sexta-feira, 28 de junho de 2013

Confira a entrevista com Arnaldo Bottrel - Pres. Sind. Rural Varginha - MG - Notícias Agrícolas


Confira a entrevista com Arnaldo Bottrel - Pres. Sind. Rural Varginha - MG


Café: Em Varginha (MG) a saca vendida por cerca de R$ 300, com o desconto de impostos e armazenagem, o produtor recebe apenas R$ 260, sendo que o custo de produção mínimo é em torno de R$ 330. O governo anunciou a liberação de recursos, mas os produtores que não tem mais crédito continuam sem ajuda e enfrentam uma grave crise do setor.



Confira a entrevista com Arnaldo Bottrel - Pres. Sind. Rural Varginha - MG - Notícias Agrícolas

GOVERNO DE MINAS INVESTE R$ 40 MILHÕES EM PROJETOS ESTRATÉGICOS PARA O CAFÉ


 O Fundo Estadual do Café – Fecafé, criado no ano passado pelo Governo de Minas, recebe até o dia 02 de julho propostas de projetos de produtores e entidades ligadas ao setor para o melhoramento do produto, estudos estratégicos e um mapeamento detalhado da produção no estado. O fundo tem um orçamento de R$ 40 milhões para este ano e mais R$ 60 milhões para 2014.
O Fecafé, formado por aportes governamentais, é uma iniciativa pioneira do governo mineiro, com o objetivo de aumentar a competitividade do café produzido no Estado. O edital para inscrição dos projetos está disponível no endereço: http://www.agricultura.mg.gov.br/institucional/licitacoes
Os recursos do Fecafé não serão usados como capital de giro, mas para a modernização das lavouras. Os beneficiados poderão adquirir equipamentos ou fazer aportes tecnológicos, mas não poderão usar os recursos para aumentar a área plantada, por exemplo. “O Fecafé foi criado para estimular o cafeicultor a fazer melhorias no processo produtivo, agregando valor, produtividade e qualidade ao produto”, define o assessor especial de Café da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Niwton Castro Moraes. O fundo mineiro, neste sentido, é diferente do Funcafé, um fundo do governo federal que financia o custeio, armazenamento e comercialização de café.
Os cafeicultores beneficiados pelo Fecafé terão até 84 meses para quitar a dívida, com juros de 4% ao ano e carência de até 36 meses. No caso dos agricultores familiares, os juros serão de 3,2% ao ano. Dos R$ 20 milhões liberados no primeiro edital, R$ 15 milhões se destinam aos projetos dos produtores. Os demais R$ 5 milhões são reservados para projetos de estudos estratégicos, mapeamento cafeeiro do estado, capacitação de técnicos e produtores e outros projetos de interesse difuso do setor cafeeiro. Esse valor refere-se a fundo perdido.
De acordo com Niwton Moraes, hoje não existe um mapeamento do parque cafeeiro no Brasil. Todos os dados são obtidos por estimativa. Minas é o primeiro estado a iniciar esse trabalho, que poderá servir de modelo nacional. A partir desse mapeamento, será possível levantar o total de área plantada, a quantidade, a distribuição espacial e os tipos de café cultivados. “O café hoje é como o vinho, tem uma gama de blends que precisamos definir”, declara Niwton.
Os inscritos passarão pela análise técnica e jurídica de uma comissão formada por 15 representantes do governo e da sociedade, que escolherá aqueles que melhor se adequarem à proposta de melhoria da competitividade e da atividade cafeeira. Entre os critérios analisados está o da sustentabilidade ambiental. Após o encerramento das inscrições, a comissão terá 10 dias para divulgar os projetos selecionados, que começarão a receber os créditos após apresentarem a documentação comprobatória da sua qualificação.
Minas é hoje o maior estado produtor de café do Brasil, tendo colhido quase 27 milhões de sacas no ano passado, o que representa cerca de 52% da produção nacional. São mais de 100 mil cafeicultores, distribuídos em cerca de 500 municípios do Estado. O Fecafé é uma aposta na agregação de valor ao produto. “Não queremos ser conhecidos apenas como o maior produtor brasileiro de café, mas também como o melhor produtor”, afirma Moraes.
A ideia de criação do Fecafé nasceu há três anos, quando o setor vivia uma crise. O governo de Minas fez estudos para definir um suporte maior para o produtor. O Fundo foi aprovado no ano passado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o primeiro edital publicado no início de junho. A estimativa é de que os resultados da iniciativa possam ser verificados dentro de alguns meses.
Em setembro de 2013, Belo Horizonte sediará a Semana Internacional do Café, que incluirá a reunião de 50 anos da OIC (Organização Internacional do Café) e a 8ª edição do Espaço Café Brasil. A Semana é promovida pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a Organização Internacional do Café, Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), principal entidade do agronegócio mineiro, Sebrae, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Café Editora, promotora do 8º Espaço Café Brasil.
 
SEAPA

Confira a entrevista com Lino da Costa e Silva - Pres. Sind. Rural de Manhuaçu/MG - Notícias Agrícolas




Café: Situação dos preços muitos baixos faz produtores de Manhuaçu programarem mobilização na próxima segunda-feira (01) em rodovias no entorno da região. Cerca de mil sacas de café devem ser queimadas em protesto.


Confira a entrevista com Lino da Costa e Silva - Pres. Sind. Rural de Manhuaçu/MG - Notícias Agrícolas

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mantega é cobrado sobre preço do café


 
 
  O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi bombardeado por todos os lados na audiência pública ocorrida hoje de manhã na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Até o café entrou na pauta. Os deputados ruralistas cobraram uma mudança no preço mínimo do café arábica, que, em maio, foi fixado pelo Conselho Monetário Nacional em R$ 307 a saca de 60 quilos. Os parlamentares alegam que o preço base do grão está 10% abaixo do custo de produção, avaliado em R$ 337. Mantega não acenou com um possível aumento no valor. Revista Época

Agnocafé

quarta-feira, 26 de junho de 2013

CHUVAS PREJUDICAM QUALIDADE DO CAFÉ NO CERRADO MINEIRO


As chuvas que atingiram a região de Patrocínio, no Cerrado Mineiro, entre o fim de maio e este mês, atrasaram a colheita de café. Até o momento, cerca de 15% da safra foi colhida e o índice deve saltar para 25% a 30% na próxima semana, com a aceleração dos trabalhos no campo diante da interrupção das chuvas, de acordo com Umboldi Márcio Castro Alves, da Umcafé Corretora.

Segundo ele, a região de Patrocínio, juntamente com algumas microrregiões, devem colher quase 1 milhão de sacas de café este ano (safra 2013/14). Além de atrasar a colheita, as chuvas prejudicaram a qualidade do grão. Muitos grãos ficaram maduros mais rapidamente, tornando-se secos, o que impede a produção de cereja descascado.
Cerca de 15% a 20% dos grãos dos pés foram para o chão, observa Alves. Mas o corretor afirma que no ano passado as chuvas foram em volume ainda maior. Em 2012, a oferta e a qualidade foram prejudicadas, o que provocou menor exportação brasileira do produto. As negociações com o café no mercado físico da região estão com baixo volume, conforme Alves.

Os produtores aguardam medidas do governo, como opções de venda para retirar produto do mercado. Hoje, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, disse que o Conselho Monetário Nacional (CMN) poderá aprovar, na próxima reunião, uma linha adicional de R$ 390 milhões aos produtores de café.

O recurso será usado para financiar o pagamento de subsídios aos produtores, por meio do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). O café tipo 6, voltado à exportação, é negociado em Patrocínio entre R$ 280 e R$ 290 por saca, tanto o produto da safra nova (2013/14) quanto o da anterior (2012/13).

Fonte: Valor Econômico
CCCMG

terça-feira, 25 de junho de 2013

ANDRADE PEDE MAIS R$ 390 MI PARA LEILÃO PEPRO A PRODUTORES DE CAFÉ


O ministro de Agricultura, Antônio Andrade, disse que o Conselho Monetário Nacional (CMN) deve votar na próxima reunião, provavelmente na quinta-feira, 27, pedido da Pasta para autorização de adicional de R$ 390 milhões para um programa de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para os produtores de café. 'Já tínhamos garantidos R$ 3,160 bilhões para a cafeicultura e agora estamos pedindo mais esse reforço', afirmou Andrade ao chegar ao Ministério de Minas e Emergia, para reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Nos leilões de Pepro, o governo concede uma subvenção econômica (prêmio) ao produtor e/ou sua cooperativa que se disponha a vender seu produto pela diferença entre o valor de referência estipulado pelo governo federal e o valor do prêmio arrematado em leilão. O governo corrigiu o preço mínimo de garantia do café arábica em 17,3% no início de maio, para R$ 307,00 a saca de 60 quilos. Atualmente, o café tipo exportação é negociado por aproximadamente R$ 297 a saca.

Fonte: Agência Estado

CCCMG

GOVERNO DE MINAS INVESTE R$ 40 MILHÕES EM PROJETOS ESTRATÉGICOS PARA O CAFÉ MINEIRO


O Fundo Estadual do Café – Fecafé, criado no ano passado pelo Governo de Minas, recebe até o dia 02 de julho propostas de projetos de produtores e entidades ligadas ao setor para o melhoramento do produto, estudos estratégicos e um mapeamento detalhado da produção no estado. O fundo tem um orçamento de R$ 40 milhões para este ano e mais R$ 60 milhões para 2014.

O Fecafé, formado por aportes governamentais, é uma iniciativa pioneira do governo mineiro, com o objetivo de aumentar a competitividade do café produzido no Estado. O edital para inscrição dos projetos está disponível no endereço http://www.agricultura.g.gov.br/institucional/licitaçoes .
Os recursos do Fecafé não serão usados como capital de giro, mas para a modernização das lavouras. Os beneficiados poderão adquirir equipamentos ou fazer aportes tecnológicos, mas não poderão usar os recursos para aumentar a área plantada, por exemplo. “O Fecafé foi criado para estimular o cafeicultor a fazer melhorias no processo produtivo, agregando valor, produtividade e qualidade ao produto”, define o assessor especial de Café da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Niwton Castro Moraes. O fundo mineiro, neste sentido, é diferente do Funcafé, um fundo do governo federal que financia o custeio, armazenamento e comercialização de café.

Os cafeicultores beneficiados pelo Fecafé terão até 84 meses para quitar a dívida, com juros de 4% ao ano e carência de até 36 meses. No caso dos agricultores familiares, os juros serão de 3,2% ao ano. Dos R$ 20 milhões liberados no primeiro edital, R$ 15 milhões se destinam aos projetos dos produtores. Os demais R$ 5 milhões são reservados para projetos de estudos estratégicos, mapeamento cafeeiro do estado, capacitação de técnicos e produtores e outros projetos de interesse difuso do setor cafeeiro. Esse valor refere-se a fundo perdido.

De acordo com Niwton Moraes, hoje não existe um mapeamento do parque cafeeiro no Brasil. Todos os dados são obtidos por estimativa. Minas é o primeiro estado a iniciar esse trabalho, que poderá servir de modelo nacional. A partir desse mapeamento, será possível levantar o total de área plantada, a quantidade, a distribuição espacial e os tipos de café cultivados. “O café hoje é como o vinho, tem uma gama de blends que precisamos definir”, declara Niwton.

Os inscritos passarão pela análise técnica e jurídica de uma comissão formada por 15 representantes do governo e da sociedade, que escolherá aqueles que melhor se adequarem à proposta de melhoria da competitividade e da atividade cafeeira. Entre os critérios analisados está o da sustentabilidade ambiental. Após o encerramento das inscrições, a comissão terá 10 dias para divulgar os projetos selecionados, que começarão a receber os créditos após apresentarem a documentação comprobatória da sua qualificação.

Minas é hoje o maior estado produtor de café do Brasil, tendo colhido quase 27 milhões de sacas no ano passado, o que representa cerca de 52% da produção nacional. São mais de 100 mil cafeicultores, distribuídos em cerca de 500 municípios do Estado. O Fecafé é uma aposta na agregação de valor ao produto. “Não queremos ser conhecidos apenas como o maior produtor brasileiro de café, mas também como o melhor produtor”, afirma Moraes.

A ideia de criação do Fecafé nasceu há três anos, quando o setor vivia uma crise. O governo de Minas fez estudos para definir um suporte maior para o produtor. O Fundo foi aprovado no ano passado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o primeiro edital publicado no início de junho. A estimativa é de que os resultados da iniciativa possam ser verificados dentro de alguns meses.

Em setembro de 2013, Belo Horizonte sediará a Semana Internacional do Café, que incluirá a reunião de 50 anos da OIC (Organização Internacional do Café) e a 8ª edição do Espaço Café Brasil. A Semana é promovida pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a Organização Internacional do Café, Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), principal entidade do agronegócio mineiro, Sebrae, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Café Editora, promotora do 8º Espaço Café Brasil.

Fonte: André Sant´Anna

CCCMG

segunda-feira, 24 de junho de 2013

PRODUTORES RURAIS TEMOS VAGAS PARA OS CURSOS SENAR - VARGINHA- MG



-CURSO TRABALHADOR NA OPERAÇÃO E NA MANUTENÇÃO DE DERRIÇADORA - 16 HORAS

-CURSO TRABALHADOR NA BOVINOCULTURA DE CORTE - 32 HORAS

-CURSO TRABALHADOR NA PRODUÇÃO DE CONSERVA VEGETAIS, COMPOTAS, FRUTOS CRISTALIZADOS E DESIDRATADOS - 40 HORAS

-CURSO TRABALHADOR NA OPERAÇÃO E NA MANUTENÇÃO DE TRATORES AGRÍCOLAS - 40 HORAS

-CURSO TRABALHADOR NA OPERAÇÃO DE COLHEDORAS AUTOMOTRIZES - 40 HORAS

Maiores informações Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha MG - (35)3212-2417

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Funcafé ainda não influencia cotações.O mercado ainda não reagiu à aprovação do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), divulgada na última terça, dia 18, aponta relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).



O Cepea espera que alterações aconteçam apenas quando a liberação dos recursos for efetivada, a partir de 1º de julho. A principal mudança aguardada é o aumento dos preços, tendo em vista que produtores poderão reter o grão, respaldados no financiamento de estocagem e capital de giro, e, portanto, terão maior poder de negociação. 

O Indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou na quarta, dia 19, a R$ 285,84 a saca de 60 quilos, leve alta de 0,96% em relação à terça. Esse ganho é atribuído à retração vendedora e à alta do dólar. 

No mercado de robusta, a entrada da nova safra tem pressionado as cotações. O Indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6 peneira 13 acima recuou 2,5% desde o início de junho. 

Agências

Governo libera recursos do Funcafé tardiamente e produtores não estão satisfeitos - Notícias Agrícolas


Café: Existe uma frustração permanente na cafeicultura brasileira, segundo presidente do sindicato rural de Varginha. Desde o ano passado foram feitas reivindicações ao Mapa, que só estão sendo parcialmente atendidas agora. Melhora para o cafeicultor viria com o Pepro. Recursos do Funcafé significam mais dívida ao produtor.


Nesta última terça-feira (18) o Conselho Monetário liberou cerca de 3 bilhões de reais dos recursos do Funcafé para a cafeicultura. Porém, os produtores estão frustrados com o governo desde o ano passado, quando as suas reivindicações junto ao Ministério da Agricultura e ao Ministério da Fazenda não foram atendidas. Esses recursos já deveriam ter sido liberados um dia após o anúncio do Plano Safra, o que, mais uma vez, prejudicou o setor.
O valor divulgado para financiamento para aquisição de café é de 500 milhões, no entanto os produtores não sabem como essa compra irá funcionar. “É uma indefinição muito grande, nós fazemos uma proposta clara ao governo e eles apresentam uma contraproposta obscura. A liberação desses 500 milhões é bem vinda, mas nós não sabemos quem vai comprar com esse dinheiro”, afirma Arnaldo Bottrel, Presidente do Sindicato Rural de Varginha (MG).
Nesse momento a ferramenta mais ágil e eficaz para melhorar a situação do cafeicultor seria o Pepro. As vendas seriam feitas ao preço mínimo de R$ 307,00/saca e a diferença entre o que o mercado paga e esse valor seria complementado pelo Pepro. Mas o governo optou por abrir os bancos e colocar dinheiro para que eles ofereçam esses 3 bilhões de reais aos cafeicultores.
No entanto pegar esses créditos agora é um risco muito grande para o produtor. “Ainda tem um atenuante em se pegar o financiamento, muitos cafeicultores não têm mais crédito para isso, já que ainda não conseguiram pagar as suas dívidas”, diz Bottrel.
O Presidente do Sindicato Rural de Varginha ainda afirma que agora o Pepro é a ferramenta mais eficiente para os cafeicultores, mas o governo está sendo omisso quanto a essa questão: “Quem sabe agora os produtores de todo o Brasil não se espelham nessas manifestações no país e não se unam em um movimento também. Se for preciso vamos marchar a Brasília (DF) para fazer nossas reivindicações em prol da cafeicultura”.
Fonte: Notícias Agrícolas // João Batista Olivi e Paula Rocha


Governo libera recursos do Funcafé tardiamente e produtores não estão satisfeitos - Notícias Agrícolas

terça-feira, 18 de junho de 2013

CMN define distribuição de recursos do Funcafé para safra 2013


O Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião extraordinária realizada nesta terça-feira, 18 de junho, aprovou as normas de financiamento com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2013.

De acordo com o voto agrícola divulgado no site do Ministério da Fazenda, a distribuição dos recursos do Funcafé, que totalizam R$ 3,16 bilhões entre as várias linhas de financiamento, ficou da seguinte maneira:

a) operações de Custeio (MCR 9-2): até R$ 650.000.000,00 (seiscentos e cinquenta milhões de reais);

b) operações de Estocagem (MCR 9-3): até R$ 1.140.000.000,00 (um bilhão e cento e quarenta milhões de reais);

c) Financiamento para Aquisição de Café - FAC (MCR 9-4): até R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais);

d) Financiamento de Contratos de Opções e de Operações em Mercados Futuros (MCR 9-5): até R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais);

e) Financiamento de Capital de Giro para Indústria de Solúvel e de Torrefação de Café (MCR 9-6):
- indústrias de solúvel: até R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de reais);
- indústrias de torrefação: até R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais);
- cooperativas de produção: até R$ 450.000.000,00 (quatrocentos e cinquenta milhões de reais);

f) Financiamento para Recuperação de Cafezais Danificados (MCR 9-7): até R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).

P1 / Ascom CNC

CMN deve deliberar sobre financiamento do Funcafé até semana que vem


O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve se reunir extraordinariamente até a próxima semana para aprovar os votos que liberam os recursos para linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), disse hoje (17), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade.
Segundo o titular da pasta, os recursos vão ajudar a tirar dez milhões de sacas de café do mercado, com estocagem. “Vai ajudar bastante [a aprovação do Funcafé], vai enxugar o mercado, os preços vão aquecer e voltar ao normal. Vamos ter esse dinheiro muito em breve”, disse. A linha de financiamento tem orçamento estimado em R$ 3,180 bilhões. O setor aguarda a definição da divisão do montante.
O diretor executivo da Organização Internacional do Café, Robério Oliveira Silva, elogiou a política de governo de sustentação do preço do café. “Sem sustentabilidade econômica, o produtor não vai ter condições para ter sustentabilidade ambiental. Há volatilidade muito grande de preço. Temos que criar condições para ajudar produtores a encontrar preços justos e remunerativo para o café”, opinou.
O presidente executivo do Conselho Nacional do Café, Silas Andrade, avalia que a liberação da linha de financiamento vai gerar menos “especulação em relação aos recursos”. “Se tivermos política ordenada, vamos sim, recuperar os preços no Brasil, com certeza. O governo está ciente desses valores, esperamos a apreciação do voto para que haja menos especulações aos recursos disponibilizados para safra do café”, comentou.
As autoridades participaram da abertura das comemorações dos 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC), que ocorre durante todo o dia, no Instituto Rio Branco, em Brasília. Os debates avaliam as cinco décadas de atuação da entidade, seus atuais desafios e temas relevantes da cafeicultura brasileira, como a agregação de valor do café nacional e opções de financiamento da produção.
Atualmente, o Brasil é o primeiro produtor e exportador mundial de café e segundo consumidor mundial. Entre os dias 9 e 13 de setembro, Belo Horizonte será sede da rodada de reuniões e a celebração do cinquentenário da OIC, no qual vão participar chefes de estado de outros países produtores e consumidores de café, além dos representantes da cadeia produtiva do produto.
Fonte: Agência Brasil - Noticias Agrícolas

terça-feira, 11 de junho de 2013

CMN deverá aprovar ajuda extra a cafeicultores de MG


Além dos recursos já aguardados todos os anos para estocagem


Além dos recursos já aguardados todos os anos para estocagem, comercialização, colheita e custeio, o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), com R$ 3,18 bilhões para a temporada 2013/14, deverá disponibilizar neste ano R$ 20 milhões para a recuperação de cafezais do Estado de Minas Gerais que sofreram perdas com a ocorrência de geadas. A divisão do montante deverá ser anunciada hoje em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Do montante já garantido, serão destinados R$ 1,14 bilhão para estocagem, R$ 500 milhões para aquisição de café, R$ 650 milhões para colheita e custeio, R$ 50 milhões para o financiamento de operações no mercado futuro, R$ 200 milhões em capital de giro para indústria de torrefação, R$ 150 milhões em capital de giro para indústria de café solúvel e R$ 450 milhões para cooperativas de produção.

Além disso, outros R$ 20 milhões podem ser utilizados para financiar a renegociação de dívidas. Essa renegociação está sendo discutida dentro do governo federal como um plano mais amplo de recuperação de produtores endividados de diversas culturas, inclusive de café.

Tarso Veloso

CNA

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Emplacamento de máquinas agrícolas onera orçamento de produtores rurais.Resolução passou a valer no dia 1º de junho. Agricultores alegam dificuldade financeira para emplacar veículos e pagar IPVA dos equipamentos todos os anos


Divulgação/Sxc
Foto: Divulgação/Sxc
Todas as máquinas agrícolas que transitam em vias públicas deverão ser emplacadas
A resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contram), órgão do Departamento Nacional do Trânsito, que, desde o dia 1º de junho, determina que tratores e máquinas agrícolas que circulam em vias públicas sejam emplacados e licenciados, está onerando o orçamento dos produtores rurais. Com a vigência da medida, os usuários dos equipamentos passam a pagar Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) todos os anos. A despesa dificulta a situação de agricultores que atuam em segmentos que estão em crise.

É o caso do critricultor Edson Francisco Bassi, do município de Artur Nogueira, a 150 quilômetros da capital de São Paulo. Ele enviou um e-mail para o Canal Ruralafirmando que não tem como arcar com uma nova licença. A obrigatoriedade inclui o registro de tratores destinados a puxar ou arrastar maquinaria, que executam trabalhos agrícolas, de construção, de pavimentação, além de guindastes, pulverizadoras, colheitadeiras e semeadoras no sistema do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). 


Bassi produz laranjas e possui apenas 10 hectares de área. Para preparar a terra, utiliza seis máquinas próprias. Com a notícia de que vai ter que emplacar os veículos, ele aponta que não tem condições financeiras pra isso.


– Essa situação chegou em um momento ruim para nós, produtores, porque estamos sofrendo umacrise, principalmente na citricultura. Mais uma oneração para a gente fica complicado. A gente já não tem renda, com mais um imposto do governo, será difícil ficar na atividade.


Segundo a resolução, o proprietário que não cumprir as determinações fica sujeito à multa, no valor de R$ 191,54, mais sete pontos na carteira e apreensão do veículo. O tio de Bassi, o produtor Edenílson José Guidote, tem uma propriedade de 80 hectares, diz que não consegue sobreviver da atividade e garante que não vai pagar o emplacamento.


– Não tenho como fazer. Não sei o que vai acontecer, se irão multar ou apreender a máquina, mas eu não tenho condições financeiras.


Por enquanto, máquinas e equipamentos antigos não estão sendo emplacados. Isso por que os despachantes de trânsito não possuem informações oficiais de como agilizar os processos de licenciamento.


– São obrigados a regularizar todos os veículos, tratores, máquinas agrícolas. Mas precisamos ver como vai ficar a lei. Porque a pessoa pode ter comprado o veículo há trinta anos e não vai ter nota fiscal, como vai ficar, como vai comprovar propriedade, se foi produto de furto ou não? – questiona o despachante André Ribeiro.


– Estamos aguardando orientações do Detran [Departamento Estadual de Trânsito] para isso – acrescenta.

Daniel Morales | Campinas (SP)
CANAL RURAL

domingo, 9 de junho de 2013

Com o café em baixa o jeito é granelizar





O café vive atualmente uma situação inédita. O preço comercializado mal cobre os custos de produção e isso implica em fazer um planejamento visando reduzir despesas.
O produtor que conhece e sabe usar mecanismos baratos para gestão da sua propriedade entende que o jeito é granelizar!
A Minasul está proporcionando aos seus cooperados a opção de reduzir custos, ampliando a capacidade de recebimento de café a granel. Esta é a oportunidade que a Cooperativa está oferecendo para que o produtor granelize e não gaste com sacaria. A entrega a granel ou em bags gera uma grande economia em mão de obra, tempo e dinheiro.
O sistema nada mais é do que enviar o café em grãos para armazenagem na cooperativa. Este transporte pode ser feito dentro de bags (que tem capacidade para 10 sacas e os maiores com capacidade para 20 sacas), a granel na carroceria do caminhão ou até mesmo na carroceria de um trator.
O investimento feito em sacaria representa 1,69% do valor de mercado da saca de café (considerando o fechamento de mercado no dia 5 de junho em R$ 297 por saca de 60 kg). A princípio, pode parecer um valor irrisório, porém se considerarmos um volume de produção de 5 mil sacas, daria pro produtor comprar um carro zero quilômetros por ano.
A granelização é um processo ainda pouco conhecido que tem como principal objetivo reduzir custos para o produtor. Há quem enxerga de longe as vantagens com o envio de café a granel. É o caso do produtor David Reghin. Ele granelizou as suas propriedades e com as 7 mil sacas que produz vai economizar nesta safra R$ 35 mil. “Gastei R$ 6 mil com a instalação de dois elevadores que pegam o café na bica e jogam dentro do bag e mais R$ 1,6 mil com a compra de 40 bags. Se comparado com o que vou economizar de agora em diante, isso não é nada”.
Há produtores que adaptaram sua propriedade para o sistema a granel e perceberam um aumento de 30% na capacidade da máquina de beneficiar café, já que o fluxo contínuo otimiza a capacidade de beneficiamento e ainda diminuiu mão de obra e despesa com energia elétrica.
A Minasul começou com o projeto de granelização em 2010, quando o sistema automatizado foi implantado no núcleo de Conceição do Rio Verde. Atualmente, os cooperados contam também com as Unidades de Varginha, Carmo da Cachoeira, Cambuquira, Elói Mendes, Monsenhor Paulo e Oliveira para descarregamento a granel.
Após o processamento do café, ele então é armazenado em bags, com capacidade para 20 sacas. Esses bags possuem um chip eletrônico que informa no sistema a procedência daquele café, e, como todo sistema é automatizado, há a garantia de confiabilidade. Isso diminui a intervenção humana eliminando possíveis erros e garantindo a rastreabilidade e segurança de todo o processo. Dentro do armazém, a Minasul tem total condição de separar os lotes e ainda localizar exatamente o café personalizado.

Vantagens da granelização:

- ATENDE AS NORMAS TRABALHISTAS
- REDUZ CUSTO COM TRANSPORTE
- REDUZ CUSTO COM MÃO DE OBRA
- ELIMINA O CUSTO COM SACARIA
- OTIMIZA A MÁQUINA DE BENEFICIAR CAFÉ
-  ECONOMIA DE TEMPO
- DIFICULTA ROUBOS DE CAFÉ
- BAGS COM MICRO CHIP QUE GARTANTEM RASTREABILIDADE E CONFIANÇA



assinatura deiviana


sexta-feira, 7 de junho de 2013

SINDICATO INFORMA RESOLUÇÃO 4.208 DE 28 DE MARÇO 2013


BANCO CENTRAL DO BRASIL

RESOLUÇÃO Nº 4.208, DE 28 DE MARÇO DE 2013

Altera as disposições do Manual de Crédito Rural 
(MCR 18-15) e autoriza a reprogramação do 
reembolso de operações de crédito rural para 
estocagem de café contratadas ao amparo de 
recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira 
(Funcafé), dos Recursos Obrigatórios (MCR 6-2) ou
dos Recursos da Poupança Rural (MCR 6-4).

O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro 
de 1964, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão realizada em 28 de março
de 2013, e tendo em vista as disposições dos arts. 4º, inciso VI, da Lei nº 4.595, de 1964, 4º e 14
da Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965, e 5º e 6º da Lei nº 10.186, de 12 de fevereiro de 
2001,

R E S O L V E U :

Art. 1º A Seção 15 (Operações Contratadas no Âmbito do Fundo de Defesa da 
Economia Cafeeira – Funcafé) do Capítulo 18 (Renegociação de Dívidas Originárias de 
Operações de Crédito Rural) do Manual de Crédito Rural (MCR), passa a vigorar com a 
denominação “Créditos Destinados à Lavoura de Café” e acrescida dos itens 4 e 5, com as 
seguintes redações:

“4 - Fica autorizada a reprogramação do reembolso de operações de crédito 
rural para estocagem de café contratadas no período de 1º/1/2012 a
28/3/2013, ao amparo de recursos do Fundo de Defesa da Economia 
Cafeeira (Funcafé), dos Recursos Obrigatórios (MCR 6-2) ou dos Recursos 
da Poupança Rural (MCR 6-4), mantidos os encargos financeiros 
originalmente pactuados para situação de normalidade, nas seguintes 
condições:

a) prazo de reembolso: até 12 (doze) parcelas mensais, vencendo a primeira 
em junho de 2013;

b) prazo de contratação: até 31/5/2013.” (NR)
“5 - Admite-se a aplicação da prerrogativa prevista no item 4 às operações
com prazos de reembolso alongados na forma do item 1 e às operações de 
custeio convertidas em estocagem na forma do MCR 9-2-2.” (NR)
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


Alexandre Antonio Tombini
Presidente do Banco Central do Brasil

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Balde Cheio reúne dois mil produtores em BH nesta quarta


Presidentes da FAEMG, Roberto Simões, e da CNA, senadora Kátia Abreu, fazem abertura do encontro no Expominas


Mais de dois mil produtores, técnicos, coordenadores e parceiros do programa Balde Cheio participarão nesta quarta-feira (5/6) do 2º Encontro Mineiro Balde Cheio, realizado dentro da Superagro, em Belo Horizonte. 

O evento é promoção da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), entidade gestora do programa no estado. 

O presidente do Sistema FAEMG, Roberto Simões, e a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, farão a abertura do evento, no Expominas, a partir das 9h. 

O encontro será comemorativo pelos seis anos do programa em Minas Gerais e pela marca de dois mil produtores atendidos no estado. A programação inclui apresentação de casos de sucesso, homenagens a entidades, técnicos e produtores de destaque e palestra gerencial e motivacional. 

Programa Balde Cheio 

Promover o desenvolvimento e a competitividade da pecuária leiteira, com redução dos custos e aumento de produção é o foco do Programa de Desenvolvimento Integrado da Pecuária Leiteira em Minas Gerais (Programa Balde Cheio). O Programa foi criado nacionalmente pela Embrapa e implantado em Minas Gerais em 2007, sob gestão da FAEMG. 

A iniciativa consiste na adoção de técnicas de manejo de pastagem, controle zootécnico e gestão da propriedade. Pequenos produtores com pouco acesso à assistência técnica e gerencial são os mais beneficiados e relatam maior qualidade e eficiência na produção de leite e, consequentemente, aumento da produtividade e dos lucros. 
A produção de leite no estado corresponde a cerca de 30% do total nacional. Somente no último ano, Minas produziu mais de 8,7 bilhões de litros. A produção do estado é crescente. Entre 2001 e 2012, o aumento foi de 39%. 

O programa Balde Cheio está completando seis anos de atividades em Minas Gerais. São dois mil produtores assistidos em todo o estado, por 184 técnicos treinados e capacitados pelo SISTEMA FAEMG, todos vinculados às 152 entidades parceiras. 

2º Encontro Mineiro Balde Cheio 
Dia 5 de junho, quarta-feira. 
De 9 às 13h. 
Abertura às 9h - com Roberto Simões e Kátia Abreu 
Expominas, BH 

FAEMG

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

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PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

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ALUGAMOS PARA EVENTOS

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DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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