quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Projeto retira dos produtores ônus pela instalação de relógios de tarifação dupla de energia


Matéria relatada pela senadora Kátia Abreu foi aprovada pela CCJ nesta quarta-feira



A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (30/10) o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 787, de 2009, que obriga as concessionárias de distribuição de energia elétrica a instalar, sem custos aos produtores rurais, relógios de dupla tarifação de energia nas propriedades. 

A medida beneficia principalmente as atividades de irrigação e aquicultura, que já contam com descontos especiais nas tarifas de energia. No entanto, irrigantes e aquicultores arcavam com os ônus destes aparelhos, cuja instalação é condição para que os produtores tenham tarifas diferenciadas. 

Relatora da matéria, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, explicou que a proposta suspende dispositivo da Resolução Normativa nº207, de 2006, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que impunha este ônus aos produtores rurais. 

Segundo a senadora, a resolução exorbita as competências da Aneel. Ela justificou que a Lei 10.438, de 2002, que concede os descontos nas tarifas, não autoriza a agência a transferir aos produtores rurais os custos da instalação dos equipamentos de medição do consumo de energia elétrica. 

“A Aneel está legislando acima da lei por uma resolução que prejudica os produtores rurais, sobretudo aqueles que não podem pagar pela instalação dos relógios. Se a transferência deste custo for colocada em lei, tudo bem. Mas hoje a Aneel não tem direito de prejudicar os produtores por uma resolução”, disse a senadora. 

Os relógios de dupla tarifação têm por objetivo medir o consumo de energia elétrica em diferentes horários. No caso da irrigação e da aquicultura, estes equipamentos registram o consumo das 21h30 às 6h para que os produtores tenham direito aos descontos especiais nas tarifas, que podem chegar a 90%, dependendo da região. 

A proposta foi aprovada em regime de urgência na CCJ e agora será analisada pelo Plenário da Casa. 

Publicado em: 30/10/2013

CNA

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CCCMG :PREÇO BAIXO FAZ CAFEICULTORES DO SUL DE MINAS ACUMULAREM DÍVIDAS




PREÇO BAIXO FAZ CAFEICULTORES DO SUL DE MINAS ACUMULAREM DÍVIDAS

Paulo Teixeira até que tentou segurar algumas sacas de café arábica à espera de preços melhores, mas como precisava pagar pelo menos parte das despesas da lavoura que tem em Cabo Verde, sul de Minas Gerais, teve que negociar 85% da produção por valores muito baixos, em média, R$ 235. Ele conta que agora só restaram 13 sacas e a dívida com financiamentos e empréstimos já chega a R$ 18 mil.

Do início do ano até agora, a saca do café arábica sofreu uma desvalorização de 25% na região. Já na comparação entre outubro de 2012 e o período atual, a queda passa de 30%. Há um ano, a saca valia R$ 364, hoje está valendo R$ 245.

Antônio Mário precisou cortar despesas em casa e na lavoura. Toda a produção de 300 sacas já foi vendida por, no máximo, R$ 246 cada, valor que, segundo ele, não cobre os custos. A dívida acumulada pelo produtor nos últimos dois anos chega a R$ 60 mil.

A situação reflete também na cidade. Em um município como Cabo Verde, em que a economia gira em torno da cafeicultura, mesmo quem não trabalha diretamente com a atividade, sente os efeitos da crise no setor.

É o caso do Marcelo Gonçalves, dono de um supermercado. Ele percebeu que este mês as vendas caíram 25% em relação a outubro do ano passado.

De acordo com o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino, cooperativa que reúne 11,5 mil produtores, sobrou muito café da safra passada e a boa produção nacional estimada pela Conab em 47 milhões de sacas este ano ajudam a explicar o baixo preço da saca. Para ele, é preciso que o governo tome pelo menos duas providências urgentes para ajudar os produtores. “Primeiro o estudo da dívida e a prorrogação de acordo com a capacidade de pagamento do produtor e um subsídio para que seja viabilizado a comercialização do café e o produtor não saia tão prejudicado como está sendo agora”, diz.

A inadimplência no comércio de Cabo Verde também aumentou entre 8 e 10% nos últimos meses.

Em Brasília, o Ministério da Agricultura informa que está estudando medidas para ajudar a amenizar a crise na cafeicultura. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, que representa o setor produtivo, pede a suspensão das dívidas de financiamentos que começaram a vencer em outubro pelo prazo de 90 dias, tempo necessário para levantar o tamanho do endividamento e definir outras medidas para o setor.

Em Franca (SP), cafeicultores diminuirão tratos devido a baixos preços do café



Em Franca (SP), os agricultores estão apreensivos em relação ao que está acontecendo com os preços do café. O Brasil produziu este ano uma safra de 47,8 milhões de sacas, sendo que o consumo interno é de mais de 20 milhões de sacas e as exportações somam 32 milhões de sacas, porém, mesmo assim, os preços do grão continuam baixos.


O Presidente do Sindicato Rural de Franca, Galileu de Oliveira Macedo, afirma que na região a florada tem sido benéfica, mas os cafeicultores irão reduzir os tratos culturais devido aos preços baixos: “O nosso custo é de 10 mil reais por hectare e estamos vendendo uma saca por R$ 255,00, com um prejuízo de R$ 105,00/saca, assim os produtores estão cautelosos”.

O desânimo por parte dos cafeicultores da região irá afetar a próxima safra, uma vez que o produtor não terá condições de tratar das lavouras como deveria. Segundo Macedo, os agricultores não conseguem preços remuneradores para continuar na atividade, com isso está ocorrendo muitas demissões, trazendo um grande impacto para o setor.

Notícias Agrícolas
29/10/2013

João Batista Olivi e Paula Rocha
CNC

terça-feira, 29 de outubro de 2013

PERÍODO DAS CIGARRAS DEMANDA ATENÇÃO DE CAFEICULTORES


 


Estamos na Primavera e a pouco menos de dois meses do Verão. É nessa época que um inseto comum costuma se multiplicar na natureza. Quem já não se sentiu incomodado com o barulho ou não tomou um banho do líquido expelido pelas cigarras ao passar debaixo de uma árvore? Importante para o equilíbrio natural, esse inseto que parece inofensivo, quando encontrado em grandes quantidades, representa praga para alguns tipos de cultura. O café, com maior representatividade na região, é uma dessas que sofrem danos.
O ataque aos pés de café acontece quando o inseto ainda está na fase de larva ou ninfa. Esse período que antecede a fase adulta tem duração longa, de um a cinco anos. Ao contrário da fase adulta, que dura apenas alguns dias. Quando adultas, após o acasalamento entre os meses de setembro a março, os insetos botam os ovos no tronco e folhas das plantas. Após o rompimento dos mesmos, as ninfas descem ao solo e se fixam às raízes da planta, próximo ao tronco, onde sugam a seiva por meio do seu aparelho bucal em forma de estilete.
Alguns especialistas apontam que o ataque das cigarras aos cafeeiros foi uma opção encontrada pelo inseto para sobrevivência. Isso porque suas espécies favoritas, antes encontradas nas matas de Cerrado, foram eliminadas e substituídas pela ação do homem, transformando-se em pastagens e lavouras. Os gêneros mais comuns dos insetos são a Quesada (6 a 7 cm), Carineta (2 a 3 cm) e os menores, Fedicina e Dorisina.
Apesar de ser uma planta forte, o cafeeiro é muito prejudicado com o ataque dos insetos. Os pés apresentam fraqueza na parte aérea, com amarelecimento e deficiências nutricionais nas folhas, ramos secos e baixa produção. O engenheiro agrônomo, Raul Carvalho Guimarães, atende inúmeros clientes em uma área com mais de 10 mil hectares de café. Segundo ele, é comum encontrar o problema nas lavouras. “A cigarra ainda pode ser considerada um problema sério. É comum encontrar lavouras aparentemente saudáveis, mas que apresentam baixa produção por causa do ataque dos insetos”.

Engenheiro agrônomo, Raul Carvalho Guimarães, explica que é comum encontrar lavouras aparentemente saudáveis, mas que apresentam baixa produção por causa do ataque das cigarras. (Foto: André Silva Rosa)

Apesar de ser um problema, Raul afirmou que nos últimos anos tem ocorrido uma diminuição no ataque das cigarras. “Na microrregião de Três Pontas notei esse fato. Isso acontece devido à conscientização dos produtores e também ao trabalho dos técnicos da região que fazem o acompanhamento e recomendam produtos eficientes para o controle do inseto”. Ele disse ainda que o controle da praga deve ser feito de maneira consistente e em toda região. Se apenas um ou outro produtor fizer, não há um controle efetivo do inseto.
Para combater as cigarras são utilizados inseticidas sistêmicos e de contato. “Os sistêmicos são aqueles aplicados nas plantas, absorvidos e que chegam aos insetos através da seiva. Os de contato são aplicados diretamente no solo”, explicou o profissional. Na empresa em que Raul trabalha, o custo médio à vista para o controle da praga por hectare é de R$120,00 ou 0,4 sacas de café tipo 6 ou 7, para o produtor que optar por pagar com produção. O trabalho preventivo é realizado agora, no período chuvoso, entre os meses de outubro e fevereiro, intensificado principalmente de outubro a dezembro. 

Além do dano físico causado ao cafeeiro, a cigarra enquanto praga gera prejuízos econômicos e financeiros ao produtor. “O cafeicultor vive da produtividade. Se em sua lavoura há cigarra adulta, ninfa e larva sugando seiva, prejudicando a alimentação da planta, obviamente ele terá perdas na produtividade. Por isso o produtor deve sempre estar atento e procurar a assessoria de um engenheiro agrônomo”.
O trabalho de diagnóstico de uma lavoura para confirmação ou não do ataque das cigarras ocorre diretamente no cafezal. É necessário furar um buraco próximo ao tronco da planta e verificar a existência das ninfas. Em alguns casos, já foram encontradas de 300 a 1.000 ninfas por planta. As espécies maiores do inseto causam danos ao pé de café quando encontradas em quantidades superiores a 20 ninfas/planta. Já as espécies menores em quantidade superior a 60 ninfas/planta. 

* André Silva Rosa

CCCMG

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Embrapa lança publicação técnica para orientar cafeicultores a produzir café de melhor qualidade


 

O objetivo das tecnologias é proporcionar maior renda e sustentabilidade à produção


“Produção de Café Cereja Descascado – Equipamentos e Custo de Processamento” é o tema do Comunicado Técnico nº 4 lançado pela Embrapa Café, coordenadora do programa de pesquisa do Consórcio Pesquisa Café. Os autores da publicação pertencem às seguintes instituições: Universidade Federal de Viçosa - UFV - Juarez Souza e Silva; Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - IFES - Aldemar Polonini Moreli; Embrapa Café - Sammy Fernandes Soares; Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig - Sérgio Maurício Lopes Donzeles e Consórcio Pesquisa Café - Douglas Gonzaga Vitor.
O Comunicado Técnico apresenta as vantagens do emprego de equipamentos e tecnologias necessárias à produção do café cereja descascado, tais como máquinas de pré-limpeza, lavadores, descascadores, Sistema de Limpeza da Água Residuária – SLAR, secagem/armazenagem, entre outros.
A publicação também analisa comparativamente as vantagens econômicas ao se utilizar essas técnicas específicas. E ainda orienta os produtores para, antes de adquirir os equipamentos, participar de curso de treinamento para gerenciar corretamente o sistema de produção; operar e realizar manutenções preventivas e corretivas dos equipamentos para processamento via úmida, reutilizar águas residuárias e melhorar operações subsequentes, como secagem, armazenagem e beneficiamento do produto.
Segundo o pesquisador Juarez Souza e Silva, o café recém-colhido é um fruto e não um grão. Por isso, a operação de processamento exige cuidado especial de quem o produz, a fim de entregar ao mercado consumidor um produto de qualidade superior e com remuneração compensatória, ou pelo menos de maior aceitação no mercado. O fruto maduro do cafeeiro – café cereja -, que pode ser vermelho ou amarelo, conforme a variedade, após remoção da casca, origina café cereja descascado, constituído pela semente e pergaminho.
Após a colheita dos frutos, o produtor que optar pelo processamento do café cereja descascado deve investir em tecnologias para a obtenção de um produto de melhor qualidade. De acordo com o comunicado técnico, a grande vantagem de se produzir o café cereja descascado, quando se usa tecnologia adequada, é a garantia de obtenção de um produto com um padrão de qualidade superior, principalmente quando se compara com os cafés obtidos por via seca ou café natural (café coco). A obtenção de lotes maduros e homogêneos contribui para melhorar o tipo e qualidade da bebida, com preço muito acima dos cafés do tipo ‘bica corrida’ ou cafés que não passaram por nenhum processo para separar as diferentes classes de grãos. Além de ser um processo mais efetivo, o cafeicultor pode, ainda, receber remuneração extra, caso seu produto atinja excelência de qualidade.
Este comunicado técnico que orienta como produzir café cereja descascado está em sintonia com a recém-aprovada IN nº 49, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, que trata da Produção Integrada de Café e, especificamente para a pós-colheita: minimizar o consumo de água utilizada nos equipamentos empregados no pré-processamento por via úmida; reutilizar a água no pré-processamento por via úmida; coletar e dar destino adequado aos resíduos sólidos; realizar o controle da umidade durante a secagem e a armazenagem do café, entre outras orientações técnicas.
Consórcio Pesquisa Café – Criado em 1997, congrega instituições de pesquisa, ensino e extensão localizadas nas principais regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva a interação das instituições e a otimização de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais. Foi criado por dez instituições: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV.
VIII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil – De 25 a 28 de novembro, em Salvador-BA. Inscreva-se, participe e divulgue. Mais informações em http://www.simposiocafe.sapc.embrapa.br/
Fonte: Embrapa Café/Noticias Agrícolas

sábado, 5 de outubro de 2013

FAEMG reforça pedido de suspensão dos vencimentos do café


A suspensão do pagamento das parcelas de crédito rural da cafeicultura por um período de 90 dias tem sido defendida pela FAEMG para remediar a crise de endividamento dos produtores de café. 
 
Durante reunião no Ministério da Agricultura na tarde de ontem (3/10), o diretor da FAEMG e presidente das comissões de Café da FAEMG e da CNA, Breno Mesquita, reforçou a solicitação feita no início da semana pela presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, em ofício ao Governo Federal. “Esperamos que, ao contrário do que aconteceu com os recursos do Funcafé e o Programa de Opções, o Governo seja mais ágil na resposta sobre a aprovação desta suspensão de todas as dívidas do café por 90 dias”, disse.
 
Segundo ele, a maior preocupação do setor, neste momento, é que existem vários vencimentos na primeira semana de outubro: “É de interesse do produtor honrar suas dívidas, mas para isso é preciso que haja renda, coisa que hoje não existe na cafeicultura brasileira”.
 
O cenário é de crise, marcada por baixos preços do café ao produtor. Nos últimos 18 meses, o preço da saca de café arábica recuou em torno de 40%. Em Minas Gerais, estado responsável por mais da metade da produção brasileira e cerca de 20% do total mundial, o atual valor de mercado da saca de 60 kg está cotada em R$ 250, valor bastante abaixo dos custos de produção, que varia de R$ 340 a R$390 nas regiões montanhosas. 
 
Segundo Breno Mesquita, o prazo de 90 dias foi solicitado para que seja realizado um estudo bastante completo do setor, subsidiando a proposição de soluções concretas e geração de renda para a atividade.

FAEMG

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

GOVERNO E PRODUTORES BUSCAM SAÍDA PARA A CRISE DO SETOR DE CAFÉ






O governo deve definir até o final deste ano as medidas de apoio ao setor cafeeiro para a safra 2014/15, que começa ser colhida a partir de abril. O assunto foi discutido em reunião realizada nesta quinta-feira, 03, no Ministério da Agricultura. O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro (PMDB/MG), e o presidente da Comissão Nacional do Café Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, juntamente com dirigentes das cooperativas de cafeicultores, se reuniram com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles, e o diretor do Departamento de Café, Jânio Zeferino da Silva.
Na reunião, o governo se comprometeu a apresentar um cronograma das medidas de apoio à cafeicultura que serão implementadas no próximo ano, com a programação da liberação de recursos para ordenamento da oferta e venda da produção em melhor cenário de preços. Em função de problemas na definição no orçamento houve atraso na definição das medidas de apoio à cafeicultura nesta safra. Os recursos do Funcafé para financiar a estocagem e comercialização do café, além do capital de giro das cooperativas e empresas do setor, começaram a ser liberados apenas no mês passado.
No encontro também foi discutida a possibilidade de criação de uma coordenação geral no Ministério da Agricultura para as culturas perenes, que seria responsável pela coleta de números da cafeicultura mundial, a fim de permitir melhor planejamento para o setor. O ponto central do encontro foi o pedido de suspensão automática, por 90 dias, do pagamento das parcelas de crédito rural da cafeicultura. Os produtores argumentam que o adiamento é necessário para que possa 'avaliar a situação financeira do setor e apresentar sugestões que visem sanar, definitivamente, a grave falta de renda na atividade'.
Os cafeicultores também pediram ao governo urgência na aprovação do registro e a liberação dos princípios ativos Cyantraniliprole e Chlorantraniliprole/Abamectin, desenvolvidos pelas empresas DuPont e Syngenta, que são utilizados no controle da broca do café. Eles alegam que não existe um substituto eficaz para o endossulfan, que foi banido do mercado neste ano.
Armazéns
Uma das reivindicações dos produtores atendida pelo governo foi a autorização para entrega do café dos contratos de opções em armazéns privados credenciados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A medida vale para o próximo leilão e para os outros três realizados nas últimas semanas. Antes os produtores deviam entregar o café em quatro armazéns oficiais: Bauru (SP), Colatina (ES), Uberlândia (MG), Apucarana (PR) e Irecê (BA). Os produtores reclamavam que muitos municípios cafeeiros estavam distantes dos armazéns públicos, o que inviabilizava a participação no leilão.

Fonte: Agência Estado

CCCMG

terça-feira, 1 de outubro de 2013

COMUNICADO IMPORTANTE!!!


ASSUL comunica a todos os Produtores Rurais (Cafeicultores) que CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil através da Presidente Senadora Katia Abreu o pedido de suspensão automática das parcelas de Credito Rural da Cafeicultura por 90 (noventa) dias.

Conforme ofícios aos Ministérios Agricultura, Fazenda e Casa Civil. 

COPIA DE OFICÍOS ABAIXO;





E importante a participação de cada Produtor no sentido de fazer a cobrança junto aos Ministérios citados, através de 
e-mail, telefone ou ofício;

Endereços abaixo;

Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento
Ministro-Antonio Eustáquio Andrade Ferreira
Esplanada dos Ministérios,Bloco D, Edifício Sede, 8º Andar Sala 801 
Brasília - DF
e-mail: gm@agricultura.gov.br
Telefones:(061) 3226-5161/3218-2800/3218-2801


Ministro de Estado da Fazenda
Ministro-Guido Mantega 
Esplanada dos Ministérios, Bloco P
CEP 70048-900, Brasília-DF Telefone: (61) 3412-2000/ 3000
e-mail: gabinete.df.gmf@fazenda.gov.br

Casa Civil da Presidência da República 
Ministra-chefe da Casa Civil-Gleisi Helena Hoffmann
(61) 3411-1096/1166/
Tel: (61) 3411-1221
Palácio do Planalto, Praça dos Três Poderes, 4º andar 
CEP 70150-900 / Brasília - DF
e-mail:casacivil@presidencia.gov.br

FONTE CNA 
ASSUL


ENTREVISTA: Confira a entrevista com Arnaldo Bottrel - Pres. Sind. Rural Varginha - MG


Café: Cafeicultores não acreditam que renegociação das dívidas seja a solução para a crise do setor. Presidente do sindicato de Varginha afirma que a maior revindicação é o direito de renda, já que preços em algumas regiões estão aquém dos custos de produção.


Notícias Agricolas

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

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PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

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ALUGAMOS PARA EVENTOS

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DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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