quarta-feira, 30 de abril de 2014

Café: NY sobe mais de 1000 pontos e julho fecha em 211,90 cents


Após duas sessões consecutivas de baixa, o mercado do café arábica voltou a subir na Bolsa de Nova Iorque (Ice futures US) nesta terça-feira (29). As altas ultrapassaram os 1.000 pontos, em meio a uma sessão de uma alta volatilidade. 

O vencimento maio fechou em 208,90 centavos de dólar por libra-peso, com alta de 1010 pontos. A máxima do dia para o vencimento foi 208,90 cents e a mínima de 192,40 cents, o que representa uma variação de 1650 pontos. O contrato para entrega em julho encerrou em 211,90 cents e dezembro alcançou os 216,20 cents de dólar / libra-peso. 

Fernando Barbosa, presidente do Conselho Regional de Café da região de Guaxupé-MG, conta que depois das baixas de sexta e segunda-feira, os produtores reduziram suas vendas, o que pode ter ajudado a impulsionar uma nova alta. “Os cafeicultores seguraram as vendas e, com menos oferta no mercado, os preços subiram”. Barbosa ressalta ainda que “já não tem tanto café no mercado”, portanto, qualquer redução de oferta afeta os preços.  

Risco de geada

Segundo informações da Somar Meteorologia, uma forte frente fria está chegando à região sudeste do país e a semana será de noites e madrugadas frias, especialmente em Minas Gerais. As mínimas podem ficar entre os 6°C e 15°C e geadas podem ocorrer na região da Serra da Mantiqueira. 


De acordo com o engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, José Braz Matiello, não é comum acontecer geadas antes do mês de julho, porém, uma ocorrência de geada pode prejudicar o café que ainda está amadurecendo. “Este ano, o café amadureceu mais cedo, por conta do calor e da seca. Mas o café que ainda não amadureceu pode ser bastante prejudicado por uma geada”. 

Matiello explica ainda o prejuízo seria maior para a safra 2015/16, já que a geada queimaria os ramos e desfolharia as árvores. 

O analista de mercado Eduardo Carvalhaes comenta que não é possível prever uma geada com antecedência e que, uma ocorrência dessa na região produtora causaria uma grande “correria no mercado”. 


Volatilidade nos preços
O indicador de volatilidade nos preços do café, divulgado em março pela OIC (Organização Internacional do Café), ilustra a extrema volatilidade que tomou conta do mercado desde fevereiro deste ano. As incertezas sobre o tamanho da próxima safra seriam a principal razão da oscilação dos preços. Veja gráfico publicado pela OIC:   


volatilidade café OIC

O mercado físico acompanhou as altas na Bolsa de Nova Iorque. Em Varginha-MG, a saca de 60 kg do café bebida, tipo 6, é negociado a R$ 490,00, depois de uma alta de 4,26%. Em Poços de Caldas-MG, a alta foi de 2,17% e a saca subiu para R$ 470,00. Já em Guaxupé, a saca é vendida a R$ 488,00.    
Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Bellei

terça-feira, 29 de abril de 2014

Confira a entrevista com Carlos Paulino - Presidente Cooxupé




Café: Produtores aproveitam altas do café para vender e realizar lucro, ainda que produção seja pequena. Colheita começou em pequenos lotes na região de Guaxupé, mas a qualidade e volume dos primeiros grãos colhidos estão comprometidos pela seca.



NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Geller: decreto do Código Florestal será assinado em 30 dias


Ministro afirmou também que Plano Safra deve ampliar recursos para armazenagem


POR ESTADÃO CONTEÚDO
economia_agrishow_entrada (Foto: Divulgação)
Agrishow, em Ribeirão Preto, foi aberta nesta segunda-feira (28/4) com presença do ministro Neri Geller (Foto: Divulgação)

O ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou na tarde desta segunda-feira, 28, após a abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), que o decreto de regulamentação do Código Florestal será assinado pela presidente da República Dilma Rousseff em 30 dias. "O decreto está na minha mesa e em até 30 dias ele será assinado pela presidente. O ministério vai se posicionar com firmeza e defender as demandas do produtor", disse o ministro, que elogiou, durante o discurso de abertura, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o qual, como deputado federal, foi o relator do Código Florestal na Câmara.
Geller citou que os recursos para o Plano Agrícola e Pecuário 2014/15 estão em discussão no governo federal. Ele evitou falar em valores para este ano e se haverá um crescimento ante os R$ 136 bilhões de 2013/14. Mas, indagado sobre as novidades no plano em elaboração, Geller admitiu que setor sucroalcooleiro será beneficiado no programa para armazenagem de açúcar e etanol.
"O Plano Safra deve ampliar recursos para armazenagem, com a inclusão do setor sucroalcooleiro, e para o custeio", disse. "Em 15 a 20 dias vamos votar no Conselho Monetário Nacional (CMN) e aprová-lo para a presidente anunciar no mês de maio ainda", completou o ministro, citando que dos R$ 136 bilhões do Plano Safra de 2013/14, R$ 118 bilhões foram liberados em nove meses, alta de quase 40% ante igual período de 2012.
Durante o discurso, no entanto, Geller admitiu as dificuldades do Ministério da Agricultura em obter recursos junto à equipe econômica do Ministério da Fazenda para programas de garantia de preços mínimos. "Tivemos dificuldade, sim, com a equipe econômica, mas tivemos a intervenção da presidente da República para que funcionasse", disse Geller, que citou como exemplo a busca de R$ 120 milhões para a garantia de preços mínimos para o setor citrícola.
Sobre a suspeita de um caso de EEB, conhecido como o mal da vaca louca, em Mato Grosso, Geller disse que o assunto é tratado com transparência no Ministério e assegurou "que a defesa do Brasil está funcionando", pois todas as providências para o caso, como abate e exames no animal suspeito foram tomadas em menos de 30 dias. "Todas as providências foram tomadas e, no máximo até sexta-feira, teremos os resultados na mão e vamos convocar uma coletiva de imprensa para comunicar se foi confirmado ou não, e quais as providências", concluiu.  
GLOBO RURAL

Conselho Monetário Nacional define linhas de crédito para o setor cafeeiro



Leonardo Gottems

O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu as linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que tem recursos previstos no Orçamento deste ano




O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu as linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que tem recursos previstos no Orçamento deste ano. A reunião do CMN foi realizada nesta quinta-feira, mas as resoluções só foram divulgadas nesta sexta-feira (25). 

Para operações de custeio, serão destinados até R$ 845 milhões, enquanto que para estocagem serão até R$1,3 bilhão, para aquisição de café, até R$ 750 milhões, para contratos de opção e operações em mercados futuros, até R$ 10 milhões e para recuperação de cafezais danificados, até R$ 20 milhões. 

O CMN também alterou regras do crédito oferecido por meio do programa Viver sem Limite, destinado a pessoas com deficiência e com renda de até 10 salários mínimos. Agora, o projeto de adaptação de imóvel residencial para adequação de acessibilidade também pode ser assinado por engenheiro. Antes, o projeto só poderia ser assinado por profissional registrado no Conselho de Arquitetura e Urbanismo. A adaptação do imóvel pode ser financiada pelos bancos, que estão autorizados a usar 2% dos depósitos à vista (dinheiro depositado nas contas pelos clientes, sem rendimentos) para oferecer o crédito. 

Outra resolução do CMN prorrogou os prazos para a renegociação e individualização das operações de amparo do Fundo de Terras e da Reforma Agrária. Os novos prazos são para os mutuários que manifestaram interesse até o dia 28 de março de 2013. Segundo o Ministério da Fazenda, com essa medida o CMN viabiliza a formalização de cerca de 700 operações ainda pendentes de regularização. 

“A maioria se refere a financiamentos coletivos (com associações), para os quais a formalização exige prazo mais extenso para registro em cartório e depende da apresentação de diversos documentos, tais como: composição atualizada da diretoria, comprovação de substituição de associados, certidões obrigatórias, regularização do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural e declaração de elegibilidade de novos associados”, diz o ministério em nota. 

Os novos prazos são: até 29 agosto de 2014, para o mutuário realizar o pagamento da amortização mínima obrigatória e apresentar a documentação necessária para formalizar a renegociação; e até 31 de janeiro 2015, para formalizar as renegociações, mediante termo aditivo ao contrato. 

O CMN também alterou a Resolução nº 4.297, de 30 de dezembro de 2013, que define encargos financeiros a serem aplicados às operações de crédito com recursos dos fundos constitucionais. Segundo o Ministério da Fazenda, a alteração foi feita para estabelecer os encargos financeiros a serem aplicados ao financiamento de capital de giro quando, em uma única operação, houver também crédito para aquisição de bens de capital e outros investimentos. 

Fonte Original: Agência Brasil

CNA

Estudo aponta que consumo de café pode reduzir risco de diabetes Tomar uma xícara e meia a mais de café por 4 anos reduz em 11% o risco. Dados foram publicados esta semana em revista especializada.


Segundo o WWF, para uma xícara de café são gastos 140 litros de água. (Foto: Reprodução/TV Globo)
"Gostaria de entrar para uma xícara de café?''(Foto:Reprodução/TV Globo)

Aumentar em uma xícara e meia o consumo de café em um período de quatro anos ajuda a reduzir em 11% o risco de diabetes, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira (24) na revista "Diabetologia", da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes.
Há tempos se associava uma incidência menor do diabetes tipo 2 com o consumo de chá e café, e os cientistas observaram esta relação de perto.
Os autores determinaram que as pessoas que aumentaram o consumo de café em mais de uma xícara por dia durante quatro anos apresentavam um risco 11% menor de contrair diabetes tipo 2 com relação àquelas que não modificaram seus hábitos de consumo. 
Ao contrário, os pacientes que reduziram o consumo de café em pelo menos uma xícara apresentaram um risco de desenvolver diabetes tipo 2 superior 17%. Não foi detectado um impacto do consumo de chá e café descafeinado no risco de diabetes.
Aqueles que mantiveram um nível elevado de consumo de café, de 3 xícaras de café ou mais, apresentaram um risco de diabetes ainda menor, 37% inferior ao de consumidores moderados, que consomem uma xícara ou menos por dia.
"As mudanças nos hábitos de consumo de café parecem impactar o risco de diabetes em um prazo relativamente curto. Nossas pesquisas confirmam estudos prospectivos anteriores segundo os quais um consumo maior de café era associado a um risco menor de diabetes tipo 2", afirmaram os autores. 
BEM ESTAR - G1

sexta-feira, 25 de abril de 2014

CNC DEFENDE FIM DO FORNECIMENTO DE SEMENTES BRASILEIRAS DE CAFÉ A CONCORRENTES



BALANÇO SEMANAL — 21 a 25/04/2014

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA — Desde maio de 2013, quando, junto à Fundação Procafé, tivemos ciência do fornecimento de sementes brasileiras de café — mais produtivas e resistentes a fungos e à seca — para outras nações produtoras, acionamos o Governo Federal informando que essa era uma prática que deveria ser interrompida, haja vista que estávamos municiando concorrentes através de nossas expensas e gerando um cenário futuro de pressão sobre os preços, com a possibilidade de um excedente produtivo em relação à demanda.

Durante a 66ª Reunião Ordinária do CDPC, realizada em agosto do ano passado, após manifestação de interesse de representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE) em convidar profissionais da América Central ao Brasil, com o objetivo de compartilhar os nossos conhecimentos no combate à ferrugem cafeeira, chamamos a atenção para a necessidade de cautela na condução da política de cooperação internacional, principalmente no tocante à transferência de tecnologia, conforme alerta dado pelos pesquisadores da Fundação Procafé, que informaram que estávamos fornecendo gratuitamente resultados de estudos e pesquisas para outras nações produtoras ao mesmo tempo em que mal os aproveitávamos internamente.

Na ocasião, o CNC defendeu que o País não deveria incentivar e facilitar a transferência dos conhecimentos tecnológicos e científicos desenvolvidos com o empenho de valiosos recursos nacionais, sob a pena de sofrer as consequências do aumento da oferta dos países concorrentes e a subsequente pressão sobre as cotações. O Diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Jânio Zeferino da Silva, aproveitou nossa colocação para citar o documento da Procafé, que expressa preocupação com as exportações de sementes certificadas de café a outras nações produtoras.

Após todos terem ciência do fato, o CNC ratificou sua posição contrária à exportação dos conhecimentos gerados pelas pesquisas brasileiras, em especial das sementes certificadas das cultivares desenvolvidas pela Fundação Procafé e pelas entidades componentes do Consórcio Pesquisa Café. Mediante ao nosso posicionamento, os titulares do CDPC pontuaram que não havia interesse em incentivar a transferência dos conhecimentos científicos, embora fosse quase impossível vetar esse processo.

Como o assunto não teve desenvolvimento desde então, ao longo da 112ª Sessão do Conselho Internacional da Organização Internacional do Café (OIC), realizada de 1º a 7 de março de 2014, em Londres (ING), o setor produtivo brasileiro reiterou o alerta para a necessidade de cautela na condução da política de cooperação internacional do País, mencionando que não devemos incentivar e facilitar essa prática devido aos riscos de pressão sobre as cotações que um incremento desmedido da oferta poderia causar – baixos preços aos cafeicultores, com graves impactos econômicos e sociais nos municípios produtores.

Recordamos que esse posicionamento se faz necessário porque, além de não ser honesto o contrabando de nossas sementes, o Brasil já enfrenta dificuldades em competir com os países que as recebem, os quais têm mão de obra abundante e a custos inferiores aos nossos, haja vista que somos a nação com maior observância das leis sociais, atendendo a todos os princípios da sustentabilidade. E a transferência de conhecimentos, dessa maneira, extrai nossa principal vantagem competitiva sobre eles, que é exatamente a tecnologia, porque já têm as mesmas certificações internacionais que o nosso café, mesmo sem cumprir com as mesmas obrigações da legislação brasileira. O tema voltará a ser discutido em setembro, na próxima reunião do Conselho da OIC.

MERCADO — Os futuros do arábica apresentaram significativa recuperação nessa semana, influenciados novamente pelo mercado climático. A preocupação dos investidores com os danos causados pelo veranico, que atingiu as origens brasileiras no primeiro bimestre do ano, foi acentuada pelos maiores riscos de ocorrência do El Niño durante a colheita da safra 2014.

A Somar Meteorologia, o U.S. Climate Prediction Center e o MDA Weather Services divulgaram que a probabilidade de ocorrência do fenômeno climático aumentou, de maneira que podem ocorrer fortes chuvas durante o inverno brasileiro, com maior concentração na região Sul. Esse período é coincidente com a colheita do café, gerando a preocupação de maiores perdas por queda dos grãos. Paralelamente, consultorias e traders têm revisado para baixo suas estimativas para a safra do Brasil, reforçando a percepção de aperto de oferta no mercado.

Diante desse cenário, o vencimento julho do contrato C da ICE Futures US acumulou alta de 1.070 pontos até o fechamento de ontem, que se deu a US$ 2,1480 por libra-peso. O mercado tem operado de forma volátil e deve continuar assim, principalmente em função das incertezas quanto aos impactos futuros do veranico sobre a oferta de café.

Os futuros do robusta negociados na Liffe, em Londres, também acumularam alta nos últimos dias. O fechamento do vencimento julho do contrato 409 foi de US$ 2.166 por tonelada, com valorização de US$ 30 na semana, que foi mais curta devido ao feriado de 21 de abril, o qual encerrou a comemoração da Páscoa na Inglaterra.

No mercado físico brasileiro, a tendência foi de valorização, embora a liquidez tenha sido baixa. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para os cafés arábica e conilon apresentaram ganhos de aproximadamente 3%, encerrando a quinta-feira a, respectivamente, R$ 488,05 e R$ 261,11 por saca. Segundo a entidade, a alta volatilidade do mercado tem inibido as negociações, com os produtores de arábica apresentando maior propensão a vender apenas quando os valores se aproximam de R$ 500 por saca. A instituição também informou que a amplitude dos preços do café arábica superou os R$ 100,00 por saca em abril.

O dólar comercial, por sua vez, apresentou desvalorização de aproximadamente 0,9% ante o real no acumulado das sessões desta semana, encerrando o pregão de quinta-feira a R$ 2,2158. O fluxo positivo cambial influenciou essa tendência.



Atenciosamente,

Silas Brasileiro - Presidente Executivo do CNC


Fonte: Assessoria de Comunicação do Conselho Nacional do Café - CNC (Paulo André Colucci Kawasaki)

CCCMG

Cafeicultores correm para vender os estoques de olho nos preços.Com a estiagem, o preço subiu e em março chegou a R$ 500 a saca. Quem tinha o produto no estoque, agora aproveita a oportunidade.





Perto do início da colheita do café, os agricultores de Minas Gerais comemoram, pois finalmente puderam vender as sacas estocadas desde a última safra. O preço reagiu e eles trataram de fazer negócio rapidinho.
O agricultor Luciano Reguim, de Varginha, no sul de Minas Gerais, caminha pela lavoura que vai começar a ser colhida daqui a um mês. Apesar da preocupação com a safra atual, que deve ser menor por causa da seca que afetou os cafezais, ele agora comemora. É que finalmente pode comercializar as sacas do café que foi colhido no ano passado e que estavam guardadas a espera de uma reação nos preços. As últimas 1,2 mil sacas foram vendidas por R$ 450, preço que ele não conseguia há três anos. “Com esse preço, a gente respira mais aliviado, tem condições de honrar com os compromissos e ter uma vida mais digna”, diz.
A saca do café arábica na região fechou o ano custando R$ 279. Com a estiagem, o preço subiu bastante e em março chegou a R$ 500 a saca. O resultado é que quem tinha o produto no estoque aproveitou a oportunidade.
O reflexo está visível nas cooperativas. Na de Varginha, o estoque caiu de 1 milhão para 400 mil sacas.
Para o gerente, a grande procura pelo produto agora, aliada à possibilidade de quebra da produção este ano, poderá causar um problema no futuro. Guilherme Rezende afirma que não adianta o preço da saca estar valorizado se o produtor não tiver o café para vender.

GLOBO RURAL-G1

Cepea: preço do café chega a variar mais de R$ 100 em abril Cotações do produto têm oscilado no mercado interno e externo.


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Para o Cepea, mercado interno de café pode ficar mais aquecido de preço chegar a R$ 500 por saca (Foto: Luciana Santos )

Os preços do café arábica têm sofrido forte oscilação tanto no mercado interno quanto no exterior. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (24/4) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
“O principal motivo para as variações externas ainda é a incerteza sobre o tamanho da safra brasileira 2014/2015, que será determinante para os balanços de oferta nacional e mundial”, avaliaram os pesquisadores.
Internamente, as cotações do produto acompanham as variações internacionais, de acordo com o Cepea. A diferença de preços superou os R$ 100 reais em abril. Na parcial de abril (até dia 23), o menor preço diário registrado para o indicador do Cepea foi de R$ 391,08 por saca no dia 2, enquanto o maior valor do período foi de R$ 494,95 no dia 23.
“Essa diferença, de 103,87 reais, é muito superior à amplitude de preços observada em abril/13, que foi de apenas 18,86 reais”, informou a instituição. “Com isso, a liquidez foi baixa no correr do mês, com dias praticamente sem comercialização. Vendedores estão à espera de novas valorizações.”
Ainda de acordo com o Cepea, a expectativa é de que o volume comercializado aumente efetivamente se os preços domésticos atingirem valores na casa dos R$ 500,00 a saca.
GLOBO RURAL

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Seminário em Careaçu esclarece dúvidas de produtores


Lisa Fávaro, de Lavras


Wander Magalhães

Produtores e trabalhadores rurais das cidades de Careaçu, Silvianópolis e Heliodora participaram, em Careaçu, do seminário “Legislação da Segurança do Trabalho: Histórico, Constituição Federal de 1988 e Normas Regulamentadoras”, ministrada pelo analista da Formação Profissional Rural do SENAR MINAS, Wander Magalhães Moreira Júnior. O objetivo foi informar e atualizar o público sobre a legislação pertinente ao trabalho rural, especialmente a NR31 – Norma Regulamentadora, que trata da Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura.
A iniciativa, que teve o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do SENAR, foi do Sindicato dos Produtores Rurais de Careaçu. O seminário contou com a presença dos técnicos do Ministério e do gerente regional do SENAR MINAS em Lavras, Celso Vieira, que fez breve explanação dos serviços prestados pela entidade. Também participaram os presidentes dos Sindicatos dos Produtores Rurais de Silvianópolis, Aluízio Antônio do Couto, de Heliodora, Waldemar Gonçalves de Carvalho e de Careaçu, Eugênio Ribeiro Santos Neto.

FAEMG

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Volcafe reduz previsão da safra de café arábica do Brasil em 18%


Plantação de café é irrigada em uma fazenda do município de Santo Antônio do Jardim, em São Paulo. A safra brasileira de café em 2014/15 deverá alcançar 45,5 milhões de sacas de 60 kg, disse nesta terça-feira a Volcafe, divisão de café da trading de commodities ED&F Man. 7/02/2014. REUTERS/Paulo Whitaker

NOVA YORK, 22 Abr (Reuters) - A safra brasileira de café arábica 2014/15 deverá alcançar 28,4 milhões de sacas de 60 kg, redução de 18 por cento na comparação com a previsão anterior por conta do tempo seco e quente no início do ano, informou nesta terça-feira a Volcafe, divisão de café da trading de commodities ED&F Man.
"O clima sem precedentes afetou as safra 2014/15 e 2015/16", afirmou o relatório.
O café arábica negociado em Nova York subiu mais de 8 por cento após a divulgação da previsão, para nova máxima de dois anos, a 2,1570 dólares por libra-peso.
Às 12h03 (horário de Brasília), a commodity reduzia a alta, subindo 6,28 por cento.
O café arábica responde pela maior parte da produção brasileira do grão.
Já a safra total, incluindo o café robusta, foi prevista em 45,5 milhões de sacas de 60 kg, queda de 10 por cento na comparação com a projeção anterior.
A Volcafé, por outro lado, elevou sua estimativa para a safra de robusta, "devido à melhoria das expectativas de rendimento", para 17,1 milhões de sacas, contra 16,1 milhões de sacas anteriormente.
A empresa disse que projeta um déficit global de 11 milhões de sacas na temporada 14/15, após quatro anos de oferta excedente ou equilibrada.
"Mesmo no cenário mais otimista para a safra 2015/16 do Brasil, esperamos um segundo déficit consecutivo no mercado de café."
A Organização Internacional do Café (OIC) estimou em março um déficit de pelo menos 2 milhões de sacas.
(Por Marcy Nicholson)
Reuters Brasil

terça-feira, 22 de abril de 2014

Café: NY atinge maior preço em 26 meses e julho fecha em 213,4 cents - Notícias Agrícolas


O mercado do café arábica teve mais uma sessão de fortes altas nesta terça-feira (22) na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US). Todos os contratos fecharam acima dos US$ 2,10 a libra-peso, atingindo o maior preço em 26 meses. A divulgação da Volcafe, que reduziu sua estimativa para a safra brasileira 2014/15 de arábica em 18%, passando de 34,6 milhões para 28,4 milhões de sacas, pode ter ajudado a sustentar o mercado, de acordo com analistas. 

O contrato para entrega em maio fechou em 211,8 centavos de dólar por libra-peso, com alta de 1510 pontos. O vencimento julho fechou em 213,4 cents / libra-peso e alta de 1420 pontos. Setembro alcançou os 215,40 cents e dezembro fechou em 217,5 cents / libra-peso. 

A sessão foi marcada por extrema volatilidade, registrando variações de mais de 1600 pontos entre as máximas e mínimas para os contratos de entrega mais próxima. 

De acordo com o analista Eduardo Carvalhaes, o mercado continua de olho no clima e nas estimativas para a safra brasileira e é influenciado pela intensa “briga” entre comprados e vendidos na Bolsa de Nova Iorque. A divulgação da Volcafé, divisão de café da trading de commodities ED&F Man, também pesou sobre o mercado. “A Volcafé é uma empresa de capital suíço, que tem bastante credibilidade no mercado... Agora não temos apenas os cafeicultores brasileiros dizendo que há uma quebra, mas grandes consultorias e traders que apontam para uma safra menor”. 

A agência de notícias Bloomberg informou hoje que os preços do arábica já subiram mais de 90% este ano, depois que “a pior seca em décadas” atingiu os cafezais brasileiros no início do ano. Agora, o excesso de chuvas ameaça atrasar as colheitas no país e reduzir a qualidade da safra 2014/2015. “A redução na safra brasileira estimada pela Volcafé indica um déficit de produção global do tamanho da safra da Colômbia, o segundo maior produtor de café arábica no mundo”, informa a agência. 

Michaela Kuhl, analista do Commerzbank AG, segundo maior banco comercial da Alemanha, afirmou que “a redução é considerável” e que, se for concretizada, “veremos um déficit de 11 milhões de sacas em 2014/15”, fazendo com que o os preços tenham forte alta. 

Volcafé e Wolthers Douqué reduzem drasticamente a estimativa de safra 

Além da Volcafé, que reduziu em 18% sua estimativa para a safra brasileira de arábica, outras empresas e traders estão reconhecendo os grandes danos provocados pela seca nos cafezais do Brasil. 

A Wolthers Douqué, importadora de café com sede na Flórida, Estados Unidos, também projetou uma redução drástica para a produção de arábica no Brasil. O presidente da empresa, Christian Wolthers, visitou recentemente o Sul de Minas Gerais e, avaliando os cafezais, estima uma perda de até 35% para a região. Wolthers compara os grão de café a um “origami”, por serem mal-formados e ao vinho branco Sauterne, devido a sua maturação precoce e ao excesso de açúcar nos grãos.

“Os cafezais parecem saudáveis e com uma boa quantidade de frutos, mas quando examinamos de perto, vemos uma grande quantidade de grãos pequenos, mal-formados, secos e até mortos por dentro”. Afirma Wolthers. “Eu peguei uma grande quantidade de frutos e percebi que estão excessivamente macios e secos... Achei muitos grãos desorganizados e mal-formados, por isso os chamei de ‘origami’”. 

Christian Wolthers afirma que esta foi a primeira vez que viu grãos naquela condição, com aparência de “papel amassado”. “Esses grãos vão resultar em uma renda baixa para o produtor, já que não vale a pena colhe-los”.

Veja abaixo o vídeo feito por Christian Wolthers: 


Fonte: Notícias Agrícolas // Fernanda Bellei

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Fundação Procafé: Ferrugem, seca e preços baixos afetaram safras de café na América Central




Na 2ª semana de abril corrente estive em visita aos 5 principais países cafeeiros da América Central, para transmitir, através de palestras, a experiência brasileira no controle da ferrugem do cafeeiro. Aproveitei, também, para observar as condições em que se encontram os cafezais e a sua produção, diante do ataque dessa doença e de outros problemas pelos quais a cafeicultura regional tem passado nos 2 últimos anos. 

Verifiquei que, no geral, a cafeicultura vem enfrentando dificuldades. Primeiro foi a seca, em 2012, depois muita chuva e depois a ferrugem. Isso tudo e, com certeza, também o mal trato que vinha sendo dispensado às lavouras, em função dos preços baixos, provocou perdas significativas na safra de 2013. Para 2014, agora está iniciando o período de chuvas e de floração, prevendo-se uma pequena recuperação das safras. No entanto, as lavouras estão, em sua maioria, bastante desfolhadas. 

Vamos aos números que apurei com os técnicos em cada país. 

Costa Rica – Possui cerca de 93 mil ha de cafezais, que produzem, anualmente, cerca de 2 milhões de sacas, portanto, com produtividade de cerca de 21 scs/ha. Em 2013, em função dos problemas, houve uma redução de cerca de 15% na safra. A ferrugem passou a ser grave também em áreas de altitude acima de 1200m, onde antes não era. Houve constatação de mais 2 raças novas do fungo, sendo que a raça 34 tem capacidade de atacar também os catimores (fatores v6...v8). 

Guatemala – a cafeicultura ocupa cerca de 276 mil ha, produzindo 3 – 3,5 milhões de sacas/ano, portanto com produtividade de 13 scs/ha. Em 2013 a perda de safra foi estimada em 500 mil sacas, ou cerca de 14%. Neste país sobressai a participação maior de médios e grandes produtores, com melhor nível, sendo responsáveis por cerca de 60% da área de café. 

El Salvador – a área cafeeira é de cerca de 150 mil ha e as safras normais tem variado de 1,1 a 1,3 milhão de sacas/ano. Assim, a produtividade média tem sido muito baixa, na faixa de 8 scs/ha. A área, em sua maioria(70%), está em pequenas propriedades. A perda de safra em 2013 foi de cerca de 60% e em 2014 pode haver uma recuperação, com perda ainda de 25% sobre a safra normal. 

Honduras – possui uma área cafeeira de cerca de 280 mil ha e produz safra de cerca de 4,6 milhões de sacas/ano, assim com produtividade de 16 scs/ha. Em 2013 a safra caiu cerca de 17% e está prevista recuperação em 2014. 

Nicarágua – a área cafeeira no país é estimada em 110 mil ha e as safras normais tem sido de cerca de 1,5 milhão de sacas/ano. A produtividade das lavouras é de cerca de 13 scs/ha. Em 2013 a perda foi estimada em 25-30%. Para 2014 não deve haver boa recuperação produtiva devido à permanência do ataque de ferrugem e pela grande área recepada em 2013. 

As condições de ambiente e de manejo observadas nas lavouras indicam que ocorrem, em todos os países visitados, situações favoráveis à evolução da ferrugem, destacando-se:

a) Variedades cultivadas muito susceptíveis à doença, sendo a maioria de Caturra e Bourbon, apenas na Costa Rica e Honduras, havendo, já, uma boa participação do Catuai. Têm havido introduções de seleções de Catimores, como Cuscatleo, Lempira e CR 95, no entanto relatam sua bebida inferior e, já, ocorrência de infecções nas plantas. No aspecto de variedade, destacaram a boa qualidade e preço alto nos cafés da var Pacamara. Alguns países como a CR e Honduras estão distribuindo novas variedades para plantio, como o Obatã e outros.

b) Sistemas de espaçamentos adensados, normalmente na faixa de 1,7-2,0 X 1,0-1,20m, facilitando a manutenção de sombra e umidade dentro da lavoura, favorecendo a ferrugem e dificultando as aplicações de controle. 

c) Uso de sombreamento, com sombra, no geral, muito fechada, à exceção de CR que usa pouca sombra. Essa prática facilita a nutrição das plantas e a sustentabilidade da plantação, suportando o cultivo de variedades conhecidamente de pouco vigor, como a Caturra. No entanto, reduz a produtividade e facilita a evolução da ferrugem. Nesse sentido, foi observada a manutenção do inoculo da ferrugem, pela permanência de mais folhas velhas do ciclo produtivo anterior, por efeito da sombra, o que dificulta o controle. 

d) Cultivo em áreas, no geral, bastante declivosas, com ausência de caminhos nas lavouras, agravado pelo adensamento dos plantios, tudo dificultando a operacionalização das aplicações para o controle químico. 

As condições favoráveis aqui levantadas, e, mais, as observações de campo, onde, mesmo antes do período infectivo, estando agora no final do período seco, foi observada muita infecção pela ferrugem, indicam que o problema da doença tem tudo para persistir. Deste modo, como ocorreu, a partir de 1970, no Brasil, deve haver uma significativa transformação na cafeicultura da América Central, com recuperação e renovação de cafezais, com novas tecnologias, pois a produtividade, no geral, tem sido muito baixa. 

Como nem tudo são espinhos, observei duas condições favoráveis, sendo o baixo custo da mão de obra, na maioria das regiões pagando-se, apenas, de US$ 3.00 - 5.00 por dia de trabalho no campo e o grande cuidado dos cafeicultores com a qualidade dos cafés, representando melhores preços do produto.  

CAFÉPOINT

quinta-feira, 17 de abril de 2014

CNC: balanço semanal — 14 a 17/04/2014



– Setor cafeeiro deve se atentar à expansão da produção vietnamita no Laos, que pode afetar o equilíbrio futuro entre oferta e demanda.

SECRETARIA DE PRODUÇÃO E AGROENERGIA — Esta semana, mais curta em função do feriado de Páscoa, foi marcada pela posse da nova secretária de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cleide Edvirges. Trata-se de uma profissional competente e comprometida com as funções que lhe são atribuídas, funcionária de carreira da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), onde exerceu o cargo de gerente financeira e administrativa e, anteriormente, foi superintendente regional em Minas Gerais.

Até a posse, a nova secretária atuava como chefe de gabinete do ex-ministro Antônio Andrade, oportunidade na qual observamos a excelente tramitação que possui em todas as esferas do Mapa e que teve um desempenho virtuoso em gestões junto à própria Conab. Com base nessa experiência, temos confiança no trabalho e na competência da nova secretária, o que nos permite recebê-la com entusiasmo, haja vista que assumiu a função por indicação do novo ministro Neri Geller, e crer que fará uma gestão profissional e pró-ativa à frente da Secretaria.

O CNC recorda e agradece, ainda, ao ex-secretário João Alberto Paixão Lages, que, ao longo de seu mandato junto ao ministro Antônio Andrade, teve gestão importante para as conquistas obtidas pelo setor cafeeiro, como a finalização das tratativas relacionadas ao reajuste do preço mínimo para o café, a busca de consenso para se chegar ao maior orçamento da história do Funcafé (R$ 3,16 bilhões) em 2013, a implantação dos Leilões de Opções Públicas, a prorrogação do vencimento das dívidas da cafeicultura e os trabalhos em prol da aprovação de princípios ativos substitutivos para o combate à broca-do-café após a proibição da comercialização do endosulfan.

MERCADO — Nesta semana mais curta, o mercado cafeeiro continuou a operar sob forte volatilidade, com tendência à desvalorização nos últimos três dias. Mesmo com a recente queda, os futuros do arábica acumulam valorização de 5% desde o início do mês e de aproximadamente 48% a contar do começo do ano.
Ontem, o vencimento julho (mais negociado) do contrato C da ICE Futures US encerrou a sessão a US$ 1,8885 por libra-peso, acumulando perdas de 1.470 pontos na semana. O clima mais chuvoso no Brasil – embora as precipitações sejam inócuas para a recuperação das perdas da safra 2014 e do comprometimento da produção em 2015 –, o forte movimento de realização de lucros iniciado na última sexta-feira e a valorização do dólar frente ao real foram os principais fatores que influenciaram o comportamento do mercado do café nos últimos três dias.

As posições futuras da variedade robusta negociadas na Liffe, em Londres, seguiram a tendência de Nova York, com o vencimento julho do contrato 409 encerrando a quarta-feira a US$ 2.082 por tonelada e acumulando desvalorização de US$ 60 no agregado da semana.

Os produtores vietnamitas estão apostando na valorização dos preços de suas exportações, conforme comunicado pela Associação de Café e Cacau do país (Vicofa) nesta semana. A projeção da entidade é que essas cotações subam para mais de US$ 2 mil por tonelada nos próximos meses devido à demanda mundial aquecida e às condições climáticas desfavoráveis nos principais fornecedores mundiais. Tais prognósticos, aliados às informações de agências internacionais sobre a expansão da produção vietnamita no Laos, demandam atenção e acompanhamento por parte do setor cafeeiro, já que podem afetar o futuro equilíbrio entre a oferta e a demanda mundiais.

No mercado doméstico brasileiro, a tendência também foi de queda nos preços, com limitação da liquidez. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para os cafés arábica e conilon apresentaram desvalorização de 3,1% e 4%, respectivamente, encerrando a quarta-feira a R$ 444,12 e R$ 249,78 por saca.

O dólar comercial apresentou valorização de aproximadamente 1% ante o real nesta semana, encerrando a quarta-feira a R$ 2,2418. As oscilações do câmbio foram influenciadas, principalmente, pela tensão na Ucrânia, pelo desempenho da economia chinesa e pela sinalização de recuperação econômica nos Estados Unidos.




Atenciosamente,

Silas BrasileiroPresidente Executivo do CNC


Conselho Nacional do Café — Assessoria de Comunicação
Jorn. Resp.: Paulo André Colucci Kawasaki (Mtb. 43.776 / SP)
Contatos: (61) 3226-2269 / 8114-6632 / 
imprensa@cncafe.com.br / @pauloandreck

Café: Baixa produção nacional de café deve reduzir estoques em 2014/15


O setor cafeeiro mundial está de olho no volume de café a ser colhido no Brasil na safra 2014/15. A redução na temporada do maior produtor mundial vai pesar na disponibilidade global, além de diminuir a oferta interna do grão. Diante disso, há receio de que haja um déficit de oferta de café, cenário que poderá resultar em queda dos estoques e tem sido o responsável pelos avanços nas cotações internas e externas da commodity e também pelas fortes oscilações em alguns momentos. Em relação ao mercado de arábica, as cotações da variedade acumulam forte alta no físico brasileiro na parcial de abril, embora tenham recuado em alguns dias. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 444,12/saca de 60 kg na quarta-feira, 16, aumento de 12,05% na comparação com 31 de março.
Fonte: Cepea 
Notícias Agrícolas

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Café despenca em NY após alcançar maior nível em dois anos


Angelo Ikeda

Cenário


Os futuros do café arábica registraram a maior queda porcentual diária em três semanas na Bolsa de Nova York, influenciados principalmente por um fator técnico. Durante o pregão, as cotações alcança­ram o patamar mais alto desde fevereiro de 2012, o que motivou investidores a vender con­tratos para embolsar lucros. Em 2014, o arábica acumula valorização de 76%, refletindo temores de uma safra menor no Brasil após a forte estia­gem dos dois primeiros meses do ano. A queda de ontem foi motivada também por previsões de chuvas isoladas em regiões produtoras do País, que poderiam evitar danos maiores aos ca­fezais. Analistas observaram que o mercado de­ve continuar volátil enquanto não houver dados mais concretos sobre os prejuízos. O contrato com vencimento em maio caiu 6% e fechou a !95,°5 centavos de dólar por libra-peso. 

Na Bolsa de Chicago, o trigo fechou em alta de 3,4%. Além da crise na Ucrânia, que pode afetar a produção e as exportações do país, o clima adverso em áreas de cultivo dos Estados Unidos ameaça a safra de inverno. Segundo a meteorologia, parte da principal região produtora dos EUA sofre com o frio intenso, enquanto outra é castigada por uma longa Estiagem. 

A Soja avançou 1,6%, após dados que mostraram um processamento maior da oleaginosa nos EUA em março. Processadoras do país es­magaram 4,19 milhões de toneladas de Soja no mês passado, um volume 8,6% maior que o de fevereiro. Analistas previam o esmagamento de, no máximo, 4,08 milhões de toneladas. 

8,9% é a alta acumulada pelo café em abril na Bolsa de Nova York.

O Estado de S. Paulo+CNA

segunda-feira, 14 de abril de 2014

OIC compara quebra de safra de café no Brasil à geada negra de 1975


A Organização Internacional do Café (OIC) prevê um déficit de abastecimento mundial em 2014/15


O mercado global de café está caminhando para um cenário de déficit de abastecimento. O consumo de café está projetado em 145,8 milhões de sacas de 60 kg, mas a produção no ano comercial 2013/14 deve ficar em 145,7 milhões de sacas, de acordo com analistas consultados pelo site de negócios Business Standard. 

A variável mais importante é o tamanho da safra brasileira 2014/15, que se iniciou este mês, segundo a OIC (Organização Internacional do Café). A organização ressalta que os danos causados pela seca ainda não foram oficialmente quantificados, mas que o cenário  poderá ser ainda pior que o registrado no país em 1975, quando os cafezais foram atingidos pela chamada 'geada negra'. 

O consumo total no ano de 2013 sugere um aumento significativo de 2,7% para 145,8 milhões de sacas, sendo que em 2012 foram consumidas 142 mi de sacas. Boa parte do crescimento do consumo aconteceu em mercados tradicionais como os Estados Unidos, que já haviam registrado consumo recorde em 2012. 

"O consumo em países exportadores continua aumentando significativamente, para 44,7 milhões de sacas, ou 30,6% do total consumido em todo o mundo", informou a OCI.

"As restrições de oferta no próximo ano devem impactar os preços para os produtores e consumidores. Cafeicultores na Índia já notaram uma forte alta nos preços domésticos. Quando os estoques se reduzirem e o Brasil começar a colher uma safra pequena, os preços tendem a subir ainda mais", informou Ramesh Rajah, presidente da Associação de Exportadores de Café da Índia. 

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova Iorque (Ice  Futures US) teve um rally no dia 10 de abril em que atingiu o maior preço em quatro semanas de US$ 2,00 a libra-peso, diante das incertezas da produção no Brasil. Os preços para o vencimento maio recentemente subiram 3,4% e atingiram US$ 2,0610 por libra-peso, o maior valor desde março de 2013. 

O consumo em mercados emergentes está estimado em 26,8 milhões de sacas, um pouco menor que o volume consumido em 2012. No entanto, grande parte desses mercados não são membros da OIC e as informações completas para 2013 ainda não estão disponíveis. 

A tendência geral do mercado de café é que os mercados tradicionais respondam por um volume cada vez menor do consumo total, em boa parte devido ao aumento do consumo em países exportadores. 

"É difícil estimar a extensão dos danos causados pela seca e pelo forte calor até que a colheita seja finalizada, mas um estudo recente já se refere ao cenário atual como 'a maior anomalia climática' desde a geada negra que aconteceu no Brasil em 1975. Os danos para a safra 2014/15, no entanto, podem ser ainda piores", informou a OIC em seu último relatório. 

A média mensal de 165,03 centavos de dólar por libra-peso de café ficou 20% mais alta em fevereiro e alcançou o maior nível mensal em dois anos. Os preços internacionais continuam voláteis e sensíveis às informações do clima no Brasil. 

As exportações totais em fevereiro alcançaram os 9 milhões de sacas, com alta de 4,3% em relação à fevereiro de 2013. O volume total de exportações nos primeiros cinco meses da safra 2013/14 foram para 42,7 milhões de sacas, ou seja, 6,6% mais baixos que no mesmo período em 2012/13. 


Os estoques certificados de café robusta (conilon) na Bolsa de Londres continuam caindo, de 404 mil sacas em fevereiro para 317 mil sacas em março. Os estoques de café arábica certificado na Bolsa de Nova Iorque também tiveram caíram para 2,7 milhões de sacas. 

Informações: Business Standard

Tradução: Fernanda Bellei
 
 Fonte: Notícias Agrícolas

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

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PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

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ALUGAMOS PARA EVENTOS

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DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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