quinta-feira, 31 de julho de 2014

Cresce o número de pequenas empresas fabricantes de café gourmet


A reboque da quebra de patente das máquinas Nespresso, em 2012, está crescendo o número de pequenas empresas fabricantes de café gourmet que investem em envasar seus produtos em cápsulas compatíveis com a marca. Elas vão concorrer com as companhias de grande porte, como a Pilão, que já lançou produtos similares. Mas a ideia é atender ao público de cafés especiais, mais sofisticados e caros.

A Octavio Café, dona de uma cafeteria na zona sul de São Paulo, está testando cápsulas de alumínio importadas da Itália. A expectativa é lançar a nova linha até o fim do ano. Já a Baggio Café, de Araras (SP), adquiriu um equipamento brasileiro para produzir as cápsulas, que serão lançadas nesta semana, em uma loja na capital paulista. A caixa com dez unidades custará entre R$16 e R$18. "É uma demanda latente e diária dos nossos clientes. Decidimos investir nas cápsulas porque sabemos que vão vender", diz Luciana Moreno, gerente-geral do Octavio.

O Lucca Café, de Curitiba, foi um dos pioneiros no ramo entre as marcas de café especial brasileiras. Quando começou a produzir cápsulas, em 2012, a tiragem era de 10 mil por mês - hoje, são 300 mil. A capacidade de produção chega a 1 milhão.



Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 28 de julho de 2014

CONVITE!


O Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha através de seu presidente Arnaldo Botrel, recebe convite para participar 6ª Sinagro Feira Regional de Agronegócio do Sudoeste Mineiro.
“A Sinagro cumpre o papel de fomentar o agronegócio e fortalecer a nossa economia pelo estímulo que dá à nossa vocação regional. Mas temos que informar isso aos produtores para que venham e tirem proveitos dessas vantagens”, analisa o secretário Nivaldo Chaparral.
Participe!

28 de Julho, Dia do Agricultor



Para ser agricultor é preciso gostar, ter a vocação, que para muitos vem desde a infância, é preciso ter amor pelo campo e respeito ao meio ambiente para produzir o que há de mais sagrado para a humanidade. Apaixonados pela prazerosa atividade, os agricultores enfrentam os diferentes cenários de mercado e clima, enfrentam a cada ano um novo desafio.

O mundo está faminto e o Brasil é visto como o país que terá grande participação para suprir essa demanda, por isso, o Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha tem orgulho de estar ao lado daqueles que, diariamente, trabalham para produzir alimentos. É por nossa admiração e reconhecimento que, homenageamos a todos os agricultores do País.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Procafé alerta que déficit hídrico em MG pode danificar lavouras Temperaturas no sul de Minas ficaram acima da média histórica em junho


POR ESTADÃO CONTEÚDO

cafe_graos (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
Seca prejudica plantação (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

As chuvas de junho ficaram abaixo da média histórica no sul de Minas Gerais, principal região produtora de café do país. O volume de chuva no mês passado em Varginha alcançou 6,4 mm, para um índice histórico de 35,5 mm (período dentre 1974 e 2013), informa a Fundação Procafé, em seu boletim de avisos fitossanitários. "As regiões de Varginha, Carmo de Minas e Boa Esperança aumentaram o déficit hídrico, enquanto Muzambinho diminuiu", informa a fundação. Conforme a Fundação Procafé, os níveis de déficit hídrico atingidos (150 mm) já estão próximos ao ponto de murcha dos cafeeiros. 
"Considerando a evapotranspiração acumulada até o retorno das chuvas, associada a ausência de precipitações, existe alto potencial de danos por desfolha e depauperamento das plantas", comenta a fundação. As temperaturas no sul de Minas ficaram acima da média histórica em junho. A média do mês passado foi de 18 graus em Varginha, para um índice histórico de 16,7 graus. Os índices de infecção média por ferrugem nas regiões aumentaram e estão em 54,2% de folhas infectadas. "Esta evolução indica tendência de ocorrência tardia da doença", alerta a Fundação Procafé.
GLOBO RURAL

domingo, 13 de julho de 2014

CNC: Balanço Semanal - 07 a 11/07/2014




BALANÇO SEMANAL — 07 a 11/07/2014


 Andamento da colheita confirma quebra na safra 2014 de café. Ainda assim, o Brasil, mesmo com estoques baixos, possui volume para honrar compromissos com consumo e exportação.

ANDAMENTO DA SAFRA — Com o desenvolvimento dos trabalhos de colheita de café no Brasil, vão sendo reafirmadas as projeções de quebra na produção da safra 2014. Essa redução se deve ao veranico vivenciado no começo deste ano, o qual, além das perdas atuais, também ocasionará diminuição no volume a ser colhido em 2015, haja vista que o desenvolvimento de internódios foi comprometido pelas adversidades climáticas, ficando bem aquém da normalidade.

Mesmo em meio a este cenário, o CNC reitera que, embora com estoques baixos, temos café suficiente para honrar os compromissos com o consumo interno e com a exportação. Tanto que, de acordo com balanço divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), o País embarcou 33,971 milhões de sacas do produto no ano safra 2013/14 (julho/junho), volume que implicou alta de aproximadamente 10% na comparação com as remessas registradas no ciclo anterior.

Por outro lado, a receita obtida com as exportações de café na recém-concluída safra apresentou declínio de 11,6% na comparação com a temporada antecedente, totalizando US$ 5,327 bilhões. O CNC entende que a queda no valor obtido reflete diretamente o cenário mercadológico, que apresentou quadro de queda contínua até janeiro de 2014, com as cotações apresentando melhoras graduais somente a partir de fevereiro.

O interessante é que, apesar da depreciação do café nos últimos anos, que tem comprometido seriamente a renda, os produtores brasileiros mantêm seus trabalhos no campo e garantem produtividades e produções que não afetem o market share do produto nacional, muito menos os índices de consumo da bebida mais querida do País. Como representante do setor produtor, o CNC tem orgulho desse quadro, porém cobra mais ações e atitudes, tanto do setor privado, quanto dos governos estadual e federal, para que a pujança da cafeicultura brasileira não se faça ao árduo sabor do suor de nossos cafeicultores.

Dessa forma, temos mantido nossas conversas com o setor público para que possamos desenvolver programas e políticas estruturantes à cadeia café, permitindo que todos os elos tenham rentabilidade na atividade e sigam gerando os mais de 8 milhões de postos de trabalho anualmente, contribuindo, dessa forma e sobremaneira, com a economia das origens produtoras nacionais e com a empregabilidade e a movimentação do comércio nessas regiões.

MARKET SHARE BRASILEIRO — De acordo com dados preliminares do informe estatístico mensal da Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais da variedade arábica totalizaram 5.819.190 sacas de 60 kg em maio de 2014, o que implicou alta de 2,62% na comparação com as 5.670.470 sacas registradas no mesmo mês de 2013, mas leve queda de 0,10% frente às 5.825.062 sacas de abril deste ano.

Respondendo por uma fatia de 42,08% do total, o Brasil permanece na liderança das exportações mundiais da variedade, tendo remetido 2.448.525 sacas ao exterior em maio. Ainda de acordo com a compilação dos dados feita pela OIC, esse montante embarcado pelos brasileiros representa crescimento de 16,60% sobre as 2.099.859 sacas remetidas ao exterior pelo País no quinto mês de 2013.

FERRUGEM NO EXTERIOR — Se o Brasil mantém seu nível de comprometimento com os compradores do café nacional, outras nações produtoras enfrentam ou enfrentarão problemas devido à ferrugem. A corretora Marex Spectrom teme que o volume total produzido na América Central e no México apresente um recuo de 3,4 milhões de sacas na safra 2014/15, com as maiores perdas, ocasionadas pela doença, sendo registradas nos cafezais de Guatemala e El Salvador. Isso porque a empresa acredita que o fenômeno climático El Niño retorne à região, no segundo semestre, com a mesma intensidade vista em 1997.

Segundo números apurados pela Organização Centro-americana de Exportadores de Café, na temporada 2012/13 a ferrugem teria causado perdas de 20% na região, com os principais recuos sendo observados na Nicarágua, Guatemala, Honduras, El Salvador, Costa Rica e Panamá. Já na safra 2013/14, a entidade calcula que a doença tenha comprometido a receita da cafeicultura latina em US$ 243 milhões, com os maiores prejuízos apurados em Honduras, Guatemala e Costa Rica.

No Peru, a colheita começou em abril nos cafezais de baixas altitudes – mais suscetíveis à ferrugem – e vêm sendo registradas quebras significativas na produção, conforme reportou à Reuters o produtor e ex-presidente da Junta Nacional de Café, César Rivas. O especialista em cafeicultura do Ministério da Agricultura peruano, Jorge Figueroa, completa que os exportadores enfrentam problemas para cumprir com suas obrigações de embarques.

Este ano, o Peru – oitavo maior produtor de café do mundo – já tem sua oferta comprometida após o pior foco de ferrugem que a região registrou. As exportações do país caíram 67% no segundo trimestre, na comparação com 2013, sendo que, em junho deste ano, os embarques corresponderam a somente um quinto do total registrado no mesmo mês do ano passado, conforme cálculos da associação de exportadores, a Adex.

MERCADO — Com a chegada do período de férias de verão no Hemisfério Norte – quando a quantidade demandada de café diminui – e a ausência de novidades do lado da oferta, os preços futuros do arábica cederam nesta semana. Na Bolsa de Nova York, o vencimento setembro do contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,63, acumulando queda de 880 pontos nos últimos dias.

A forte desvalorização observada na quinta-feira também se deveu ao aumento da aversão ao risco no mercado financeiro internacional, dada a crise na principal instituição financeira de Portugal, o Banco Espírito Santo.
O mercado londrino seguiu a tendência baixista, com o vencimento setembro do contrato 409 encerrando a quinta-feira a US$ 2.009 por tonelada. Em relação ao fechamento da última sexta-feira, os preços futuros da variedade robusta sofreram queda de US$ 47.

No Vietnã, os estoques de café robusta mantidos pelos produtores atingiram o nível mais baixo dos últimos dois anos, segundo a Agência Bloomberg. No final de junho, as reservas representavam 15% da safra, ante os 18% registrados no mesmo período de 2013. Esse fato, somado à possibilidade de uma menor produção na temporada 2014/15, pode dar sustentação aos preços futuros negociados naLiffe.

Já na Índia, há perspectivas de aumento na oferta, mesmo com o atraso das monções observado neste ano. Conforme a Junta do Café daquele país, as chuvas durante a florada favoreceram o desenvolvimento dos grãos que serão colhidos na temporada com início em 1º de outubro. Assim, a produção deverá crescer 13%, para 5,75 milhões de sacas. Desse total, 3,99 milhões de sacas serão de café robusta.

No mercado doméstico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para os cafés arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 371,48 por saca e a R$ 240,83 por saca, respectivamente, com queda acumulada de 3,9% e 0,3% na semana. A instituição também informou que, com a intensificação da colheita nas principais origens produtoras, constata-se queda da produtividade do café arábica em relação às temporadas anteriores. Os grãos estão miúdos, sendo necessária maior quantidade para encher uma saca de 60 kg.

Diante das intervenções diárias do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio, o dólar comercial não apresentou variação significativa no acumulado da semana, flutuando ao redor do patamar de R$ 2,22. No fechamento de ontem, a divisa norte-americana foi cotada a R$ 2,2224.



Atenciosamente,

Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC


Conselho Nacional do Café — Assessoria de Comunicação
Jorn. Resp.: Paulo André Colucci Kawasaki (Mtb. 43.776 / SP)
Contatos: (61) 3226-2269 / 8114-6632 /
 
imprensa@cncafe.com.br / @pauloandreck

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Colheita de café da Cooxupé avança para 42,5% do total esperado para a safra


A colheita de café dos cooperados da Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do Brasil, avançou até a última semana para 42,49 por cento do total previsto para a atual temporada, informou nesta quinta-feira a instituição.

Os trabalhos tiveram um avanço de 7 pontos percentuais na comparação com a semana anterior.

A colheita está mais avançada em relação aos últimos dois anos, segundo dados da Cooxupé, após a severa seca que afetou a produtividade dos cafezais no início do ano acelerar o ciclo das plantas.

Leia a notícia na íntegra no site da Reuters.
Fonte: Reuters
Noticias Agrícolas

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Café Especial: estão abertas as inscrições para o Cup of Excellence - Pulp Naturals 2014


Produtores de café arábica cereja descascado e/ou despolpado têm até 1º de setembro para se inscrever no principal concurso de qualidade do Brasil destinado a este tipo de preparo.



Os produtores brasileiros de café por via úmida (cereja descascado ou despolpado) têm até o dia 1º de setembro para inscreverem suas amostras no Cup of Excellence – Pulp Naturals 2014. A 15ª edição do concurso será realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria com a Alliance for Coffee Excellence (ACE) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), conta com patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e terá como instituição anfitriã a Universidade Federal de Viçosa (UFV).
 
Este ano, o Brasil — que, em 1999, deu início à competição realizada atualmente em 10 países — sediará a centésima edição do certame. Entre 8 e 12 de setembro, os lotes inscritos passarão pela pré-seleção, na sede da BSCA, em Varginha (MG). As amostras que se classificarem irão para a fase nacional, prevista para ocorrer, também na Associação, de 6 a 10 de outubro. A fase internacional será realizada na semana seguinte, entre os dias 13 e 17, na sede da UFV, em Viçosa (MG), onde também ocorrerá a cerimônia de premiação do evento. O leilão dos lotes vencedores acontecerá em 26 de novembro deste ano e o pagamento em 26 de janeiro de 2015.
 
Com o sucesso da iniciativa do concurso anterior, quando a análise das amostras foi dividida por regiões produtoras, o padrão será mantido no Cup of Excellence – Pulp Naturals 2014. A pré-seleção terá os cafés avaliados separadamente pelas áreas oficiais do Brasil, processo que será repetido na fase nacional do certame, mas sem que os juízes tenham acesso à identificação da região dos produtos que estão provando.
 
Segundo Vanusia Nogueira, diretora executiva da BSCA, a iniciativa foi tomada para dar mais oportunidades às novas regiões que passaram a investir no cultivo dos cafés especiais no Brasil. “O desejo da BSCA e de seus parceiros é, além de valorizar os cafés especiais brasileiros, valorizar também as suas origens produtoras e, consequentemente, os cafeicultores”, explica. Na fase internacional, os cafés deixarão de ser separados por regiões.
 
APOIO — Promovido pela BSCA em parceria com ACE e Apex-Brasil, o 15º Cup of Excellence – Pulp Naturals 2014 é patrocinado pelo Sebrae, tem a UFV como instituição anfitriã e a Safe Trace Café como auditora de todo o processo. Conta, ainda, com o apoio institucional de Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Conselho Nacional do Café (CNC), CarmoCoffees, Centreinar e Centro de Excelência do Café das Matas de Minas.
 
SERVIÇO
15º Cup of Excellence – Pulp Naturals 2014
Até 1º/09/2014: recebimento das amostras de cafés despolpados ou CD.
08 a 12/09/2014: pré-seleção dos lotes enviados, em Varginha (MG).
06 a 10/10/2014: fase nacional, em Varginha (MG).
13 a 17/10/2014: fase internacional e cerimônia de premiação (17), em Viçosa (MG).
26/11/2014: leilão dos lotes de cafés vencedores.
26/01/2015: pagamento dos cafés comercializados no leilão.
Fonte: BSCA
Notícias Agrícolas

Café: Chuvas de junho ficaram abaixo da média histórica no Sul de Minas e déficit hídrico fica próximos ao ponto de murcha - Notícias Agrícolas






Café: Chuvas de junho ficaram abaixo da média histórica no Sul de Minas e déficit hídrico fica próximos ao ponto de murcha


- ALERTA GERAL 

 As chuvas de junho ficaram abaixo da média histórica. Com isso as regiões de Varginha, Carmo de Minas e Boa Esperança aumentaram o déficit hídrico, enquanto Muzambinho reduziu, mas ainda permanece com armazenamento. As temperaturas em junho ficaram acima da média histórica.

Os níveis de déficit hídrico atingidos já estão próximos ao ponto de murcha das plantas (150 mm), considerando a evapotranspiração acumulada até o retorno das chuvas associada a ausência de precipitações, existe alto potencial de danos por desfolha e depauperamento das plantas. 

Os índices de infecção média de ferrugem nas regiões aumentaram e estão em 54,2 % de folhas infectadas. Esta evolução indica tendência de ocorrência tardia da doença. Em alguns talhões colhidos, a incidência aumentou muito devido as poucas folhas (infectadas) que restaram após intensa desfolha.

Veja o boletim completo, clique aqui
Fonte: Fundação Procafé

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Recursos do Funcafé chegam a R$ 1,23 bilhão Nesta semana, foram fechados contratos para mais R$ 337 milhões


POR REDAÇÃO GLOBO RURAL


cafe_agronegocios_minas_gerais (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
Funcafé disponibilizou R$ 1,23 bilhão para operações de financiamento, estocagem e custeio da safra (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

O Ministério da Agricultura (Mapa) informou que os recursos disponíveis para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) chegaram a R$ 1,23 bilhão, com a assinatura de contratos com mais três agentes financeiros. Os novos contratos correspondem ao montante de R$ 337 milhões, que se somam a outros R$ 895 milhões contratados em junho.
Os contratos já firmados financiarão operações de custeio (R$ 415 milhões), estocagem (R$ 540 milhões) e aquisição do café (FAC - R$ 277 milhões). As financeiras contratadas são Banco de Tokyo S.A., Banco Santander Brasil S.A., Credivar, Banco BPN Brasil Banco Múltiplo S.A; Banco Bradesco S.A; Banco Safra S.A; Banco Votorantim S.A; Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais (Crediminas); Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo (Central ES); Cooperativa de Crédio de Livre Admissão da Região de Alpinópolis (Credialp); Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Sudoeste de MG e Nordeste de SP (Agrocredi); e Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Patrocínio (Coopacredi).
GLOBO RURAL

Café: Mercado opera com leve baixa em NY nesta quarta-feira


Manhã de quarta-feira (09) em leves quedas para os principais contratos na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US). O mercado de café arábica tem tido semanas de grande volatilidade devido à falta de novas informações sobre o volume da safra brasileira. Analistas julgam que o cenário atual tem favorecido ajustes técnicos para que as cotações fiquem dentro do patamar de 170,00 centavos de dólar por libra-peso para os contratos mais próximos.

O vencimento setembro e dezembro perdem às 8h43 (horário de Brasília) 70 pontos, para 172,25 cents/libra-peso e 175,80 cents/libra-peso respectivamente. Enquanto os contratos com entrega em março/2015 valem 178,95 centavos/libra-peso. Já maio/2015 trabalha a 181,50 cents/libra-peso, com queda mais branda de 35 pontos.

Na terça-feira (08), após um pregão instável, a sessão fechou com alta em torno dos 180 pontos para os contratos mais negociados.

Veja como fechou a sessão de ontem:

Café: falta de novidade sobre a safra brasileira impulsiona altas
A falta de novas informações contundentes sobre o mercado de café arábica na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US) tem deixado as sessões cada vez mais voláteis. O pregão desta terça-feira (08) alternou quase toda a manhã em pequenas altas e baixas, mas no início da tarde registrou cotações mais elevadas e encerrou com acréscimos de cerca de 180 pontos para os principais contratos.

O vencimento setembro fechou em 172,95 centavos de dólar por libra-peso. Dezembro e março/2015 tiveram alta de 175 pontos e anotaram 176,50 cents/libra-peso e 179,80 cents/libra-peso respectivamente. Já os contratos com entrega para maio/2015 registraram 181,85 centavos/libra-peso.


 “Ainda existe uma insegurança quanto à realidade do volume da safra brasileira e como não há novidade sobre isso... nenhuma grande mudança no clima... enfim, o mercado está sem direção clara. Isso abre espaço para as correções técnicas”, explicou o analista Gil Barabach, do Safras & Mercado.
Nelson Carvalhaes, analista do escritório Carvalhaes concorda com Gil. “A insegurança é total. A insegurança tanto aqui dentro quanto lá fora é muito grande, por isso a volatilidade é alta na Bolsa de Nova Iorque”
.

Para o produtor de Nepomuceno/MG, Victor Ângelo Ferreira, “essas oscilações estão acontecendo para manter o maior tempo possível o patamar que já está no mercado, porque no momento que for confirmada a quebra na safra brasileira, vai faltar café e os preços vão explodir”.

Enquanto nenhuma “bomba” estoura na imprensa, analistas preveem que as cotações fiquem entre os patamares atuais de 170,00 a 175,00 cents/libra-peso.

Há ainda informações de que a safra 2015 será muito prejudicada por conta do estresse hídrico das lavouras. “É prematuro afirmar, mas tem muita gente trabalhando com a ideia de que a próxima safra será uma surpresa desagradável”, contou Gil.

“Nós vamos confirmar essas informações na florada em setembro. A florada vai deixar muito claro de como será a próxima safra. Antes disso, eu acho que qualquer previsão é prematura”, concluiu Nelson.
Fonte: Notícias Agrícolas // Talita Benegra

terça-feira, 8 de julho de 2014

CCCMG : Cafe com TV: Cafeicultores de Tres Pontas confirmam queda na producao







Café com TV: Cafeicultores de Três Pontas confirmam queda na produção

E mais: Ferrugem fora de época ataca cafeeiro em algumas regiões do Sul de Minas, UFLA inaugura agência de inovação do café, palavra do especialista e alertas contra criminalidade na zona rural. Acompanhe.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Novos recursos para o Funcafé totalizam R$ 1,23 bilhão


Novos contratos no valor de R$ 337 milhões foram publicados no Diário Oficial da União. Os recursos foram somados aos R$ 895 milhões de junho.


O Ministério da Agricultura (Mapa) assinou contratos com três novos agentes financeiros para repasses de recursos no valor de R$ 337 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Esses recursos, aprovados pela Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 4.325/14, totalizam o montante de R$ 1,23 bilhão.
Os contratos já firmados financiarão operações de custeio (R$ 415 milhões), estocagem (R$ 540 milhões) e aquisição do café (FAC - R$ 277 milhões). Os extratos dos contratos assinados com bancos e cooperativas foram publicados em edições do Diário Oficial da União (DOU) nos dias 20 e 27 junho, e 3 de julho.
Os agentes financeiros contratados na semana passada são Banco de Tokyo S.A., Banco Santander Brasil S.A. e Credivar. As instituições contratadas em junho são: Banco BPN Brasil Banco Múltiplo S.A; Banco Bradesco S.A; Banco Safra S.A; Banco Votorantim S.A; Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais (Crediminas); Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo (Central ES); Cooperativa de Crédio de Livre Admissão da Região de Alpinópolis (Credialp); Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Sudoeste de MG e Nordeste de SP (Agrocredi); e Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Patrocínio (Coopacredi).
Fonte: Mapa - Agronotícias
Notícias Agrícolas

Dificuldades na adoção de novas variedades no Brasil


Por José Braz Matiello e S.R de Almeida - do Mapa e da Fundação Procafé




Não basta uma nova variedade de café ser produtiva, vigorosa e resistente. Ela tem que vencer os desafios na sua adoção. Por isso, o uso de novas variedades, lançadas nos últimos anos, tem sido lento e elas acabam sendo pouco plantadas, mesmo diante de suas características vantajosas.

O problema já começa na indicação das variedades, pelas diferentes Instituições envolvidas no desenvolvimento dos materiais genéticos. O sistema tecnológico em vigor é muito regionalizado, sem uma efetiva coordenação técnica centralizada, difícil pela própria natureza do modelo, composto por diferentes entidades. Nessa condição, cada Estado apresenta suas próprias indicações, quando se sabe que regiões cafeeiras ambientalmente semelhantes permeiam diferentes Estados.

Um segundo obstáculo é a falta de conhecimento, dos Técnicos de AT e dos cafeicultores, sobre as características das novas variedades e suas qualidades em relação às cultivares atualmente mais plantadas – Catuai e Mundo Novo. Nesse aspecto, sabe-se que essas cultivares , em maior uso, são bastante produtivas e vigorosas. Tanto assim, que elas têm servido de base para cruzamentos, visando incorporar-lhes outras características genéticas, como a resistência a pragas e doenças. No entanto, as novas variedades, avaliadas usando os padrões comparativos (Catuaí e MN), tem apresentado desempenho superior a eles.

O terceiro tipo de problema de adoção de uma nova tecnologia é a tradição, o costume, o anterior, difícil de ser ultrapassado. Tem sempre o advogado do diabo, apontando riscos, dizendo que aquilo já foi mal no passado e desaconselhando a mudança.

Existem, por outro lado, muitos bons exemplos de sucesso na adoção de novas variedades. Aqui no Brasil, entre as décadas de 1970-80, adotou-se, maciçamente, o Catuai e o MN, em substituição às variedades antigas - Bourbon, Sumatra e Caturra. Na Colombia, primeiro foi a substituição do Typica pelo Caturra e, mais recentemente, a substituição deste, pelas variedades Colombia e Castilla, com resistência à ferrugem.

Critica-se a disponibilização de materiais genéticos resistentes à ferrugem, que muito interessam a outros países. No entanto, aqui dentro do nosso país eles não vêm tendo o devido valor.

Tem sido feitas muitas ações para aumentar a adoção das novas variedades de café. Sabe-se que, a qualquer tropeço, vem logo a cobrança. Isto acontece, sempre, a quem algo faz, pois todos estamos sujeitos a erros, embora a experiência de campo, acumulada no espaço, com testes em muitas regiões, e tempo, decorridos muitos anos dos ensaios, mostram segurança nas nossas indicações.

Precisamos inovar mais. Afinal, a transformação da cafeicultura brasileira, a qual se tornou mais produtiva a partir da década de 1970, com a renovação de cafezais, é fruto da evolução ocorrida, em termos de novos espaçamentos, adubações racionais, mecanização, controle de pragas e doenças, melhoria de qualidade etc. Devemos continuar as mudanças, pois, agora, a indicação de novas tecnologias pode ser feita ainda com mais segurança do que na renovação passada.
Fonte: Funcafé
Notícias Agrícolas

sexta-feira, 4 de julho de 2014

CNC – Balanço semanal de 30/06 a 04/07/2014


P1 / Ascom CNC
04/07/2014




BALANÇO SEMANAL — 30/06 a 04/07/2014

— Lei 13.001 traz de volta à normalidade muitos produtores que se encontravam inadimplentes e sendo executados por não se enquadrarem na Lei 11.775.

LEI 13.001/2014 — Conforme noticiado em nosso informativo passado, a Presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou a Lei nº 13.001/2014, que traz importantes medidas de apoio para o setor agropecuário, incluindo a cafeicultura, a respeito das quais, ao longo dos últimos anos, o Conselho Nacional do Café e a Comissão Nacional do Café da CNA trabalharam juntamente ao Congresso Nacional para a aprovação.

O novo texto trata-se da conversão da MP 636/2013, que originou o Projeto de Lei 11/2014, medida em que atuamos com intensidade para que pudéssemos beneficiar os agricultores brasileiros que não foram abrangidos pela Lei nº 11.775, de 2008. Através do êxito dessa ação conjunta de CNC e Comissão do Café da CNA, foi gerada a oportunidade para que os produtores, executados há alguns anos por não se enquadrarem na legislação anterior ou que tiveram o endividamento repassado para a União, mas que não foram inscritos em dívida ativa do Governo, e estão com processo na Justiça Federal, poderem, com descontos, liquidar ou renegociar, em prestações anuais – prazo máximo de 10 anos –, o passivo do crédito rural, independente de ser Pesa, Alongamento, Prodecer, Funcafé-Dação e/ou Securitização.

A publicação da Lei nº 13.001/2014 é uma grande conquista que o CNC e a Comissão Nacional do Café da CNA obtiveram para a cafeicultura e a agricultura brasileira como um todo. Seu contexto inicial ocorreu nos anos 90 e, desde 2008, intensificamos as ações para ampliar o leque de abrangência da 11.775. Agora, com suporte do relator do PLV 11/2014, senador Wellington Dias, conseguimos trazer de volta à normalidade muitos produtores que se encontravam inadimplentes e sendo executados por não se enquadrarem na legislação que vigia até então.

Deixamos registrado o nosso reconhecimento à Presidente Dilma Rousseff e ao Congresso Nacional, destacando, ainda, o trabalho realizado pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) nessa importante conquista.

PENDÊNCIAS E PREOCUPAÇÕES — Desde o dia 10 de junho, em audiência com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, e com o ex-titular da Pasta, deputado federal Antônio Andrade, importantes demandas apresentadas pelo setor produtor da cafeicultura brasileira foram acordadas com os representantes do Governo Federal, envolvendo pontos como estoques públicos, substituto ao Endosulfan, Projeto Rumos e repactuação do passivo financeiro. Entretanto, infeliz e estranhamente, essas matérias, embora acordadas, não tiveram andamento, fato que dificulta a vida dos produtores no campo, impactando, diretamente, em sua situação financeiro-econômica.

1 – Estoques públicos

Na quarta-feira, 2 de julho, tivemos nova audiência para tratar da revogação da Resolução MAPA nº 5/2014, que aprovou a oferta de até 397.147 sacas de café dos estoques públicos. Informamos ao ministro que, apesar de ter noticiado que o Brasil não leiloaria seu volume armazenado, em pleno início de colheita, faz-se necessária a revogação da medida, conforme compromisso assumido em 10 de junho, para dar confiança ao mercado, pois somente a comunicação da suspensão gera expectativas negativas e contribui para uma menor remuneração aos produtores, haja vista que osplayers entendem que, a qualquer momento, o Governo poderá ofertar o produto.

2 – Substituto ao Endosulfan

Também no encontro com o ministro destacamos que, embora a Pasta já tenha publicado a Portaria nº 188, de 12 de março de 2014, a qual declara estado de emergência fitossanitária relativo ao risco iminente de surto pela infestação da praga Hypothenemus hampei no Estado de Minas Gerais, com vigência de um ano, o fator determinante é a autorização da importação e da comercialização de insumos para a elaboração de produtos eficientes no combate à broca, como o ciantraniliprole – com eficácia na aplicação sobre os cafezais e baixa toxicidade –, conforme já atestado pelas autoridades fitossanitárias do Brasil.

3 – Projeto Rumos

Trata-se de um programa de interesse e elaborado por CNC, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Associação da Indústria Brasileira de Café (Abic), Associação da Indústria Brasileira de Café Solúvel (Abics), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), Associação dos Sindicatos do Sul de Minas (Assul), Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e com participação do Governo, através dos Ministérios da Agricultura, da Indústria e Comércio Exterior e da Fazenda, entre outros.

A compilação das informações das entidades envolvidas desencadeou a elaboração do “Projeto Rumos”, iniciado em dezembro de 2013 – no seminário “Rumos da Política Cafeeira no Brasil” – e elaborado em reuniões realizadas nos primeiros meses deste ano. Entretanto, a morosidade do Mapa na gestão do tema fez com que, infelizmente, uma proposta consensual para uma política de interesse de todos os segmentos da cadeia café não fosse adiante, haja vista que o Ministério não honrou com a assinatura do convênio com o Iapar, para repasse de R$ 285 mil, valor que permitiria a contratação de uma empresa para a coordenação e a execução do programa.

A assinatura do convênio com o Instituto deveria ter ocorrido até o final de junho, devido à legislação eleitoral não permitir novos convênios a partir de agora. Com a não assinatura, o Governo Federal novamente perdeu uma excelente oportunidade para a estruturação de uma política estratégica de curto, médio e longo prazos ao setor cafeeiro, o que nos leva a crer que exista certo descaso do Governo com todo o segmento citado.

4 – Passivo financeiro

Outro ponto que aguardamos que o Governo cumpra é o compromisso com o setor da prorrogação do prazo de pagamento da parcela de 20% para enquadramento nas Resoluções Bacen nº 4.289 e nº 4.301. O setor produtor mantém sua posição pela prorrogação para que o cafeicultor possa proceder a colheita do café e, consequentemente, fazer caixa para o pagamento dessa parcela e poder se beneficiar do disposto nas resoluções. Nosso pleito é válido e não há dificuldades, por parte do Governo, para executá-lo, pois tratam-se de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), os quais não causam nenhum impacto fiscal.

A Resolução nº 4.301, de 9 de janeiro de 2014, que atualiza o texto da Resolução nº 4.289, autoriza a renegociação das parcelas vencidas e vincendas no período de 1º de julho de 2013 a 30 de junho de 2014, para as operações de Crédito Rural contratadas até 10 de janeiro deste ano referentes a custeio, investimento e comercialização.

 O Conselho Nacional do Café elenca esses itens, que são alguns dos assumidos e não cumpridos na esfera do Ministério da Agricultura, fato que nos causa estranheza e constrangimento. A revelação desses pontos tem como foco os produtores brasileiros de café, para que saibam do nosso trabalho e que posam ter a certeza que sua entidade representativa estará sempre à disposição para auxiliar em todos os momentos. Vale destacar que, oportunamente, publicaremos os demais itens tratados nas audiências com o Governo e também não cumpridos.

COLHEITA — A colheita da safra 2014 de café no Brasil começa a ganhar corpo e, com o tempo seco, aproximou-se dos 40% ao final de junho, conforme consulta feita junto às cooperativas associadas ao CNC. Um ponto que temos observado é que os produtores, em função do atípico veranico no começo do ano, têm mantido seu foco nos trabalhos de cata e beneficiamento para apurar, de fato, quais foram as reais perdas que seus cafezais sofreram.

Até o momento, as informações recebidas ratificam que teremos uma quebra significativa na produção – especialmente no que diz respeito à variedade arábica –, a qual deverá situar-se dentro do intervalo projetado pela Fundação Procafé, totalizando entre 40,1 milhões e 43,3 milhões de sacas de 60 kg (arábica + conilon).
O CNC entende que a comercialização do produto está travada também em função de muitos produtores terem assumido compromissos de venda no segundo semestre do ano passado e nos primeiros meses de 2014, devido à cautela – normal para esse período – com o início do inverno e, principalmente, por causa dos atuais preços não refletirem a realidade dos custos de produção em muitas áreas do cinturão produtor brasileiro.
Em meio a este cenário, mantemos a recomendação para que o cafeicultor, ciente de seus gastos na atividade, aproveite os momentos em que o mercado ofereça cotações remuneradoras e comercialize parte de sua safra, fazendo caixa para passar pelos períodos de baixos preços, e conseguir médias remunerativas com seu trabalho nos cafezais.

FUNCAFÉ — Até esta sexta-feira, 4 de julho, o Governo Federal repassou R$ 1,232 bilhão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira aos agentes que manifestaram interesse e firmaram contratos para operar com recursos do Funcafé na safra 2014. Do montante transferido, R$ 540 milhões foram para a linha de Estocagem, R$ 415 milhões para Custeio e R$ 277 milhões para Aquisição de Café (FAC). O volume total que o Fundo disponibilizará neste ano é de R$ 3,825 bilhões, conforme distribuição detalhada na tabela abaixo.


Se a liberação dos recursos é algo positivo para dar suporte ao produtor em época de colheita, causa-nos estranheza o fato de, pela primeira vez, o CNC e as demais instituições da cadeia produtiva do café não terem sido convidados para tratar dos critérios e valores a serem repassados pelo Funcafé aos agentes financeiros, principalmente considerando que existe o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), um fórum específico, composto pelo setor privado e representações governamentais, exatamente para deliberar sobre matérias como esta.

MERCADO — Os preços das variedades arábica e robusta apresentaram tendências opostas nesta semana. De maneira geral, os fundamentos do mercado de café continuam inalterados e indicadores técnicos têm impulsionado os movimentos das cotações.

No Brasil, as previsões meteorológicas indicam que, no curto prazo, as condições climáticas deverão continuar favoráveis à colheita da safra 2014. Segundo a Somar Meteorologia, as frentes frias que atingirão o sul de Minas Gerais podem causar chuvas fracas, insuficientes para prejudicar os trabalhos de cata. Com a disponibilidade de maiores volumes, o mercado será abastecido com dados mais concretos sobre a significativa queda de produtividade nesta temporada.

Na Bolsa de Nova York, o vencimento setembro do contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,7180, com queda de 75 pontos no acumulado da semana. Além da ausência de novidades, a variação pouco significativa dos preços também pode ser explicada pela menor movimentação no mercado, devido ao feriado de 4 de julho, comemoração da Independência dos Estados Unidos.

Já na Bolsa de Londres, os preços futuros do café robusta sustentaram a tendência de valorização. O vencimento setembro do contrato 409 encerrou a quinta-feira a US$ 2.068 por tonelada, acumulando alta US$ 37 em relação ao fechamento da última sexta. Conforme a Agência Reuters, as negociações no mercado físico do Vietnã e da Indonésia foram fracas, apesar dos preços mais altos. A volatilidade das cotações na Liffe e o mês sagrado do Ramadã na Indonésia explicam a baixa movimentação nas praças.

No Brasil, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para os cafés arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 391,18/saca e a R$ 238,82/saca (em 2 de julho), respectivamente, com variação acumulada de -1,6% e 1,4% na semana. De acordo com a instituição, o mercado físico continua com baixa liquidez, principalmente devido à retração dos vendedores.

O dólar acumulou alta de 0,7%, encerrando a quinta-feira a R$ 2,2116. Dados positivos sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, que indicam crescimento da economia após as dificuldades do primeiro trimestre, motivaram a valorização da moeda norte-americana.


Atenciosamente


Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC

Conselho Nacional do Café — Assessoria de Comunicação
Jorn. Resp.: Paulo André Colucci Kawasaki (Mtb. 43.776 / SP)
Contatos: (61) 3226-2269 / 8114-6632 /
 
imprensa@cncafe.com.br / @pauloandreck

Seca compromete a qualidade e a produtividade do café arábica em MG Colheita do café arábica está quase na metade, no sul do estado. Grão está mais leve e é preciso um volume maior para atingir uma saca.



A colheita do café arábica está quase na metade, no sul de Minas Gerais. Por causa da seca do começo do ano, a produtividade está menor e a qualidade também foi prejudicada.

Na lavoura de Glauco Carvalho, em Três Pontas, metade dos 85 hectares de café já foi colhida. A produção este ano será menor do que no ano passado por causa da seca, enquanto em 2013, a lavoura rendeu 3,5 mil sacas de 60 quilos, agora os números não devem passar de 2 mil.

O produtor se considera um privilegiado porque sua lavoura é plana e o café pode ser colhido com máquinas, aliviando os custos com mão de obra. Só um varredor de café substitui 15 empregados, o que representa uma economia de R$ 18 mil.

Já Eduardo Augusto não tem máquinas. Para agilizar o trabalho na lavoura, ele alugou uma colheitadeira, que custa R$ 200 por hora, fora o óleo diesel. Todo o serviço custará cerca de R$ 16 mil no final da colheita. Acostumado a medir a chuva na própria fazenda, Eduardo olha os índices pluviométricos com preocupação.

A estiagem também prejudicou a qualidade dos grãos que chegam na Cooperativa dos Cafeicultores de Três Pontas, a Cocatrel. Na prática é fácil entender o prejuízo. A saca está mais redonda porque o café defeituoso está mais leve e é preciso um volume maior de grãos para atingir os 60 quilos.

A queda na qualidade prejudica o agricultor na hora da venda. O grão de boa qualidade está saindo por R$ 400, mas muito do que vem sendo entregue está com mais defeitos do que o normal, o que faz o preço cair um pouco.

Guilherme Rezende, superintendente da cooperativa, fala sobre os principais defeitos de qualidade do café e os preços praticados.

G1 - GLOBO RURAL

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Projeções divergentes para a safra de café robusta afetam preço do arábica


A grande diferença de estimativas da safra brasileira de café, principalmente em relação à produção de robusta (conilon) é uma das responsáveis pela maior volatilidade no mercado do café arábica, na avaliação de representantes do setor. Isso ocorre porque os números "inflam" a previsão para a produção total de café do país. As estimativas para a colheita de robusta no Brasil variam de 12 milhões a 16 milhões de sacas.
O café arábica, mais valorizado que o robusta e que representa cerca de 70% da produção nacional do grão, foi afetado pela seca e pelo forte calor no início deste ano. As perdas na produção de arábica em decorrência do clima têm sido, muitas vezes, estimadas sobre o volume total previsto, somando-se as colheitas de arábica e robusta. Isso acaba levando a previsões de perda superior à que ocorreu efetivamente, segundo fontes do setor.
Por outro lado, a previsão de grandes volumes pode levar à leitura de que os prejuízos não foram significativos, embora não haja ainda dados mais precisos. Essa informação só deve ser conhecida nos próximos meses, com o beneficiamento do café colhido e, depois, com a florada da próxima temporada (2015/16).
Por essa razão, os agentes de mercado deveriam levar em consideração separadamente os volumes de safra de cada espécie - arábica ou robusta -, avalia Carlos Brando, da P&A Marketing Internacional. "O mercado fica influenciado psicologicamente por essa estimativa", afirma ele.
Rodrigo Costa, diretor da Newedge, afirma que o mercado já enxerga separadamente a produção de arábica e robusta no Brasil. Na sua avaliação torrefadores, exportadores e produtores "sempre diferenciaram o arábica e o robusta". Somente os fundos seriam menos " cuidadosos" em relação a isso, observa.
Para muitos analistas de mercado e representantes do setor cafeeiro, a produção brasileira de robusta não poderia ser inferior a 14 milhões, 15 milhões de sacas. Isso porque metade do consumo nacional de torrado e moído (avaliado em cerca de 20 milhões de sacas) é de robusta. Além disso, há uso de robusta para produção de café solúvel - cerca de 3 milhões de sacas - e um pequeno volume de exportações de grão verde.
Entretanto, o levantamento mais completo e cuja metodologia é divulgada, o da Conab, indica para esta safra (2014/15) a colheita de 12,33 milhões de sacas, crescimento de 13,49% sobre 2013/14. Já as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontam produção de 16,4 milhões de sacas de robusta. A divergência chama atenção, uma vez que a estimativa do USDA para o arábica é bem próxima à da Conab - 33,1 milhões de sacas em 2014/15, ante 32,2 milhões de sacas estimadas pela autarquia brasileira. (ver gráfico)
Algumas empresas, porém, projetam safras ainda mais volumosas para o país e produção de conilon superior a 16 milhões de sacas.
Eledon Oliveira, analista de levantamento e avaliação de safra da Conab, diz que as empresas que divulgam estimativas sobre a safra de café não vão a campo e calculam os dados com base em outras estimativas de cooperativas ou de produtores, por exemplo.
Segundo Oliveira, os quatro levantamentos anuais da Conab para o café são feitos em parceria com outros órgãos na maioria dos Estados produtores. No total, são mais de 200 técnicos ligados a essa função. Produtores, cooperativas e empresas que vendem insumos são visitados pelos técnicos. A pesquisa é feita por amostragem, em cerca de 30% da área total, além do acompanhamento climático. "É um levantamento técnico, não tem influência política, econômica", afirma Oliveira.
Para Romário Ferrão, pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão parceiro da Conab no Espírito Santo, o problema das estatísticas não se limita ao conilon, mas a toda a produção no Brasil e no mundo.
Para Costa, da Newedge, o fato de as projeções oficiais para a produção de robusta no Brasil serem muito menores que as do mercado pode ser reflexo de ganhos de produtividade não levados em conta, pois as empresas e instituições utilizam como base a área plantada levantada pela Conab. Além disso, o fato de o café arábica ser o mais exportado pelo país, traz melhores "controles" e estatísticas sobre esse produto, ao contrário do robusta.
VALOR ECONÔMICO
TV TERRA VIVA

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

ALUGAMOS PARA EVENTOS

ALUGAMOS PARA EVENTOS
PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

PESQUISAR ESTE BLOG