segunda-feira, 29 de julho de 2013

Um herói na UTI

Em princípio, as questões de mercado devem ser resolvidas pelo mercado, mas não é o caso do café

O agronegócio vai tão bem que pouca gente presta a devida atenção ao que se passa com cada ramo particular de produção.
Os últimos anos têm sido muito favoráveis à maioria dos produtos que exportamos, mas, quando observamos de perto, vemos que os bons ventos não sopram igualmente para todos.
É o caso do café. A demanda mundial de grãos e carnes tem crescido a taxas elevadas, com a melhoria de renda das populações que deixaram a condição de pobreza nas últimas décadas. Muito concentrado em países mais desenvolvidos, há cinco anos imersos numa séria crise econômica, o consumo de café não segue a mesma lógica.
Em 2012, por exemplo, nossas exportações para os Estados Unidos caíram 27%; para a Alemanha, 19%; para a Espanha, outros 33%. E, com a melhora na produtividade, nossos cafeeiros estão produzindo mais.
Em princípio, questões de mercado devem ser resolvidas pelos mercados. Quedas de preços provocam, em seguida, queda da produção, reequilibrando oferta e demanda. É isso que precisa ocorrer com a produção de café?
Nosso parque cafeeiro ocupa 2,1 milhões de hectares, com investimentos em torno de US$ 25 bilhões. Essas áreas são cultivadas por 380 mil produtores que geram US$ 7,5 bilhões por ano.
Exatos 58% da produção provém de pequenas propriedades. Só 17% do total produzido vem de grandes propriedades, em média com cerca de 450 hectares.
No último triênio, o valor das exportações superou US$ 20 bilhões. Vê-se, portanto, que uma crise na economia do café não é de modo algum uma questão trivial para a economia interna, nem para o balanço de pagamentos. Compromete um produto que, por décadas, sustentou como um herói solitário nosso superavit comercial.
Nos cultivos anuais, o ajuste entre oferta e demanda pode ser feito a cada ano. Se os preços caem, a área plantada de grãos, por exemplo, é reduzida. Se os preços se recuperam no ano seguinte, a área é novamente recomposta. Com o café, isso não é possível.
O café é um cultivo permanente, com um ciclo de quatro a cinco anos entre o plantio e a colheita. Se os produtores estão perdendo dinheiro, deixam simplesmente de cuidar da lavoura. Resultado: a degradação dos cafeeiros, que dificilmente podem ser recuperados.
Uma planta permanente não é um equipamento que se desliga e, eventualmente, pode ser novamente posto a funcionar, se as circunstâncias se alteram. Ciclos biológicos não podem ser interrompidos e depois retomados.
E os problemas de mercado não são estruturais. A crise nos países desenvolvidos está aos poucos se dissipando e os mercados emergentes --como China, o restante da Ásia e países do Leste Europeu-- crescem a taxas superiores a 4% ano.
O próprio consumo interno brasileiro vem crescendo 3,5% ao ano. Previsões da Organização Internacional do Café indicam que, em 2018, o consumo mundial ficará entre 157 milhões e 173 milhões de sacas. Ao ritmo em que crescem nossa produção e o nosso consumo interno, a perspectiva é de falta, e não de excesso do produto.
Por essas razões, é o caso de perguntar se vale a pena para o país abandonar a atividade ao seu próprio destino ou se mais vale um esforço para manter intacta essa poderosa estrutura que é a economia do café, geradora de 8 milhões de empregos diretos e indiretos.
Não tenho dúvidas quanto à resposta correta: é útil e vantajoso para o Brasil a preservação da produção de café. Há mecanismos financeiros disponíveis para equilibrar preços e custos, sem sacrifícios indevidos para a sociedade.
Também não podemos deixar de considerar as dificuldades de todas as atividades intensivas de mão de obra, como o café, o cacau, a laranja e a cana, pelo elevado custo Brasil na área trabalhista. Esse é um fator inerente ao produtor.
Nesse caso, só o governo pode efetivamente agir. Ao caminhar no presente, devemos sempre ter o cuidado de não destruir os caminhos do futuro.
*KÁTIA ABREU, 51, senadora (PSD/TO) e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), escreve aos sábados na Folha de S. Paulo.
Por Kátia Abreu*
CNA

domingo, 28 de julho de 2013

Cafeicultores protestam pelo baixo preço do café arábica em Nova Resende (MG)



Cafeicultores protestam contra o preço do café arábica no Sul de MG

Saca está sendo cotada a um valor 30% menor que no ano passado.
Documento com reivindicações será encaminhado para o governo federal.

Cerca de 1,2 mil pessoas ligadas à cafeicultura se reuniram em Nova Resende (MG) neste sábado (27) para protestar contra o baixo preço do café arábica, que é o mais produzido no Sul de Minas. A saca está sendo cotada a R$ 280, valor 30% menor que no final de julho do ano passado, quando o produto chegou a custar R$ 400.

O protesto reuniu produtores, trabalhadores rurais e representantes de sindicatos e cooperativas de mais de 40 municípios da região. Eles discutiram propostas para tentar reverter a crise do setor cafeeiro. Eles dizem que o valor da saca de 60 quilos não cobre o custo com a produção.

Segundo o presidente da Comissão Nacional do Café, Breno Mesquita, o produtor passa por um momento delicado e as dificuldades afetam não só os agricultores do Sul de Minas, mas também de outras regiões produtoras de café no país. Conforme ele, todos esperam uma ação do governo federal para que a saca seja valorizada e o cafeicultor volte a trabalhar com tranquilidade.

Todas as discussões e sugestões para melhoria no setor cafeeiro serão registradas em um documento. O objetivo dos organizadores é levar os pedidos para Brasília e buscar apoio do governo federal. Uma comissão formada neste sábado vai definir nos próximos dias a data em que o documento com as reivindicações será encaminhado para o governo.




 G1 EPTV-SUL DE MINAS

DIA DO AGRICULTOR


Cartão





sexta-feira, 26 de julho de 2013

Confira a entrevista com Arnaldo Bottrel - Pres. Sind. Rural Varginha - MG - Notícias Agrícolas




Café: Presidente do Sindicato Rural de Varginha (MG) lamenta adiamento da reunião do Conselho Deliberativo das Políticas do Café, que seria realizada na última quinta-feira (25) para definir a implantação de leilões de Pepro para o cafeicultor. Situação continua crítica no setor, com muitos prejuízos. Neste sábado (27), haverá uma manifestação na cidade de Nova Resende (MG) a respeito dos direitos da cafeicultura.



 

Confira a entrevista com Arnaldo Bottrel - Pres. Sind. Rural Varginha - MG - Notícias Agrícolas

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Governo adia reunião do CDPC e frustra produtores de café


A reunião do CDPC -  Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), que estava marcada para esta quinta-feira, 25, foi cancelada  e frustrou as expectativas do setor, que aguardava o anúncio dos instrumentos que serão utilizados pelo governo para dar sustentação aos preços do café.
O Ministério da Agricultura não oficializou mas levantou a possibilidade da reunião do CDPC ser realizada na próxima quinta-feira (1º de agosto), inclusive com o anúncio do ministro Antônio Andrade (PMDB/MG) sobre as medidas de apoio à cafeicultura. O próprio ministro teria dito que o governo destinaria R$ 390 milhões para dar sustentação aos preços.
Os leilões de opções públicas de venda foi o instrumento de apoio aprovado em reunião técnica na CNA - Confederação Nacional de Agricultura- na semana passada. O governo pagaria R$360,00/sc com objetivo de tirar do mercado, num primeiro momento, cerca de 4 milhões de sacas de café , se as cotações não reagirem nos próximos meses.

Fonte: Notícias Agrícolas

PARABÉNS COLONOS E AGRICULTORES!!!





Duas datas importantes são comemoradas neste mês de Julho. No dia 25, comemora-se o DIA DO COLONO – instituído pela lei 5.496 em 05/09/1968-,e no dia 28 é o DIA DO AGRICULTOR – criado pelo Decreto 48.630 de 27/07/1960. Ambas as datas são muito comemoradas pelos nossos agricultores e, desde já o Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha parabeniza a todos os colonos e agricultores. O nosso reconhecimento e gratidão a todos que cultivam da terra o pão de cada dia.

Assessoria Comunicação SINDRURALVGA

Frio ameaça safras de trigo e café


Com as colheitas afetadas por geadas na Região Sul, país poderá importar grãos



A onda de frio que atinge o país é a mais forte dos últimos 13 anos. E a paisagem bucólica, revestida pelo branco das geadas, no Sul do país, já está prejudicando as lavouras de trigo e também as de café. O reflexo disso deve ser sentido no bolso do consumidor nos próximos meses. No Paraná, estado onde a situação das plantações é a mais preocupante, os termômetros não passaram de 3°C ontem. Pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, aponta que 52% da safra de trigo do estado estão sob risco, caso ocorram as geadas previstas para hoje e amanhã. 

- Esse percentual da Lavoura está em fase de floração ou frutificação, que é a fase inicial da planta e a mais sensível. Se as geadas previstas de fato ocorrerem, será inevitável o impacto nessa safra - explicou Renata Maggian Moda, analista de mercado do Cepea. 

O Paraná é responsável pela produção de 2,6 milhões de toneladas de trigo do país - quase 50% do total produzido, de 5,6 milhões de toneladas. O Rio Grande de Sul produz outros 2,4 milhões de toneladas, mas que correm menos risco porque já estão em uma fase de desenvolvimento menos vulnerável. 

- Nós consumimos muitos derivados do trigo. Farinha, massas, biscoitos, pão francês são alguns dos produtos que sentirão o aumento do preço com a redução da oferta do trigo por causa do frio - disse Renata. 

alimentos devem subir no 2º semestre 

Na última sexta-feira, a prévia do Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) de julho já identificava a influência de alta das cotações do trigo nos índices de inflação. No atacado, as matérias-primas desse tipo subiram de 1,25% para 1,63% da segunda prévia de junho para julho. Elas foram influenciadas justamente pela alta do trigo (9,88%). Na ocasião, Salomão Quadros, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) responsável pelo levantamento do IGP-M, já indicou que "os preços dos alimentos no varejo devem voltar a subir entre agosto e setembro". 

Faltar trigo, no entanto, é uma hipótese descartada, segundo o Cepea. Isso porque há outros países produtores. A Argentina, principal fornecedor do Brasil, no entanto, enfrenta sérias dificuldades nas suas safras e já não consegue sequer abastecer o mercado local. 

- Com isso, teríamos que recorrer ao Hemisfério Norte. EUA, Canadá e Rússia são os nossos possíveis fornecedores. Porém, temos de lembrar que aumentar a importação com a atual cotação do dólar também terá impacto nos preços ao consumidor - frisou Renata. 

safra de café também será afetada 

As lavouras de café também estão sofrendo com o frio recorde. Da safra estimada entre 1,62 milhão e 1,80 milhão de sacas, cerca de 20% já devem ter sido afetados pelas geadas paranaenses, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), começaram a visitar as plantações ontem para se certificar sobre o tamanho do estrago. O Noroeste do Paraná é o principal polo produtivo de cafezais. Na manhã de ontem, as temperaturas estavam em -3°C. 

Em informe divulgado pelo Deral, o economista do órgão, Paulo Franzini, lembra que o estado já vinha de "um inverno bastante atípico, com muitas chuvas e temperaturas altas". Ainda no documento, ele lembra que as oscilações climáticas já haviam prejudicado as safras de Milho e trigo, com o aparecimento de doenças. 

Franzini frisou ainda que "se confirmarem as previsões, as culturas de café que não estiverem protegidas poderão ser prejudicadas". 

A Secretaria da Agricultura paranaense já está distribuindo recomendações para a proteção das lavouras. Nas plantadas há até seis meses, por exemplo, é recomendável enterrar as mudas com uma camada de terra "e mantê-las assim até cessar o risco de geada". Já os viveiros, devem ser protegidos com cobertura ou aquecimento.

O GLOBO

CNA

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Quênia reduz estimativa de produção de café da safra 2011/12


O Quênia, que possui um dos cafés mais valorizados no mercado mundial, revisou para baixo a estimativa de produção de café para o ano safra 2011/12, de 54 mil toneladas para 51 mil toneladas, disse na última sexta-feira a diretora-gerente do Conselho de Café do Quênia, Loise Njeru.
Segundo Njeru, em 2012/13 a produção deve atingir o patamar de 54 mil toneladas com o treinamento oferecido aos produtores do país para aumentar a produtividade. "Estamos ajudando os produtores a aumentar a produção em cerca de 1 a 2 quilos por pé-de-café", afirmou Njeru. "Se eles conseguirem atingir produtividade de 10 quilos por árvore, ficaremos satisfeitos."
A queda recente dos preços do café deve reduzir a produção de café queniano no curto prazo porque os produtores consideram menos atrativo o cultivo. Nos últimos anos, o país investiu em tecnologias de plantio de café, esperando obter ganhos a partir de preços altos, segundo produtores e tradings. O café queniano, que usa os preços da Bolsa de Nova York (ICE Futures US) como referência, é exportado principalmente para União Europeia, Estados Unidos, Oriente Médio, Canadá e Coreia do Sul.
No entanto, Njeru disse que o conselho está tentando ampliar as vendas externas para Rússia, Japão, China e mercados emergentes no norte e sul da África. A produção de café no Quênia tem caído em relação ao pico de 129.926 toneladas obtidas em 1987/88, para um piso de 40 mil toneladas em 2009/10, em grande parte devido aos ganhos reduzidos obtidos pelos produtores e problemas na administração de cooperativas.
As informações são de Dow Jones e Globo.com, adaptadas pelo CaféPoint.
CNA

terça-feira, 23 de julho de 2013

Com possibilidade de geada no Sul, produtores de café do Paraná devem proteger lavouras


Diante da possibilidade de geada na próxima madrugada na Região Sul, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), emitiu ontem (22) um alerta para que produtores de municípios da região cafeeira no oeste paranaense protejam as lavouras. A área compreende pelo menos sete cidades - Xambrê, Umuarama, Altônia, Iporã, Mariluz, Alto Piquiri e Jesuítas.
No documento, os técnicos do instituto recomendam que os produtores façam "imediatamente" o processo conhecido como chegamento de terra no tronco dos cafeeiros com idade entre seis e 24 meses. Trata-se de proteger os troncos por meio do acúmulo de terra para evitar danificação pela geada. Essa proteção deve ser mantida até meados de setembro e, depois, retirada com as mãos.
Em lavouras recém-implantadas (com até seis meses), deve-se enterrar as mudas com uma camada de terra e mantê-las assim até cessar o risco de geada. Já os viveiros, segundo a equipe técnica, devem ser protegidos com cobertura vegetal ou de plástico. O produtor pode optar também pelo uso de aquecimento.
O responsável pelo setor de café da Seab, Paulo Fanzini, estima que haja na região cerca de mil pequenos cafeicultores que podem minimizar os efeitos da geada por meio dessas medidas.
"A ocorrência de geadas nesta fase, em que a safra está em curso, pode ser muito prejudicial aos cafeicultores da região, que já têm sofrido com os baixos preços do produto. No caso das lavouras extensivas, como as de cana-de-açúcar e de trigo, não há muito o que fazer, mas as plantações de café, de hortaliças e os vieiros podem ser protegidos", disse.

Fonte: Agência Brasil

Tecnologias avançadas de irrigação aumentam a produtividade do café


A nova Política Nacional de Irrigação(Lei 12.787/2013),aprovada em janeiro deste ano pelo Congresso Nacional, já rendeu avanços para o setor da irrigação


A nova Política Nacional de Irrigação(Lei 12.787/2013),aprovada em janeiro deste ano pelo Congresso Nacional, já rendeu avanços para o setor da irrigação. Tais possibilidades contribuíram com a previsão divulgada no início deste mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou a safra de grãos 0,3% maior do que a estimada para o mês de maio. Coordenada pelo Ministério da Integração Nacional, a lei representa a retomada do planejamento da atividade no setor produtivo irrigado. 

De acordo com os dados do Instituto, a produção nacional de grãos de café foi de 759.796 toneladas (12,7 milhões de sacas - de 60 kg), 3,4% maior que a produção prevista para maio. O resultado foi atribuído às condições climáticas, aos tratos culturais adequados e à irrigação. Segundo o IBGE, nem mesmo os problemas enfrentados pelo período, como as temperaturas excessivas e a estiagem do começo deste ano, interferiram nos números positivos. 

"Com a irrigação passamos a ter o controle que não teríamos que é a do acesso da planta à água, à chuva ou ao sol. Passamos a ter um domínio de risco na produção e a tecnologia de ponta utilizada na irrigação transforma essa possibilidade", explica o secretario Nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Miguel Ivan. 

Lavouras mantidas com irrigação 

O uso de técnica de irrigação contribuiu para o aumento significativo da produtividade do café no oeste da Bahia. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentou um pacote tecnológico e orientou os fazendeiros baianos para um novo manejo, o que gerou um incremento na rentabilidade dos cafezais em aproximadamente 25%. Hoje, na região, 37 fazendas colhem 470 mil sacas por ano. 

O ponto chave é uma nova maneira de manejar a irrigação. A técnica é conhecida como estresse hídrico ou stress hídrico. "A tecnologia do estresse hídrico, tem transformado a produtividade do café. Tanto na maior geração de renda para o produtor como na garantia de um café de maior qualidade", afirma Miguel Ivan. 

Segundo o pesquisador na área de irrigação e recursos hídricos da Embrapa, Lineu Rodrigues, não existe o melhor método de irrigação. "Na irrigação, se bem executada, pode-se obter com certa facilidade eficiências da ordem de 90%", garante. No entanto, agricultura irrigada não pode ser aplicada em qualquer lugar. Apenas para àqueles lugares onde ela pode levar melhor a locação eficiente da produção agrícola. "O importante é que a irrigação seja bem feita, analisando-se a viabilidade técnica e econômica do projeto e também o seus benefícios sociais", destaca. 

O pesquisador ressaltou ainda que para cada técnica de irrigação existem diferentes tipos de sistemas. Os métodos são a forma pela qual se aplica a água nas culturas e podem ser classificados em: superfície, aspersão, localizada e subirrigação. "A existência de um grande número de sistemas se deve ao fato de se estar sempre buscando aumentar a eficiência de irrigação e a necessidade de adequação à variação do tipo de solo, características climáticas, cultura, suprimento de água, disponibilidade de energia e condições socioeconômicas e ambientais", afirma. 

Para Miguel Ivan, irrigação é sinônimo de desenvolvimento regional e contribui para o meio ambiente. Com a irrigação desmata-se menos, desloca os recursos de forma mais eficiente para a produção, gerando mais renda. "Irrigação não é sobre produto é sobre pessoas. Pessoas que querem gerar renda, que moram distante, pessoas que precisam do alimento com qualidade e que podem comprar o alimento com custo menor", ressalta.

Fonte Original: Ministério da Integração Nacional

CNA

PRESIDENTE ARNALDO BOTTREL REIS PARTICIPA HOMENAGEM AO MEMBRO DA DIRETORIA E SINDICALIZADO ANTONIO JOSÉ ERNESTO COELHO NA CAMARA MUNICIPAL DE VARGINHA


Fotos Marcial Ramos
Câmara Municipal de Varginha

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cafeicultores do Cerrado Mineiro apostam no mercado interno


Animada com a tendência de crescimento do consumo de cafés especiais no mercado interno, a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer), com sede no município mineiro de Patrocínio, no Alto Paranaíba, pretende investir mais de R$ 2 milhões, nos próximos dois anos

Animada com a tendência de crescimento do consumo de cafés especiais no mercado interno, a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer), com sede no município mineiro de Patrocínio, no Alto Paranaíba, pretende investir mais de R$ 2 milhões, nos próximos dois anos, para expandir a marca Dulcerrado no mercado nacional. 

Com 465 cooperados, a Expocaccer lançou a própria marca de café especial há seis anos. No início industrializava apenas 50 quilos por mês e, em 2012, saltou para 275 quilos, volume que deve aumentar em torno de 45% até o final deste ano. “Quando lançamos o Dulcerrado queríamos sensibilizar os empresários de Patrocínio, principalmente os donos de restaurantes e hoteis, sobre a importância de oferecerem um café de qualidade a visitantes que vinham conhecer a produção local”, conta Sérgio Dornelas, superintendente da Expocaccer. 

O que era uma estratégia institucional logo se mostrou um bom negócio e o Dulcerrado, que atualmente é encontrado em embalagens de 500 gramas (moído e em grão) chegou às prateleiras de supermercados, lojas de conveniência e a cafeterias da região, além de ser comercializado para escritórios e consumidores finais nas principais capitais do Sudeste e também em Brasília. 

Para consolidar a marca, a Expocaccer encomendou um diagnóstico para verificar o nível atual de gestão do negócio e o mercado-alvo a ser alcançado no processo de expansão. Em paralelo, estuda o reposicionamento da marca, que vai ganhar novas embalagens e uma estrutura logística adequada ao mercado de cafés especiais. 

O lançamento da nova fase do café Dulcerrado, que demandou investimentos da ordem de R$ 100 mil, está previsto para setembro deste ano, quando o produto já será oferecido em embalagens de 250 e 500 gramas, nas versões torrado e moído, e de um quilo, apenas o torrado, para espresso. 

“No primeiro ano nosso foco serão lojas de especiarias, como cafeterias e supermercados gourmets da nossa região e do Sudeste, onde está o principal mercado consumidor de cafés especiais”, informa Dornelas. Uma parceria com um clube de assinatura de produtos especiais deve abrir, até o final deste ano, segundo o executivo, um canal de vendas online para a marca. 

“Construímos, junto com os produtores da Região do Cerrado Mineiro, uma estratégia de negócio focada em mercados de consumo qualificado. Esse trabalho vem contribuindo para agregar valor aos produtos da região e para a expansão do negócio de industrialização de cafés especiais”, destaca Marcos Geraldo Alves da Silva, analista do Sebrae Minas. 

O mercado externo não está nos planos iniciais de expansão das vendas. Ao contrário do café in natura, que em grande parte é exportado, o grão industrializado enfrenta barreiras econômicas e fiscais para chegar aos grandes mercados consumidores mundiais. “Para exportarmos o Dulcerrado vamos precisar encontrar um parceiro comercial para cuidar da distribuição do café no exterior”, explica o executivo.
CNA

sábado, 20 de julho de 2013

Medidas para o café podem ser anunciadas na próxima semana, diz CNC



POLÍTICAS PARA O SETOR — Na quinta-feira (18/07), foi realizada a 19ª Reunião Ordinária do Comitê Diretor de Planejamento Estratégico do Agronegócio Café (CDPE/Café), do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC). Os representantes dos setores público e privado debateram, entre outros assuntos, a implantação de ferramentas de mercado que devolvam a renda e a competitividade aos produtores brasileiros. Após esse período de análise, o governo federal deverá anunciar quais serão os instrumentos a serem utilizados até a próxima quinta-feira (25/07), dia em que está prevista a 66ª Reunião Ordinária do CDPC.
 
CAFÉ NA BM&FBOVESPA — De acordo com dados apurados pelo Valor Econômico, o volume de contratos futuros e opções de café negociados na BM&FBOVESPA, de 2008 a 2012, caiu 69,4%, saindo de 838,6 mil para menos de 256,9 mil. No primeiro semestre deste ano, a movimentação foi de apenas 73,9 mil papéis. O veículo relata que a redução foi intensificada em 2011, quando o governo brasileiro instituiu a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas transações com derivativos, o que afastou os especuladores estrangeiros, responsáveis, à época, por cerca de 40% das posições em aberto.
 
Dessa maneira, a bolsa brasileira perdeu relevância em relação à de Nova York – referência internacional para os preços do café arábica –, que, em 2012, movimentou 6,12 milhões de contratos de café, montante aproximadamente 25 vezes superior ao da BM&FBOVESPA. Recentemente, o Brasil suspendeu a cobrança do IOF, o que poderá abrir caminho para uma recuperação.
 
MERCADO — A semana foi marcada por alta nas cotações internacionais dos cafés arábica e robusta. O vencimento setembro do Contrato C da bolsa de Nova York acumulou ganhos de 815 pontos, encerrando a quinta-feira a US$ 1,2755 por libra-peso, após atingir US$ 1,3400 na sessão, o maior valor das últimas oito semanas. A oscilação positiva do mercado de arábica deveu-se, principalmente, às previsões de chuvas e baixas temperaturas em regiões produtoras no Brasil, aumentando os temores dos players em relação a possível ocorrência de geadas.
 
Na bolsa de Londres, o vencimento setembro do contrato 409 do robusta acumulou ganhos de US$ 95 por tonelada, fechando a quinta-feira a US$ 1.970/t. A valorização do conilon na Euronext Liffe, bem como a retomada das vendas de café pelos produtores, refletiu na queda dos prêmios pagos aos grãos da Indonésia, segundo maior produtor dessa variedade. Os prêmios caíram de US$ 200/t, na semana passada, para o intervalo de US$ 80 a US$ 100/t. A necessidade de renda para a celebração do festival religioso que marca o fim do Ramadã tem incentivado a comercialização do café pelos indonésios. Já os produtores do Vietnã mantém a retração da oferta, efetuando negócios apenas com prêmio de US$ 130/t sobre as cotações de Londres, o mais alto dos últimos dois anos.
 
Após duas declarações do presidente do Banco Central dos Estados Unidos (FED, em inglês), Ben Bernanke, que reforçaram a tendência de manutenção dos estímulos à economia norte-americana no curto prazo, o dólar manteve a tendência de queda no Brasil. Até o fechamento de quinta-feira, a taxa de câmbio brasileira havia acumulado queda de 1,7%, motivada também por intervenção do nosso Banco Central, com a venda de aproximadamente US$ 1 bilhão em swaps cambiais.
 
No mercado doméstico, a alta das bolsas internacionais refletiu em ganhos de R$ 16,30/saca e R$ 10,80/saca, respectivamente, nos indicadores dos cafés arábica e robusta calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Avançada (Cepea). No entanto, o indicador do arábica manteve-se abaixo do preço mínimo de R$ 307/sc, encerrando a quinta-feira a R$ 297,55/sc, situação que reforça a necessidade de lançamento, com urgência, de instrumentos de garantia de renda pelo governo federal.
 
Em função dos baixos preços praticados no mercado, a estimativa de Valor Bruto da Produção (VBP) da cafeicultura em 2013 é de R$ 14,34 bilhões, inferior em R$ 5 bilhões ao resultado obtido no ano passado. Dessa forma, o café foi rebaixado da quarta para a quinta posição no ranking dos produtos que mais geram renda na agricultura brasileira, sendo ultrapassado, pela primeira vez na série histórica – últimos 12 anos –, pela laranja, conforme relatório divulgado, na terça-feira (16/07), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Fonte: Conselho Nacional do Café
Notícias Agícolas

terça-feira, 16 de julho de 2013

Clima prejudica produtores em MG



De acordo com levantamento da Safras & Mercado, cerca de 27% da produção estimada da safra atual já foram colhidos, e em igual período anterior o índice era de 28%


De acordo com levantamento da Safras & Mercado, cerca de 27% da produção estimada da safra atual já foram colhidos, e em igual período anterior o índice era de 28%. O atraso também acontece nas liberações dos recursos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira), o que contribui para o agravamento da crise no setor.
 
Um dos principais problemas causados pelas chuvas é a queda da qualidade, o que reduz a rentabilidade do produtor. A crise na cafeicultura é considerada crítica, e já com quase 30% da safra colhida os recursos para colheita e estocagem prometidos pelo governo federal ainda não foram liberados.
 
De acordo com o diretor da FAEMG e presidente das comissões de Café da Faemg e da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Breno Mesquita, com as chuvas a situação dos cafeicultores mineiros se agravou ainda mais. A morosidade na liberação do crédito proveniente do Funcafé está inviabilizando a atividade.
 
"Já estávamos enfrentando problemas sérios com relação à baixa cotação do grão, e com as chuvas tivemos a qualidade comprometida. Precisamos que o governo federal seja mais ágil nas ações para que o produtor seja atendido e se evitem novas perdas. O cafeicultor que já iniciou a colheita ainda não teve acesso aos recursos voltados. Esta situação leva à comercialização antecipada da safra para cobrir os custos, o que causa prejuízos aos produtores", disse Mesquita.
 
De acordo com Safras & Mercado, em Minas Gerais serão produzidas 25,8 milhões de sacas de 60 quilos. Até o dia 3 de julho já haviam sido colhidas 7 milhões de sacas, o que representa 27% da produção estimada. No mesmo período do ano passado o índice de conclusão da colheita era de 28%.
 
Na Zona da Mata, de uma produção estimada em 7,8 milhões de sacas, somente 3 milhões foram colhidas até a primeira semana do mês, o que representa 38% da safra. Em igual período do ano passado o ritmo estava mais acelerado e os trabalhos abrangiam 46% do total.
 
No Cerrado, a colheita está em torno de 20% da produção. De uma safra de 5 milhões de sacas, já foram colhidas 1 milhão. O ritmo é mais lento quando comparado com o registrado em igual intervalo da safra 2012, quando os serviços alcançavam 46%.
 
Já nas regiões Sul e Oeste de Minas, os trabalhos com a colheita do grão estão mais acelerados que os observados na safra anterior. Até a primeira semana de julho a colheita abrangia cerca de 23% da produção, com 3 milhões de sacas colhidas em uma safra estimada em 13 milhões de sacas. Nessas regiões, em igual período da safra anterior, o ritmo de conclusão dos serviços era de 21%.
 
"Nossa expectativa é de que a chuva pare ao longo das próximas semanas. Caso aconteça, será possível conservar a qualidade do café nos 70% da safra que ainda serão colhidos. Este cuidado com a preservação da qualidade do café é fundamental para agregar valor ao grão", disse.
 
No país, a colheita da safra de café já atingiu 44% da produção estimada. A colheita está adiantada em relação a igual período do ano passado, quando 40% estavam colhidos. Ao todo, devem se produzidas no Brasil 52,9 milhões de sacas de 60 quilos.

Portal do Agronegócio

CNA

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cooxupé entre as melhores empresas de 2013


A COOXUPÉ – Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé mais uma vez figura entre as Melhores e Maiores de 2013, uma publicação feita pela EXAME há 40 anos que tem como objetivo apontar quais são as empresas instaladas no Brasil reconhecidas por sua excelência no mercado.
 
No anuário, também considerado a Bíblia dos Negócios, a COOXUPÉ aparece em vários segmentos avaliados. A cooperativa está entre as 500 maiores em vendas e entre os 200 maiores grupos. Especificamente no setor de Agronegócio, a COOXUPÉ figura entre as 50 maiores no geral e ainda entre as 50 da Região Sudeste. O desempenho da cooperativa também a colocou entre as cinco primeiras no setor de café no Brasil, sendo a primeira de Minas Gerais. O nome da cooperativa ainda figura nos segmentos “50 maiores Comércio por Vendas”, “50 maiores exportadoras por vendas” e “Liquidez Corrente”.
 
Nessa edição especial em comemoração aos 40 anos, a Exame, em seu editorial, definiu o ano de 2012 como difícil e ao mesmo tempo revelador, pois “as empresas brasileiras se prepararam para o que deve ter sido uma forte retomada da atividade econômica, mas chegaram a dezembro administrando uma crise intensa”, afirma. A carta aos leitores ainda segue dizendo que as empresas apontadas nesta edição de Melhores e Maiores “conseguiram o melhor equilíbrio possível num ano difícil e que agora merecem nosso reconhecimento”, diz um dos trechos da carta.
 
O presidente da COOXUPÉ, Carlos Paulino, também concorda que o ano anterior apresentou dificuldades, causando reflexos na cafeicultura nacional. “Mesmo assim a COOXUPÉ conseguiu manter um bom desempenho e excelência e o reconhecimento disso é a cooperativa figurar entre as empresas brasileiras contempladas no anuário Melhores & Maiores Exame”, afirma.

Cooxupé

domingo, 14 de julho de 2013

Preço pago pela saca de café não remunera o agricultor em MG Produtores do sul do estado enfrentam crise. Preço da saca do arábica caiu e hoje não cobre os custos da lavoura.



Produtores de café do sul de Minas Gerais enfrentam uma crise. O preço da saca do arábica caiu e não está cobrindo os custos da lavoura.
O município de Três Pontas é o maior produtor de café do sul de Minas Gerais, e, neste ano, deve colher algo em torno de 550 mil sacas. O que poderia ser motivo de comemoração se tornou um tormento para quem vive dessa lavoura.
Dois anos atrás, a cafeicultura nacional passou por um dos melhores momentos da sua história, quando a saca chegou a ser vendida por valores acima de R$ 500. De lá para cá, o preço só caiu, e hoje a saca está sendo negociada abaixo até do mínimo estabelecido pelo governo, que é de R$ 307.
Os principais motivos dessa queda são o aumento na produção do Vietnã, a menor exportação do Brasil em 2012 e a perspectiva de uma safra maior do que o esperado este ano. O que era para remunerar não está nem equilibrando as contas de gente como Angelo André Alves, que cuida da lavoura junto com a esposa e o filho.
“Já passei por umas três, quatro crises. A diferença é que a gente tem que investir mais no café para dar mais boa qualidade”, diz a agricultora Vilma Goulart Alves. Para dar mais qualidade ao café, foi necessário investir no trato da lavoura, com recursos do financiamento bancário.
“Vinte e dois mil que é o que eu tenho que pagar até o dia 15 de dezembro”, afirma Angelo. Isso é metade do que o agricultor vai receber pela venda da safra que está colhendo neste ano. Na esperança de que o preço melhore até o fim do mês, Angelo foi um dos agricultores que, dez dias atrás, participaram de uma manifestação em defesa da cafeicultura.
Do protesto, saiu uma lista de reivindicações para o governo. “Urgente hoje seria o contrato de opção, a renegociação das dívidas e dinheiro para estocagem do café”, afirma Gilvan Mendonça Mesquita, presidente do Sindicato Rural de Três Pontas.
Glaucio Vilela é um dos agricultores que perderam o controle das contas. “Hoje a dívida deve estar em mais de R$ 200 mil. Não só eu, tanto meu pai quanto minha irmã estão com dívidas na praça. A gente não conseguia rodar com um financiamento, foi tentar com outro. Não conseguiu e foi. Um é avalista do outro e um foi complicando a situação do outro”, diz.
Nas mãos, Glaucio segura a última carta de conciliação enviada pelo banco. “Quase todo mês eles tentam fazer negociação, mas é impossível hoje, na situação que está hoje no mercado”, afirma.
O preço baixo do café afetou também o salário do trabalhador que está na colheita. O pagamento funciona assim: quanto mais se colhe, mais se ganha. Só que uma medida que, no ano passado, valia R$ 12 hoje não passa dos R$ 8.
Em um ano, o preço do café caiu R$ 120 por saca. Com isso, R$ 66 milhões deixam de circular na cidade. Três Pontas é um dos municípios do sul de Minas Gerais onde a produção de café é responsável por fazer girar a economia local. Tanto é assim que há quem diga que a moeda corrente por aqui não é o real, mas a saca de café.
Qualquer solavanco no campo tem um reflexo imediato no comércio da cidade. “O pessoal sempre comprou muita proteína, comprou supérfluo, uma variedade, e agora não, agora estão comprando simplesmente o básico, o essencial”, diz Francisco de Assis Carvalho, dono de supermercado.
Diante de toda essa situação, o presidente da Cocatrel, a Cooperativa dos Cafeicultores de Três Pontas, reforça o pedido para que o governo interfira com medidas para ajudar o setor.
“Nós, produtores, não temos poder de força para impor o mercado, e quem tem dinheiro impõe o mercado. Os compradores de café, os importadores de café, os traders da vida, os fundos que põem o preço do café lá na bolsa de Nova York. Por isso, nós precisamos do governo nos apoiar, estar perto de nós, pegando na nossa mão, porque nós temos a fama de ficar chorando. Nós estamos querendo salvar empregos para ele”, diz Francisco Miranda Figueiredo Filho, presidente da Cocatrel.
No dia 18 de junho, o Conselho Monetário Nacional autorizou a liberação de R$ 3 bilhões para custeio e estocagem da safra de café, mas, até agora, o dinheiro não chegou aos bancos. Essa semana, o Globo Rural procurou o Ministério da Agricultura para explicar o atraso, mas ninguém quis dar entrevista.

G1 Globo Rural

sábado, 13 de julho de 2013

ENCONTRO DO CNA,CNC,ASSUL,COOPERATIVAS E SINDICATOS MINEIRO E PAULISTA EM CABO VERDE-MG


SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE CABO VERDE E MONTE SANTO DE MINAS ORGANIZA ENCONTRO DO CNA,CNC,ASSUL,COOPERATIVAS E SINDICATOS DOS PRODUTORES RURAIS MINEIRO E PAULISTA NO NÚCLEO DA COOPERATIVA 
 COOXUPÉ EM CABO VERDE MG SOBRE A CRISE DA CAFEICULTURA

FOTOS MARCIAL RAMOS


Assessoria Comunicação do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha e Assul

Encerramento do 13º GQC/SENAR em Varginha


13 º GQC /SENAR COM PARCERIA DA CREDIVAR E O SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE VARGINHA

FOTOS MARCIAL RAMOS





quinta-feira, 11 de julho de 2013

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Cafeicultores bloqueiam rodovia federal em MG


Estado de S. Paulo

Cerca de 300 manifestantes interditam a BR 262, na altura do km 51, no município mineiro de Manhuaçu, a 290 km de Belo Horizonte. De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), um grupo de cafeicultores ateou fogo em sacas de café e bloqueia totalmente os dois sentidos da rodovia.
 
O protesto teve início às 11h e permanecia sem previsão de desocupação da via até 12h30. A PRF ainda não tem informações sobre as reivindicações dos manifestantes. Os policiais acompanha o ato, que segue pacífico, e negocia a liberação da pista, principal ligação entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. 

FAEMG

Café: Ministério da Agricultura não dá previsão para leilão de Pepro


Enquanto o governo liberou hoje R$700 milhões para sustentar os preços do milho, os produtores de café se encontram em situação desanimadora. O preço mínimo definido para o café arábica (R$307,00) não cobre os custos de produção, o que vem trazendo prejuízo para a cafeicultura.
O Ministério da Agricultura, através de sua assessoria de imprensa, informou que não há previsão de leilões de Pepro para aliviar o bolso do produtor. A proposta está em estudo com o Ministério da Fazenda, mas não possui nenhuma definição até o momento.
No mercado internacional, a situação do café também é complicada. Em junho, segundo relatório nesta segunda-feira (08) divulgado pela Organização Internacional do Café (OIC), os preços do grão cairam para os níveis mais baixos desde setembro de 2009.
O preço composto da OIC recuou para 117,58 cents por libra-peso, enquanto o mês anterior trazia um preço de 126,96, o que representa uma queda de 7,4%. Segundo a organização, as cotações foram derrubadas pelas incertezas sobre as perspectivas macroeconômicas, uma vez que o mercado está bem abastecido com o grão. Os preços das commodities também declinaram ao longo do mês passado, devido a notícias negativas da China e dos Estados Unidos.
Durante os primeiros oito meses do ano cafeeiro 2012/13, o Brasil exportou 22,75 milhões de sacas, um aumento de 9,7% em relação a 2011/12, quando foram exportadas 20,74 milhões de sacas. O café robusta subiu de 29,59 milhões de sacas para 27,70 milhões de sacas, um aumento de 10%.
A OIC aponta que a evolução dos preços atuais diminui o incentivo dos agricultores para investir nas lavouras, o que pode gerar impacto negativo nos volumes de produção e qualidade nos próximos anos.
Fonte: Notícias Agrícolas - Isadora Pimenta

COTAÇÃO DA SACA DE CAFÉ EM BAIXA GERA MANIFESTAÇÕES DE PRODUTORES



Grandes regiões produtoras de café em Minas Gerais, Manhuaçu, na Zona da Mata, Três Pontas e Nova Resende, no Sul do estado, pararam na semana passada para ouvir o apelo dos cafeicultores, ainda sem perspectivas de ver uma intervenção no mercado do grão capaz de forçar a reação dos preços. A colheita já alcança 20% da estimativa de safra em algumas áreas, mergulhada em nova crise de rentabilidade, desta vez combinada a custos ascendentes, especialmente nas lavouras de montanha, onde a mecanização não chega. A conta do prejuízo gira em torno de R$ 100 por saca, segundo estimativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg). A Organização Internacional do Café (OIC) já considera o descompasso comprometedor para a sustentabilidade da cafeicultura.

Insatisfeitos com a definição do Ministério da Fazenda do preço mínimo de R$ 307 por saca de 60 quilos, enquanto o custo médio indicado pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) foi de R$ 336,16, os produtores têm vendido o grão de R$ 270 a R$ 300 por saca. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) avaliou as despesas na lavoura em R$ 333,86 na média, em maio, cotação que eles esperavam servir de base para o cálculo. No primeiro semestre, o preço corrente foi de R$ 307,83, de acordo com levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vinculado à Universidade de São Paulo (USP), representando queda de 24,25% frente ao mesmo período de 2012. Trata-se do menor valor cobrado desde 2009 (R$ 262,86), quando a economia se ressentia dos efeitos da crise financeira mundial.

A máxima de que o cafeicultor teria de compensar a diferença com aumento da produtividade caiu por terra. “O produtor fez o seu dever de casa, melhorou a qualidade da produção e a gestão da lavoura, mas essa é uma conta que não fecha”, afirma o diretor da Faemg Breno Mesquita, presidente da Comissão Nacional do Café da CNA e da Comissão do Café de Minas. Ele ressalta o fato de a cafeicultura brasileira ter dobrado a sua eficiência nos últimos 10 anos, colhendo 24 sacas por hectare, senão o maior, um dos melhores índices no mundo.

A despeito da alta produtividade, na região da Zona da Mata mineira o custo direto apurado pelos produtores, incluindo, portanto, colheita, insumos e tratos culturais, alcançou R$ 350 por saca, informa Fernando Romeiro de Cerqueira, presidente da Cooperativa dos Cafeicultores de Lajinha (Coocafé). Os insumos encareceram mais de 20% nos últimos 12 meses, com base em dados coletados pela Faemg, “Os agentes de mercado estão jogando os preços para baixo e os custos são crescentes. Passou da hora de o governo criar mecanismos para chegarmos a um equilíbrio. Estamos colhendo há quase 60 dias”, reclama. A cooperativa congrega cerca de 6 mil produtores de 30 municípios, com expectativa de safra de 2 milhões de sacas neste ano.

FALTAM RECURSOS - Desestimulados, há produtores que não têm contado com parceiros e meeiros, também convencidos de que a colheita torna-se um mau negócio, conta Fernando Cerqueira. Falta dinheiro para a panha, observa Luiz Fernando Ribeiro, presidente da Cooperativa Regional Agropecuária de Santa Rita do Sapucaí (CooperRita), no Sul de Minas. “Boa parte do café está no chão e comprometido. Os produtores que renegociaram dívidas não terão como pagá-las aos bancos”, afirma. A cidade conta com cerca de 7 mil hectares plantados de café e há 600 filiados à cooperativa.

Breno Mesquita participou de várias reuniões nos ministérios da Agricultura e da Fazenda e afirma que os produtores não pedem nada além de uma política para a atividade. Em meados de junho, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, chegou a prever que o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), sobretudo para o financiamento da estocagem, contribuiria para retirar 10 milhões de sacas de café do mercado, puxando os preços para cima. O orçamento de R$ 3,160 bilhões foi aprovado em 18 de junho pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mas os produtores reclamam que o dinheiro não foi colocado à disposição. Outra solução reivindicada mescla o uso do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) e um programa de ações públicas de venda. Até o fechamento desta edição, o Ministério da Agricultura informou que cabe aos bancos liberar os recursos do Funcafé e que a pasta da Fazenda está avaliando o Pepro.
Falta dinheiro, trato acompanha

Com a certeza de que vão enfrentar novo revés nas plantações nas próximas safras, como resultado da queda dos investimentos nos tratos culturais, algumas regiões produtoras de Minas, a exemplo de Varginha, no Sul do estado, e Paracatu, no Noroeste, veem a crise se agravar, devido à ocorrência de chuvas durante a colheita. A preocupação é com a qualidade do café, prejudicada pela umidade, seja por derrubar os grãos no chão, seja afetando a qualidade dos frutos ainda nas plantas, observa o consultor Marcos Pimenta, da Pimenta Assessoria Agrícola, com sede em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia.

“Há, de fato, um empobrecimento da classe produtora. O café está sendo vendido pelos produtores atualmente para saldar contas, num momento de preços baixos, em que a moeda de troca está defasada”, afirma Marcos Pimenta. Reflexos desse empobrecimento, os tratos culturais estão diminuindo e também os novos investimentos nas lavouras. Os cafeicultores que faziam duas a três adubações, optam por apenas uma rodada. As cidades que dependem da atividade para a sustentação da economia local sofrem, ainda, com as consequências da queda de rentabilidade da cafeicultura, observada nos principais estados produtores: Minas, Espírito Santo, São Paulo e Bahia.

As perspectivas da cafeicultura deixam as autoridades do governo estadual apreensivas e não é por pouco, admite Niwton Castro Moraes, assessor especial de Café da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Maior produtor do grão no país, Minas Gerais tem 634 municípios envolvidos no segmento, o que mais pesa no agronegócio, empregando 4 milhões de pessoas direta e indiretamente.

“Especialmente as regiões montanhosas são intensivas no uso de mão de obra (segundo a Faemg, as despesas nessas áreas com o trabalhador representam 52% do custo de produção). A possibilidade de desemprego preocupa o estado, assim como o abandono das lavouras a médio e longo prazo”, diz Castro Moraes. A CNA informa que 50% da cafeicultura no Brasil se desenvolvem em regiões de montanha. No fim de maio, a instituição divulgou dados indicando que, com base na colheita de 25,4 milhões de sacas nessas áreas em 2012, o prejuízo decorrente dos preços baixos neste ano pode ter alcançando a casa de R$ 6,38 bilhões.

São, ao todo, no país, 380 mil cafeicultores; 1,9 mil municípios produtores e 8 milhões de pessoas empregadas nas lavouras e na cadeia de prestadores de serviços. A Conab prevê safra brasileira de 49 milhões de toneladas em 2013. O consultor Marcos Pimenta explica que apesar da importância econômica e social da cafeicultura, em contrapartida há poucas iniciativas na direção de uma política de preços para o setor e de incentivos financeiros. Cenário que se complica, ante a especulação com os preços. A indústria e os distribuidores trabalham sempre sob a perspectiva da safra seguinte (no caso, a de 2014), que deve ser grande. Com a previsão de um mercado bem abastecido, os preços são jogados para baixo.

Fonte: Jornal Estado de Minas (Marta Vieira)

CCCMG

terça-feira, 9 de julho de 2013

Minas Gerais vai sediar conferência internacional inédita no país


A IV Conferência Internacional de Cafés Arábicas será realizada pela primeira vez no Brasil e faz parte da Semana Internacional do Café, programada para setembro, em Belo Horizonte 

Minas Gerais vai receber neste ano a IV Conferência Internacional de Cafés Arábicas Naturais. O encontro será realizado pela  primeira vez no Brasil e faz  parte da programação da Semana Internacional do Café,  um dos maiores eventos mundiais do setor cafeeiro em 2013. Programada para o período de 9 a 13 de setembro, no Expominas, em Belo Horizonte, a Semana receberá a reunião de 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC), a  8ª edição do Espaço Café Brasil – Feira Internacional de Café –, além de mais de dez encontros inéditos no Estado.

A IV Conferência Internacional de Cafés Arábicas Naturais é apoiada por duas das mais importantes entidades do mercado de cafés de qualidade no mundo: o Coffee Quality Institute (CQI) e a Specialty Coffee Association of America (SCAA). Durante o encontro, especialistas internacionais mostrarão pesquisas recentes sobre os cafés naturais – tipo de processamento em que o fruto seca com a casca no terreiro e que, entre outras qualidades, confere mais doçura à bebida. Os participantes terão ainda a oportunidade de provar os melhores cafés nacionais brasileiros que passam por este método. As outras edições foram realizadas no México e em países da África. 

Entre os palestrantes da conferência em Belo Horizonte estará o mexicano Manuel Diaz, mestre em torra de café e responsável pela elaboração de diferentes perfis sensoriais para competições internacionais. Também participam o diretor-executivo da Coffee Quality Institute (CQI), David Roche, que representa estudos e provas profissionais de cafés de qualidade,  e o professor-doutor na Universidade Federal de Lavras (Ufla), Flávio Borém, um dos maiores especialistas em cafés naturais no Brasil.

A quarta edição da conferência será realizada nos dias 11 e 12 de setembro. Ao final do encontro será elaborado um documento oficial inédito: Guia de Referência e Padrões dos Cafés Naturais no Mundo. A programação completa e o formulário para a inscrição antecipada –  no valor de R$ 150 – estão no site www.espacocafebrasil.com.br
Outros eventos 

Além da conferência internacional, visitantes nacionais e internacionais poderão participar de mais de dez encontros e palestras durante a Semana Internacional do Café, com acesso a conteúdos exclusivos e a especialistas do mercado. A maior parte da programação técnica será realizada pela primeira vez em Minas Gerais.

Um dos eventos de bastante procura é a Rodada de Negócios & Coffee of The Year 2013, onde compradores e empresários de diversos países circulam nas mesas de provas para a avaliação sensorial do café e a compra das sacas. O público visitante terá a oportunidade de provar cafés da nova safra e votar naquele de que mais gosta.

Para os que se interessam em conteúdo e assuntos do mercado de café, haverá  o DNA Café 2013 – Seminário Internacional, nos dias 9 e 10 de setembro, com 12 horas de conteúdo sob o tema Desenvolvimento, novidades e ações para um futuro sustentável de toda a cadeia do café, com foco em temas relevantes para o dia a dia de produtores, técnicos, profissionais do setor e estudantes da área.

Outra novidade é a antecipação da pré-seleção do Cup of Excellence, principal concurso de cafés especiais do Brasil e do mundo. Organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), o 14º Cup of Excellence – Early Harvest – Brasil 2013 recebe amostras de alta qualidade de grãos de todo o Brasil, que são avaliadas por provadores profissionais. As amostras classificadas na pré-seleção irão para a Fase Nacional do concurso (de 30/9 a 4/10).

Durante a feira, mais palestras, workshops e encontros serão realizados na Sala Inteligência de Mercado, na Cafeteria Gourmet e na Sala Encontros do Café, onde lideranças de diversas áreas trocam experiências, como a Aliança Internacional das Mulheres do Café (IWCA-Brasil), o Business Experience: Proprietários de Cafeterias, Certificadoras e a Cafeicultura Familiar, Q Graders, entre outros. Durante a SIC serão também realizados os Campeonatos Brasileiros de Baristas, que premiam os melhores profissionais do país no preparo de café.
Semana Internacional do Café 

A Semana Internacional do Café será promovida pelo Governo de Minas – por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) –, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (FAEMG), Sebrae, OIC , Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Café Editora, promotora do Espaço Café Brasil. 

Uma das atrações da Semana Internacional do Café será a reunião de 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC), principal organismo intergovernamental do setor no mundo. A escolha de Minas Gerais para receber reunião da OIC reflete a importância do Estado para a cafeicultura mundial. Na reunião, chefes de Estado e centenas de delegados de 70 países estarão na capital mineira para debater a produção e os rumos do mercado de café.

Já  o Espaço Café Brasil chega pela primeira vez a Minas e é uma plataforma de negócios para o mercado de cafés, oferecendo área de exposições e atrações para todos os setores do café. A feira atrai os principais compradores e fornecedores do mundo. Em 2012, contou com a visitação de 6.500 compradores e profissionais, e mais de 100 marcas expositoras que apresentaram lançamentos de produtos, tendências.

Seapa

FAEMG

Volume embarcado de café é 2,5% maior em 2012/2013


Os resultados do ano-safra 2012/2013 foram 2,5% superiores em termos de volume e 24% menores em receita se comparados aos dos 12 meses anteriores


Os resultados do ano-safra 2012/2013 foram 2,5% superiores em termos de volume e 24% menores em receita se comparados aos dos 12 meses anteriores. O número de sacas exportadas fechou em 30.540.985 e a receita registrada no período ficou em US$ 5,967 bilhões. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé).

Para Guilherme Braga, diretor-geral da entidade, "o desempenho da safra 2012/2013 foi positivo, apesar de seu início ter apresentado um ritmo lento de comercialização do grão em função das chuvas e das greves ocorridas que atrasaram a chegada do produto no mercado durante os primeiros meses. A partir de outubro de 2012, houve uma recuperação na velocidade de entrada do café para ser negociado e, consequentemente, no volume exportado, que chegou aos patamares esperados para o período". Segundo ele, a expectativa é de que no ano-safra 2013/2014 sejam exportadas algo em torno de 32,5 milhões de sacas. 

O volume de café exportado no sexto mês do ano também teve um aumento de 18,5% no total de sacas em relação a junho do ano passado, fechando em 2.259.817 sacas. Já a receita apresentou uma queda de 9%, se comparada à apurada no mesmo mês em 2012, atingindo US$ 376,619 milhões. 

De acordo com o Balanço das Exportações, no primeiro semestre de 2013 85,6% do café exportado foi da variedade arábica, 10,7% de solúvel, 3,7% de robusta e 0,1% de torrado & moído. Durante este período, os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 15,5% nas exportações em termos de volume e de 19,1% na receita cambial. 

DCI

CNA

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

ALUGAMOS PARA EVENTOS

ALUGAMOS PARA EVENTOS
PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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