sexta-feira, 30 de maio de 2014

CNC – Balanço semanal de 26 a 30/05/2014














BALANÇO SEMANAL — 26 a 30/05/2014

- Ministro Neri Geller se compromete a consultar setor produtivo para a eventualidade da realização de leilões dos estoques públicos de café.


ESTOQUES PÚBLICOS — Após ação do Conselho Nacional do Café (CNC) e da Comissão Nacional do Café da CNA, na semana passada, explicando ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, que a realização de leilões dos estoques públicos, em pleno início de colheita no Brasil, tratava-se de uma ação equivocada e prejudicial ao setor, o titular da Pasta assumiu o compromisso de que o Governo Federal “não venderá os seus estoques públicos de café, ainda mais neste momento em que os produtores estão no início da colheita de uma nova safra”. O ministro reiterou, ainda, que, caso sinta a necessidade de realizar leilões de estoques públicos, em momento oportuno, ele ouvirá o setor produtivo para idealizar o programa.

PREÇOS — O mercado cafeeiro internacional tem apresentado volatilidade substantiva ao longo deste ano e, em meio ao início da colheita da safra 2014 de café no Brasil, o CNC reitera o alerta que vem dando ao longo dos anos para que o produtor fique atento e aproveite as oportunidades que surgirem. Sempre recomendamos que o cafeicultor tenha boa gestão em sua propriedade, o que inclui, entre outros, saber seus reais custos de produção, fato que permite que negocie o produto quando as cotações estiverem em patamares superiores e que faça margens para obter renda na atividade ao longo das safras.

DIA NACIONAL DO CAFÉ — Em função do balanço divulgado, extraordinariamente, em conjunto com a CNA, na semana passada, tratamos apenas de assuntos políticos pontuais, mas não esquecemos o Dia Nacional do Café, celebrado em 24 de maio. Esta é uma data que nos remete comemorações à estruturação, à industrialização e à modernização do Brasil, obtidas com o desempenho do café e a competência de nossos produtores, industriais e exportadores.

Atualmente, além de seus inúmeros benefícios comprovados à saúde, o café é responsável pela geração de aproximadamente 8,5 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos, sendo a atividade agrícola que mais emprega no Brasil. Não obstante, a cafeicultura é a principal fonte de renda em centenas de municípios brasileiros, permanecendo, dessa maneira, como mola propulsora para o desenvolvimento econômico de outros setores nessas localidades, em especial quando analisamos a movimentação que o comércio tem como fruto da atividade cafeeira.

Principal produtor e exportador e segundo maior consumidor de café do mundo, o Brasil não se destaca apenas pela pujança de seus números, mas pela vanguarda em diversos setores. Somos o País com as mais rígidas legislações ambiental e trabalhista e nossos produtores seguem à risca as leis, o que os torna os cafeicultores mais sustentáveis do mundo. Nossa área de estudos e pesquisas se sobressai, com o infindável surgimento de variedades mais produtivas e resistentes a adversidades climáticas e a pragas e doenças, fato que possibilitou que o Brasil mais que dobrasse sua produtividade ao longo dos últimos anos e sem ampliar o seu parque cafeeiro.

Por essa demonstração de competência em todos os segmentos de nossa cafeicultura, o CNC celebra o Dia Nacional do Café parabenizando, a quem, de fato é merecedor de um brinde: os profissionais da cafeicultura brasileira e, em especial, nossos produtores e nossas cooperativas!

MERCADO — Nesta semana mais curta, devido ao Memorial Day nos Estados Unidos e ao feriado bancário em Londres, ambos na segunda-feira, os preços futuros dos cafés arábica e robusta apresentaram recuperação apenas no pregão de ontem.

Na Bolsa de Nova York, o vencimento julho do contrato C encerrou a quinta-feira a US$ 1,8195 por libra-peso, revertendo as perdas anteriores. Após dois dias de desvalorização devido à liquidação de posições pelos fundos de investimento e pelos comerciais, os últimos com objetivo de hedge, os investidores aproveitaram os preços baixos, ontem, para voltar às compras.

ICE Futures US continua operando sob influência do mercado climático, principalmente de acordo com os riscos de precipitações e geadas sobre as origens brasileiras. Em relação às condições climáticas no Brasil, a Somar Meteorologia prevê o deslocamento de uma nova frente fria do Sul do País em direção às origens produtoras, no próximo domingo. Com isso, formam-se condições para chuvas até pelo menos o dia 3 de junho.

Na Bolsa de Londres, a recuperação de ontem não foi suficiente para anular a tendência de queda no acumulado da semana. O vencimento julho do contrato 409 da Liffe encerrou a quinta-feira a US$ 1.949 por tonelada, o que gerou perdas de US$ 54 nos últimos dias.

A liquidez do mercado doméstico brasileiro manteve-se baixa, principalmente porque os preços do café seguiram a tendência internacional. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para arábica e conilon encerraram a quinta-feira a R$ 415/saca e a R$ 234,33/saca, sem variação significativa no primeiro e com perdas de 2% no segundo.

O Cepea também informou sobre o andamento da colheita brasileira de café, que está mais avançada na Zona da Mata Mineira, abrangendo de 15% a 20% da área cultivada. Como já é esperado para os primeiros lotes, os cafés desta safra têm apresentado maior percentual de catação, de 25% a 35%, contribuindo para a depreciação da saca – de aproximadamente R$ 40,00 – em relação ao produto da temporada 2013/14. Em São Paulo, Paraná e Sul de Minas Gerais, a colheita encontra-se em fase mais incipiente, devendo ganhar corpo nas próximas semanas se o clima contribuir.

O dólar não apresentou variação significativa na semana, encerrando a quinta-feira a R$ 2,224. As cotações da moeda-americana foram influenciadas por indicadores mistos da economia dos Estados Unidos, que mostraram desempenho positivo nos setores de serviços, indústria e consumo, mas também contração acima do esperado no PIB do primeiro trimestre.

Atenciosamente, 

Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC


Conselho Nacional do Café — Assessoria de Comunicação
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NY: Café realiza lucros após forte alta e opera em campo negativo nesta 6ª


Nesta sexta-feira (30), o mercado do café arábica trabalha em queda na Bolsa de Nova York, registrando um movimento de realização de lucros. Os principais vencimentos, por volta das 8h (horário de Brasília), perdiam entre 500 e 700 pontos, com exceção do contrato maio/15, que era cotado a 191,35 centavos de dólar por libra-peso e subia 560 pontos. 

Ontem, as cotações conseguiram recuperar parte das quedas da semana e fecharam o pregão com altas superiores a 500 pontos, recuperando o patamar de US$ 1,80/libra-peso. O mercado internacional do arábica tem apresentado, nos últimos meses, um padrão de volatilidade, segundo explicou Eduardo Carvalhaes, analista de mercado, já que tenta manter sua estabilidade em um "compasso de espera".

 “O mercado já vem oscilando há mais de dois meses e, nesta semana, até que a amplitude das oscilações foi menor", afirma Carvalhaes. 

Paralelamente, o analista explica ainda que a colheita no Brasil não está tão adiantada como era esperado para essa época do ano, o que traz ainda mais incerteza ao mercado sobre o tamanho da safra brasileira, intensificando a volatilidade entre os negócios. 

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Café: NY recupera perdas e fecha sessão com altas acima dos 500 pontos
Por Fernanda Bellei

Depois de registrar quedas nos últimos dias e perder o patamar dos US$ 1,80 para alguns contratos na sessão de ontem, o mercado do café arábica fechou em alta nesta quinta-feira (29), com ganhos acima dos 500 pontos para os contratos para entrega mais próxima. 

O vencimento julho fechou em 181,95 centavos de dólar por libra-peso e o setembro em 184,35 cents, ambos com 580 pontos de alta. O contrato para entrega em dezembro ganhou 570 pontos e encerrou valendo 187,60 cents / libra-peso. Já o contrato março/2015 alcançou os 190,30 cents, com alta de 565 pontos. 

O movimento de alta, segundo o analista de mercado Eduardo Carvalhaes, faz parte do padrão de volatilidade que o mercado vem apresentando nos últimos meses. “O mercado já vem oscilando há mais de dois meses e, nesta semana, até que a amplitude das oscilações foi menor... Hoje fecha em alta, amanhã pode fechar em alta... Mas o mercado como um todo, tanto na Bolsa de Nova Iorque quanto no mercado físico, é de compasso de espera”.


Chegada de frente fria 

A previsão de chegada de uma nova frente fria na região sudeste a partir do dia 10 de junho, e que deve atingir as áreas produtoras de café em Minas Gerais, podem ter estimulado as altas, de acordo com o analista de mercado Sérgio Carvalhaes. 

Segundo a Somar Meteorologia, a onda de frio deve permanecer até o dia 12 de junho e provocar oscilações entre 3°C e 8°C. Temperaturas abaixo de 2°C já são suficientes para provocar geadas. 


Outro fato que pode ter estimulado as altas de hoje foi a divulgação da previsão de uma quebra de 40% na produção brasileira de café, feita pela empresa Ipanema Coffees, a principal fornecedora da cafeteria Starbucks. 


Andamento das colheitas

Eduardo Carvalhaes afirma que as colheitas de café arábica não estão tão adiantadas quanto se esperava, o que provoca ainda mais incertezas entre os compradores a respeito do tamanho da safra. 


Segundo informações do Deral (Departamento de Economia Rural), a área colhida no Paraná já chegou a 12%. Na região de Varginha-MG, a colheita já estaria entre 10% e 15%, segundo produtores da região. 

Já em Guaxupé-MG, a área colhida não chega aos 10%, segundo o presidente do Conselho Regional de Café da região de Guaxupé-MG, Fernando Barbosa.

O mercado físico também fechou com altas nas principais praças. Em Poços de Caldas-MG, a saca de 60 kg do café tipo 6, bebida dura, subiu 3,08% e é comercializada a R$ 402,00. Em Guaxupé-MG, a alta foi de 0,47% e a saca atingiu R$ 424,00. Araguarí-MG teve alta de 4,76% e a saca alcançou o preço de R$ 440,00. 
Fonte: Notícias Agrícolas

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Bolsa brasileira prepara novo contrato futuro de café


cafe_conilon_graos (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
O diretor da BM&FBovespa destacou que nos últimos cinco anos o contrato de café veio perdendo liquidez na bolsa brasileira (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

Única mudança é na “peneira”, que passa a ser 6/7; expectativa é começar as negociações já em 2015
POR RAPHAEL SALOMÃO, DE SÃO PAULO (SP)

A BM&FBovespa deve lançar até o fim do ano um novo contrato futuro de café. A informação foi dada pelo diretor Comercial e de Desenvolvimento de Mercados da bolsa, Fábio Dutra, durante o seminário Perspectivas para o Agribusiness 2014 e 2015, em São Paulo (SP).
A única mudança em relação ao contrato negociado atualmente é a peneira do produto. No papel atual, é negociado café arábica peneiras 4/5. No novo, será 6/7. Volumes negociados (100 sacas de 60 quilos por contrato) e moeda (US$ por saca de 60 quilos) serão mantidos. Os vencimentos também permanecem: março, maio, julho, setembro e dezembro.

Segundo Fábio Dutra, o contrato atual deve ser mantido em negociação até setembro de 2015, o último vencimento com posições em aberto. Depois, passa a vigorar só o novo, que deve ter como primeiro vencimento em aberto o de março de 2015.

“O novo contrato é muito mais próximo da cafeicultura brasileira. Então, a gente deve trazer muito mais agentes para o mercado com este novo contrato. O 4/5 tem um público muito restrito, que é o mercado exportador”, disse Dutra sem, contudo, estabelecer uma meta de liquidez para o produto.

O diretor da BM&FBovespa destacou que, nos últimos cinco anos, o contrato de café veio perdendo liquidez na bolsa brasileira. Um dos fatores, segundo ele, é a própria especificação a ser modificada com o novo produto.

Outra limitação é a tributação da entrada de capital estrangeiro no país, por meio da cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre as operações de mercado futuro. “Isso afasta o investidor estrangeiro que, nos nossos mercados futuros, representa 40% a 50% dos volumes.”

Boi gordo
Fábio Dutra destacou ainda que a BM&FBovespa pretende promover o que chamou de “choque de transparência” no indicador Esalq/BM&FBovespa para o boi gordo, que existe há 20 anos. Segundo o diretor Comercial da bolsa, a intenção é adequar melhor o levantamento á realidade atual do setor.

O indicador, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) serve como referência para a liquidação dos contratos futuros brasileiros. “O processo de coleta de preços que talvez não seja amplo o suficiente e vem tem reclamações dos agentes do mercado.” Na avaliação de Fábio Dutra, a discussão em torno do indicador impede que o contrato futuro de boi gordo avance de acordo com as expectativas da bolsa.

As principais medidas a serem adotadas, de acordo com o diretor da bolsa, é a divulgação dos valores que servem de base para o cálculo do indicador; auditoria desses preços para que se garanta que, de fato, são valores de negócios realizados; e gravação das ligações, para servir como prova em caso de divergência.

Dutra explicou que, como os preços que compõem a amostra do indicador não são divulgados, há questionamentos sobre a possibilidade de que um determinado participante possa influenciar “de um jeito ou de outro” a formação do preço do indicador. “Não é verdade, mas só o fato de haver esse desconforto distancia esses players do mercado.”

Não será feita nenhuma mudança na metodologia do indicador do boi gordo, disse ele. Fábio Dutra também negou que haja questionamentos semelhantes em relação aos demais indicadores de referência para o mercado futuro brasileiro.

GLOBO RURAL

Café: Mercado fecha em baixa em NY e contratos perdem até 320 pontos


Os contratos do café arábica voltaram a registrar recuos na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US) nesta quarta-feira (28). O avanço das colheitas no Brasil, mesmo com volume ainda pequenos, pressiona o mercado. 

O vencimento julho perdeu 320 pontos e fechou em 176,15 centavos de dólar por libra-peso. O vencimento setembro fechou em 178,55 cents, depois de perder 315 pontos. O contrato para entrega em dezembro perdeu 300 pontos e encerrou valendo 181,90 cents /libra-peso. 

Agências internacionais de notícias também apontam as estimativas de uma safra recorde no Vietnã como outro fator que teria estimulado as quedas. De acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) a safra do Vietnã, que é o segundo maior produtor mundial, depois do Brasil, deverá ser de 29,2 milhões de sacas em 2014/15. O site inglês Agrimoney informou que “o clima está bastante favorável para o desenvolvimento do café no país”. 

Opiniões contrárias 
Apesar da previsão otimista para a produção vietnamita, é importante ressaltar que a produção do país é predominantemente da variedade robusta (conilon), considerada de qualidade inferior e utilizada na produção de café instantâneo. De acordo com o analista Sterling Smith, do Citigroup, a previsão do USDA para a safra do Vietnã é maior que o esperado. 


A analista de mercado Judith Ganes-Chase, da J. Ganes Consulting, informa também que o clima está mais seco que o normal no Vietnã, o que poderá causar problemas para o desenvolvimento das plantas. “Acho que será difícil atingir este número”, afirma Judith, referindo-se à estimativa do USDA. 

O clima desfavorável na Índia e na Indonésia, outros grandes produtores mundiais de café robusta, também faz com que uma safra mais cheia do Vietnã se faça necessária para atender a demanda mundial. “O mercado vai precisar de mais café... Lembre-se de que uma produção e exportações recordes não são baixistas se a demanda é forte”, afirma Judith.


Analistas destacam que, apesar da expectativa de uma safra cheia, não há garantias de que todo o café será colocado no mercado. “Estamos assumindo que os produtores vietnamitas irão vende tudo o que produzem... Não sabemos se eles irão vender 100% de seu café robusta”, disse o analista de mercado Mark Nucera. A ocorrência de um El Niño também é uma ameça para a produtividade do café no Vietnã, já que este fenômeno costuma causar secas no Sudeste da Ásia.

No mercado físico, os preços do café tipo 6, bebida dura, registraram queda na maior parte das preças comercializadoras do país. A saca de 60 kg caiu 3,70% em Poços de Caldas, onde é comercializada a R$ 390,00. Em Maringá, a saca é vendida a R$ 370,00, depois de cair 2,63%.         
Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Bellei

terça-feira, 27 de maio de 2014

Café: Contrato julho cai para US$ 1,79 em NY, menor preço desde 3/abril


O café arábica teve mais um dia de recuos nos preços hoje (27) na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US). As baixas foram acima dos 250 pontos para os contratos para entrega mais próxima e o vencimento julho perdeu o patamar dos US$ 1,80, fechando em 179,35 centavos de dólar por libra-peso, depois de perder 255 pontos. 

O vencimento setembro perdeu 255 pontos e encerrou valendo 181,70 cents de dólar /libra-peso. O contrato para entrega em dezembro fechou em 184,90 cents, com queda de 260 pontos e o vencimento março encerrou em 187,60 cents de dólar / libra-peso. 

De acordo com o site norte-americano The Wall Street Journal, este é o menor preço desde o dia 3 de abril e o recuo foi estimulado pelo avanço das colheitas no Brasil. “A pior seca já registrada em décadas no país provocou uma forte redução na produção de café, porém, a entrada da nova safra fez aumentar as vendas no mercado”, informou Jack Scoville, vice-presidente da corretora Price Futures Group, em Chicago. 

Scoville defende ainda que a pressão nos preços é normal para o período de colheita. “Não significa que os preços irão cair muito, mas é difícil termos fortes rallies durante a colheita”. 


Mercado fraco
O analista de mercado Eduardo Carvalhaes conta que, apesar do início da entrada da nova safra, o mercado continua fraco, com poucas vendas. “Os produtores esperam que, com a consolidação das perdas, a saca volte a ser negociada entre R$ 450,00 e R$ 500,00”. 


O analista diz ainda que alguns produtores precisam vender seu café para cobrir os gastos, porém, muitos pretendem resistir e segurar as vendas. “Temos pouco café, pois a maioria já vendeu o que tinha... Estamos no final da entressafra e quem conseguiu segurar seu café até agora provavelmente consegue segurar mais”. 

O mercado físico trabalhou em direções opostas nesta terça-feira. O café tipo 6, bebida dura, registrou queda em três praças. Em Poços de Caldas-MG a queda foi de 1,22% com a saca a R$ 405,00. A saca em Patrocínio-MG perdeu 3,37% e é vendida a R$ 430,00. Em Araguarí-MG, a saca é negociada a R$ 420,00, depois de perder 2,33%. Só Guaxupé-MG registrou alta de 0,24% e a saca é comercializada a R$ 422,00.       
Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Bellei

segunda-feira, 26 de maio de 2014

A equipe do Incaper recepcionou os presidentes de cinco cooperativas de Minas Gerais e o presidente da Assul e do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha.Durante dois dias eles irão visitar a Cafeicultura de Conilon do Norte do Espírito Santo.



Presidente da ASSUL e do Sindicato Rural Varginha I Arnaldo Bottrel Reis,Romário Gava Ferrão (Incaper), Francisco Miranda (Cocatel), Marcos Mendes (Minasul), Tarcísio Rabelo (Coccamig), Maxwel Assis de Souza (Incaper), Carlos Paulino (Cooaxupe), Maurício Miareli (Cocapec), Maria Amélia Ferrão (Embrapa) e Aureliano da Costa Nogueira (Incaper) 

Segundo o Diretor Presidente do Incaper, Maxwel Assis de Souza, este intercâmbio de informações é fundamental. "As visitas técnicas e a campo apresentarão os resultados pesquisados durante 20 anos pelo instituto, além das qualidades alcançadas no setor do Conilon".

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SINDRURALVGA 

Dilma assinará medida provisória que flexibiliza emplacamento de trator


A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (26) que assinará uma medida provisória que simplifica o processo de emplacamento de tratores e máquinas agrícolas. Há duas semanas, a presidente vetou proposta aprovada pelo Congresso que previa o fim do emplacamento e licenciamento de veículos agrícolas.
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Durante o anúncio do Plano Safra da Agricultura Familiar, que destinará R$ 24,1 bilhões para médios e pequenos agricultores investirem na produção de 2014/2015, Dilma frisou que o licenciamento será feito uma única vez e será exigido apenas para tráfego em via pública.

"Vamos simplificar o processo de emplacamento dos equipamentos agrícolas porque o licenciamento só vai ser feito uma única vez para toda a vida útil da maquina e será exigido apenas para trafegar em vias públicas. Antes, a carteira [de motorista] exigida era muito mais complexa, agora passamos a exigir o mesmo tipo de carteira padrão, a carteira tipo B. Essa é uma medida que ao mesmo tempo diminui e elimina burocracia", discursou a presidente.

Dilma destacou que a intenção é apenas fiscalizar a circulação em em vias públicas. "Estou falando em vias públicas e não do que acontece da porteira pra dentro de uma propriedade."

Veto a proposta

A presidente Dilma Rousseff vetou a medida que . A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (14). O projeto vetado por Dilma, que previa o fim da necessidade de emplacamento e licenciamento nos veículos agrícolas, era de autoria do deputado federal Alceu Moreira (PMDB – RS).

Segundo o texto do veto, o termo “veículos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas” foi considerado muito amplo. Para que a decisão fosse tomada, três pastas foram consultadas - Ministério da Justiça, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério das Cidades.
O projeto começou a tramitar no Congresso em 2012 e foram realizadas audiências públicas sobre o tema. Segundo o autor do projeto, a exigência do emplacamento e licenciamento destes tipos de veículos seria desnecessária e onerosa, uma vez que as máquinas têm 98% de sua vida útil dentro do campo, e que não havia necessidade de que fossem submetidas às regras para carros de passeio.

TV TERRA VIVA

Agronegócio terá mais de R$ 156 bilhões para a próxima safra



A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (26) que o Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2014/2015 vai contar com R$ 156,1 bilhões para financiar a produção agrícola e pecuária, um aumento de quase 15% em relação à safra passada.

“São muitos recursos e com taxas de juros muito atrativas. Na safra 2001/2002, os juros variavam de 8,75% a 10,75% ao ano. Hoje, os juros estão praticamente pela metade, entre 4% e 6,5%. Quero reafirmar uma coisa que tenho dito em todas as safras: não faltará crédito para os nossos produtores. Se todo o crédito previsto for utilizado, nós vamos oferecer mais recursos. Nossa agricultura e nossa pecuária são exemplos de sucesso. Somos líderes mundiais na produção e exportação de café, açúcar e suco de laranja. Somos também os maiores exportadores de soja, carne bovina e carne de frango.”

Em seu programa semanal Café com a Presidenta, Dilma informou que serão destinados R$ 16,7 bilhões em crédito para os médios agricultores e pecuaristas. “São 26,5% a mais do que na safra passada, e com juros de 5,5% ao ano, juros praticamente negativos. Por muito tempo, não houve no Brasil uma política específica para o médio produtor, que ficava imprensado entre o pequeno, da agricultura familiar, para o qual tinha política, e o grande, da agricultura comercial, para o qual também havia política.”

A presidenta ressaltou que uma das novidades do Plano Agrícola e Pecuário é o financiamento da aquisição de animais para engorda em confinamento. “Além disso, oferecemos crédito para o pecuarista adquirir e reter matrizes, o que evita o abate precoce. Com essas linhas de crédito, estamos atendendo reivindicações dos pecuaristas.”

Segundo ela, o Moderfrota, programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que oferece crédito barato para a compra de máquinas novas, foi reativado. “Somado ao PSI Rural, que é o Programa de Sustentação do Investimento, serão R$ 8 bilhões para a aquisição de colheitadeiras e tratores. Outra iniciativa para estimular o uso de novas tecnologias é o fortalecimento do Inovagro. Agora há R$ 1,7 bilhão para financiar a agricultura de precisão, o cultivo protegido de hortifrutigranjeiros e a automação da avicultura, da suinocultura e da pecuária leiteira. O Brasil é show de bola em produtividade agrícola. Em 12 anos, enquanto a produção agrícola aumentou 97,5%, ou seja, quase 100%, a área plantada cresceu apenas 43%.”

Dilma acrescentou que o governo vai continuar apoiando a melhoria das condições de armazenamento e escoamento das safras.  “A exemplo do que já aconteceu no ano passado, neste ano novamente nós vamos ter R$ 5 bilhões para financiar a construção e ampliação de armazéns privados, com juros de 4% a 5% ao ano. Quanto ao escoamento da safra, estamos agindo de várias maneiras. Investimos na duplicação e modernização de rodovias, na construção de ferrovias, na melhoria de nossas hidrovias, porque precisamos de uma infraestrutura de transporte adequada ao tamanho do Brasil.”

A presidenta lembrou que, desde o início deste mês, está em vigor o Cadastro Ambiental Rural (CAR), mecanismo criado pelo novo Código Florestal. “É um importante instrumento para a regularização ambiental das nossas propriedades rurais. Eu recomendo a todos os produtores que façam o CAR. Além de ter mais segurança para produzir, quem faz o registro no CAR pode tomar até 15% a mais de crédito para o custeio da produção.”

TV TERRA VIVA

Embrapa certifica 'Café de Rondônia'




Com uma projeção de produtividade que pode transformar Rondônia no principal produtor de café no País, o governador do Estado, Confúcio Moura, apresentou naRondônia Rural Show o certificado “Café de Rondônia” como sendo um incentivo a economia cafeeira no estado.

“Este certificado representa que estamos no caminho certo da agricultura cafeeira”, destacou o governador, ao exibir o certificado emitido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O certificado assegura o padrão do café produzido em Rondônia e serve como um alerta para investimentos nessa frente de agricultura que está sendo resgatada e incentivada pelo Governo do Estado.

A revitalização da cafeicultura de Rondônia – que já foi tema de dia de campo realizado pela Emater-RO recentemente na zona rural de Cacoal, região predominante desta cultura desde a colonização do ex-território – é uma iniciativa do governo do estado no fomento ao desenvolvimento. Para tanto, novas lavouras já estão sendo plantadas com o apoio do governo estadual em parceria com a Embrapa.
Batizada de BRS Ouro Preto, a nova muda clonal do café conilon foi desenvolvida especialmente para as condições climáticas e do solo de Rondônia. De acordo com os pesquisadores, esse novo café denominado “Café de Rondônia” tem produção garantida muito superior ao tradicional café conilon cultivado no Estado.

“Será possível colher 100 sacas em apenas um hectare plantado, enquanto o café tradicional nem beira esta marca”, comparou o governador Confúcio Moura, mostrando o certificado da Embrapa na Rondônia Rural Show. “Mais produção de café gera mais empregos, mais impostos e ajuda Rondônia a crescer”, enfatizou o governador.

Atualmente, Rondônia é o principal estado produtor de café da região Norte e o segundo maior produtor do café conilon no país. Rondônia é também um dos seis principais estados produtores do país e tem uma produtividade média de 715 quilos por hectare, praticamente a metade da média dos cinco maiores produtores nacionais. Para a safra deste ano a expetativa é de colher 1,4 milhão de sacas, segundo Ezequias Braz, coordenador executivo da Câmara Setorial do Café, também conhecido em Cacoal como Tuta Café.

As informações são do Decom - Governo de Rondônia/ reportagem de Paulo Sérgio.

CAFÉPOINT

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Geller deve revogar resolução de venda do estoque de café, diz CNC



cafe_agronegocios_minas_gerais (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
Conselho Nacional do Café criticou a manutenção do preço mínimo para a variedade arábica em R$ 307 por saca (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

Conselho defende nova atualização do preço mínimo do arábica, mantido em R$ 307 por saca

POR ESTADÃO CONTEÚDO
O ministro da Agricultura, Neri Geller, deve revogar resolução de quarta-feira, publicada no Diário Oficial da União, na qual aprova a venda de 397.147 sacas de 60 kg de café dos estoques oficiais. A informação é do Conselho Nacional do Café (CNC). "O ministro Neri Geller, compreendendo o efeito nefasto da medida, assumiu o compromisso de revogar este ato", informa o CNC, em comunicado.
Também na quarta-feira, o governo divulgou que o preço mínimo do café arábica para 2014 foi mantido, sem reajuste, a R$ 307 a saca. Segundo o CNC, existe a "necessidade de atualização do preço mínimo do café arábica, para níveis mais condizentes com a realidade dos custos de produção no campo, considerando-se que o valor de R$ 307 nem sequer cobre os gastos que grande parte dos cafeicultores do Brasil tem para cultivar o grão".
O CNC informa, ainda, que o governo até agora não anunciou a liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para as linhas de capital de giro destinadas a indústrias, exportadores e cooperativas de produção. Segundo a entidade, esse "compromisso foi assumido na ocasião do comunicado de liberação dos recursos para as demais linhas do Fundo, em 25 de abril".
O CNC explica que a liberação dessa verba justifica-se pela falta de liquidez do mercado físico nos momentos de alta do preço do café nos mercados futuros, período em que surgem boas oportunidades comerciais e de recomposição de receita. "Entretanto, com a falta da ação governamental, o cenário de baixa liquidez pode persistir, com os produtores não aproveitando cotações remuneradoras".
GLOBO RURAL

CNC - Balanço semanal de 19 a 23/05/2014














P1 / Ascom CNC
23/05/2014



BALANÇO SEMANAL — 19 a 23/05/2014

- Medidas para capital de giro a cooperativas e preço mínimo do arábica deixam a desejar. Ministro da Agricultura deverá revogar Resolução 5/2014 do Mapa.

CAPITAL DE GIRO PARA COOPERATIVAS — Na segunda-feira, 19, o Governo Federal anunciou o Plano Safra 2014/15. Em meio às medidas apresentadas ao setor agropecuário nacional, chamou-nos a atenção a elevação da taxa de juros para as linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que saltou de 5,5% para 6,5% ao ano. Aliado a isso, também desagradou à elevação dos juros de 7,5% no Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap Agro), linha de capital de giro para cooperativas do BNDES, que na safra anterior tinha taxa de 6,5% ao ano.

Não obstante, o Governo Federal não anunciou a liberação dos recursos do Funcafé para as linhas de capital de giro destinadas a indústrias, exportadores e cooperativas de produção, cujo compromisso foi assumido na ocasião do comunicado de liberação dos recursos para as demais linhas do Fundo, em 25 de abril próximo passado.

A liberação dessa verba, pleiteada pelo CNC e pela Comissão Nacional do Café da CNA, em parceria com as demais lideranças do setor, justifica-se automaticamente ao observarmos a falta de liquidez do mercado físico nos momentos de alta do café nos mercados futuros, período onde surgem boas oportunidades comerciais e de recomposição de receita. E, com as cooperativas de produção capitalizadas, elas estariam aptas para comprar e repassar a seus cooperados, de maneira imediata, os preços elevados praticados nessas ocasiões.

Entretanto, com a falta da ação governamental, poderemos continuar a observar um cenário de baixa liquidez com os produtores não aproveitando cotações remunerativas. Ou seja, nossos governantes perderam uma excelente oportunidade para auxiliar a recuperação da renda da cafeicultura nacional, o que permitiria honrar os passivos financeiros do setor e manter os tratos adequados à cultura, de forma que não se comprometam consumo interno e exportações do produto.

A esse respeito, nos reuniremos com os demais elos da cadeia produtiva para cobrarmos o Governo Federal, de maneira que a gestão do Funcafé, um fundo social constituído por recursos do setor e apenas gerido pelo Governo, seja feita de forma abrangente, permitindo o acesso do maior número de beneficiários em tempo hábil, com prazos adequados às necessidades.

ESTOQUES PÚBLICOS — Surpreendentemente, na quarta-feira, 21, o Governo Federal publicou, no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução nº 5 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), datada de 20 de maio, que aprova a "oferta de até 397.147 (trezentos e noventa e sete mil, cento e quarenta e sete) sacos de café dos estoques públicos".

O Conselho Nacional do Café e a Comissão Nacional do Café da CNA, ao tomarem conhecimento da citada resolução, atuaram junto ao Ministério da Agricultura. Alertado por nós, o ministro Neri Geller, compreendendo o efeito nefasto da medida, assumiu o compromisso de revogar este ato.

PREÇO MÍNIMO DO CAFÉ — Também surpreendente foi à publicação da Portaria nº 478 do Mapa, datada de 20 de maio e publicada no DOU do dia seguinte, que confirma o preço mínimo do café robusta em R$ 180,80 por saca – atendendo a um pleito da cafeicultura capixaba apoiado pelo CNC e pela CNA, contudo mantém o do arábica em R$ 307,00 por saca, ambos com vigência entre maio de 2014 e março de 2015.

O CNC e a Comissão Nacional do Café da CNA tem manifestado permanentemente a necessidade de atualização do preço mínimo do café arábica, para patamares mais condizentes à realidade dos custos de produção no campo, considerando-se que o valor de R$ 307 por saca de 60 kg sequer cobre os gastos que grande parte dos cafeicultores do Brasil tem para cultivar o grão.

A nossa intenção é mantermos uma parceria saudável e pró-ativa para a cafeicultura nacional, mas, se necessário for, adotaremos uma postura mais incisiva e trabalharemos fortemente para o bem do setor cafeeiro, combatendo a quem quer que se oponha a nossos pleitos plausíveis de adoção e necessários para a sustentabilidade de toda a cadeia café no País.

MERCADO — A semana foi de pouca variação no mercado futuro do café arábica, principalmente em função das estimativas de quebra da safra brasileira já terem sido precificadas. O vencimento julho do contrato C da ICE Futures US acumulou perdas de 370 pontos, com o fechamento da quinta-feira a US$ 1,8135 por libra-peso. Porém, desde o início do ano, o saldo é positivo, com alta de quase 50% na média dos dois primeiros vencimentos do contrato C.

Nos próximos meses, as cotações devem flutuar em função do mercado climático, antecipando riscos de geadas e precipitações que possam afetar o andamento da colheita brasileira. Além disso, quando volumes mais significativos forem colhidos, permitindo contabilização das perdas devido ao menor rendimento dos grãos, poderá haver espaço para um novo período de valorização das cotações.

Para os próximos dias, a Somar Meteorologia prevê a aproximação de frente fria sobre as regiões produtoras brasileiras, aumentando as chances de precipitações na Mogiana Paulista e no Sul de Minas Gerais.

A Colômbia, segundo maior produtor mundial de arábica, tende a continuar recuperando sua produção na temporada 2013/14. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que a safra colombiana deverá alcançar 11,9 milhões de sacas em 2014/15, representando elevação de 10,2% sobre o período anterior, quando foram produzidas 10,8 milhões de sacas.

Os preços futuros do robusta na Bolsa de Londres também apresentaram tendência de queda, com desvalorização na maioria dos fechamentos diários desta semana. O vencimento julho do contrato 409 foi cotado, ontem, a US$ 2.019 por tonelada, acumulando perdas de US$ 27 na semana.
No mercado doméstico brasileiro, os preços do café seguiram a tendência internacional de queda, o que manteve a liquidez baixa. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para arábica e conilon encerraram a quinta-feira a R$ 403,97/saca e a R$ 239,11/saca, respectivamente, registrando quedas acumuladas de 5,4% e 3,3% na semana.

O dólar apresentou pouca variação nos últimos dias, flutuando ao redor do patamar de R$ 2,21. Entre os principais fatos que influenciaram as cotações da moeda americana estão a divulgação de estatísticas positivas do mercado imobiliário e da atividade industrial dos Estados Unidos, embora os dados sobre o mercado de trabalho tenham sido pouco promissores; e a indicação de que o Banco Central do Brasil poderá reduzir seu programa de intervenção diária no mercado cambial. O dólar foi cotado a R$ 2,2157 na quinta-feira, acumulando variação de 0,1% na semana.

 


Atenciosamente,



Conselho Nacional do Café — Assessoria de Comunicação
Jorn. Resp.: Paulo André Colucci Kawasaki (Mtb. 43.776 / SP)
Contatos: (61) 3226-2269 / 8114-6632 
imprensa@cncafe.com.br / @pauloandreck

Mercado&Cia - Entrevista com Eduardo Carvalhaes



Café: Resolução de venda de quase 400 mil sacas de café dos estoques públicos pelo governo preocupa produtores que ainda se recuperam das crises de preço. Lideranças da cafeicultura se mobilizam para cancelar as vendas ou reduzir o volume vendido.



O mercado do café arábica teve mais um dia fraco na Bolsa de Nova Iorque, com leves perdas e poucos negócios. O anúncio do governo sobre venda de quase 400 mil sacas dos estoques públicos já começa a se mobilizar lideranças do setor que lutam para sustentar os preços no momento em que os cafeicultores já amargam os prejuízos da saca.  

De acordo com o analista de mercado Eduardo Carvalhaes, a ação pode emitir sinais errados para o mercado. “Porque o governo está vendendo café no início da nova safra 2014 e concorrer com os cafeicultores que já estão com prejuízos devido à seca?”. 

Mas, se por um lado mais café no mercado pode exercer pressão negativa nos preços, Carvalhaes afirma que o mercado internacional pode entender a resolução como uma medida extrema diante da escassez de produto no mercado. “Eles podem entender como um sinal de falta de café”.

O analista explica, ainda, que o volume a ser posto a venda é bem pequeno em relação ao consumo do país. “São pouco menos de 400 mil sacas... Nós temos que lembrar que o Brasil consome por mês 1,5 milhão de sacas, no mínimo, então isso é menos 1/3 do que o Brasil consome em um mês... Mas em minha opinião não era necessário fazer isso agora”. 

O analista diz ainda que a notícia foi divulgada com mais ênfase hoje (22), porém, não teve grande influência sobre os preços. Além disso, o governo não definiu qual será o café, nem o preço mínimo ou as condições de venda.  



Mercado volátil
O mercado internacional do café continua bastante volátil diante das incertezas sobre o tamanho da safra brasileira. “É um braço de ferro muito grande entre comprador e vendedor... Os compradores no mercado interno têm tentado baixar as ofertas na mesma medida em que o mercado cai em Nova Iorque, mas o cafeicultor tem resistido bastante a vender a esses preços”.


Esta resistência a vender, segundo Carvalhaes, começa a ficar mais complicada para o cafeicultor, já que com o início da nova safra ele deve sofrer concorrência de produtores descapitalizados que precisam vender para cobrir gastos. “Porém, sabemos que não haverá um excesso de oferta”. 
Fonte: Notícias Agrícolas

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