segunda-feira, 31 de março de 2014

Seca e alta temperatura nos cafezais brasileiros: Um estudo de caso e sua amplitude nacional


I) PREÂMBULO 
Dado a grave anomalia climática atual (Janeiro/Fevereiro/Março de 2014), que ocorre em quase a totalidade das regiões produtores de café arábica no Brasil, é necessário esclarecer tanto seus efeitos na próxima colheita, que se inicia em meados de abril, como também seus efeitos na safra 2015/16. 
No meio acadêmico, já se considera este verão errático de 2014 como sendo a segunda maior anomalia climática na produção cafeeira brasileira, somente suplantada pela geada negra, ocorrida em 1975. 
Lembra-se a todos que, até dezembro de 2013, a cafeicultura brasileira de arábica, na sua maior parte, passava por desinvestimentos, devido aos baixos preços do café, muito abaixo dos custos de produção, e estimulou a muitos cafeicultores ao acentuado abandono, fortes podas e algumas erradicações de suas lavouras.


Gráfico 1
II) INTRODUÇÃO: 
Este estudo foi realizado numa área de 30 ha de café de sequeiro, localizada a 750 m de altitude na Zona da Mata Mineira, micro-região de Viçosa. 
Nos dois primeiros meses de 2014 choveu apenas 47 mm e a temperatura média foi 4° C acima da média histórica, com frequentes dias de 34° C. No entanto, os cafeeiros de todos os talhões analisados estavam com excelente enfolhamento e com a nutrição mineral absolutamente dentro da faixa tecnicamente indicada, em 15/01/2014, exceto o N foliar (3,5%), que estava um pouco acima do tradicional (3,2%). Até 28/02/14 poucas plantas haviam 
apresentado murcha temporária visível. Nos dias 01 e 02/03/14 choveu cerca de 140 mm. 


Gráfico 2

As determinações foram realizadas nos dias 17 e 18/03. Cinco amostras de 50 frutos cada, aparentemente em final de granação, foram colhidas aleatoriamente do terço médio superior dos cafeeiros de cada talhão, procurando-se evitar as extremidades das ruas e frutos brocados. 
Em mais de 90% dos frutos que apresentaram defeitos nas sementes, estes foram de médios a suaves, de acordo à escala proposta por Furlan/Parreiras/Rena na Rede Social do Café e replicada pelo site Notícias Agrícolas,  no dia 21/03/14. Frutos denominados “coração negro” não chegaram a 0,1% e, em geral, somente uma semente/fruto foi afetada. 


Gráfico 3

A área em foco foi dividida em 7 talhões levando em conta a exposição solar, a idade da planta, o adensamento, a carga de frutos e podas. 
A técnica da submersão em água não se aplicou a este trabalho, já que uma fração mínima dos frutos boiou. Constatou-se que nos frutos submersos estava a fração mais expressiva de defeitos. Isto indica que, mesmo com algum defeito, a deposição de amido nas sementes foi o suficiente para tornar os frutos mais densos que a água. 

Obviamente, quando estes frutos amadurecerem, o volume dos mesmos aumentará, sua densidade diminuirá e eles sairão junto aos frutos bóia no lavador. Como não se descasca o café bóia nesta propriedade, logicamente perder-se-á até 50% de CD desta fração defeituosa. 
Assim, a verificação dos defeitos foi realizada somente mediante o corte transversal dos frutos e sua análise visual. 
  
 III) RESULTADOS 
Os resultados são apresentados a seguir :. 

A. Talhões soalheiros: 
1. Catuaí 44 - 9 anos de idade, 6000 plantas/ha, produtividade esperada de 65 sacas/ha.  Frutos com defeitos = 30%.  

2. Catuaí 44 - 9 anos de idade, 6000 plantas/ha, produtividade esperada de 40 sacas/ha.  Frutos com defeitos = 26%. 
3. Catuaí 86 - 33 anos de idade, 3200 plantas/ha, produtividade esperada de 50 sacas/ha.  Frutos com defeitos = 24%. 
 4. Catuaí 86 - 26 anos de idade, 3400 plantas/ha, produtividade esperada de 55 sacas/ha. Frutos com defeitos = 30%. 
5. Catuaí 44 - 26 anos de idade , 3400 plantas/ha, primeira produção após decote e  esqueletamento (18 meses), produtividade esperada de 50 sacas/ha.  Frutos com defeitos = 14%. 
 B. Talhões noruega: 
6. Catuaí 44 -9 anos de idade, 6000 plantas/ha, primeira produção após decote e esqueletamento (18meses) produtividade esperada de 60 sacas/ha. Frutos com defeitos = 19%
7. Catuaí 44 - 24 anos de idade, 6000 plantas/ha, primeira produção após decote/esqueletamento (18 meses) produtividade esperada de 75 sacas/haFrutos com defeitos = 10%. 

C. Plantas, ao acaso, plenamente expostas ao sol, com folhas sem brilho e ligeiramente amarelecidas,  mas com pouca escaldadura, localizadas nas extremidades das ruas. Frutos com defeitos muito fortes = 69%. 

D. Média geral de defeitos nos 30 ha, não considerando o valor do item C:  Aproximadamente . 22% +/- 2,2%. 


IV) BREVE DISCUSSÃO 
Os dados indicam que na área em estudo os danos não tiveram a dimensão e a extensão dos observados noutras regiões produtoras de café do Brasil. São fortes, mas não representativos do que está se passando com a cafeicultura nacional. As razões são difíceis de ser diagnosticadas, mas é provável que estejam relacionadas a um micro clima mais ameno, solo mais fértil e rico em matéria orgânica, sistema radicular profundo ou, quem sabe, a algum detalhe específico no manejo das lavouras. Mas não se deve esquecer que a propriedade está a 750 m de altitude e uma latitude mais ao norte que as do Sul de Minas, o que deveria ter agravado a situação. 
As perdas na colheita de 2014, na propriedade estudada, estão principalmente associadas ao pequeno tamanho dos grãos (peneira baixa), estimada em 15% e às sementes mal formadas, 10% (considerando apenas a massa, não a qualidade), totalizando 25%. Nesta altitude, a bebida é absolutamente dependente do descascamento dos frutos cereja. A baixa produção de café CD (bebida mole, nota 82), provavelmente 20% a menos, portanto, representa outra grande fonte de perdas, pois os frutos com o menor defeito inevitavelmente sairão junto aos frutos bóia durante a lavagem. 
Nas regiões mais afetadas do Brasil, com perdas bem acima de 25%, e que aparentemente representam a maioria, o que comandou todo o processo foi a falta de água no solo (quase ausência de chuvas) e a radiação solar excessiva, especialmente as radiações infravermelhas (temperatura) e ultravioletas, e o altíssimo déficit de pressão de vapor de água da atmosfera. Esses efeitos foram mais intensos principalmente nas lavouras mal-nutridas, pelo desestímulo dos preços, e nas lavouras mais jovens com boa carga, nas quais o sistema radicular era ainda pouco extenso. 

O reservatório de água no solo esgotou-se rapidamente com a forte demanda evapo-transpiratória, sem o adequado reabastecimento. Tanto as radiações eletromagnéticas quanto o estresse hídrico romperam todos os mecanismos naturais de defesa do cafeeiro, principalmente aquele de alta carga de frutos, que não é uma espécie preparada evolutivamente para adaptar-se a um meio-ambiente tão agressivo, pois é uma C3 de sub-bosque úmido de altitude. 
Como consequência, ocorreu a paralisia quase total do sistema fotossintético, a única fonte de energia da planta, exatamente no pico de demanda por água e carboidratos, ou seja, no momento do período da grande expansão e granação dos frutos, e do crescimento vegetativo (nós produtivos), componente principal da safra 2015/2016. 
 Foi um festival de foto-inibições, fotodegradações, desequilíbrio do sistema hormonal, rupturas do sistema de transporte de água e solutos orgânicos e minerais (xilema e floema), desidratações visíveis, queima de tecidos foliares e de ramos mais jovens, e, o que normalmente temos resistência em aceitar, pois não é visual, extrema morte do sistema radicular, um dos “lóbulos cerebrais” da planta. 
Por outro lado, a ação mecânica da água, ou seja, sua capacidade de gerar turgescência dentro das células, tanto dos ramos, das folhas ou dos frutos, deixou de existir. Com isto, em plena estação do crescimento mais ativo do cafeeiro, ele simplesmente não aconteceu. Em consequência, os frutos não expandiram o suficiente o que resultará em perdas imponderáveis em 2014, e os nós produtivos deixaram de ser formados. 
Enfim, houve enfraquecimento geral da planta, em especial as raízes, que afetará drasticamente a safra futura, de 2015/2016. A colheita de café em 2015 já está, portanto, muito comprometida. E mais, se as floradas forem boas, em setembro de 2014, e se o pegamento de frutos for razoável, qualquer sacudidela indesejável do meio-ambiente poderá ser interpretada pelo cafeeiro, que acaba de sair da UTI, como um grande terremoto, prejudicando ainda mais a colheita de 2015, e mandando sinais de alerta para a de 2016. 
Considerando o déficit hoje instalado e a natural baixa da pluviosidade, típica do outono/inverno do sudeste  brasileiro, a recuperação do sistema radicular será precária, determinando maior intensidade de perdas na safra 2015/2016 mesmo que tudo ocorra bem a partir de setembro de 2014. O que na verdade acontecerá em 2016, só Deus sabe. 
V) CONCLUSÕES 
Considerando todo o exposto, com pesquisas e visitas em várias lavouras de sequeiro nas principais regiões brasileiras produtoras de café arábica, pode-se afirmar que para a colheita de 2014: 
A) Nas melhores lavouras, com índices pluviais acima da média, de altitude elevada, portanto mais frescas, de solos férteis e ricos em matéria orgânica, haverá perda de aproximadamente 15% da produção, devido à: 

 Menor granação (sementes menores) 
 Menor renda no café beneficiado 
 Maior incidência de grãos chochos e mal formados 

B) Nas lavouras de altitudes elevadas e com solos argilosos férteis ricos em matéria orgânica, e que sofreram apenas medianamente, porque os índices pluviais não foram tão baixos, haverá perda entre 20% e 30%, dependendo de algumas variáveis: 

 Idade da lavoura (nova ou de 5 anos ou mais) 
 Carga pendente atual 
 Índice de granação 
 Índice de frutos mal-formados. 

C) Nas lavouras de baixa altitude, baixos índices pluviais e solos arenosos, as perdas poderão variar de 30% a 50%, em função de: 

 Maior exposição aos raios solares 
 Maior déficit de pressão de vapor de água na atmosfera 
 Maior evapotranspiração 
 Maior estresse radicular 
 Muito menor granação 
 Grande incidência de frutos mal formados.  

D) Nas lavouras jovens, com 4 anos ou menos, devido ao pequeno sistema radicular, dependendo dos índices pluviais, e do teor de matéria orgânica do solo, as perdas podem ultrapassar os 50%, em decorrência de o sistema radicular ser pouco desenvolvido e sofrer rápidos danos, ademais dos outros fatores já mencionados no item C. 
E) Foi também visitada uma propriedade de arábica, muito bem irrigada e com excelente estado nutricional, situada a 500 m de altitude na região de Pirapora, norte de Minas. Em três pivôs centrais, cobrindo uma área de mais de 200 ha e contendo talhões de várias idades e adensamentos de plantio, e produtividade média acima de 70 sacas/ha, os defeitos nos frutos variaram de médios a grandes, e com mais de 3 L/pé de frutos totalmente chochos no chão. As perdas totais ultrapassam facilmente os 30%. 
Isto demonstra que não é só a falta de água que causa perdas significativas. O excesso de radiação, a temperatura elevada e o déficit de pressão de vapor de água são, também, altamente nocivos.

Água: A fotossíntese requer um fornecimento constante de água. 

Gráfico 4

A água atinge as folhas através das raízes e caules

Gráfico 5
Para aqueles que queiram se aprofundar sobre a fotossíntese do cafeeiro, recomendo os trabalhos acadêmicos abaixo: 
Crescimento vegetativo sazonal do cafeeiro e sua relação com foto período, frutificação, resistência estomática e fotossíntese.http://www.scielo.br/pdf/pab/v41n3/29107.pdf 
PERIODICIDADE DO CRESCIMENTO VEGETATIVO EM Coffea arabica L.: RELAÇÕES COM A FOTOSSÍNTESE EM CONDIÇÕES DE CAMPO.http://www.sbicafe.ufv.br/bitstream/handle/10820/115/155537_Art018f.pdf?sequence=1 
E para finalizar, não havendo chuvas abundantes nos próximos 120 dias, necessárias para repor toda deficiência hídrica atual do solo da maioria das regiões produtoras de café, qualquer abalo no meio-ambiente, principalmente se houver boa florada em 2014 e boa pega de frutos, o sistema radicular, aquilo que não vemos, mas que “pensa” e “toma decisões” bioquímico/fisiológicas pela planta inteira, pode sofrer danos irreparáveis no médio prazo, sinalizando negativamente para a safra 2016/2017. Mas a verdade absoluta não está disponível ao ser humano. 
Amém! 


Gráfico 6
Fundação Procafé : Folha Técnica 223  



Gráfico 7
Fundação Procafé : Ilustração dos níveis de armazenamento de água no solo do balanço hídrico

ALEMAR BRAGA RENA, 72, é especialista em fisiologia e nutrição de plantas e cafeicultor na Zona Mata mineira desde 1980. É Agrônomo pela UFV - Universidade Federal de Viçosa, Mestre em Fisiologia Vegetal pela Universidade Nacional de La Plata, Argentina e PhD em Biologia pela Universidade de Illinois, USA. Professor Titular aposentado da UFV - Universidade Federal de Viçosa . Publicou inúmeros artigos técnico-científicos e capítulos de livros no Brasil e exterior, entre eles o livro “Cultura do cafeeiro: Fatores que afetam a produtividade”, em 1986. 
"Agradecimento: O autor agradece as importantes contribuições de Marco Antonio Jacob, especialmente nas ilustrações e 
editoração." 

Fonte: Alemar Braga Rena 

Notícias Agrícolas

Cooxupé registra recorde na exportação de café em 2013 Mesmo com cenário instável no setor, cooperativa enviou mais de 2,99 milhões de sacas para o exterior


agricultura_cafe (Foto: Marcelo Min/Ed. Globo)
Cooperativa tem recorde de exportações (Foto: Marcelo Min/Ed. Globo)

A Cooxupé divulgou na última sexta-feira (28/3) os balanço referente ao ano de 2013. No boletim aponta que exportou ao todo 2.706.585 de sacas de café, recorde histórico da entidade. Somado ao número da SMC, empresa integrada à cooperativa que comercializa cafés especiais, número chega a 2,99 milhões de sacas comercializadas para diversos países como França, China, Alemanha, Estados Unidos e Bélgica.
Mesmo com mercado cafeeiro oscilando, faturou mais de R$ 2 bilhões e credita isso ao trabalho conjunto com produtores da região sul de Minas Gerais, buscando sempre novos mercados consumidores para os mais de 11 mil cooperados.
Café arábica
Em 2013, a Cooxupé contabilizou o recebimento de 4.432.970 sacas de café tipo arábica de cooperados e terceiros. A maioria, correspondente a 96,72%, veio de mini e pequenos produtores de agricultura familiar das regiões Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Vale do Rio Pardo. O preço médio da saca foi de R$ 278,02. 
Globo Rural

SETOR DE CAFÉ VÊ ALTA DE PREÇOS COM CAUTELA



Apesar da forte alta no preço do café nos últimos meses, o clima é de cautela no setor.
O presidente da OIC (Organização Internacional do Café), Robério de Oliveira Silva, afirma que é preciso evitar uma onda de euforia entre os produtores, que viram os preços internacionais subir 58% só neste ano.

Para ele, o mercado está no início de um círculo virtuoso, que será caracterizado por maior equilíbrio entre oferta e demanda. "Mas não é uma bonança."

"É preciso tomar cuidado para não estimular aumento na produção. Precisamos ser realistas, não eufóricos", disse Silva, que esteve ontem em São Paulo para o Global Agribusiness Forum.

Segundo Silva, o consumo mundial continua vigoroso, com taxa de crescimento de 2,5% ao ano, mas é preciso evitar que a oferta cresça a um ritmo superior à demanda.

Na avaliação dele, os preços estão num "patamar aceitável" para remunerar o produtor e incentivar mais investimentos em tratos culturais.

Dessa forma, será possível recompor os estoques mundiais, mas sem provocar o excesso de oferta que, nos últimos anos, levou os preços a um patamar inferior aos custos de produção.
Silva considera um intervalo confortável para o cafeicultor valores entre 1,70 e 2,00 centavos de dólar por libra-peso. Ontem, o primeiro contrato de café fechou a 1,75 centavos de dólar por libra-peso na Bolsa de Nova York.

Na Bahia, o ambiente está longe da euforia temida pela OIC. Como o Estado passou por três anos de seca e de prejuízos, João Lopes Araújo, presidente da Assocafé (associação dos produtores de café da Bahia), afirma que os produtores ainda demoram para se recuperar.
Ele diz que a tendência é a retomada dos tratos culturais, como adubação e irrigação, mas que o ambiente ainda não favorece expansões.

"Para que o investimento volte com força, é preciso que os preços retornem ao mesmo nível de 2011", disse o produtor, que chegou a receber R$ 530 por saca de café gourmet na época -hoje, ela é negociada perto de R$ 400.

Para ele, o momento atual revelou grande vulnerabilidade do produtor aos "movimentos especulativos", tanto na alta como na baixa, e é preciso aumentar as ferramentas de apoio ao cafeicultor.

Fonte: Folha de São Paulo 

CCCMG

Receita da Cooxupé caiu 9% em 2013


A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), com sede no Sul de Minas, encerrou 2013 com faturamento de R$ 2,01 bilhões, 9% menor que em 2012 (R$ 2,22 bilhões)



A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), com sede no Sul de Minas, encerrou 2013 com faturamento de R$ 2,01 bilhões, 9% menor que em 2012 (R$ 2,22 bilhões). A cooperativa ainda não informou se obteve sobras (lucros) no ano passado. O balanço do grupo foi divulgado na sexta-feira a seus mais de 11 mil cooperados durante assembleia geral ordinária.

O desempenho da cooperativa mineira foi prejudicado pela forte retração das cotações do café no mercado internacional no ano passado, quando a curva descendente iniciada após as máximas de 2011 foi acentuada.

Apesar dos preços menores da commodity, a maior cooperativa de café do mundo registrou no ano passado um novo recorde nas exportações do grão. Seus embarques alcançaram 2,7 milhões de sacas de 60 quilos.

Somado ao número da SMC, empresa integrada à Cooxupé que comercializa cafés especiais, a Cooxupé embarcou 2,99 milhões de sacas para países, como Estados Unidos, Alemanha, Japão e Canadá, entre outros mercados desenvolvidos ou emergentes. Em 2012, as exportações da cooperativa haviam recuado 14,6% em relação ao ano anterior, para 2,1 milhões de sacas.

Em 2013, a Cooxupé recebeu 4,4 milhões de sacas de café arábica, ante as 5,047 milhões de sacas em 2012. Entre os cooperados, a maioria é formada por pequenos produtores da agricultura familiar do Sul e do Cerrado Mineiro e do Vale do Rio Pardo, em São Paulo. O preço médio da saca de 60 quilos em 2013 foi de R$ 278,02, queda de 27,6% sobre 2012 (R$ 384). 

 VALOR ONLINE+CNA

sexta-feira, 28 de março de 2014

CMN autoriza renegociação de crédito rural Fundos Constitucionais são abastecidos com recursos da União


soja_graos_lavoura (Foto: Sérgio Zacchi)
Conselho Monetário Nacional autorizou renegociação de dívidas de produtores (Foto: Sérgio Zacchi)

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira as condições para renegociação de dívidas rurais contratadas até 31 de dezembro de 2008. Serão disponibilizados R$ 11,5 bilhões para distribuir entre três fundos. O Fundo do Nordeste (FNE) está autorizado a fazer 509 operações de renegociação e, para isso, vai liberar R$ 7,8 bilhões.
O Fundo da Região Norte (FNO) terá R$ 3 bilhões para refinanciar 130 mil operações. Já o Fundo do Centro-Oeste (FCO) terá R$ 700 milhões para 31 mil operações de refinanciamento. O reembolso poderá ser feito em 10 anos, sendo um ano de carência. A renegociação ficará aberta até 31 de dezembro.
O CMN liberou também R$ 4,1 bilhões para renegociação de saldos devedores destes fundo para operações industriais. Serão disponibilizados R$ 4,1 bilhão para 20 mil operações, com as mesmas condições do refinanciamento rural.
Os fundos são abastecidos com recursos repassados pela União, conforme definições definidas na Constituição. Os recursos são próprios, portanto não serão recebidos de outras fontes de financiamento estatal, como o BNDES. 
GLOBO RURAL

Exportação de café do Vietnã cresce 19,6% em março ante fevereiro Faturamento foi 28% maior na mesma comparação


cafe_conilon_graos (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
Exportadores do Vietnã, maior produtor mundial de café conilon, faturaram 28% a mais em março (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

As exportações de café do Vietnã cresceram 19,6% em março na comparação com fevereiro, para 220 mil toneladas, o equivalente a 3,67 milhões de sacas de 60 kg, informou nesta sexta-feira o Escritório de Estatísticas do país (GSO). Em receita, houve incremento de 28%, para US$ 200 milhões.
O ano-safra no Vietnã começou em 1º de outubro e, desde então, já foram embarcadas 824 mil toneladas de café, menos que as 864 mil toneladas apuradas em igual período do ciclo anterior, destacou o GSO. A receita gerada com as vendas ao exterior no acumulado da temporada também está menor, em US$ 1,584 bilhão (-14,3%).
GLOBO RURAL

Seminário sobre produção integrada do café será realizado em MG



Encontro divulgará também o programa de crédito rural Inovagro e o Plano ABC
A Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Spae/Mapa)  promove o 1º Seminário sobre a Produção Integrada do Café e sobre a Agricultura de Baixo Carbono, a ser realizado na Câmara Municipal de Boa Esperança, em Minas Gerais, nesta sexta-feira (28), na parte da manhã.
O encontro divulgará a produção integrada do café para produtores rurais e técnicos do Sul de Minas Gerais visando à produção sustentável, ao aumento da produtividade e da qualidade dos grãos.
Os participantes também serão informados sobre a adoção do manejo integrado de pragas, a redução dos custos de produção e a preservação do meio ambiente. Também serão disseminadas informações sobre o programa do crédito rural Inovagro e do Plano ABC.
Estão convidados, além dos produtores e técnicos, os extensionistas, representantes de sindicatos, associações e das secretarias de agricultura municipais que produzem e trabalham dentro da cadeia produtiva do café.
O diretor do Departamento de Sistema de Produção e Sustentabilidade (Depros) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, José Guilherme Tollstadius Leal, e o coordenador substituto da Coordenação de Produção Integrada Agrícola, também do Depros, Marcelo Augusto de Freitas estão entre os palestrantes. Participam, ainda, um pesquisador da Embrapa Café e o diretor do Departamento do Café da Spae, Jânio Zeferino da Silva.
Fonte:
por Portal Brasil

Presidente da CNA quer discutir nova lei agrícola norte-americana no Senado



A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) quer que as comissões de Relações Exteriores e de Agricultura e Reforma Agrária do Senado realizem uma audiência pública conjunta para discutir a nova lei agrícola norte-americana e a Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia. Foi esta a proposta da senadora em debate sobre as perspectivas futuras de normatização do comércio multilateral e eliminação dos subsídios agrícolas dos países desenvolvidos, realizado na tarde desta quinta-feira na Comissão de Agricultura (CRA) do Senado.
A senadora avalia que as novas regras adotadas pelos EUA podem reduzir exportações brasileiras de soja, milho e algodão em US$ 4,34 bilhões até 2018. No Senado, ela se mostrou preocupada com os prejuízos que os subsídios abusivos causam aos produtores rurais, comprometendo o desempenho da agropecuária brasileira no exterior. A contabilidade dos prejuízos que os subsídios abusivos causam aos produtores brasileiros foi apresentada em estudo intitulado “Política Agrícola dos Estados Unidos e da União Europeia: Impacto no Agronegócio Brasileiro”, encomendado pela Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), da qual a senadora é presidente.
A nova lei agrícola norte-americana vai permitir subsídios de US$ 64,5 bilhões apenas para as três commodities no acumulado até 2018. “O setor produtivo está indignado com o tamanho deste subsídio nocivo, o que pode ampliar a área de produção nos Estados Unidos, provocando uma depreciação dos preços no mercado internacional”, afirmou.
A presidente da CNA também informou que os Estados Unidos usaram técnicas inteligentes como forma de “maquiar programas” e ampliar os níveis de apoio, especialmente aos produtos de maior interesse para o Brasil, como a soja, que vai receber US$ 19,2 bilhões em subsídios até 2014. Nos últimos anos, os produtores norte-americanos da oleaginosa – principal item da pauta exportadora do Brasil – não receberam subsídios de Washington, mas agora foram contemplados com políticas de apoio no pacote de medidas aprovado em fevereiro.
Assessoria de imprensa da senadora Kátia Abreu (com informações da CNA)

quinta-feira, 27 de março de 2014

CLIMA ANTECIPA COLHEITA DE CAFÉ ARÁBICA E ROBUSTA DO BRASIL



A colheita de café arábica e robusta começará este ano entre 15 e 25 dias mais cedo do que o normal no Brasil, maior produtor global da commodity, com condições climáticas diversas gerando uma antecipação dos trabalhos, disseram técnicos do setor produtivo.

Algumas poucas áreas, incluindo as de café arábica, já registram uma atípica atividade de colheita, mas os volumes colhidos são insignificantes, acrescentaram especialistas ouvidos pela Reuters, ressaltando que isso não pode ser classificado como uma largada para os trabalhos.

No caso do arábica, a severa seca dos últimos meses antecipa a colheita, que estará mais intensa já no início de maio no sul de Minas Gerais, principal Estado produtor do Brasil --normalmente isso ocorre somente no final de maio.

Já os produtores do robusta (ou conilon) --variedade que tradicionalmente é colhida antes do arábica devido à fenologia-- deverão começar para valer a colheita em meados de abril, quando isso seria feito somente no início de maio, após chuvas abundantes terem antecipado as floradas e favorecido a formação do grão.

A produção do robusta, entretanto, representa apenas cerca de 25 por cento da safra nacional de café, e está basicamente concentrada no Espírito Santo, enquanto a colheita de arábica, que responde pela maior parte da produção brasileira, está espalhada por Minas Gerais, São Paulo e Paraná, entre outros Estados.

"Ela (colheita do arábica) deve antecipar, na primeira semana de maio começa... Com essa seca, o café acabou antecipando todo o ciclo, granando mais cedo... O estresse da planta acabou desencadeando o processo de maturação", afirmou o coordenador do programa de Cafeicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Gladyston Carvalho.

ESTRAGOS

Se a seca deverá antecipar a colheita, potencialmente adiantando uma tradicional pressão sazonal aos preços globais, ela já causou estragos irreversíveis nas principais regiões produtoras de café arábica, levando as cotações do produto na bolsa de Nova York a uma máxima em dois anos no início de março. 

Segundo o especialista Epamig, órgão do governo de Minas, as cultivares mais precoces já têm de 20 a 30 por cento de frutos maduros, quando normalmente elas entrariam em maturação em maio.

"Este ano, pela condição climática, vai ter antecipação em várias regiões, o café vai chegar mais cedo... Não é 'aquele' café, porque o começo da apanha sempre tem um percentual de verde, um percentual maior de café com defeito", afirmou.

Carvalho disse ainda que os números de perdas pela seca "continuam assustadores", mas ainda não há levantamentos disponíveis que determinem com exatidão a dimensão dos prejuízos. "O café está menos pesado, muito chocho, só tem casca, fruto mal granado, grão miúdo. O produtor gastará muito volume para fazer a mesma saca."

Segundo o diretor técnico da Cooparaiso, cooperativa do Sul de Minas Gerais, Paulo Sérgio Elias, em algumas regiões mais quentes, próximas à represa de Furnas, "o pessoal está fazendo uma tentativa de colheita", mas os grãos aparentemente maduros não têm frutos.

"Existe uma expectativa de antecipar sim em 15 dias a colheita deste ano... Infelizmente, com o problema climático, o café acaba amadurecendo, de forma indevida, mas mais cedo", disse o diretor técnico da Cooparaiso, Paulo Sérgio Elias.

O café que floresceu mais tarde, na parte mais sombreada da planta, e teve enchimento de grãos em fevereiro, pode apresentar melhor produtividade do que os frutos de ponteiro, com amadurecimento precoce, afirmou Elias.

ESPÍRITO SANTO

Nas lavouras capixabas, há registro de alguma colheita, mas o volume colhido de robusta não chega a 1 por cento da produção da região, disse o gerente-geral da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha (ES), Edimilson Calegari.

Segundo ele, a intensificação da colheita só começa em meados de abril, e o volume colhido, diferentemente do que aconteceu nas áreas de café arábica, será superior o registrado em 2013, quando uma seca afetou as lavouras.

"Tivemos muita chuva no período de dezembro e janeiro, justamente no período da formação do grão. Não teremos uma boa safra como em 2012, mas vai ser melhor que em 2013", disse Calegari.

A cooperativa espera receber pouco mais de 1 milhão de sacas em 2014 (contra 860 mil sacas em 2013), o que representa cerca de 10 por cento da produção da região, que responde pela maior parte da safra capixaba.

Fonte: Reuters 

CCCMG

Café fecha em alta em Nova York Cotações ainda não recuperam níveis de semanas atrás


cafe_graos_agricultura (Foto: Shutterstock)
Mercado de café arábica perdeu liquidez com enfraquecimento das cotações (Foto: Shutterstock)

Os preços do café fecharam em alta nesta quinta-feira (27/3) na bolsa de Nova York (ICE Futures). Com leves variações, entre 30 e 35 pontos, os primeiros contratos fecharam acima de US$ 1,75 por libra-peso.
O vencimento de maio encerrou o dia cotado a US$ 1,7635, depois de registrar na máxima US$ 1,7680. Julho encerrou a US$ 1,7830 (máxima do dia em US$ 1,7870). Já o contrato de setembro chegou a ser negociado a US$ 1,8055, mas acabou fechando a US$ 1,8025.
Apesar da alta, os preços do produto no mercado internacional estão mais baixos do que os vistos há semanas atrás. Em boletim de mercado, o correto Thiago Cazarini, de Varginha (MG), destacou que o mercado parece estar “receoso” de fechar negócios e a liquidez está reduzida. 
“Há procura, mas as sondagens acabaram se tornando mais um acompanhamento de preços do que a concretização de negócios”, avaliou.
A perda de força das cotações internacionais influenciou os preços no mercado doméstico, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Só nesta quarta-feira (26/3) o indicador para o arábica encerrou a R$ 393,91 pro saca, uma baixa de 13,57% em relação à quarta-feira anterior (19/3).
“A liquidez no mercado do café arábica está lenta em relação ao observado na primeira quinzena de março e também em fevereiro, quando o ritmo de negócios foi bem mais intenso, influenciado pelos fortes avanços nos preços”, informou a instituição nesta quinta-feira (27/3). 
GLOBO RURAL

Melhores Cafés do Brasil: edição Especial será lançada dia 10 de abril



Integrada por 10 marcas, será lançada em São Paulo no próximo dia 10 de abril a 10ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil – Safra 2013, durante café da manhã marcado para as 9h no hotel Golden Tulip Paulista Plaza (Alameda Santos, nº 85). Trata-se de mais uma rara e exclusiva seleção de grãos, elaborados com os lotes vencedores do Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café, adquiridos por indústrias e cafeterias em disputado leilão realizado em dezembro.
 
Esses cafés serão comercializados em lojas gourmets de diversos pontos do país, em sofisticadas embalagens de 250 gramas, identificadas com selo numerado. A Edição Especial é integrada pelas marcas: Café Gran Reserva, Café do Chef, Café Caiçara, Café Baronesa, Café Supremo Arábica, Café Florão, Café Itamaraty, Il Barista Cafés Especiais, Armazém do Café e Dueto Café.
 
O café da manhã reunirá industriais, donos de cafeterias, representantes do varejo supermercadista e imprensa, que poderão degustar as marcas desta edição. Durante o evento também serão entregues os diplomas às empresas campeãs, que são aquelas que mais se destacaram no leilão.
 
Sobre Concurso Nacional de Qualidade e a Edição Especial – São iniciativas criadas pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café, que têm como objetivo unir produtores e industriais, incentivando a todos para que invistam na melhoria contínua do café, brindando os consumidores com os melhores grãos produzidos no país. Para a entidade, com esta ação o que se pretende é mostrar que, ao contrário do que se pensava no passado, os melhores cafés do Brasil estão à disposição dos brasileiros. A 10ª Edição Especial – Safra 2013 tem como característica a participação de indústrias de porte médio e atuação regional, e de cafeterias. São tradicionais e novos participantes que estão investindo cada vez mais no segmento gourmet para promoção de suas marcas e fidelização de seus clientes.
 
Como é feita a seleção dos melhores cafés - A seleção tem início nos Concursos Estaduais realizados pelos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Os campeões desses certames, que são promovidos normalmente entre os meses de agosto e novembro, são indicados para disputar o Concurso Nacional em três categorias: Cereja Descascado e Natural (com lotes de 8 sacas cada) e Microlote (com 2 sacas apenas). Os lotes finalistas são adquiridos em disputado leilão, e industrializados pelas torrefações com todo cuidado. Participaram do leilão, realizado em dezembro, sete lotes de café que, juntos, somavam 38 sacas, todas arrematadas no pregão. Esses lotes foram analisados detalhadamente, no final de novembro, pela Comissão Julgadora no laboratório do CPC – Centro de Preparação de Café do Sindicafé – São Paulo, e provados, às cegas, repetidas vezes, em duas avaliações: pela metodologia do PQC – Programa de Qualidade do Café, da ABIC, para café torrado, e pela metodologia da SCAA – Specialty Coffee Association of America, para grão verde.
 
Confira os cafés desta 10ª Edição Especial
 
. Categoria Café Natural
 
Café Caiçara, Il Barista Cafés Especiais, Café do Chef e Café Baronesa – Marcas elaboradas com o café produzido por Asdrubal Marques Cardoso na Fazenda Lage, em São Sebastião da Grama (SP). Características sensoriais: Notas olfativas intensas de Dark Chocolate, Caramelo e Capim Limão. Bebida equilibrada, com boa composição de sabores (passas e frutas em compota). Acidez média/alta com predominância de ácido lático.
 
Café Supremo Arábica – Elaborado com o café produzido por Geraldo Alvarenga Rezende Filho na Fazenda Santana da Bela Vista, em São Sebastião do Paraíso (MG). Características sensoriais: Notas iniciais adocicadas com leve sabor herbáceo. Acidez equilibrada e corpo marcante.
 
. Categoria Cereja Descascado
 
Café Gran Reserva – marca da Coopinhal – Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal, elaborada com o café produzido por Laura Luiza Del Guerra Vergueiro na Fazenda Nova União, em Espírito Santo do Pinhal (SP). Características sensoriais: Notas de aroma e sabor adocicadas e herbáceas como Chá Preto. Acidez cítrica delicadamente pronunciada e bom corpo.
 
Dueto Café, Café Florão, Café do Chef e Café Itamaraty – Marcas elaboradas com o café produzido por Luiz Boraneli na Fazenda Boraneli, em Curiuva (PR).  Características sensoriais: Bebida apenas mole, com suaves notas de mel e cereal. Acidez e doçura equilibradas com percepção média de corpo.
 
. Categoria Microlote
 
Café do Chef – Marca elaborada com o café produzido por Eufrásio Souza Lima no Sítio Boa Vista, em Barra do Choça (BA). Características sensoriais: Notas adocicadas a mel e frutas em compota no aroma. Bebida com doçura marcante e complexidade de sabor (mel, xarope de maple e uvas maduras). Bebida encorpada, com acidez cítrica média/alta, muito bom equilíbrio e finalização persistente e agradável.
 
Armazém do Café – Marca elaborada com o café produzido por Carlos Eduardo Sicca Pasquali no Sítio dos Pinheiros, em Santo Antônio da Alegria (SP). Características sensoriais: Aroma floral intenso, com acidez cítrica pronunciada, doçura marcante, encorpado, uniforme e notas de frutas secas e melado.
 
Il Barista e Café do Chef – Marcas elaboradas com o café produzido por Lupércio Bufalari no Sítio Ponte Nova, em Santo Antônio da Platina (PR). Características sensoriais: Bebida mole com notas florais e frutadas no aroma e sabor. Acidez cítrica brilhante, corpo delicado e doçura equilibrada.
Fonte: Tempo de Comunicação
Notícias Agrícolas

Café: NY encerra dia com leves altas e contrato julho fecha em 178,00 cents


Os contratos de café arábica para entrega mais próxima na Bolsa de Nova Iorque fecharam em alta nesta quarta-feira (26). A sessão foi marcada por alta volatilidade e chegou a trabalhar no negativo. 

O vencimento maio fechou em 176,00 centavos de dólar por libra-peso, com pequena alta de 70 pontos. A volatilidade para o vencimento foi de 725 pontos, com a mínima em 172,15 cents e a máxima em 179,40 cents por libra-peso. 

Os contratos para entrega em julho, setembro e dezembro fecharam, respectivamente, em 178,00 cents, 179,90 cents e 182,15 cents por libra-peso. 

De acordo com o analista Gil Barabach, da consultora Safras & Mercado, o mercado do arábica está buscando um direcionamento, e a tendência é que os preços comecem a ficar menos voláteis.

Um fator que estaria impedindo uma melhor definição nos preços seriam as previsões de chuvas para a área produtora de café, que teriam feito o mercado acreditar em uma possível recuperação da safra, segundo Fernando Barbosa, presidente do Conselho Regional de Café da região de Guaxupé-MG. “As previsões de chuvas podem estar fazendo com que os preços recuem, mas aqui em nossa região as previsões não se concretizaram, não choveu nada por aqui ainda”.

No mercado físico, o café tipo 6, bebida dura, fechou com leves quedas nas principais praças. Em Guaxupé, a saca de 60 kg registrou queda de 1,43% e é comercializada a R$ 413. Já em Patrocínio-MG, a queda foi de 2,44% e a saca é vendida a R$ 400,00.   
Fonte: Notícias Agrícolas

quarta-feira, 26 de março de 2014

Conab realiza pesquisa anual sobre estoques privados de café. Prazo para responder os questionários é 17 de abril


agricultura_cafe (Foto: Marcelo Min/Ed. Globo)
Conab faz levantamento de estoques privados de café correspondente ao dia 31 de março (Foto: Marcelo Min/Ed. Globo) 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai realizar levantamento anual de estoques privados de café (arábica e conilon), no fechamento da safra 2012/2013. A posição do estoque a ser informada, por unidade armazenadora, corresponde a do dia 31 de março de 2014.
Os boletins para a realização da pesquisa já começaram a ser distribuídos, informa a Conab por meio de comunicado. O armazenador poderá optar por devolver o formulário por e-mail ou pelos Correios e terá prazo até o dia 17 de abril.
O levantamento irá possibilitar o conhecimento do balanço de oferta e demanda do produto no País e fornecer subsídios para a formulação de propostas de políticas para o setor cafeeiro. O público-alvo inclui armazenadores, produtores, cooperativas, associações e indústrias de torrefação, moagem e de solúveis. A Conab observa que os números levantados somente serão divulgados pela Conab de forma consolidada, preservando o sigilo da informação individualizada.
GLOBO RURAL

Epamig defende monitoramento de cafezais para reduzir broca


A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) defende o monitoramento dos cafezais como uma alternativa eficiente de controle da broca-do-café. Segundo estudos da empresa, identificar as áreas infestadas faz com que o produtor use de forma racional o inseticida. As pesquisas da Epamig mostram que o controle químico não é necessário em toda a lavoura porque o ataque da praga não é uniforme. “Em geral, somente 35% do total da lavoura requer controle químico. As lavouras novas, nas primeiras safras, não apresentam infestação da broca por isso não requerem controle químico”, explica Júlio César de Souza, pesquisador da Epagmig.

Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico 

 Fonte: Valor Econômico

Preço do café sobe devido a altas temperaturas



O verão mais quente dos últimos anos fez o preço do café, uma das bebidas preferidas dos brasileiros, subir. Quem comprar o café torrado e moído vai pagar de 30% a 40% a mais nos próximos seis meses. O presidente do Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais - CCCMG, Archimedes Coli Neto, falou sobre o assunto para o Jornal da Record, na edição de terça-feira (25/03/2014)




Fonte: Jornal da Record

CCCMG

Marketing internacional do café em discussão no Agrocafé 2014


Nesta safra, o país deverá produzir em torno de 35 milhões de sacas, contra o segundo colocado no mundo, o Vietnam, com 22 milhões de sacas



Nesta safra, o país deverá produzir em torno de 35 milhões de sacas, contra o segundo colocado no mundo, o Vietnam, com 22 milhões de sacas. Mas, o reconhecimento da qualidade do café brasileiro ainda está aquém do que poderia ser, segundo os palestrantes do segundo dia do 15° Simpósio Nacional do Agronegócio Café Simpósio Nacional do Agronegócio Café, que começaram os trabalhos de hoje tratando de marketing. O Agrocafé está sendo realizado no Bahia Othon Palace, em Salvador, até hoje (26.03), reunindo um público aproximado de mil pessoas, com maioria de agricultores familiares e pequenos. 

O Simpósio foi aberto ontem com a presença do governador da Bahia, Jaques Wagner e é uma promoção da Associação de Produtores de Café da Bahia – Assocafé, Sistema Faeb/ Senar e Centro de Comércio de Café da Bahia. 

O painel “Propostas de marketing internacional do café brasileiro” traz como palestrantes Guilherme Braga, do Cecafé, Nathan Herszkowics, da ABIC, o deputado Silas Brasileiro, do CNC e Roberto Cesar Ferreira Paulo, da ABICS, Jânio Zeferino, do Ministério da Agricultura, dentre eles. Os explanadores apresentam o que vem sido trabalhado para o marketing do café, no âmbito do Governo, da indústria, da produção e ainda os casos de sucesso de marketing do café em outros países. 

Com Assessoria
Agrolink+CNA

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

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PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

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ALUGAMOS PARA EVENTOS

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DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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