segunda-feira, 30 de setembro de 2013

CNA PEDE SUSPENSÃO AUTOMÁTICA DE PAGAMENTO DE DÍVIDAS DA CAFEICULTURA



Diante da grave crise enfrentada pelos produtores de café, com os preços do produto em queda, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) solicitou a suspensão automática do pagamento das parcelas de crédito rural da cafeicultura por um período de 90 dias. O ofício com a solicitação foi encaminhado pela presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, à Casa Civil da Presidência da República e aos ministérios da Agricultura e da Fazenda.

De acordo com comunicado divulgado pela entidade, será formado um grupo de trabalho para avaliar a situação da cafeicultura. Após a análise, serão apresentadas ao governo sugestões para solucionar de forma definitiva o problema do setor.

A CNA e o Conselho Nacional do Café (CNC) já iniciaram um levantamento de dados sobre o nível de endividamento dos produtores de café. Os dados estão sendo colhidos junto a cooperativas de produção, de crédito e bancos.

A CNA alerta para a gravidade da situação atual do setor, com perda de renda e elevação do nível de endividamento. A tendência de queda dos preços do grão persistiu nas últimas semanas, mesmo com a intervenção do governo no mercado interno, por meio dos leilões de contratos de opção de venda.

'Grande parte dos produtores comercializa o café a preços inferiores ao custo de produção e enfrenta dificuldades para quitar as parcelas de crédito rural', afirma em nota o presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno Mesquita.
Para os leilões de opções de venda de café, a CNA solicitou à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que armazéns privados também sejam credenciados para receber o café que pode ser entregue no exercício dos contratos.

O governo divulgou apenas a lista de armazéns públicos que podem receber o produto. A medida é necessária porque alguns municípios produtores estão muito distantes desses armazéns, inviabilizando economicamente a entrega do produto pelo cafeicultor, informa a entidade.

Fonte: Valor Econômico

CCCMG

Ministro encerra seminário sobre café em Minas Gerais




O ministro falou sobre as medidas para setor anunciadas este ano



O ministro falou sobre as medidas para setor anunciadas este ano. Em agosto, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou a maior oferta de recursos da história do café. Foram R$ 5,8 bilhões para a cadeia produtiva do café, abrangendo 13 milhões de sacas de 60 quilos. Além disso, estão previstos R$ 3,16 bilhões pelas linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e mais R$ 1 bilhão disponibilizado pelo Banco do Brasil para estocagem e aquisição de café. 

“No ano passado tivemos uma boa safra, com mais de 50 milhões de sacas de café. Neste ano foram 47,5 milhões de sacas. No ano que vem acreditamos que será a média destes dois anos, em torno de 50 milhões. Em 2015, devemos ter uma produção menor e, com isso, o preço do café vai aumentar”, explicou Andrade durante o encerramento. 
O Seminário é um dos grandes eventos do setor e neste ano reuniu 54 expositores, além de produtores nacionais e internacionais interessados na troca de experiências, informações e negócios. 

O cerrado mineiro é uma região produtora de cafés diferenciados, como arábica e robusta, composta por 55 municípios localizados no noroeste de Minas Gerais. Cerca de 4,5 mil produtores de café estão no local com uma produção anual de 5 milhões de sacas.

Para este ano, a estimativa de safra para o café arábica é de 36,66 milhões de sacas e para o robusta é de 10,87 milhões de sacas. Resultando em um total de 47,54 milhões de sacas com uma produtividade de 23,66 sacas por hectare. 

Fonte Original: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Diovana Miziara

CNA

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Justiça prorroga novamente averbação de Reserva Legal



O Corregedor da Justiça, Desembargador Eugênio Achille Grandinetti suspendeu a averbação da Reserva Legal de propriedades rurais, em Cartórios por um prazo de 90 dias, a partir do dia 23 de setembro de 2013. A suspensão das exigências ocorreu em virtude dos fundamentos outrora expostos (itens 16.6.13 e 16.7.6.1), do Código de Normas.
A decisão foi tomada diante do novo Código Florestal e do decreto estadual 8680/2013, que instituiu o Sistema de Cadastro Ambiental Rural do Paraná (SICAR-PR), integrado ao mesmo Sistema, mas em caráter nacional.
Diante disso, o produtor, em caso de transação imobiliária (desmembramento, remembramento, alienação, partilha, etc), não necessitará mais apresentar certidão negativa do IAP.
Essa decisão, porém, não elimina as eventuais multas aplicadas pelos órgãos ambientais, cuja liquidação é necessária, inclusive para financiamento da produção. Ou seja, não se trata da certidão negativa de débitos.
Além disso, ficou mantida decisão anterior pela qual o IAP não poderá exigir a Reserva Legal para fins de Licenciamento Ambiental. Os Cartórios de Registro de Imóveis de todo o Estado estão sendo alertados sobre essa decisão da Corregedoria.
A questão da exigência da averbação da Reserva Legal nas transações imobiliárias rurais vinha sendo sucessivamente prorrogada pela Corregedoria da Justiça. Agora, diante do novo Código Florestal tal exigência será cumprida através do Cadastro Ambiental Rural (CAR), após a divulgação de: uma Instrução Normativa pelo Ministério do Meio Ambiente, que irá regulamentá-lo, e de um decreto para regulamentar o Programa de Regularização Ambiental (PRA), que institui o CAR.
Fonte: Faep
Notícias Agrícolas

GOVERNO PODERÁ LEILOAR SOBRA DA OPÇÃO DE VENDA DE CAFÉ NA QUARTA




Os contratos de opção de venda de café que não tiveram interesse nos três leilões realizados este mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), originários de Espírito Santo, Bahia e Paraná, poderão voltar a ser ofertados na próxima quarta-feira (2). A informação é do Conselho Nacional do Café (CNC), com base em relatos do governo.

Foram ofertados um total de 30 mil contratos, de 6 toneladas cada, o equivalente a 3 milhões de sacas, em três leilões de 10 mil lotes cada, nos dias 13, 20 de setembro e hoje. Não houve interesse para 1.921 contratos de um total de 2.100 lotes ofertados no Espírito Santo. Na Bahia, a oferta era de 1.200 lotes, dos quais 1.055 contratos não foram negociados. Já no Paraná, a oferta total era de 1.500 lotes, mas ficaram sem demanda 1.082 lotes. O governo poderá negociar, portanto, um total de 4.058 lotes, ou 405.800 sacas de café.

O CNC pondera, no entanto, que ainda não está definido se os lotes serão colocados à disputa para produtores de todos os Estados do País ou apenas direcionados para Minas Gerais e São Paulo, onde a demanda superou a oferta.

O leilão de opção de venda foi realizado para proporcionar aos cafeicultores o direito de vender ao governo um total de 3 milhões de sacas de café no vencimento dos contratos, em março do próximo ano, caso os preços de mercado se mantenham abaixo do valor de referência de R$ 343 a saca de 60 kg.

Fonte: Agência Estado

CCCMG

Mapa publica normas para Produção Integrada do Café


Foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) desta quarta-feira, 25 de setembro, a IN (Instrução Normativa) Nº 41, que visa estabelecer as normas técnicas para a Produção Integrada do Café, assinada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade.
 
A IN determina os requisitos obrigatórios, recomendados e proibidos para que o produtor possa receber a certificação de Produção Integrada de Café. Esses procedimentos abrangem as boas práticas agrícolas, questões de preservação ambiental – práticas sustentáveis, uso de energia limpa, consumo moderado de agrotóxicos, etc – e, também, trabalhistas.
 
“A Produção Integrada é importante porque visa aumentar a segurança em relação ao uso de agrotóxicos e minimizar os custos do produtor. Já para o consumidor, as vantagens estão no aumento da segurança, aliada ao acréscimo da qualidade do café adquirido. Todos saem ganhando”, enfatiza o secretário de Desenvolvimento Agropecuário de Cooperativismo, Caio Rocha.

FONTE MAPA

FAEMG

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Presidente da CNA comemora vitória de vaqueiros e faz homenagem


Vaqueiros de vários Estados lotaram as galerias do Senado Federal no final da tarde desta terça-feira (24.09).  Eles vieram de longe. E valeu a pena. Os Senadores aprovaram o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissão de vaqueiro. A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, comemorou a aprovação do projeto que, para virar lei, só depende, agora, da sanção presidencial.
O profissional, que recebe vários nomes pelo Brasil afora, é responsável pelo trato, manejo e condução de animais, como bois, búfalos, cavalos, mulas, cabras e ovelhas. A partir da lei, ele terá direito a seguro de vida e de acidentes, nos contratos de serviço e emprego. Seguro que deve envolver indenizações por morte ou invalidez permanente, reembolso de despesas médicas e hospitalares, em caso de acidentes ou doenças profissionais que o vaqueiro sofrer durante o trabalho.
Em rápido discurso, a senadora Kátia Abreu agradeceu aos vaqueiros brasileiros e fez uma homenagem especial ao Seu Pedro, que a ensinou a montar e a tocar a boiada. 

CNA

Queda de safra de café anunciada pela Conab está refletida na região de Paraíso




A queda da safra de café anunciada no início deste mês para todo o país, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também está refletida na região de São Sebastião do Paraíso.
O Brasil colherá este ano 47,54 milhões de sacas de café. De acordo com a Conab, houve queda com relação à projeção de 48,59 milhões de sacas informada pela entidade em maio, mas o volume continua sendo o maior já registrado para um ano de baixa bienalidade, que corresponde ao período de alternância anual entre grandes e pequenas produções.
Na área de atuação da Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaíso), que abrange 130 mil hectares, a produção será de aproximadamente 2,92 milhões de sacas. A queda de grãos no chão está entre 20% a 22% na região. O número é menor do que o registrado no ano passado.
A previsão inicial feita pela Cooparaíso era de que a safra atual seria entre 14% a 14,5% mais baixa que a anterior, mas de acordo com o que vem sendo registrado até o momento, ela deve se aproximar de 80% do que foi colhido em 2012.
Como explica Paulo Elias, gerente de relacionamento da Cooparaíso, a queda significativa da safra ocorreu porque faltou chuva no período de formação dos grãos e houve excesso de umidade no período de granação do café. "Isso ocasiona perda de peso por roseta do cafeeiro", comenta.
Apesar da queda apresentada, Elias explica que dos anos de baixa, ou seja, de bienalidade, a atual safra é a maior, porém, ainda acabou sendo menor do que o que se esperava.

CNC

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Preço desestimula e agricultores de MG reduzem área plantada com café Agricultores do sul do estado estão derrubando os pés para evitar gastos. Adubação e mão de obra pesam e eles já pensam em trocar de cultura.



No fim da colheita, a máquina trabalha sem parar, só que os pés de café que deveriam ser adubados, estão sendo arrancados.
Na propriedade de Eleir Ribeiro, que fica em Conceição da Aparecida, sul de Minas Gerais, dos 150 hectares, 40 serão eliminados porque segundo ele, os preços praticados não cobrem os custos.
Além de acabar com as lavouras parcialmente mecanizadas, outra alternativa para diminuir os prejuízos foi a demissão dos funcionários. Dos 30 que trabalhavam no local, restaram apenas quatro e as 50 pessoas que seriam contratadas para trabalhar na próxima colheita, já não serão mais.
O trabalhador rural Pedro Ferreira arrumou uma atividade extra. Ele estava acostumado a utilizar a máquina para fazer terraplanagem, mas ultimamente não sai dos cafezais.
Para o presidente do Centro do Comércio do Café de Minas Gerais, Archimedes Coli Neto, esta tem sido a alternativa para muitos produtores. “Nós estamos atravessando um ciclo de baixa, que acredito que não será passageiro, e isso desestimula muito o produtor a continuar na atividade”, diz.

GLOBO RURAL

domingo, 22 de setembro de 2013

Pequenos produtores esperam ajuda do governo para comercializar café Pequenos produtores de café do sul de Minas Gerais reclamam da demora do governo em liberar o dinheiro prometido para a comercialização da safra.




 
Os pequenos produtores de café do sul de Minas Gerais reclamam da demora do governo em liberar o dinheiro prometido para a comercialização da safra.
Nos cafezais de Três Pontas, no sul de Minas Gerais, é época da florada. Praticamente já não se encontra o café no pé e a colheita está chegando ao fim. O que resta em algumas plantações é o café que ficou no chão e ainda precisa ser separado da terra e da palha.
O município é um dos maiores produtores de café do Brasil e deve  colher este ano perto de 500 mil sacas. Em julho, a reportagem do Globo Rural esteve no município para mostras as dificuldades encontradas pelos produtores de café. Na época, eles tinham feito protestos nas estradas pedindo medidas do governo para ajudar na comercialização.
Dois meses depois, a equipe volta a região para ver como está a situação. No início de agosto, o governo anunciou que iria liberar o dinheiro para compra física do café. Mas, segundo os produtores, isso ainda não aconteceu.
Dos 1500 cafeicultores de Três Pontas, um terço é de pequenos. E eles tiveram uma queda na renda este ano. Nas cooperativas, a venda de adubo diminuiu 60%.
Em Brasília, a repórter Flavia Marsola procurou alguma informação a respeito dessas compras. Ninguém do Ministério do Desenvolvimento Agrário quis dar entrevista, mas em nota informaram que no primeiro leilão dos contratos de opção realizado na semana passada, 30% das sacas negociadas foram para a agricultura familiar.
A questão é que, nesse tipo de contrato, o agricultor garante um preço melhor para o futuro e não recebe nada agora. Isso não resolve o problema dos agricultores que precisam do dinheiro hoje pra pagar as suas dívidas.
O ministério acrescenta que está monitorando o assunto para ver se vai ser mesmo necessário fazer essa compra direta dos agricultores pelo preço mínimo. Na sexta-feira, o governo fez um segundo leilão dos contratos de opção. Nos dois leilões, foram negociados pouco mais de 1,7 milhões de sacas.

GLOBO RURAL

sábado, 21 de setembro de 2013

Semana: Segundo leilão de opções de café tem arremate de 86,2%



Minas Gerais e São Paulo arremataram todos os contratos ofertados nesta sexta-feira
LEILÕES DE OPÇÕES — A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou, nesta sexta-feira, 20 de setembro, o segundo leilão de contratos de opção de venda de café. O pregão negociou 8.615 títulos (861,5 mil sacas) o que corresponde a 86,2% do total de 10 mil títulos ofertados.

Os 7.000 lotes (700 mil sacas) de Minas Gerais tiveram arremate total, registrando ágio de 13,7% sobre o preço de abertura. O prêmio fechou em R$ 1,95 por saca. Todas as 140 mil sacas (1.400 contratos) de São Paulo também foram arrematadas, havendo ágio de 0,4% sobre o valor de abertura, o que deixou o prêmio em R$ 1,722/saca.
Em relação aos 700 contratos (70 mil sacas) do Espírito Santo, houve demanda por apenas 75 (10,7%), ao preço de abertura de R$ 1,715/saca. Da Bahia, dos 400 contratos ofertados, apenas 30 (7,5%) foram arrematados, sem ágio, e, dos 500 contratos ofertados no Paraná, 110 (22%) foram arrematados, também sem ágio.

Próximo leilão — Conforme anunciado pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, no começo da semana passada, o terceiro leilão de opções de venda para café será realizado no dia 27 deste mês, também com oferta de 10 mil contratos (1 milhão de sacas). Com o objetivo de fazer uma análise do impacto dos leilões sobre o mercado, o Conselho Nacional do Café (CNC) se reunirá na primeira semana de outubro. Como já antecipado, qualquer medida que se fizer necessária contará com o apoio da área governamental.

MERCADO — A semana foi marcada por queda nas cotações internacionais das variedades arábica e robusta e pela desvalorização do dólar ante o real. Na Bolsa de Nova York, o vencimento dezembro do contrato C perdeu 420 pontos até a quinta-feira, quando foi cotado a US$ 1,1580 por libra-peso. A expectativa de chuvas favoráveis ao desenvolvimento dos cafezais brasileiros e a divulgação do maior nível de estoque de café verde nos Estados Unidos, desde julho de 2009, pela Green Coffee Association, foram os principais motivos da depreciação das cotações do café arábica.

Na Bolsa de Londres, o contrato 209 com vencimento em novembro apresentou perdas de US$ 60 até o fechamento da quinta feira, que foi de US$ 1.687 por tonelada. Já se observa um início das operações de colheita da temporada 2013/14 do Vietnã, mas o grande volume da safra deve estar disponível em dezembro. No entanto, os investidores já antecipam uma maior oferta dos grãos vietnamitas, aumentando o número de posições vendidas no vencimento novembro do contrato 209, o que justifica os sucessivos recuos das cotações.
O declínio dos preços internacionais refletiu na desvalorização dos indicadores de café arábica e conilon do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. Segundo o Cepea, na quarta-feira o indicador do arábica atingiu R$ 268,17 por saca de 60 kg, o menor patamar desde 13 de novembro de 2009. O indicador do conilon apresentou queda de 1,45% na semana, encerrando a quinta-feira a R$ 233,86/saca. A desvalorização do dólar ante o real potencializou a internalização das perdas dos preços internacionais.

Na quarta feira, o Banco Central dos Estados Unidos (FED, em inglês) decidiu manter a injeção dos US$ 85 bilhões mensais para incentivar a economia norte-americana, resultando no enfraquecimento do dólar no mundo. No mesmo dia, a moeda atingiu o menor fechamento no Brasil desde 26 de junho de 2013, a R$ 2,1942. Até o encerramento da quinta-feira, a desvalorização acumulada do dólar ante o real foi de 3,5%.


  

Atenciosamente,
Dep. federal Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC


Conselho Nacional do Café — Assessoria de Comunicação
Jorn. Resp.: Paulo André Colucci Kawasaki (Mtb. 43.776 / SP)
Contatos: (61) 3226-2269 / 8114-6632 / imprensa@cncafe.com.br / @pauloandreck

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Café: 2º Leilão de opções negocia 86,2% da oferta com ágio de 11,1% - Notícias Agrícolas


Nesta sexta-feira (20), aconteceu o segundo leilão de contratos de opção de venda de café realizado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e negociou 861,5 mil sacas de 1 milhão que foram ofertadas, ou seja, 86,2% do total. O prêmio médio registrou um ágio em relação ao valor de abertura de 11,1% e fechou a R$ 1,906 por saca. 
Todas as 700 mil sacas de café do estado de Minas Gerais foram arrematadas. O ágio do prêmio, que ficou em R$ 1,95/saca, foi de 13,7% frente ao valor de abertura. A oferta de São Paulo também foi 100% demandada e as 140 mil sacas ofertadas foram arrematadas com um prêmio de R$ 1,722 por saca, com ágio de 0,4%. 
Já nos estados do Espírito Santo, Bahia e Paraná o interesse pela participação nos leilões foi menor. Assim, apenas 10,7% da oferta de 70 mil sacas do Espírito Santo foram arrematados, com prêmio de R$ 1,715, sendo esse o valor de abertura. Da Bahia foram ofertadas 40 mil sacas e negociadas apenas 7,5% delas. Do Paraná, foram demandos somente 22% dos 500 contratos ofertados. 


Resultado :
 
Série: CAFV 14 03 0006 – BAHIA – Ofertado 400 contratos -  Negociado 30 contratos – preço arrematado R$ 171,50/contrato (mínimo)
 
Série: CAFV 14 03 0007 – ESPÍRITO SANTO – Ofertado 700 contratos – Negociado 75 contratos – preço arrematado R$ 171,50/contrato (mínimo)
 
Série: CAFV 14 03 0008 – MINAS GERAIS – Ofertado 7.000 contratos – Negociado 7.000 contratos – preço arrematado R$ 195,00/contrato
 
Série: CAFV 14 03 0009 – PARANÁ – Ofertado 500 contratos – Negociado 110 contratos – preço arrematado R$ 171,50/contrato (mínimo)
 
Série: CAFV 14 03 0010 – SÃO PAULO – Ofertado 1.400 contratos – Negociado 1.400 contratos – preço arrematado  R$ 172,20/contrato


TOTAL OFERTADO : 1.000.000 de sacas
 
TOTAL ARREMATADO : 861.500 de sacas
 
% Arrematado : 86,15 %

Com informações da H. Commcor
Fonte: Notícias Agrícolas // 


Café: 2º Leilão de opções negocia 86,2% da oferta com ágio de 11,1% - Notícias Agrícolas

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Café atinge menor nível desde julho de 2009 na Bolsa de NY


As cotações futuras do café arábica atingiram ontem o menor nível em mais de quatro anos na Bolsa de Nova York, afetadas pelo excesso de oferta da commodity. Dados divulgados na segunda-feira mostraram que o volume de café verde estocado nos armazéns dos Estados Unidos ao final de agosto era o maior desde julho de 2009 - mesma época em que os preços chegaram ao nível atual. Também pesou sobre o mercado a previsão de chuvas esta semana nas regiões produtoras do Brasil, o que deve beneficiar a floração para a próxima safra. Segundo analistas, o fato de o mercado não ter superado os 120 centavos de dólar nas últimas quatro sessões fez com que alguns investidores aumentassem suas apostas na queda das cotações, e isso acentuou as perdas. Ontem, o contrato dezembro caiu 3,6% e fechou a 114,95 centavos de dólar por libra-peso. 

O suco de laranja despencou 6%, com o enfraquecimento de uma série de tempestades tropicais no Atlântico e no Mar do Caribe. A commodity encerrou a semana passada no nível mais alto desde o começo de agosto, devido a temores de que essas tempestades atingissem a Flórida, maior produtor de laranja dos Estados Unidos. Porém, as novas previsões meteorológicas desencadearam uma onda de vendas na sessão de ontem. 

Na Bolsa de Chicago, o Milho recuou 0,55%, pressionado pelo início da colheita do grão nos EUA. Segundo traders, isso deve aumentar a oferta no curto prazo para produtores de alimentos, Ração animal e usinas de Etanol.

O ESTADO DE S. PAULO

CNA

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Portaria destina R$ 1,05 bi para contratos de opções de venda de café




Uma portaria interministerial da Fazenda e da Agricultura, publicada na edição de hoje no Diário Oficial da União, estabelece os parâmetros para o lançamento dos contratos de opções de venda de 3 milhões de sacas de 60 kg de café. A portaria assegura R$ 1,05 bilhão para a compra do produto pelo governo federal, caso os produtores optem pela entrega do café. Isto ocorrerá se, na época do vencimento das opções, em 31 de março do próximo ano, os preços de mercado se mantiverem abaixo do valor de referência de R$ 343/saca.

Segundo a portaria, a unidade média de contrato é de 100 sacas de café (seis toneladas). A portaria estabelece que o Ministério da Agricultura poderá estabelecer limite de aquisição de contrato por leilão para cada produtor rural, diretamente ou por meio de suas cooperativas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá indenizar as sacarias do café entregue pelos produtores.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na última quarta-feira, o diretor do Departamento de Café (Decaf) do Ministério da Agricultura, Jânio Zeferino, afirmou que os leilões de contratos de opções de venda de café devem ser realizados pela Conab até o final deste mês. Ele disse ter definido as normas junto com a área técnica da Conab, mas ainda existe a pendência em relação ao número de leilões que serão realizados para negociar os contratos relativos às 3 milhões de sacas de café.

Zeferino explicou que os ágios e deságios em relação ao valor de referência, de acordo com a qualidade do café entregue pelo produtor, levarão em conta os padrões utilizados pela Conab. O valor de R$ 343/saca diz respeito ao café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, com até 86 defeitos, peneira 13 acima. No caso da entrega de café arábica tipo 4/5, bebida dura para melhor, com até 36 defeitos, peneira 14 acima, o governo pagará um ágio de 3,34% para R$ 354,46/saca. Para o arábica tipo 7, bebida dura, peneira 13, com até 160 defeitos, haverá deságio de 3,33% para R$ 331,58/saca. O arábica tipo 7, bebida riada, peneira 13, com até 160 defeitos, terá deságio de 8,77% para R$ 312/saca. Já o arábica tipo 7, bebida rio, peneira 13, com até 160 defeitos, terá deságio de 19,65% para R$ 275,60/saca.

AGÊNCIA ESTADO

Governo anuncia R$ 1,05 bilhão para contratos de opções de venda de café Leilões de contratos de opções de venda de café podem ser realizados pela Conab até o final deste mês


Divulgação/Sxc
Foto: Divulgação/Sxc
Unidade média de contrato é de cem sacas de café (seis toneladas)

portaria interministerial da Fazenda e da Agricultura número 842, publicada na edição desta sexta, dia 6, no Diário Oficial da União, estabelece os parâmetros para o lançamento dos contratos de opções de venda de três milhões de sacas de 60 quilos de café. A portaria assegura R$ 1,05 bilhão para a compra do produto pelo governo federal, caso os produtores optem pela entrega do café. Isto ocorrerá se, na época do vencimento das opções, em 31 de março do próximo ano, os preços de mercado se mantiverem abaixo do valor de referência de R$ 343 a saca. Os cafeicultores estavam ansiosos pela divulgação das regras.


Segundo a portaria, a unidade média de contrato é de cem sacas de café (seis toneladas). A portaria estabelece que o Ministério da Agricultura poderá estabelecer limite de aquisição de contrato por leilão para cada produtor rural, diretamente ou por meio de suas cooperativas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá indenizar as sacarias do café entregue pelos produtores.

O diretor do Departamento de Café (Decaf) do Ministério da Agricultura, Jânio Zeferino, afirmou que os leilões de contratos de opções de venda de café devem ser realizados pela Conab até o final deste mês. Ele disse ter definido as normas junto com a área técnica da Conab, mas ainda existe a pendência em relação ao número de leilões que serão realizados para negociar os contratos relativos às três milhões de sacas de café.

Zeferino explicou que os ágios e deságios em relação ao valor de referência, de acordo com a qualidade do café entregue pelo produtor, levarão em conta os padrões utilizados pela Conab. O valor de R$ 343 a saca diz respeito ao café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, com até 86 defeitos, peneira 13 acima. No caso da entrega de café arábica tipo 4/5, bebida dura para melhor, com até 36 defeitos, peneira 14 acima, o governo pagará um ágio de 3,34% para R$ 354,46 a saca. Para o arábica tipo 7, bebida dura, peneira 13, com até 160 defeitos, haverá deságio de 3,33% para R$ 331,58 a saca. O arábica tipo 7, bebida riada, peneira 13, com até 160 defeitos, terá deságio de 8,77% para R$ 312 a saca. Já o arábica tipo 7, bebida rio, peneira 13, com até 160 defeitos, terá deságio de 19,65% para R$ 275,60 a saca. 

ruralbr Agricultura

CNA defende aperfeiçoamento do seguro rural para garantir renda aos produtores


Criação de cadastro único do produtor rural e aumento dos valores para subvenção vão ampliar acesso dos produtores aos mecanismos de proteção




A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu nesta quinta-feira o aperfeiçoamento do seguro agrícola como forma de garantir uma política efetiva de proteção à produção agropecuária brasileira. O tema foi debatido em audiência na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado. 

Para ela, o aperfeiçoamento do seguro agrícola depende da criação de um cadastro único do produtor rural que reunirá informações sobre todos os financiamentos concedidos aos produtores rurais, níveis tecnológicos utilizados, produtividade, produção, área plantada e culturas desenvolvidas. A adesão dos produtores rurais ao cadastro não será obrigatória, mas quem aderir terá a subvenção para contratação das apólices. A partir dos dados armazenados no cadastro único será possível avaliar melhor o risco de cada operação, barateando os custos. 

A proposta da CNA tem sido discutida com o governo federal desde 2008. “Será uma espécie de extensão rural indireta. Ou o produto aplica a tecnologia ou não terá acesso ao seguro”, afirmou Kátia Abreu. 

Com o cadastro único, será possível fazer o mapeamento do perfil de cada produtor rural que aderir ao modelo, melhorando a definição da política pública e reduzindo os custos para o produtor e para o Governo. “Precisamos ter um histórico dos produtores, um cadastro do seguro e da subvenção para acabar com as injustiças que há no País e tirar o produtor da escuridão de informações”, afirmou. 


Na audiência, a superintendente técnica da CNA, Rosemeire Cristina dos Santos, afirmou que o seguro rural deve ter a participação dos produtores, mas que o governo deve tratar o tema como prioridade. “O programa de subvenção do governo é bom, mas ainda não atingiu o estágio de maturação necessário. Nós, da CNA, queremos melhorá-lo porque nossa intenção é atender a todos: produtores, seguradoras e governo”, avaliou. 

Para a superintendente, a atual política agrícola do país não acompanha o desenvolvimento do agronegócio. “A posição da CNA é de estruturar o mercado de seguro com a participação do governo, criar um cadastro único e organizar o ambiente institucional. Com o cadastro único, será possível repassar a subvenção diretamente ao produtor rural, possibilitando que ele escolha a seguradora que melhor lhe atenda . Hoje não temos concorrência e essa falta de concorrência impede o desenvolvimento do mercado de seguro rural”, explicou. 

Publicado em: 05/09/2013.

Assessoria de Comunicação CNA

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Nova legislação florestal mineira garante segurança ao produtor


FAEMG

A Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (4/9), em segundo turno, a proposta para a nova legislação florestal mineira. O Projeto de Lei (PL) 276/11 segue agora para redação final e, em seguida, para a sanção do governador Antônio Augusto Anastasia.
 
O presidente da FAEMG, Roberto Simões, elogiou a aprovação: “A concretização de uma legislação desta natureza é fundamental para o nosso setor do agronegócio, assim como o é para toda a sociedade. É um marco que precisávamos muito e que garantirá maior segurança aos produtores de todo o estado. O ponto forte desse projeto é sua semelhança com o Código Ambiental Federal, garantindo a Minas uma situação de igualdade de competição com outros estados. Outros aperfeiçoamentos ainda deverão vir, mas estamos convencidos de que nossa legislação estadual será um grande avanço, tanto do ponto de vista ambiental quanto do produtivo”.
 
Inspirado no Código Ambiental Federal, o projeto de legislação estadual traz como principais destaques:
 
Manutenção da essência da Lei Federal 12651/92
Procedimentos de inscrição no CAR simplificados para 4 módulos fiscais.
Registro da Reserva Legal no CAR, desobrigando averbação em cartório
Consideração das APPs (Áreas de Preservação Permanente) na Reserva Legal, com os mesmos requisitos da lei federal, inclusive possibilidade de usar o excedente como CRA (Cota de Reserva Ambiental).
Para áreas com até 4 módulos fiscais em 2008, a Reserva Legal será a vegetação à época, não necessitando recomposição para atingir os 20%.

FAEMG

Colheita de café da área da Cooxupé atingiu 90,41% da safra 2013/14



Valor PRO
03/09/2013

Carine Ferreira

A colheita de café na região de atuação da Cooxupé — Sul e Cerrado Mineiro e Vale do Rio Pardo (SP) — chegou a 90,41% desta safra 2013/14 até o último dia 31, conforme informou a maior cooperativa de café do mundo, com sede em Guaxupé (MG).
A colheita está adiantada ante mesmo período da temporada passada, quando 89% da safra haviam sido colhidos. A expectativa é colher 8,385 milhões de sacas nas regiões de atuação da cooperativa.
Já considerando apenas as áreas de cooperados da Cooxupé, o índice de colheita aumenta para 91,55% até o último fim de semana, ante 90% em igual intervalo do ano passado.

CNC

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Boletim Conjuntural do Mercado de Café ? Agosto de 2013



Valorização do dólar, queda das cotações do arábica e do robusta e oficialização dos instrumentos de política cafeeira no Brasil foram os destaques de agosto

O anúncio oficial dos instrumentos de política cafeeira que vigorarão na safra 2013/14 do Brasil, aliado às previsões de frio intenso na região Sul do País, ajudaram a sustentar as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York na primeira quinzena de agosto. No entanto, a forte valorização do dólar observada a partir da terceira semana pressionou o Contrato C, cujo vencimento setembro encerrou o mês no patamar de US$ 1,12 por libra-peso, acumulando perdas de 650 pontos. O aumento dos estoques certificados na ICE Futures US também mereceu atenção, pois se elevaram 38.345 sacas. Em 31 de agosto, os estoques certificados somavam 2,79 milhões de sacas, o maior nível registrado no encerramento de um mês, desde fevereiro de 2010. 

A valorização do dólar é uma tendência mundial, em função da recuperação da economia norte-americana e da proximidade da suspensão do programa de estímulos do Banco Central dos Estados Unidos. No entanto, em função das incertezas dos investidores quanto aos rumos da economia brasileira, o real foi uma das moedas que mais se desvalorizou ante o dólar, com efeito sobre o mercado de café, uma vez que o Brasil é o maior exportador mundial dessa commodity. Na terceira semana de agosto, o câmbio brasileiro superou a barreira dos R$ 2,40 e atingiu o maior fechamento dos últimos 56 meses, no dia 21, a R$ 2,451. No acumulado do mês, a alta do câmbio foi de 4,6%.

Houve contenção da desvalorização do real a partir de 22 de agosto, com o anúncio de um programa do Banco Central do Brasil, que injetará US$ 60 bilhões no mercado até o final de 2013. Os recursos serão ofertados em leilões diários até 31 de dezembro, com o objetivo de reduzir especulações e atenuar a desvalorização da moeda nacional. Todas as sextas-feiras serão disponibilizados US$ 1 bilhão, com compromisso de recompra futura. De segunda a quinta-feira, a estratégia do BC será de venda de títulos, garantindo proteção às empresas contra variações bruscas no câmbio. A estratégia teve resultado positivo, uma vez que o dólar encerrou o mês abaixo dos R$ 2,40, mesmo com a tendência externa de alta, frente às expectativas de uma possível operação militar na Síria.

O mercado futuro da variedade robusta apresentou comportamento semelhante ao do café arábica, com sustentação de preços na primeira quinzena de agosto e forte desvalorização no segundo período do mês. O vencimento setembro do contrato 409 da Bolsa de Londres apresentou perda acumulada de US$ 124 por tonelada, mesmo com os estoques certificados atingindo o menor nível dos últimos 13 anos (1,32 milhão de sacas). O baixo nível do volume armazenado é resultado da redução das entregas do café da Indonésia, cuja produção tem sido afetada pelas fortes chuvas, e também pela retração de oferta de café do Vietnã, cujos produtores tentam negociar prêmios maiores pela saca. Segundo a agência Bloomberg, os produtores vietnamitas ainda têm em estoque cerca de 2,3 milhões de sacas de café da última temporada. Porém as cotações futuras antecipam uma safra abundante no país, cuja colheita será iniciada em outubro e as entregas a partir de novembro.

Estatísticas de exportações mundiais elaboradas pela Organização Internacional do Café (OIC) mostram que a demanda pelo robusta continua aquecida. No período de agosto de 2012 a julho de 2013 foram exportadas 44,18 milhões de sacas da variedade, representando 39,2% das exportações mundiais de café. Nota-se discreto crescimento da participação dessa variedade no comércio mundial, pois, no período anterior (agosto de 2011 a julho de 2012), foram exportadas 41,06 milhões de sacas de robusta (38,5% das vendas globais de café).

No mercado doméstico, os indicadores de preços do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada apresentaram tendência de estabilidade para o arábica e de queda para o conilon, que tiveram variação de, respectivamente, -0,1% e -2,9%, no acumulado do mês. Como a queda de preços do robusta foi mais acentuada, o diferencial de preços entre as variedades passou de R$ 25/saca, no início do mês, para R$ 38,9/saca, em 30 de agosto. Quanto ao andamento da safra brasileira, a Somar Meteorologia estima que, até o fim do mês passado, haviam sido colhidos 80% dos cafezais em São Paulo e 78%, em Minas Gerais. Porém, é grande a preocupação com a perda de qualidade, já que 30% dos grãos colhidos apresentavam algum tipo de defeito, consequência do inverno chuvoso que predominou nas origens brasileiras.

Em relação à política cafeeira, no mês de agosto houve a ratificação, pelo Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), da distribuição dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2013/14. Além disso, foram oficialmente anunciadas: (i) a implantação de um programa de Opções Públicas de Venda que envolverá 3 milhões de sacas de 60 kg de café, para exercício em março de 2014, a um preço unitário de R$ 343; e (ii) a destinação de recursos próprios do Banco do Brasil, a taxa de juros do crédito rural, no valor de R$ 1,614 bilhão, conforme detalhado no Quadro 1.

Quadro 1: Recursos anunciados para a cafeicultura – safra 2013/14



Em agosto também foi iniciado o repasse dos recursos do Funcafé aos agentes financeiros. Dos R$ 3,16 bilhões autorizados, foram liberados R$ 957,616 milhões no total do mês. De acordo com publicações no Diário Oficial da União, os agentes que assinaram contrato com o Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foram, por ordem de tomada de recursos, Bancoob, Itaú BBA, Banco Votorantim, Rabobank, Bicbanco, Banco Original, BPN Brasil e Banco Ribeirão Preto. A maior concentração da liberação dos recursos foi para a linha de estocagem.

Material elaborado pela assessoria técnica do Conselho Nacional do Café (CNC).



Fonte Original: Assessoria de comunicação - CNC

CNA

Governo prevê leilão de opções de café nesta semana - Thomson Reuters

Por Roberto Samora

Reuters – O governo brasileiro prevê dar início nesta semana aos leilões de contratos de opção de café, um programa que visa sustentar os preços após a commodity ter renovado uma mínima de quatro anos nesta sexta-feira.

O Brasil, maior produtor e exportador global de café, anunciou no início do mês passado que a operação envolverá potencialmente a compra pelo Estado de 3 milhões de sacas de 60 kg, mas o mercado ainda aguarda detalhes do programa.

"Está tudo pronto na parte operacional, é só questão de dar o 'start'", afirmou à Reuters o diretor do Departamento do Café, Janio Zeferino da Silva (foto: Carlos Silva/MAPA), do Ministério da Agricultura.

Ele confirmou informação publicada mais cedo de que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deverá publicar, nesta semana, o aviso do leilão de contratos de opções, um procedimento que torna pública as regras da operação.

Embora tenha dito que o primeiro leilão será realizado nesta semana, Silva evitou apontar uma data, dizendo que isso dependerá das condições do mercado.

"Estamos avaliando com a Conab, a estratégia é rapidamente colocar essas 3 milhões de sacas, precisamos dar sinal para o mercado que o governo tem política e está disposto a bancar a recuperação dos preços", declarou.

Os preços do café no mercado internacional têm caído, de maneira geral, pelas grandes safras colhidas no Brasil em 2013, com colheita em fase final, e em 2012, após preços em máximas históricas em 2011 impulsionarem produtores a capricharem nos tratos culturais, o que elevou as produtividades. Além disso, a safra deste ano contou com um tempo favorável.

Mais recentemente, um dólar forte frente ao real tem pressionado os preços em Nova York, uma vez que tal câmbio incentiva vendas de produtores do Brasil contra os futuros.

O diretor do Departamento do Café disse que o governo já está levantando a demanda junto aos potenciais compradores dos contratos de opções, as cooperativas e os produtores.

"Se a gente identificar que vai ter demanda para um leilão só, faz um leilão só (para 3 milhões de sacas). Vai depender do apetite de produtores e cooperativas... Que vai acontecer (nesta semana), vai, está tudo resolvido no nosso entendimento."

O diretor não descartou a possibilidade de fazer mais de um leilão, reforçando que a quantidade total ofertada no programa (3 milhões de sacas) não muda.

DETALHES DOS LEILÕES – O preço de referência das opções de venda ao governo será de 343 reais por saca, com o exercício em março de 2014, e a Conab ainda pagará um prêmio para o café de maior qualidade entregue, assim como haverá um deságio para os de qualidade inferior.

De posse do contrato de opção adquirido no leilão, o produtor poderá exercer o direito de vender o café ao governo, se o produto no mercado físico estiver abaixo do valor de referência na época do vencimento da opção.

Dessa forma, o governo busca forçar uma alta no mercado de café.
Caso todos os contratos sejam exercidos, o governo deverá desembolsar cerca de 1 bilhão de reais para realizar o mecanismo de apoio aos produtores. E, neste caso, o governo acumularia estoques de 3 milhões de sacas.

No entanto, Silva disse que o governo tem expectativa de que, com a realização do programa de opções, os preços no físico subam até a data do exercício dos contratos, e os produtores possam vender o café ao mercado.

"Trabalhamos com a expectativa de não comprar nenhum saco. Claro, temos os recursos, tem o orçamento, se tiver que exercer, o governo vai comprar. Mas o governo espera que, com a sinalização (do programa), o mercado reaja", afirmou o diretor do Departamento do Café, que assumiu o cargo há dois meses.

Questionado se 3 milhões de sacas não representariam um volume pequeno perto do tamanho da safra anual do Brasil, de quase 50 milhões de sacas na colheita que está se encerrando, o diretor afirmou que não, apontando que o programa visa o produto de maior qualidade.

"O mercado de café se move mais pelas expectativas do que pela realidade; esse movimento significa tirar 3 milhões de sacas de café de qualidade, vai tirar do mercado 30 por cento de café bom."

O diretor observou que o governo pagará um prêmio sobre o valor de referência do programa de pouco mais de 10 reais por saca para cafés de melhor qualidade (tipo 4/5) vendidos ao governo. Se o produtor entregar um produto de qualidade inferior, os descontos vão variar de 3,33 a 19,65 por cento (este último para bebida Rio tipo 7).

CNC

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

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PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

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ALUGAMOS PARA EVENTOS

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DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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