terça-feira, 31 de dezembro de 2013

MINASUL REALIZA EXPORTAÇÃO DE CAFÉS ESPECIAIS




A Minasul realizou exportação no último dia 21 de dezembro. 282 sacas de cafés especiais foram enviadas para a Austrália.

A cooperativa realizou todo o trâmite cumprindo as exigências para a exportação. Os cafés foram acondicionados em embalagem especial, que em seguida foram revestidos por sacarias de 30 quilos personalizadas. O comprador é uma empresa australiana que recentemente firmou parceria com a Cooperativa para comprar café de qualidade.

“O diferencial nesse trabalho é que a Minasul exportou cafés especiais com valor agregado, diferente de commodities”, comentou o Coordenador do Departamento de Preparo de Café da Minasul, Aércio Ferreira, que concluiu: “demos mais um passo para fortalecer nossa marca no mercado de exportação”.

A próxima exportação está prevista para o primeiro trimestre de 2014. 



Fonte: Assessoria de Comunicação Minasul

CCCMG

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Decretos autorizam descontos e perdão de dívidas rurais Primeiro deles regulamenta concessão de bônus de adimplência de 50% para os produtores do Norte e Nordeste e de 45% para os das demais regiões



O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira traz três decretos voltados para a liquidação de dívidas do produtor rural do país. O primeiro deles, Decreto 8.177, autoriza a concessão de rebate de até 80% do saldo devedor atualizado para liquidação das operações de crédito rural de investimento e custeio contratadas até dezembro de 2010 no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A norma também autoriza concessão de bônus de adimplência de 50% para os produtores do Norte e Nordeste e de 45% para os das demais regiões.
O Decreto 8.178 autoriza a concessão de rebate de até 65%, limitado a R$ 1.750,00, sobre o saldo devedor atualizado para liquidação das operações de crédito rural de investimento e custeio no âmbito do Pronaf e do Programa de Geração de Emprego e Renda Rural Familiar (Proger Rural Familiar).
O terceiro decreto, de número 8.179, regulamenta o artigo 8º da Medida Provisória 636, publicada na semana passada para perdoar ou facilitar a liquidação de dívidas de famílias assentadas pela reforma agrária. "Ficam remitidas as operações de crédito rural ao amparo do Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária (Procera), contratadas com recursos do Orçamento Geral da União, repactuadas ou não, cuja soma dos saldos devedores por mutuário, em 27 de dezembro de 2013, seja de até R$ 10 mil", diz o texto, que ainda estabelece as condições para execução da medida.
Canal Rural

Oferta mundial elevada pressiona cotações em 2013


As cotações do café arábica sofreram sucessivas quedas durante o ano, pressionadas pela oferta elevada tanto no Brasil quanto em outros países produtores


As cotações do café arábica sofreram sucessivas quedas durante o ano, pressionadas pela oferta elevada tanto no Brasil quanto em outros países produtores. Em outubro, o indicador do Cepea do grão arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, registrou o menor patamar, em termos reais, em 11 anos.

Quanto ao robusta, os valores apresentaram relativa sustentação no primeiro semestre, mas também recuaram com força entre meados de agosto e outubro. Os preços dessa variedade foram influenciados pelas desvalorizações do arábica. Em agosto, a diferença entre os indicadores de preço do arábica e o do robusta foi de R$ 32,95 a saca, a menor da série histórica do Cepea. Foi só em novembro que os valores do arábica e do robusta passaram a registrar certa recuperação no mercado brasileiro.

DCI

CNA

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

CNC: balanço semanal — 23 a 27/12/2013



2013: um ano de dificuldades e muito trabalho para o café

O ano que se finda foi um dos piores para a cafeicultura ao longo da ultima década no que diz respeito a preços pagos pelo produto. Vimos as cotações recuarem a patamares que não eram praticados há mais de uma década em termos reais e a níveis não observados na Bolsa de Nova York há pelo menos cinco anos.

Com base nesse cenário e também cientes de que essa possibilidade existia desde o ano passado, nós, na condição de presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), passamos diversas orientações aos produtores, como buscar os melhores momentos de mercado para comercializar parte de suas safras, que foram diversos, e, de forma alguma, cultivar novas áreas, ponto que defendemos desde 2011, haja vista que isso levaria a um — ainda que pequeno — excedente de oferta e mais pressão sobre as cotações.

Por outro lado, em parceria com as demais instituições do setor, buscamos alternativas para que o produtor não fosse completamente afetado pela crise que se instalou na atividade cafeeira. Nesse sentido, negociamos com o Governo Federal um alicerce baseado em quatro pilares estruturadores: (i) prorrogação dos vencimentos da linha de estocagem 2012 do Funcafé; (ii) atualização do preço mínimo do produto, congelado desde 2009; (iii) implantação de instrumentos de mercado que devolvessem a competitividade ao setor; e (iv) renegociação do passivo frente à falta de renda na atividade.

O primeiro êxito ocorreu em 31 de janeiro, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou voto que concedeu prazo adicional de 60 dias para o pagamento da primeira parcela das operações de estocagem e das operações de custeio convertidas em estocagem, contratadas no ano passado, com recursos do Funcafé. A medida compreendeu os financiamentos com vencimento entre 1º de dezembro de 2012 e 31 de março de 2013.

Dessa forma, o Governo atendeu parcialmente a um pleito do setor produtor, demandado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) e as cooperativas e pela Comissão Técnica de Café da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) e os sindicatos rurais, após diversas audiências realizadas pelos presidentes Silas Brasileiro e Breno Mesquita, respectivamente, com representantes dos Ministérios da Agricultura e da Fazenda.

Entretanto, por ser uma medida parcial, faziam-se necessárias melhorias no voto. Assim, por meio de nosso trabalho, no dia 28 de março, o CMN aprovou o pagamento parcelado em 12 meses dos financiamentos de estocagem contraídos pelos cafeicultores junto a todas as fontes de recursos e não apenas o Funcafé. Os produtores interessados passaram a ter até 31 de maio para formalizar a reprogramação do pagamento e a primeira parcela deveria ser quitada em junho. Essa decisão abrangeu dois mil contratos, os quais correspondem a um volume aproximado de 2 milhões de sacas que deixaram de ingressar no mercado de imediato, evitando, portanto, uma sobreoferta às margens da entrada da nova safra.

Consideramos que a prorrogação e o parcelamento do pagamento foram medidas acertadas e de impacto, necessárias em razão do aviltamento das cotações do café, pois não pressionavam os produtores brasileiros a venderem pelos baixos preços praticados na ocasião, os quais sequer cobriam os custos de produção.

O segundo êxito veio na segunda semana de maio, quando o Governo Federal aprovou o reajuste do preço mínimo do café arábica de R$ 261,69 para R$ 307,00 por saca de 60 kg, implicando elevação de 17,3%. No entanto, o valor ficou aquém do demandado por nós, já que aguardávamos, pelo menos, a aprovação da média do custo de produção calculada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de R$ 336,13 por saca, para a safra 2013. Há de se considerar, contudo, que essa cotação é melhor que a congelada desde 2009, possibilitando a execução de políticas mais sustentáveis à cafeicultura. Alem disso, o Governo também se comprometeu a realizar estudos para o rejuste anual do preço mínimo do café.

À época, foram duas as justificativas apresentadas pelos governantes para não chegar ao patamar de preço apurado pela estatal: (i) a preocupação com a possível inflação que um aumento maior no preço traria. Isso, porém, não se justifica, haja vista que, quando o café valia aproximadamente R$ 500 por saca não houve aumento nas gôndolas ou no cafezinho nos bares e restaurantes; e (ii) o fato de o Governo temer que uma correção maior no valor do café poderia fazer com que outros setores também pedissem elevações, o que também consideramos injustificável, uma vez que o preço de referência do café estava congelado desde 2009.

Depois de diversas reuniões de ajustes entre as áreas agrícola e econômica do Governo, com a participação do CNC e dos parceiros do setor privado, conseguimos, em 18 de junho, a definição da distribuição dos recursos do Funcafé para a safra 2013. O valor total, de R$ 3,160 bilhões, foi distribuído da seguinte maneira: até R$ 650 milhões para Custeio; até R$ 1,140 bilhão para Estocagem; até R$ 500 milhões à linha de Financiamento para Aquisição de Café (FAC); até R$ 50 milhões para financiamento de Contratos de Opções e de Operações em Mercados Futuros; até R$ 20 milhões para Recuperação de Cafezais Danificados; e até R$ 800 milhões para capital de giro, sendo R$ 450 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 200 milhões para a Indústria de Torrefação e R$ 150 milhões para Indústria de Café Solúvel.

Além disso, obtivemos, junto ao Banco do Brasil, R$ 1 bilhão para estocagem e aquisição de café e mais R$ 614 milhões para capital de giro do setor industrial e das cooperativas. Soma-se a esse montante mais R$ 1,050 bilhão para o programa de opções públicas de venda de café, outra importante conquista do setor produtor, a qual envolveu 3 milhões de sacas, ao preço referencial de R$ 343 por unidade.

Trata-se do maior orçamento da cafeicultura até hoje, o qual veio para suprir as exigências de todos os elos da cadeia produtiva. Temos que destacar que, pela primeira vez na história, as cooperativas de produção foram incluídas no orçamento através da linha de capital de giro, o que consideramos fundamental, haja vista que elas são o principal canal de ligação com os produtores. Além disso, tão importante quanto a definição dos recursos para cada uma das linhas de financiamento era sabermos que, a partir dela, poderíamos colocar em prática políticas estratégicas que envolvessem instrumentos de mercado capazes de tentar devolver a renda ao setor.

A quarta medida que tivemos êxito, concretizando o CNC como plataforma de negociação dos produtores junto à esfera governamental, foi um pacote de auxílio que, após inúmeras reuniões com representantes do setor privado e do Governo Federal, foi anunciado através da Resolução BACEN nº 4.289, a qual possibilitou que os produtores de café renegociem as dívidas vencidas e vincendas, no período de 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2014, das operações de crédito rural vinculadas a lavouras de café arábica. Assim, o cafeicultor passou a ter até 31 de janeiro para optar pela renegociação junto à instituição financeira e até 15 de julho para formalizá-la.

Em relação aos contratos de custeio e comercialização, do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e dos Recursos Obrigatórios (RO), o produtor que optar pela adesão à renegociação deverá quitar 20% do total da dívida, com os 80% restantes tendo prorrogação automática por cinco anos, em parcelas anuais, com o início do pagamento ocorrendo a partir de 2015, de acordo com o seu período de obtenção de renda.

As parcelas das operações de investimento, por sua vez, poderão ser incorporadas ao saldo devedor e redistribuídas nas restantes ou serem prorrogadas para até um ano após a data prevista para o vencimento do contrato, respeitada a periodicidade vigente. Por exemplo, caso um contrato vença em 2018, poderá ser quitado em 2019 ou o valor da dívida vencida ser distribuído entre as parcelas de 2015 a 2018, o que eleva um pouco o valor das prestações, mas não amplia o prazo.

Com esse alicerce, o Conselho Nacional do Café se consolida, com o suporte de seus parceiros, como a plataforma de negociação do setor produtor junto ao Governo Federal e entende que nossos governantes, ainda que com limitações impostas por fatores tributários e econômico-financeiros, tentam auxiliar a cafeicultura brasileira. Contudo, também recorda que as ações vieram com certo atraso e não terão um efeito de sanar a situação financeira definitivamente.

Dessa maneira, como parlamentar e presidente executivo do CNC, temos mantido nossas audiências com os representantes governamentais para buscarmos novas medidas, como a realização de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), um instrumento agregador de valor ao produto; a retomada dos leilões de Cédulas de Produto Rural (CPR); a recompra dos cafés das Opções, de maneira que se gere caixa aos produtores; e a redução da taxa de juros da linha de financiamento do Funcafé destinada às cooperativas de produção.

Sempre fomos defensores dos produtores e da cafeicultura nacional, luta que se faz diária e constante, pois não podemos deixar desamparada nossa maior geradora de emprego no meio rural do Brasil, a cafeicultura mais competitiva do mundo, pois somos os maiores produtores e os mais corretos em relação aos aspectos trabalhistas, sociais e ambientais, produzindo dentro do princípio da sustentabilidade.

Cafeicultores brasileiros, contem sempre com a representação do Conselho Nacional do Café (CNC) na defesa dos direitos e da renda dos produtores.

Que 2014 seja repleto de paz, harmonia e realizações de sonhos pessoais e profissionais!

Um forte abraço e um venturoso Ano Novo, 

Deputado federal Silas Brasileiro
Presidente executivo do CNC

Conselho Nacional do Café — Assessoria de Comunicação
Jorn. Resp.: Paulo André Colucci Kawasaki (Mtb. 43.776 / SP)
Contatos: (61) 3226-2269 / 8114-6632 / imprensa@cncafe.com.br / @pauloandreck

QUEDA NA COTAÇÃO PODE ELEVAR DEMANDA POR ARÁBICA



Os preços do café arábica atingiram em novembro o nível mais baixo em sete anos depois que a safra na América do Sul inundou mercados. De acordo com uma matéria publicada em dezembro no “The Wall Street Journal” gestores de fundos de investimentos estão atentos ao preço do café arábica em relação à cotação do robusta,. Isso porque durante vários anos, o arábica foi negociado com um grande prêmio em relação ao robusta, mas, no início deste mês, a diferença de preços entre os dois tipos de grãos caiu para US$ 0,28 por libra, a menor desde outubro de 2008.

Alguns investidores veem a convergência como um sinal para apostar numa reviravolta no mercado do café arábica, que movimenta US$ 6,3 bilhões por ano. O motivo é que, se os preços do arábica e robusta estiverem quase idênticos, as torrefadoras provavelmente vão incluir mais grãos do arábica em suas misturas. Essa pode ser uma boa notícia para o Brasil e a Colômbia, que são os maiores produtores do mundo de café arábica.

Qualquer aumento incremental na demanda pelos torrefadores ajudaria a aparar o excedente global de café arábica e elevar os preços, dizem analistas e investidores. "Quando a produção de robusta é pequena, para onde vão os compradores? Para o arábica de baixa qualidade", disse Shawn Hackett, presidente da Hackett Financial Advisors , corretora e consultoria da Flórida que administra uma carteira de cerca de US$ 20 milhões. Hackett fez apostas de que o mercado de arábica se beneficiaria de um aumento dos preços.

Investidores de commodities estão reduzindo as apostas pessimistas em relação ao café arábica. Segundo a matéria, Joseph Fernandes III, vice-presidente da torrefadora e trading americana Socafe, disse que começou a receber telefonemas em setembro de torrefadores interessados em mudar do café robusta para o arábica. Desde então, a maioria de seus clientes alterou a quantidade de cada tipo de grão em suas misturas em favor do arábica.

Ele disse que várias das empresas de café com que trabalha tinham mudado para o robusta em 2011, quando os grãos de arábica custavam mais de US$ 3 a libra, muitas vezes chegando a custar quase US$ 2 a mais que o robusta. Agora, porém, "o robusta está muito caro", diz Fernandes. "Você vê um monte de [empresas de café] voltando para suas formulações originais."

Os preços do café robusta começaram a subir depois que um tufão atrasou a colheita no Vietnã, o maior exportador mundial dessa variedade. Os contratos futuros acumulam alta de 24% desde o início de novembro, antes da tempestade. Alguns produtores de robusta também estão esperando que os preços subam ainda mais antes de vender o produto, o que reduz a oferta mundial. O Vietnã exportou 27 % menos café robusta em novembro em comparação a um ano antes.

Fonte: Globo Rural Online


CCCMG

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Café: Oferta mundial elevada pressiona cotações durante


O ano de 2013 foi marcado por sucessiva queda nos preços do café arábica. Os valores foram pressionados pela oferta elevada, tanto no Brasil quanto no mundo. Em outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, registrou o menor patamar, em termos reais, em 11 anos. Quanto ao robusta, os valores apresentaram relativa sustentação no primeiro semestre de 2013, mas também recuaram com força entre meados de agosto e outubro. Os preços dessa variedade foram influenciados pelas desvalorizações do arábica. Segundo pesquisadores do Cepea, em agosto, a diferença entre os Indicadores do arábica e o do robusta foi de 32,95 reais/saca, a menor da série histórica do Cepea, iniciada em 2001 para o robusta. Foi apenas a partir de novembro que os valores do arábica e do robusta passaram a registrar certa recuperação no mercado brasileiro. Os preços foram influenciados pelo aumento na demanda de compradores que estavam com maior necessidade de aquisição para cumprir contratos.
Fonte: Cepea
Noticias Agrícolas

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Semana: cadeia produtiva traça rumos para a política do café no Brasil


 



- CNC e Sistema OCB proporcionaram debate sobre os rumos da política cafeeira no Brasil

RUMOS DA POLÍTICA CAFEEIRA NO BRASIL — Nos dias 18 e 19 de dezembro, o Conselho Nacional do Café (CNC), em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), realizou o seminário "Rumos da Política Cafeeira no Brasil", com o objetivo de se criar políticas estratégicas e estruturantes de pequeno, médio e longo prazos para o setor.

A abertura oficial do evento contou com a participação de Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, Robério Silva, diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), deputado federal Silas Brasileiro, presidente executivo do CNC, Breno Mesquita, presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Rita Milagres, Coordenadora Geral do Agronegócio do MDIC, João Rabelo, Secretário-Adjunto de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Fazenda, Elmiro Nascimento, Secretário de Agricultura do Estado de Minas Gerais, e do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, que, em seu pronunciamento, manifestou total apoio ao agronegócio café.

Durante o seminário, foi realizado o painel “Perspectivas para o Mercado de Café”, que contou com a participação e os comentários de Oscar Schaps, global head de soft commodities da INTL FCStone Inc., Antônio Carlos Ortiz, vice-presidente do Rabobank Brasil, Luiz Otávio Araripe, analista da ValorCafé, Américo Sato, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Roberto Paulo, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), e Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé.

Os palestrantes apresentaram seus pontos de vista a respeito do cenário mercadológico cafeeiro, apontando que a crise, como todas as anteriores, passará, entretanto não há como precisar uma data. Outro ponto levantado é que os produtores devem se atentar para, no próximo ciclo de alta de preços, não investirem em novos plantios sem um estudo da demanda atual e futura pelo produto, assim como fazerem um planejamento financeiro de sua atividade para que não se instale outra crise.

Após o painel, foram realizadas oficinas de estudo e proposições, as quais contaram com 10 representantes cada, que debateram diversos aspectos da cafeicultura para apresentar ações que tragam melhorias ao setor como um todo. Abaixo, destacamos os pontos principais levantados em cada uma delas.

O­ficina I: Garantia de Renda e Escoamento de Oferta

Objetivo: discussão de instrumentos para garantia de renda aos cafeicultores sem comprometer a fatia de mercado do Brasil.

Moderador: Breno Mesquita (CNA)
Os debatedores indicaram três pontos fundamentais para garantia de renda e escoamento de oferta. O primeiro foi a REDUÇÃO DE RISCO. A cadeia produtiva do café entende que, a esse respeito, necessita-se de diversificação da lavoura, ajuste na legislação trabalhista, melhor utilização de instrumentos de mercado existentes, ferramentas de mercado inovadoras, com envolvimento financeiro, não apenas público, mas também do setor privado, difusão para popularização junto aos produtores de ferramentas de hedge, "educar" o produtor com assistência técnica e extensão rural para melhorar a gestão da propriedade e melhorias na gestão do Funcafé.

REDUÇÃO DE CUSTO foi o segundo ponto fundamental apontado nessa oficina. Para combater e/ou reduzir os elevados gastos na produção, os participantes sugeriram diversificar a lavoura, ajustes na legislação trabalhista, assistência técnica e extensão rural, trabalhar para a criação do empreendedor individual rural, reconversão da lavoura e possibilidade para erradicação financiada e mecanização da cafeicultura de montanha.

A VALORIZAÇÃO DO PRODUTO foi o terceiro ponto chave indicado. Para se alcançar uma melhor remuneração pelo café, o setor apontou que são necessários incentivar novas formas de consumo além da bebida (cosméticos, culinária, etc.), valorização e fixação das origens produtoras (Identificação Geográfica) nas marcas, incentivar o consumo através de programas de marketing institucional (no Brasil) e global do café brasileiro, buscar parcerias com agências de promoção e exportação para ingresso em novos mercados, melhorar a utilização da linha de financiamento do Funcafé destinada ao marketing e a possibilidade de criação de uma linha diferenciada de financiamento para a aquisição de café por parte da indústria de solúvel.

Ofi­cina II: Estratégias para ampliação do Market Share do Brasil

Objetivo: discussão de estratégias para o fortalecimento da participação do Brasil nos mercados doméstico e internacional de café arábica, conilon, torrado e moído e solúvel.

Moderador: Guilherme Braga (CeCafé)
Os debatedores chegaram ao consenso que é necessário buscar PARCERIAS COM GRANDES TORREFADORAS INTERNACIONAIS para aumentar a participação de cafés brasileiros nos blendsmundiais, mencionando nas embalagens do produto que é composto por Cafés do Brasil. Definiu-se que o Brasil precisa investir no marketing dessas marcas.

As ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO foram apontadas como um instrumento para ampliar a participação do café brasileiro nos blends internacionais, o que, entre outros fatores, possibilitaria a realização do DRAWBACK, com o Brasil importando café para industrializá-lo e reexportá-lo como maneira de incrementar seu market share, desde que seja contemplada a análise de pragas e doenças. Essa proposta propiciou longa discussão e ainda serão necessários novos debates a respeito.

A realização de um programa de MARKETING GLOBAL PARA O CAFÉ DO BRASIL também foi indicada nessa oficina, sendo este uma das maneiras de ACABAR COM A DISCRIMINAÇÃO EXTERNA sobre o produto, haja vista que nosso café é taxado nos países da União Europeia, na China e em outros mercados, ao passo que nossos concorrentes, como Colômbia e nações da América Central não têm a incidência desses impostos para ingressar nos mesmos mercados.

Voltando os olhos para o mercado interno, o setor indicou que é preciso mostrar que o CAFÉ VAI MUITO ALÉM DOS BENEFÍCIOS QUE GERA À SAÚDE. Os debatedores recomendaram, entre outros pontos, que se demonstre que a bebida está aliada ao bem estar e ao esporte, o que atrairia mais jovens para o consumo. Por fim, houve menção ao PROCESSO DE INOVAÇÃO INTENSIVA, focando o desenvolvimento de máquinas, cápsulas, sachês, filtros e “dose a dose” – realizando um trabalho paralelo de educação do consumidor –, almejando incrementar a demanda pela bebida.

Ofi­cina III: Cafeicultura e Cooperativismo

Objetivo: debater instrumentos específicos para o fortalecimento das cooperativas de café

Moderador: Carlos Augusto Rodrigues de Melo (Cooxupé)
Os integrantes, inicialmente, propuseram ações externas às cooperativas. Nesse ponto, entendem que é preciso levar o cooperativismo a áreas fundamentais do ensino, com a criação de uma disciplina específica sobre o tema para formar jovens cooperativistas.

A respeito das ações internas, foi apontada que haja uma ADMINISTRAÇÃO QUE CONTEMPLE O SISTEMA DE GOVERNANÇA, com gestão profissional voltada para qualidade e resultados, incluindo, dessa maneira, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS. A CONSTRUÇÃO DE UMA REDE DE RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES E CLIENTES e TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE NOVAS LIDERANÇAS também foram citados como fundamentais para o futuro cooperativista do café no Brasil.
Destacou-se que, nas cooperativas, o FOCO TEM QUE SER DO COOPERADO E NÃO NO COOPERADO, pois assim será possível trabalhar com demandas direcionadas por eles, conforme a realidade que vivenciam, e não impostas por diretorias. Por fim, foi indicado que é necessário um bom RELACIONAMENTO COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, como, por exemplo, o BNDES, haja vista que as cooperativas possuem menos capital de giro do que empresas; CRIAÇÃO DE LINHA DE CRÉDITO PROLONGADA PARA REARRANJO DAS COOPERATIVAS para a formação de alianças estratégicas; INTERAÇÃO DAS COOPERATIVAS NO CONSÓRCIO PESQUISA CAFÉ, para que os projetos de pesquisa sejam realizados conforme a encomenda das mesmas; e MUDANÇA TRIBUTÁRIA, de forma que as cooperativas tenham compensação em alguns tributos, como, por exemplo, PIS/COFINS.

MERCADO — Embora os preços futuros do café arábica tenham apresentado tendência de desvalorização, não houve perda significativa após a recuperação do final da semana anterior. O vencimento março de 2014 do contrato C encerrou a quinta-feira a US$ 1,1375 por libra-peso na Bolsa de Nova York, representando queda acumulada de 150 pontos. Além da alta do dólar, a desvalorização também foi motivada pela redução dos preços futuros do café robusta na Bolsa de Londres, observada nesta semana, que voltou a ampliar a arbitragem entre os terminais.

Na NYSE Liffe, a queda das cotações do conilon foi mais acentuada devido ao aquecimento das vendas de café pelo Vietnã. Segundo a Agência Bloomberg, produtores vietnamitas venderam de 10% a 12% da safra na última semana e as expectativas são de que a comercialização atinja 30% da safra antes do feriado do Ano Novo no país asiático (final de janeiro/início de fevereiro). Porém, o baixo nível dos estoques de robusta e a possibilidade de nova retração de vendas pelo Vietnã são fatores que podem limitar perdas mais acentuadas. O vencimento março de 2014 do contrato 409 da bolsa londrina perdeu US$ 115 até o fechamento de ontem, que se deu a US$ 1.684 por tonelada.

O dólar valorizou-se com a decisão do Banco Central dos Estados Unidos (FED, em inglês) de reduzir em US$ 10 bilhões seu programa mensal de aquisição de ativos. O montante de compras mensais de bônus do Tesouro e títulos hipotecários diminuirá dos atuais US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões a partir de janeiro de 2014. Seguindo a tendência internacional, a cotação do dólar no Brasil apresentou alta acumulada de 0,6%, voltando a operar acima do patamar de R$ 2,35 a partir do fechamento de ontem.

No mercado doméstico brasileiro, os preços do café arábica apresentaram pouca variação, com o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) permanecendo ao redor do patamar de R$ 277,00 por saca durante a maior parte da semana. Já o indicador para a variedade conilon acompanhou o desempenho do mercado internacional e sofreu desvalorização de 4,6%, encerrando a quinta-feira a R$ 217,79/sc.



AGRADECIMENTO — O Conselho Nacional do Café destaca que o seminário “Rumos da Política Cafeeira no Brasil” é o marco inicial de uma reação de todo o segmento em relação aos baixos preços praticados no mercado e agradece toda a equipe do Sistema OCB, em especial o presidente Márcio Lopes de Freitas, pelo empenho prestado para a realização do evento. Aproveitamos para também agradecer os participantes que abrilhantaram o evento com seu conhecimento e possibilitaram a abertura de um caminho lúcido que possamos percorrer em busca de soluções emergenciais e de médio e longo prazos para a cafeicultura brasileira em meio ao atual cenário de crise. Muito obrigado a todos, um feliz Natal e um Ano Novo repleto de paz, harmonia, saúde e realizações pessoais e profissionais!
Atenciosamente,
Dep. federal Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC



Conselho Nacional do Café — Assessoria de Comunicação
Jorn. Resp.: Paulo André Colucci Kawasaki (Mtb. 43.776 / SP)
Contatos: (61) 3226-2269 / 8114-6632 / imprensa@cncafe.com.br / @pauloandreck

Seminário discute o futuro do setor do café em Brasília Mesmo com previsões de que a crise mundial envolvendo a produção de café se estenda até 2015, especialistas estão otimistas para a próxima safra



J.C Castro/Canal Rural

            Foto: J.C Castro/Canal Rural
Apesar dos baixos preços em 2013 as exportações cresceram 10%


O café atingiu o menor preço nos últimos cinco anos em 2013. Depois que o governo federal anunciou o leilão para compra de três milhões de sacas, o setor começou a reagir. Mesmo com previsões de que a crise mundial envolvendo a produção de café se estenda até 2015, especialistas estão otimistas para a próxima safra. O tema foi discutido em um seminário promovido pelo Conselho Nacional do Café nesta quinta, dia 19, em Brasília.




Esta semana, a saca de 60 quilos do café arábica foi cotada a R$ 275 e a do robusta a R$ 220. Mesmo com a pequena melhora, os preços continuam abaixo do custo de produção, que gira em torno de R$ 350. Segundo o secretário de Produção e Agroenergia (Spae), do Ministério da Agricultura, João Alberto Paixão Lages, o momento é de otimismo e recuperação para o setor.

– É um preço pouco abaixo do que se espera sobretudo no café arábica, mas como eu disse vem demonstrando algumas reações. Temos tido nos últimos dias uma pequena melhora. A tendência é de aumento nas cotações – projeta.
– É possível até que os preços cheguem ao nível dos leilões de opção e que o café nem precise ser entregue para o governo. É o suficiente, e acho que para o próximo ano, nós não precisamos de grandes medidas e que devagar o mercado se recupera por si só – avalia o analista de mercado, Luiz Otavio Araripe.
Apesar dos baixos preços em 2013 as exportações cresceram 10%, saltando de 28 milhões de sacas de café para 31 milhões. Para 2014, a expectativa é de que o volume seja ainda maior e que novos mercados sejam abertos.
– A Índia tem uma população enorme e não tem produção suficiente. O Brasil ainda não exporta para a Índia, mas muito em breve esse seja um mercado para se conquistar. O Brasil, depois de uma tendência secular de perder mercado de café, nos últimos dez anos nos recuperou e, hoje, nós representamos 32% da produção mundial – salienta Araripe.

O endividamento dos produtores, que cresceu no último ano, também foi discutido. Para os produtores, a resolução do Banco Central que permite a prorrogação das dividas por cinco anos, com pagamento a partir de julho de 2014, não é suficiente.

Veja a entrevista do Presidente da Assul Arnaldo Bottrel Reis no programa do Canal Rural  no Seminário " Rumos da Política Cafeeira no Brasil " em Brasília 18 e 19 de Dezembro de 2013

Publicação Canal Rural 19/12/2013 e adaptação assessoria comunicação da Assul  

Paraná erradicou 30% da área de café por causa de geadas


Geadas deste ano provocaram danos em muitos cafezais do Estado do Paraná; alguns que foram recepados não terão produção em 2014 nem em 2015


Após as geadas ocorridas no inverno no Paraná, muitos cafezais do Estado foram prejudicados e precisaram ser erradicados, num movimento impulsionado também pelos baixos preços da commodity, que desestimularam alguns produtores. Levantamento realizado no mês passado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura indicou que 29% da área estadual ocupada pelo o grão - estimada em 82 mil hectares na temporada 2013/14- foi ou será erradicada, conforme Paulo Franzini, coordenador do segmento de café do Deral. A estimativa anterior indicava um percentual de cerca de 20%.

Assim, a área para a próxima safra (2014/15) no Estado caiu para 58 mil hectares. Em cerca de 40% dessa área, os cafezais não vão produzir nada no próximo ano, uma vez que foram podados em virtude das geadas ou o problema climático retirou a carga produtiva das plantas, de acordo com Franzini. Não se sabe ainda se os 60% restantes terão uma colheita "normal" ou muito pequena. As lavouras que foram "esqueletadas" (sofreram podas laterais) somente produzirão uma safra "cheia" em 2015. Se a lavoura foi "recepada" (cortada embaixo, no tronco) não apresentará colheita em 2015 ou será muito pequena, explica Franzini.

A safra colhida este ano (2013/14) no Paraná é estimada em 1,65 milhão de sacas de 60 quilos. Para 2014/15, a estimativa é que a produção fique entre 600 mil e 650 mil sacas, uma redução em torno de 60% na comparação com o ciclo anterior.

A pesquisa do Deral também indica que a maior parte das áreas erradicadas - quase 90% - foram ocupadas com soja, mas mandioca e pastagens também avançaram, conforme Franzini. Alguns produtores disseram que poderão plantar café em 2014. Mas foi a minoria, segundo o coordenador. Alguns cafeicultores têm a intenção de renovar os cafezais e adaptá-los para mecanização. Porém, dados mais precisos da pesquisa ainda serão tabulados e apresentados apenas no próximo ano.

A erradicação dos cafezais ocorreu em maiores percentuais na região oeste do Paraná (núcleo de Campo Mourão, Cascavel e Toledo) - 55% a 65% das áreas. Na área mais central (núcleo de Apucarana e Ivaiporã) a taxa ficou entre 25% e 40%, e no Norte Pioneiro (núcleo de Jacarezinho), maior região produtora de café do Estado, foi de 17%.

Diante do cenário de crise na cafeicultura, Franzini diz que "o desânimo é grande" entre os produtores, mas que para aqueles cuja cafeicultura é a atividade mais importante na propriedade será necessário renovar os cafezais ou diminuir a área e deixar apenas os melhores talhões e investir na produção.

Carine Ferreira

Valor Online



CNA

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Situação das lavouras de café pelo país - Notícias Agrícolas




Em menos de 20 horas no ar, a enquete do Notícias Agrícolas sobre a crise na cafeicultura e real condição das lavouras pelo Brasil afora já foi respondida por mais de 300 pessoas. 
Com a participação ativa dos pequenos produtores -  47% dos que responderam as perguntas são cafeicultores com menos de 50 hectares -  foi possível constatar que a maioria -  42%  -  considera suas lavouras mal cuidadas e fazem apenas os tratos suficientes para manter a planta. O índice de lavouras que foram abandonadas ou erradicadas é de 20% e outros 19% dos internautas que participaram da enquete responderam que receparam ou podaram suas lavouras, com objetivo de não produzir nada na próxima safra e com isso evitar os custos elevados de colheita.
Sobre o que vai acontecer com a área de produção, a pesquisa detectou que pelo menos 45% dos participantes devem reduzir em até 25% a área plantada. Apenas 11% pretendem aumentar a área.
A enquete faz parte de uma série de ações que o site Notícias Agrícolas está adotando para tentar conhecer a real situação da cafeicultura brasileira. Além da enquete, entrevistas com produtores de várias regiões do país têm apontado para uma realidade preocupante.
No Sul de Minas, onde a topografia permite, cafeicultores tradicionais estão abandonando suas lavouras de café para investir na soja. Em regiões de montanha , onde a troca de cultura é mais difícil,cafeicultores estão reduzindo os investimentos nas lavouras e as fotos enviadas pelos próprios internautas mostram uma verdadeira situação de abandono.
No Espírito Santo, produtores de montanha cogitam trocar as lavouras de café pelo eucalipto, no entanto trata-se de um investimento inicial relativamente alto e com retorno demorado.
Você cafeicultor também deve participar dessa ação, enviando fotos e relatos sobre a situação das lavouras na sua região, as alternativas para superar a crise, enfim, todas as informações relacionadas à atividade.

Enquete - 19/12 - 15:21





quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

GOVERNO FEDERAL INVESTE NA COMPRA DE CAFÉ DA AGRICULTURA FAMILIAR


O Governo Federal aprovou a compra de 25 mil sacas de café no Espírito Santo. O investimento de R$ 7,5 milhões alcançará diretamente 1,4 mil produtores, de cinco cooperativas de agricultores familiares do estado. A compra faz parte de ações para melhorar as condições da cafeicultura no País. Em todo o Brasil, o investimento será de R$ 20 milhões para a compra de cerca de 70 mil sacas de café. Serão beneficiados 3,5 mil produtores em cinco estados – Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Só no Espírito Santo, o grão é uma importante fonte de renda para cerca de 40 mil famílias. “O café é uma cultura que emprega muitas pessoas. A gente espera que, com essa iniciativa, o mercado reaja, melhorando os preços de venda para outras famílias”, explica o delegado federal do MDA no estado, Josean de Castro.

Entre as cooperativas que participam da venda, está a Cooperativa de Cafeiculturas das Montanhas do Espírito Santo – Pronova. Dos 200 associados, cerca de 66% são produtores familiares e serão beneficiados pela ação. A estimativa é que sejam vendidos R$ 660 mil para o Governo Federal. “Essa é uma iniciativa muito esperada pelos produtores que conseguirão comercializar o produto acima do preço de mercado e não terão prejuízo na safra”, pontua o presidente da Pronova, Pedro Carnierli.

A entrega da mercadoria está prevista para a segunda quinzena de janeiro de 2014. Além da compra direta da agricultura familiar, o Governo Federal investiu na aquisição de café de médios e grandes produtores, além de prorrogar o pagamento de dívidas de custeio e investimento para o cultivo de café arábica.

Fonte: Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário

CCCMG

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Cafeicultores perdem capacidade de renovar a produção na pior crise desta década


Estudo da CNA mostra que preços do grão foram insuficientes para cobrir os custos




Cafeicultores descapitalizados e com incapacidade de renovar a produção. Este foi o cenário de 2013, provocado pela pior crise do café na última década. Ao longo de todo o ano, os baixos preços pagos pela saca de 60 quilos do grão foram insuficientes para cobrir os custos da atividade. 

De janeiro a novembro, as cotações do café arábica, no mercado interno, sofreram desvalorização de 31,1% em relação ao mesmo período de 20121. Já o conilon teve queda de 21,62%, na comparação com o acumulado janeiro/novembro do ano passado. 

As informações estão no boletim Ativos do Café, publicação elaborada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Inteligência de Mercado da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA). O boletim mostra, também, que além da queda dos preços, houve alta dos custos de produção, prejudicando ainda mais a rentabilidade do cafeicultor. 

Para o café arábica, o Custo Operacional Efetivo (COE), que engloba as despesas do dia a dia da produção, subiu 3,44% de janeiro a novembro. A maior alta foi observada nas regiões de colheita manual, onde o custo de produção ficou, em média, R$ 388,58/saca. Nas regiões semimecanizadas, o COE totalizou R$ 342,91/saca, enquanto nas áreas onde a colheita é mecanizada, o custo foi de R$ 261,36/saca. 

Por outro lado, os preços de venda médios foram de R$ 276,86/saca para o café arábica, e de R$ 231,21/saca para o conilon. 

Acesse a análise na íntegra: 



Assessoria de Comunicação CNA

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Presidente da ASSUL e do SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE VARGINHA Arnaldo Bottrel Reis participara nos dias 18 e 19 de dezembro do seminário “Os Rumos da Política Cafeeira no Brasil” em Brasilia DF.


Presidente da ASSUL e do SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE VARGINHA Arnaldo Bottrel Reis participara nos dias 18 e 19 de dezembro do seminário “Os Rumos da Política Cafeeira no Brasil” em Brasilia DF. 

Assessoria de Comunicacão da ASSSUL


Lideranças discutem rumos da cafeicultura no Brasil

Seminário será realizado pelo CNC e pela OCB, em Brasília

agricultura_cafe_colheita_lavoura (Foto: Davilym Dourado/Ed. Globo)
Reunião deve defender planejamento de médio e longo prazo para a cafeicultura (Foto: Davilym Dourado/Ed. Globo)
O Conselho Nacional do Café (CNC) e a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) realizam entre os dias 18 e 19 de dezembro o seminário “Os Rumos da Política Cafeeira no Brasil”. O objetivo é defender, principalmente, “um planejamento de médio e longo prazo para que (a cafeicultura) não seja tão refém das oscilações do mercado”.
O evento vai ser realizado na sede da OCB, em Brasília, e deve reunir especialistas no mercado e lideranças do setor. Serão discutidos temas como expectativas de mercado, garantia e renda e fortalecimento das cooperativas.
“O Sistema OCB e o CNC entendem que é necessário unir toda a cadeia produtiva e pensar em políticas estruturantes para evitar que o setor não sofra tanto os impactos da volatilidade do mercado”, disseram os organizadores, em nota divulgada no site do Conselho Nacional do Café.
POR REDAÇÃO GLOBO RURAL

sábado, 14 de dezembro de 2013

Café arábica tem forte alta em NY com fatores técnicos


Cenário


As cotações futuras do café arábica alcançaram o nível mais alto desde 16 de outubro na Bolsa de Nova York, com a liquidação de apostas na queda das cotações.Investidores começaram a recomprar contratos depois que os preços ultrapassaram a máxima anterior de dezembro, de 112,90 centavos de dólar por libra-peso. Segundo analistas, compras motivadas por fatores técnicos podem continuar na próxima semana, antes dos feriados de fim de ano. Mais cedo, os contratos foram impulsionados pela percepção de que uma oferta apertada da variedade robusta no curto prazo resultará em maior demanda pelo arábica. Ontem, o contrato com vencimento em março subiu 3,6%, a 115,25 centavos de dólar.

O açúcar bruto fechou em baixa de 0,2%. O mercado continua recebendo grandes volumes da commodity de importantes exportadores como Brasil e Tailândia. Os preços já recuaram 17% este ano, e a queda só foi interrompida devido ao incêndio no terminal da Copersucar no Porto de Santos, em 18 de outubro. Desde então, foram 31 resultados negativos em 38 sessões. Para alguns especialistas, o mercado pode estar próximo de um piso, já que, segundo eles, boa parte do excedente já estaria precificada.

Na Bolsa de Chicago, o milho caiu 2%, ainda pressionado pelo projeto de lei nos Estados Unidos que pretende acabar com a exigência de uma mistura obrigatória de etanol à gasolina. O milho também é usado no país como matéria-prima para o biocombustível, e a proposta afetaria bastante a demanda pelo grão.

Angelo Ikeda
O Estado de S. Paulo
CNA

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

ALUGAMOS PARA EVENTOS

ALUGAMOS PARA EVENTOS
PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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