domingo, 28 de abril de 2013

Obras na MG-167 são anunciadas em reunião no Sul de Minas Informação foi divulgada em audiência pública da Comissão de Transporte realizada quinta-feira 25/05 em Três Pontas.

A reunião foi conduzida pelo presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro, e contou com a presença de diversos parlamentares e autoridades
Zé Silva (deputado federal PDT/MG), Dalmo Ribeiro Silva (deputado estadual PSDB/MG), Antônio Carlos Arantes (deputado estadual PSC/MG), Ivair Nogueira (deputado estadual PMDB/MG), Dinis Pinheiro (presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais - PSDB/MG), Carlos Melles (secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas), Carlos Pimenta (deputado estadual PDT/MG), Mário Henrique Caixa (deputado estadual PcdoB/MG)

Foi autorizado pelo Governo do Estado o início do processo licitatório para melhorias na MG-167, rodovia que liga Três Pontas a Varginha, no Sul de Minas. A informação foi divulgada pelo secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, durante audiência pública da Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada nesta quinta-feira (25/4/13) em Três Pontas. A reunião, que aconteceu no auditório da Cooperativa dos Cafeicultores da cidade (Cocatrel), foi conduzida pelo presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), e contou com a presença de diversos parlamentares e autoridades.
Ainda segundo Carlos Melles, os trechos Três Pontas – Paraguaçu e Três Pontas – Carmo da Cachoeira estão contemplados pelo programa Caminhos de Minas, que possibilita o asfaltamento das estradas. Os projetos de engenharia já estão sendo executados. “Um colegiado como esse presente na reunião é que dá força para fazer estradas como essas”, afirmou.
O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), José Élcio Santos Monteze, explicou que a autorização para o início da licitação para melhorias no trecho da MG-167 prevê a construção de uma terceira faixa em 12 dos 28 quilômetros, além da construção de acostamento onde não houver e uma possível alteração de traçado. Ele fez uma apresentação sobre os programas estaduais Caminhos de Minas e Pró-MG. Monteze também falou sobre os municípios e trechos contemplados no Estado.
O deputado Dinis Pinheiro salientou ainda que o Estado vive um cenário positivo. “Sempre andei por Minas e acompanhei a ousadia do então governador Aécio Neves em levar o asfaltamento para todos os cantos. Quando se leva asfalto, se levam também trabalho, renda, desenvolvimento e justiça social. Foi um programa ousado, e o Estado agora está preparado para fazer mais ainda”. Ele destacou que recursos da ordem de R$ 9 bilhões de empréstimo ao Estado foram aprovados pela ALMG. Segundo o presidente, esse valor será importante para garantir obras em diversos setores.
Dinis Pinheiro falou que Minas Gerais sempre ofertou ao seu povo homens compromissados com o bem público, como os políticos Aureliano Chaves, Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves e Itamar Franco. Ele disse ainda que o objetivo da reunião é trazer melhorias para a comunidade. “Nosso dever, como empregados dos mineiros, é trabalhar pela edificação de um futuro promissor”.
Empregos - O secretário de Estado de Trabalho e Emprego, José Silva, ressaltou a diversidade de Minas Gerais, o que justifica a quantidade de demanda por serviços. “Apesar disso, Minas é o Estado do Brasil com a menor taxa de desemprego. Isso porque cumpre o papel diferenciado de colocar os assuntos em pauta”. José Silva falou ainda que as melhorias em infraestrutura de transporte trarão reflexos positivos para a geração de empregos.
Lideranças apontam problemas na infraestrutura de transporte
Sérgio Eugênio Silva, Dinis Pinheiro, Carlos Melles e Carlos Pimenta
Sérgio Eugênio Silva, Dinis Pinheiro, Carlos Melles e Carlos Pimenta - Foto: Lia Priscila
O presidente da Câmara Municipal de Três Pontas, vereador Sérgio Eugênio Silva, ressaltou que o encontro reúne diversos atores pelo mesmo objetivo, que são as melhorias na infraestrutura de transporte, sobretudo com a busca pela implantação da terceira faixa na MG-167 e de um novo voo regional em Varginha. “O Poder Legislativo reconhece a necessidade de mudanças nas rodovias”.
O prefeito de Três Pontas, Paulo Luís Rabello, destacou a importância do programa Caminhos de Minas. “Abrir estradas é assegurar desenvolvimento”, justificou. Ele disse ainda que já não basta abrir estradas, mas também é preciso mantê-las em boas condições. “Viajar de Três Pontas a Varginha se tornou um pesadelo”, reiterou. O prefeito salientou também a relevância de os trechos de estrada de terra também serem contemplados com asfaltamento.
O presidente da Cocatrel, Francisco Miranda Figueiredo Filho, reforçou a ansiedade da população de Três Pontas em conseguir resolver as questões referentes à infraestrutura de transporte. Ele passou um vídeo para os presentes sobre as demandas. Esse vídeo destacou que a MG-167 é das mais importantes vias de transportes de cargas e passageiros, atendendo a diversos municípios. Toda a produção dessas cidades escoa pela rodovia, assim como a matéria-prima que chega à região. Estudos diversos já foram executados e apontam viabilidade da obra com menor impacto ambiental, mostrou o vídeo.
O filme destacou ainda a estrada de terra de 35 quilômetros que liga Três Pontas a Carmo da Cachoeira. Nesse trecho, a produção de grãos e o gado de corte são fontes de renda. E ainda a estrada de terra de Três Pontas a Paraguaçu, rota turística e também trecho onde há produção agrícola. Segundo o vídeo, a conservação dos trechos é precária. “Nós geramos riqueza para o País. Não são apenas melhorias para o Sul de Minas, mas para todo o Estado. Essas melhorias vão impulsionar a economia local e desenvolver o turismo da região”, afirmou Francisco.
O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha, Arnaldo Bottrel, reforçou a importância de ser asfaltado o trecho Três Pontas-Carmo da Cachoeira pelo caminho centenário, o que não está previsto. Segundo ele, é esse o sentido em que há mais demanda, além de ser o mais curto. Ele deixou cópia de documento sobre o assunto com o presidente da ALMG.

Parlamentares fazem coro às demandas
O deputado Carlos Pimenta é o autor do requerimento que deu origem à audiência em Três Pontas
O deputado Carlos Pimenta é o autor do requerimento que deu origem à audiência em Três Pontas - Foto: Lia Priscila
O deputado Carlos Pimenta (PDT), autor do requerimento que deu origem à audiência, destacou a importância das iniciativas da ALMG que proporcionam maior aproximação com as comunidades, como essa audiência. “Esta não é só uma reivindicação comercial, para transporte de sacas de café, mas é uma reivindicação porque pela estrada também se transportam vidas. No ano passado, houve quase um acidente a cada três dias na MG-167”, disse.
Carlos Pimenta falou também sobre o voo de Belo Horizonte a Varginha, que deixou de existir. “Faço um apelo ao representante da empresa Azul aqui presente para que volte com esse voo. Não consigo imaginar que esse único voo no Sul de Minas é deficitário”.
O deputado Ivair Nogueira (PMDB), presidente da Comissão de Transporte, disse que como engenheiro, sabe que para haver o progresso é preciso ter estradas e incrementos na aviação. “Hoje, tempo é dinheiro. Então, fazer investimentos nesse setor se torna muito importante”, afirmou. Segundo ele, essas reivindicações são um movimento por Minas Gerais.
Já deputado Dilzon Melo (PTB), 1º secretário da Mesa, falou sobre o papel da ALMG de ir ao encontro do cidadão. “Essas audiências servem para ouvir a população e aparar arestas. Mas descobri que servem também para trazer boas notícias. Na prática, o que vamos conversar aqui, já está decidido. O Sul de Minas é referência do agronegócio no Estado. Por isso, precisamos devolver para a população o que ela demanda”.
Segundo o deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), a ALMG está atenta aos interesses do Sul de Minas. Ele citou também projeto de lei, do qual foi relator, que visa à instalação de mais uma vara judicial para Três Pontas.
Café - Para o deputado Antônio Carlos Arantes (PSC), falar dessa rodovia justifica todo o investimento necessário. “As rodovias transportam, além do que já foi falado, o suor do produtor rural. Tivemos um aumento do custo de produção de aproximadamente 800% nos últimos anos, enquanto o preço do café subiu 200%. Se pararmos a cafeicultura, são muitos empregos que serão perdidos”. Ele disse que vai apresentar requerimento para discutir a crise da cafeicultura no município.
O deputado Mário Henrique Caixa (PCdoB) ressaltou que essa audiência pública chegou em boa hora. “A reivindicação da terceira pista na MG-167 é a mais ouvida em Três Pontas, cidade na qual nasci”. Ele concordou com os outros deputados em relação ao papel da ALMG de se aproximar da população.
Voo - O gerente da base de Varginha da Azul Linhas Aéreas, Eder Lima, disse que a empresa reestruturou sua malha a partir de fevereiro e encontrou alguns problemas de infraestrutura que estão sendo sanados. “O que a empresa preza é o cliente e sua segurança”.

ALEMG

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Presidente da CNA defende ampliação da cobertura do seguro rural


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu a ampliação do volume dos recursos para a subvenção ao seguro rural




A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu a ampliação do volume dos recursos para a subvenção ao seguro rural como forma de evitar perda de rentabilidade e minimizar os prejuízos dos produtores rurais em caso de problemas climáticos e pragas. Esta é uma das propostas da entidade para o próximo Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014, que será anunciado pelo Governo Federal no início de junho. As propostas da entidade para o PAP, que traz as diretrizes de financiamento para o setor, foram discutidas nesta quinta-feira (18/04) em reunião da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado. Ao final da reunião, os membros da CRA apoiaram as sugestões da CNA. 
Ao apresentar as propostas da entidade para o plano de safra, a senadora Kátia Abreu propôs a destinação de R$ 860 milhões para o seguro rural, o dobro do montante disponibilizado em 2012, o que elevaria a cobertura de área plantada em mais 10 milhões de hectares, contemplando 20% da área plantada no Brasil. “Hoje, temos 5% da safra segurada. Somos uma indústria a céu aberto, correndo riscos com problemas climáticos e doenças. Por isso, o seguro agrícola é fundamental para os produtores rurais trabalharem em paz”, ressaltou a senadora. 
A meta é ter 50% da safra brasileira segurada até 2015. Nos Estados Unidos, a cobertura é de 86%. Além da ampliação do seguro, a CNA defende que o produtor receba a subvenção diretamente, com o objetivo de baixar os custos de contratação, estimular a concorrência entre as seguradoras e expandir o número de empresas que atuam no segmento do seguro rural. Hoje, as seguradoras recebem a subvenção e repassam os custos ao produtor rural. Para os próximos anos, disse a presidente da CNA, a meta é chegar a R$ 2 bilhões em recursos. 
“Estamos bastante otimistas e na expectativa de que essa e outras propostas possam ser acatadas pelo Governo federal”, acrescentou. Outro ponto abordado na comissão foi a ampliação de recursos para a construção de armazéns nas fazendas. Hoje, a capacidade de armazenagem de grãos no Brasil é de 70% da safra. Apenas 13,6% das propriedades brasileiras possuem armazéns. Nos Estados Unidos, mais de 50% das propriedades dispõem de infraestrutura para armazenagem. 
Segundo a presidente da CNA, esta proposta ajudaria a diminuir as filas de caminhões que chegam aos portos, reduzindo os custos de transporte da safra. “Isso não irá comprimir os portos e o produtor ficará mais tranquilo para armazenar sua produção e esperar a hora certa para comercializá-la”, justificou. Também em relação à armazenagem, ela defendeu a necessidade de mais armazéns na região conhecida como Mapito (Maranhão, Piauí e Tocantins) para garantir o abastecimento de grãos na região Nordeste, que tem tido dificuldades no suprimento de milho para a alimentação de animais. 
A ampliação dos investimentos em pesquisa e inovação foi outro tema abordado pela senadora para permitir a ampliação da produtividade. “Esse é o oxigênio do setor agropecuário”, destacou. Hoje, o investimento do governo neste setor corresponde a apenas 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Desta forma, a presidente da CNA defendeu o fortalecimento das entidades estaduais de pesquisa e a criação de linhas de financiamento a projetos privados de pesquisa. 
Defendeu, ainda, a maior utilização da área irrigável no Brasil, que hoje é de 30 milhões de hectares, mas apenas cinco milhões são efetivamente aproveitados. Com o auxílio da pesquisa e da inovação, enfatizou a senadora, será possível dobrar a área aproveitada nos próximos 10 anos. 
Outra iniciativa foi o fortalecimento do setor leiteiro, a partir de ações voltadas para a qualidade do leite, visando inserir cada vez mais pecuaristas na atividade comercial para obter renda. De 1,3 milhão de produtores de leite, 850 mil comercializam sua produção. Entretanto, grande parte das propriedades tem baixíssima produtividade, chegando a menos de 10 litros/dia. 
A ideia da CNA, ao aprimorar a qualidade do leite, é iniciar estas ações pelos cinco maiores Estados produtores (Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), que respondem por 80% da produção. Para atender à pecuária leiteira, a CNA defende uma linha de R$ 1,1 bilhão. 
Média agroindústria – Durante a reunião da CRA, a senadora Kátia Abreu também propôs medidas para fortalecer as pequenas e médias agroindústrias, especialmente por meio da oferta de linha de crédito para capital de giro. “Pode emprestar para as grandes empresas, mas não pode deixar de emprestar para os pequenos e médios”, afirmou a presidente da CNA. Sobre o café, a presidente da CNA afirmou que o Governo definirá, por meio do Conselho Monetário Nacional (CMN), um novo preço mínimo de R$ 360 por saca de 60 quilos. 
Nordeste – A senadora Kátia Abreu propôs aos senadores que o Congresso Nacional, em parceria com o Governo federal, discuta os problemas da população do Nordeste, inclusive dos produtores rurais, que sofre com uma das piores secas dos últimos anos. “Ninguém perdeu menos de 50% do seu rebanho. A seca dizimou tudo”, afirmou. Para a presidente da CNA, uma solução definitiva para esse problema envolve investimentos em pesquisa e inovação. 

VÍDEOS 
Assista à integra da Audiência da CNA na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal: 
Parte 1


Parte 2


Após apresentar sugestões para o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, a Presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu fala sobre os produtores que sofrem com a seca no Nordeste.

Publicado em: 18/04/2013. 
Assessoria de Comunicação CNA


Café arábica sobe 2,9% com fatores técnicos


Os preços futuros do café arábica ignoraram a expectativa de produção volumosa no Brasil e fecharam em alta de quase 3% ontem na Bolsa de Nova York


Os preços futuros do café arábica ignoraram a expectativa de produção volumosa no Brasil e fecharam em alta de quase 3% ontem na Bolsa de Nova York, sustenta dos por fatores técnico se pelo enfraquecimento do dólar, que torna as commodities negociadas na moeda norte-americana mais atraentes para compra dores estrangeiros. O contrato julho subiu 2,9% e fechou a 140,80 centavos de dólar por libra-peso, o patamar mais alto em cinco semanas. Investidores que vinham apostando na queda das cotações decidiram recomprar contratos depois de o arábica terminar todas as sessões desta semana acima da mínima em quase três anos, atingida no pregão de segunda-feira. Além disso, ordens automáticas de compra, que são disparadas quando os preços atingem certo nível, der a mim pulso adiciona là commodity. 

O açúcar bruto caiu 1%, com o aumento do ritmo da colheita no Brasil. No começo da safra, o esmagamento da cana vinha sofrendo atrasos por causa das chuvas nas principais regiões produtoras do País, mas agora o clima está mais seco. E, apesar da expectativa de que as usinas destinarão mais cana para a produção de etanol do que de açúcar, o excedente global desta commodity ainda deve ser grande. 

Na Bolsa de Chicago, a soja subiu 0,72%, impulsionada por dados semanais de exportação dos EUA, que geraram tem ores de uma oferta americana ainda mais apertada. Esse aperto pode ser verificado nos altos preços do mercado à vista, que costumam refletir a baixa disponibilidade do grão no curto prazo

Angelo Ikeda

O Estado de S. Paulo



CNA

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha e Cafeicultores mineiros se reúnem com novo Ministro


Fotos Marcial Ramos


Lideranças cafeeiras de Minas Gerais se reuniram na tarde desta quarta-feira (10), em Brasília, com o novo Ministro da Agricultura, Antônio Andrade. O presidente da FAEMG, Roberto Simões, e o diretor da entidade e presidente das comissões de Café da FAEMG e da CNA (Confederação da Agricultura do Brasil), Breno Mesquita e Presidentes de Sindicatos de Produtores Rurais, apresentaram algumas das principais reinvindicações do setor produtivo.
 
A primeira e mais urgente delas é a revisão, ainda este mês, do preço mínimo da saca, de R$ 261 para R$ 340. A segunda solicitação foi a alteração da lei 12788, com modificação da data limite de inscrição das operações de crédito na dívida ativa da União, para que um número maior de produtores possa regularizar a situação e sair da inadimplência. 
 
O terceiro e último ponto discutido foi a falta de competitividade da cafeicultura de montanha, que responde por mais de 70% da produção mineira e é fortemente impactada pelos custos da mão de obra. O grupo entregou ao Ministro o documento produzido por um grupo de trabalho formado no Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC/MAPA) para tratar a questão.
 
O encontro contou com a presença de representantes dos sindicatos de produtores rurais de Varginha (Presidente Arnaldo Bottrel Reis), Boa Esperança (Presidente Manoel Joaquim da Costa), Campo Belo  (Presidente Denise de Cassia Garcia), Santa Rita do Sapucaí (Presidente Leonilton Moreira) , Lajinha e Conceição do Rio Verde (Presidente Carlos Pereira Motta), além de representantes da Assul,  lideranças políticas de Varginha Vereador Rômulo Azevedo, Marcial Magno Theofilo Ramos, Rodrigo Manuel Meirelles Rodrigues e os parlamentares deputado Diego Andrade (PSD/MG) e senador Clésio Andrade (PMDB/MG).

Assessoria do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha

terça-feira, 9 de abril de 2013

Embarque de café deve crescer 8%



No ano passado, o Brasil exportou 28,281 milhões de sacas de café, cerca de 5 milhões de sacas a menos que em 2011


A estimativa para os embarques neste ano considera o comportamento do segmento no primeiro trimestre, quando as exportações retomaram o ritmo normal. Já se esperava que parte do café que deixou de ser vendido ao exterior no segundo semestre de 2012 seria incorporada aos resultados dos primeiros meses de 2013. No ano que passou, o país enfrentou problemas com a redução de oferta de café de qualidade por conta de chuvas na colheita e a menor demanda em função da crise econômica em importantes consumidores do grão.
 
Os embarques brasileiros totais de café (grão verde e industrializado) em março somaram 2,513 milhões de sacas, aumento de 11,2% sobre o mesmo mês de 2012, de acordo com o CeCafé. Já a receita recuou 17,56%, para US$ 466,057 milhões, na mesma base de comparação, em função da queda dos preços internacionais do café arábica.
 
No primeiro trimestre do ano, as exportações cresceram 9,8% ante igual intervalo de 2012, para 7,271 milhões de sacas. A receita caiu 18,8%, para US$ 1,401 bilhão.
 
No acumulado do ano-safra 2012/13, de julho do ano passado a março de 2013, as vendas externas totalizaram 22,952 milhões de sacas, queda de 3,4% sobre as 23,771 milhões de sacas embarcadas no mesmo período da temporada anterior. Já a receita, na mesma base de comparação, diminuiu ainda mais - 28% - para US$ 4,646 bilhões.
 
Do volume exportado pelo país nesta temporada, 84,9% foram de grão arábica, 3,6% de robusta, 11,5% de café solúvel e apenas 0,1% de café torrado e moído.
 
O recuo dos preços internacionais do café arábica, que vem prejudicando a receita dos exportadores e produtores, é motivado pela perspectiva de grandes volumes do produto no mercado. Mas o setor produtivo contesta esse dado. Para dar mais transparência ao mercado, o Conselho Nacional do Café (CNC), que representa cooperativas e associações de produtores, vai divulgar a cada trimestre o volume do grão estocado de 48 cooperativas, segundo Silas Brasileiro, presidente da entidade. Nesta semana, o CNC vai divulgar o volume de café armazenado nas cooperativas em 31 de dezembro de 2012 e 30 de março deste ano.

CNA

sábado, 6 de abril de 2013

Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta aguarda sanção presidencial

A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana a proposta de criação da Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que tem por objetivo estimular a adoção de práticas ambientalmente sustentáveis nas propriedades rurais



A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana a proposta de criação da Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que tem por objetivo estimular a adoção de práticas ambientalmente sustentáveis nas propriedades rurais para ampliar a produtividade agropecuária sem comprometer a qualidade do solo, da água e da biodiversidade. A nova legislação definirá as diretrizes para a implementação de técnicas de produção que contribuam para a redução de Gases de Efeito Estufa (GEE) e do desmatamento, trazendo os princípios e os objetivos que irão reger as normas para a ILPF. A proposição deve ser sancionada nos próximos dias pela presidente da República, Dilma Rousseff, e entrará em vigor 180 dias após sua publicação no Diário Oficial da União. 

Pela proposta, a ILPF será feita a partir da criação de Zoneamentos Ecológicos Econômicos (ZEEs) e será dividida em quatro modalidades: Integração Lavoura-Pecuária ou Agropastoril; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta ou Agrossilvopastoril; Integração Pecuária-Floresta ou Silvopastoril; e Integração Lavoura-Floresta ou Silvoagrícola. Com estes sistemas, o produtor rural poderá aliar, simultaneamente, o plantio de árvores às lavouras e à criação de animais, podendo obter fontes adicionais de renda em sua propriedade. 

A proposta visa, também, estimular o desenvolvimento e a expansão de métodos de pesquisa e inovação tecnológica dentro do processo de mitigação dos efeitos climáticos na atividade agropecuária. Incentiva, ainda, a implementação de outras técnicas de produção sustentável, entre elas o plantio direto e a recuperação de áreas degradadas, incluídas em um conjunto de propostas defendidas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com o objetivo de assegurar uma produção cada vez mais sustentável nas propriedades rurais, diversificando as fontes de renda e preservando o meio ambiente. 

Além das condições para a adoção dos sistemas integrados de produção, o texto aprovado estimula a adoção de rastreabilidade e a certificação dos alimentos produzidos a partir destes métodos sustentáveis, além da capacitação de agentes de extensão rural para auxiliar produtores rurais no processo de implementação da ILPF. Prevê, ainda, a criação de linhas de crédito, a transferência de tecnologia e o estímulo ao associativismo e cooperativismo, entre outros pontos. O projeto manteve, também, alguns pontos previstos na Lei de Política Agrícola (8.171/91), como a prioridade na obtenção de financiamentos junto aos bancos oficiais. 


Assessoria de Comunicação CNA

Aprovada política que integra floresta e agronegócio



Foi aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados e enviado para a sanção presidencial o substitutivo ao projeto que institui a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.
Autor da proposta, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) explica que o texto “harmoniza o desenvolvimento econômico do meio rural com a preservação do meio ambiente”.
O projeto (PLC 78/2008) foi apresentado quando Rollemberg era deputado e teve modificação no Senado. Os deputados acataram a mudança feita pelos senadores, que transformaram os incentivos à integração de lavoura, pecuária e exploração de florestas em uma política nacional. O texto espera a sanção da presidente Dilma Rousseff.
A política apoia atividades agropecuárias em áreas já desmatadas por meio de sistemas que integrem cultivos agrícolas com criação de animais e exploração de espécies florestais como alternativa a monoculturas tradicionais.
A iniciativa visa estimular a recuperação de pastagens degradadas e incentiva a pesquisa de atividades que promovam a integração e a educação ambiental.
Jornal do Senado

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Gerardo Fontelles é nomeado secretário-executivo do Ministério da Agricultura



Gerardo Fontelles é nomeado secretário-executivo do Ministério da Agricultura
Deputado Carlos Melles diz que decisão foi acertada e destacou competência de Fontelles.



Deputado Carlos Melles diz que decisão foi acertada e destacou competência de Fontelles.

O agrônomo José Gerardo Fontelles é o novo secretário-executivo do Ministério da Agricultura. A nomeação foi publicada na sexta, dia 5, no Diário Oficial da União, que trouxe também a exoneração pela presidente Dilma Rousseff, a pedido, do ex-secretário José Carlos Vaz, que na prática  comandava o Ministério da Agricultura na gestão do ex-ministro Mendes Ribeiro Filho.
A indicação de Gerardo Fontelles foi bem recebida pelo corpo técnico do Ministério da Agricultura, onde ocupou a secretária-executiva na gestão do ex-ministro Reinhold Stephanes (2007 a 2010). O presidente da Cooparaiso, deputado Carlos Melles, avaliou como sendo muito positiva a nomeação de Fontelles, para ele, um funcionário público exemplar e que já passou por vários governos, com uma atuação produtiva e positiva. “Tenho uma amizade de 30 anos com o Dr. Gerardo Fontelles, temos confiança e segurança porque é um homem experimentado, que conhece a realidade da agricultura e, no nosso caso, tem entendimento muito claro sobre a situação e demandas da cafeicultura”, pontuou Carlos Melles, que na quinta-feira (4), fez uma visita ao novo secretário-executivo, após uma audiência com o ministro da Agricultura, Antonio Andrade, em Brasília.
Melles lembrou que Gerardo Fontelles teve participação destacada nos maiores movimentos em defesa do café, como nas grandes conquistas para o setor cafeeiro e cooperativista. Em 2002, como assessor especial do Ministério da Fazenda, Gerardo Fontelles visitou a Cooparaiso, onde participou na inauguração do armazém selo Ouro do Banco do Brasil e participou do concurso de qualidade do café.
O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, antecipou que o substituto de Fontelles na secretaria que cuida da política dos setores sucroenergético e do café será o advogado João Alberto Paixão Lages, que é da ala jovem do PMDB mineiro.
Funcionário com mais de 40 anos no serviço público federal, o cearense Fontelles começou a carreira em 1967, como técnico do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), e se especializou na área de abastecimento e preços. Além do Ministério da Agricultura e da Presidência da República, ele já atuou nos ministérios da Indústria e Comércio, do Planejamento e da Fazenda.

Coffe Break

Confira a entrevista Notícias Agrícolas com Arnaldo Bottrel - Pres. Sind. Rural Varginha - MG



Porto de Antuérpia quer estimular embarques brasileiros de café


O Porto de Antuérpia, na Bélgica, pretende estimular as exportações brasileiras de café


O Porto de Antuérpia, na Bélgica, pretende estimular as exportações brasileiras de café. O diretor-comercial do complexo portuário belga, Luc Arnouts, fez uma visita à Associação Comercial de Santos (ACS) para expor os benefícios de enviar produtos - em especial café - para a Europa via Antuérpia. 
Arnouts afirmou que a Bélgica é um importante ponto de entrada de café verde para a Europa: 35% vão para a Alemanha, 15% para a Itália, 10% para o mercado belga, 8% para a França e 4% para o Reino Unido. Os cinco maiores mercados exportadores são: Brasil com 28%, Vietnã com 17%, Honduras com 10%, Peru com 7% e Uganda com 7%.
O diretor-comercial do Porto de Antuérpia enfatizou que o sucesso do complexo portuário é devido a quatro fatores-chave: acreditação, conectividade, operadores portuários e valor agregado. 
O porto tem 5,5 milhões de metros quadrados de área coberta para estocagem de carga. Do total, 750 mil metros quadrados são dedicados ao café e ao cacau, além de dispor de mais 250 mil metros quadrados para tal finalidade. 
Segundo Arnouts, Antuérpia tem a aprovação da ICE, de Nova York, para o café arábica, e da Nyse Liffe, de Londres, para o robusta. Com o aval desses dois organismos internacionais, conquistado em 2001, o porto belga passou a receber muito mais grãos de café verde dos países exportadores. 
Quanto à conectividade, Arnouts citou as linhas marítimas que servem Antuérpia, com serviços diretos para mais de 500 portos de todo o mundo, dos quais 300 são atendidos semanalmente. 
Ainda no que diz respeito a este ponto, geograficamente o porto belga está situado no centro da Europa. Além disso, 60% dos mercados consumidores europeus estão a um raio de 500 quilômetros. Os parceiros na operação portuária são outro fator do sucesso de Antuérpia. Arnouts citou a C. Steinweg, a CWT, a Katoen Natie, a Durme-Natie, a Molenbergnatie, a Pacorini e a Vollers. 
O outro elemento do sucesso de Antuérpia é a criação de valor agregado por intermédio da cadeia de suprimentos, com uma série de serviços portuários e marítimos.

Exportação

As exportações de café verde do Brasil devem totalizar 26,9 milhões de sacas de 60 quilos em 2013, um aumento de quase 8% ante o ano passado, disse o presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga, em entrevista à Dow Jones. 
A alta deve compensar a esperada queda de produção na América Central e no México, cujas lavouras de café sofrem com um surto do fungo roya, causador da ferrugem.

DCI
CNA

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Confira a entrevista 29/03/2013 Noticías Agrícolas com Dep. Carlos Melles e Arnaldo Bottrel - DEM-MG / Pres. Sind. Rural de Varginha - Notícias Agrícolas






ENTREVISTA: Confira a entrevista com Dep. Carlos Melles e Arnaldo Bottrel - DEM-MG / Pres. Sind. Rural de Varginha - Notícias Agrícolas

Mudança nas regras para Sindicatos rurais e urbanos



A partir do dia 10 de abril, os sindicatos rurais brasileiros devem ficar atentos às novas exigências do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. O processo de regularização sindical muda para melhor:  fica mais detalhado e transparente aos gestores dos sindicatos. “A mudança será aplicada para sindicatos rurais e urbanos. Exige-se um maior número de documentos, mas os procedimentos estão mais detalhados na nova portaria”, explica Luiz Phelipe Chang Bangoim, assessor jurídico do Departamento Sindical da CNA.
As exigências com relação à regularização sindical estão detalhadas na Portaria nº 326, de 2013, que substitui a Portaria nº 186, de 2008, do MTE. “Uma das alterações é a obrigatoriedade da Certificação Digital para acessar o sistema de registro sindical. Em qualquer atualização de diretoria ou de endereço, será exigido o Certificado Digital”, afirma o assessor jurídico da CNA.  Os sindicatos devem procurar as Autoridades Certificadoras para adquirir o seu certificado.
Também existem mudanças com relação à identificação do responsável para convocação de assembleia, novas regras para fusão e incorporação de sindicatos, segurança e resguardo da base da categoria, entre outras. Segundo Luiz Phelipe, o que pode gerar dúvidas é que a Portaria afirma que as novas regras valem para os processos em andamento. “Estamos orientando as Federações e Sindicatos Rurais que possuem processo em andamento para aguardar a análise do Ministério do Trabalho, que notificará sobre documentos a serem entregues”, diz Luiz Phelipe.
Para ajudar os Sindicatos Rurais no cumprimento da Portaria, a Comissão Nacional de Relações de Trabalho e Previdência Social da CNA está ouvindo as principais dúvidas das Federações de Agricultura dos Estados. Foi realizada uma reunião nesta quarta-feira, 04 de abril, para debate do assunto.
Sindicato Forte
A equipe do Programa Sindicato Forte, do SENAR,  participou da reunião da Comissão Nacional de Relações de Trabalho e Previdência Social da CNA. “Ouvimos tudo. No âmbito do programa, precisamos falar não só da atuação dos sindicatos, mas da regularização também. Essas orientações, certamente, vão deixar os sindicatos rurais mais fortes e atuantes”, diz Celso Botelho, coordenador do Programa Sindicato Forte no SENAR.
Os sindicatos rurais que tenham interesse em fazer capacitação no tem “regularização sindical” devem solicitar treinamento do programa Sindicato Forte na Federação do seu Estado.
Assessoria de Comunicação Digital da CNA

Artigo: Brasil perde com desprestígio ao agro

Ministério da Agricultura adia reajuste do preço mínimo do café para o fim do mês de abril Canal Rural























 
Sem reajuste há três anos, a revisão do preço mínimo do café é defendida pelos produtores como uma forma de garantir renda. Os preços defasados não estariam cobrindo os custos de produção, o que além de aumentar a estocagem, desvaloriza o produto. A aprovação do reajuste do preço mínimo pelo Conselho Monetário Nacional, prometida para a semana passada, não se confirmou, aumentando a frustração do setor.
 
– Nós produtores pagamos o preço, sendo os maiores geradores de emprego na área do agronegócio: 8,4 milhões de empregos. E quando reivindicamos alguma coisa justa, proposta pelo próprio governo, não conseguimos avançar – afirma o presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro (foto: Paulo A. C. Kawasaki).
 
O Ministério da Agricultura afirma que o reajuste sairá no final de abril, acompanhado de outras medidas, que ajudem no escoamento da produção.
 
– O que pode acontecer, depois do preço mínimo que vale para próxima safra e não para essa que está depositada hoje, é que o governo vai poder adotar medidas de auxílio ao produtor, inclusive com subsídios. Isso ainda depende de orçamento, que inclusive, não está publicado. Não adiantaria nada hoje você ter um preço mínimo para adotar uma política se você não tem orçamento ainda publicado – justifica o diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Edilson Alcântara.
 
Os cafeicultores alegam que o adiamento da revisão do preço mínimo pode prejudicar mais ainda o setor, que pede desde o ano passado uma elevação de R$ 261 para R$ 340 pela saca do café arábica, e de R$ 156 para R$ 180, no caso do conilon.
 
Para o economista Pedro Henrique Zuchi, adiar o reajuste vai permitir que as medidas sejam melhor planejadas.
 
– É uma política que tem que ser pensada, a locação de recursos do Estado tem sempre que ser bem organizada, ou seja, recursos são escassos e vários setores passam por problemas. É importante, mas nós vamos ter que verificar como os produtores conseguem com a renda extra ainda trabalhar.
 
Assista à reportagem do Canal Rural
 

Letícia Luvison

CNC
 
 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Plano Safra 2013/2014 é debatido por Comissão de Agricultura em Brasília

Para os agricultores familiares brasileiros, a expectativa para a safra 2013/2014 deve ser de aumento do volume de recursos para seus financiamentos



A previsão para a ampliação foi citada na terça-feira (02), em Brasília, pelo secretário nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Valter Bianchini, durante Audiência Pública realizada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na Câmara dos Deputados. 

Bianchini representou o ministro Pepe Vargas em audiência para discutir o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 e debater as propostas apresentadas pelo setor agropecuário. O secretário do MDA apresentou algumas das medidas para o Plano Safra da Agricultura Familiar que estão em fase de avaliação, tais como mudanças no enquadramento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e simplificação da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) . 

"Como diretrizes do próximo Plano Safra, vamos continuar apoiando o papel da agricultura familiar para o PIB agropecuário; apoiar o papel da agricultura no combate à inflação, no caminho para uma agricultura brasileira mais sustentável e com forte compromisso com o cooperativismo", resumiu Bianchini. Ele assinalou que também está no foco do Ministério do Desenvolvimento Agrário o contexto que aponta para a nova estrutura de assistência técnica e extensão rural. "Vamos dar um salto nos mecanismos de articulação entre pesquisa e extensão rural", disse. 

Bianchini colocou, na audiência, que o Governo Federal avalia o aumento do limite para o financiamento de cooperativas, de modo a ampliar a presença e a força do cooperativismo na agricultura familiar, e que também estuda a ampliação do microcrédito (Pronaf B - voltado para os agricultores de mais baixa renda) e a reestruturação para o Semiárido, tão afetado pela seca. 

Neste momento, estão em discussão, ainda, limites especiais para cadeias específicas (a exemplo da cadeia do leite, a suinocultura e a avicultura), segundo o secretário da SAF/MDA. 

No debate na Câmara dos Deputados, estavam o secretário-adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, João Pinto Rabelo Júnior, o secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antoninho Rovaris, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

Crédito - Bianchini lembrou que o segmento da agricultura familiar teve um excelente desempenho nos financiamentos na safra 2012/2013. Embora ainda em curso, a expectativa é de que o valor total contratado pelos agricultores familiares seja superior a R$ 16 bilhões na safra atual. 

Já Rabelo Júnior destacou a evolução dos recursos disponíveis para os agricultores familiares que, há dez anos, foi de R$ 4,5 bilhões e, na safra 2012/2013, de R$ 18 bilhões.

CNA

Ministro de Estado do Esporte Aldo Rebelo envia cartão agradecimento para o Presidente do Sindicato do Produtores Rurais de Varginha Arnaldo Bottrel Reis








AUMENTA PRAZO PARA CAFEICULTORES PAGAREM FINANCIAMENTO DE ESTOCAGEM



Fonte: Jornal da EPTV – Sul de Minas
CCCMG


terça-feira, 2 de abril de 2013

Governo de MG envia modificações na Lei Florestal para a Assembleia

 
 
O Governo de Minas encaminhou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que altera a Lei Estadual nº 14.309, de 19 de junho de 2002. A norma dispõe sobre as políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado e representa importante avanço na preservação das áreas de florestas em Minas Gerais. As alterações são uma medida para adequar a legislação estadual à federal, recentemente modificada com a aprovação da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, o Código Florestal.
 
Minas sempre foi pioneira na implementação de políticas de gestão dos recursos naturais e o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães, ressalta que as adequações da legislação mineira à federal não ignoram as particularidades presentes no extenso território de Minas Gerais. “Desde o primeiro momento, a preocupação do Governo de Minas é a de observar as peculiaridades de cada região do Estado, garantindo a efetiva proteção e estimulando o desenvolvimento sustentável”, destaca.
 
Tanto a norma federal quanto a estadual estabelecem as normas gerais sobre a proteção da vegetação, Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal. Também são objeto da legislação a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais, bem como o controle e prevenção dos incêndios florestais.
 
Segundo Adriano Magalhães, a inserção e reorganização de alguns dos conceitos presentes na legislação federal tornará a operação da norma estadual mais precisa e segura. “A inclusão de instrumentos inovadores poderão induzir à construção de uma nova consciência, de maior valorização e reconhecimento do papel das florestas na melhoria de qualidade de vida”, afirma.
 
Entre os instrumentos presentes no Projeto de Lei, está a criação de linhas de crédito para a recomposição de Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e expansão das florestas plantadas. Também foram previstos estímulos financeiros para a conservação de vegetação nativa, o apoio à regularização ambiental de propriedades, a definição de regras claras e objetivas para o uso sustentável e racional dos recursos naturais.
 
Para Magalhães, merece destaque a consolidação dos espaços de preservação permanente, inclusive com a inclusão mecanismos para a necessária proteção de ecossistemas que exigem proteção especial. Também foram definidos critérios objetivos para a regularização das atividades já presentes, incluindo as ocupações urbanas consolidadas. A norma mantém a exigência de Reserva Legal para os imóveis rurais, prevendo tratamento diferenciado para a regularização das pequenas propriedades e posses rurais.
 
Cadastro Ambiental Rural
 
O texto do Projeto de Lei oficializa a implantação do CAR (Cadastro Ambiental Rural) em Minas. O instrumento foi criado pelo Ministério do Meio Ambiente e reunirá informações sobre os imóveis rurais em todo o Brasil, consolidando as informações ambientais do país, integrando dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais.
 
O secretário Adriano Magalhães destaca que as alterações propostas na legislação mineira são uma forma de adequar a norma estadual à federal. “A lei estadual mineira foi promulgada durante a vigência da já substituída Lei Federal 4.771 de 1965, o que ocasionou grande disparidade do regulamento federal frente ao estadual”, explica.
 
FAEMG

VOTO DO CMN REFORÇA INSATISFAÇÃO DE CAFEICULTORES COM O GOVERNO

 



 O Conselho Monetário Nacional (CMN) frustrou cafeicultores de todo o país ao não votar o preço de mínimo de garantia de R$ 340,00 para o café, como era reivindicado pelo setor ao governo em um documento conjunto de cooperativas e sindicatos rurais. Lideranças e produtores reagiram ao voto do CMN, ocorrido da noite de quinta-feira santa (28), véspera de sexta-feira da paixão, afirmando que as medidas aprovadas são tímidas, servindo apenas para afrouxar o nó, mas prolongando o enforcamento do produtor brasileiro de café.
Descaso, frustração, descrédito, falta de esperança. Esta foi algumas das considerações de produtores e lideranças, que dizem estar cada vez mais desamparados pelo governo federal e, apesar do voto ter sido do CMN, ainda assim não poupam críticas ao novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antonio Andrade, que publicamente defendia o preço mínimo de R$ 340,00, mas que na visão de lideranças não fez valer a força e vontade política para sensibilizar o Ministério da Fazenda, do Planejamento e o Banco Central, que comandam o Conselho Monetário Nacional.

“Pessoalmente, não acredito mais em uma decisão de governo em benefício do produtor de café, entra governo e sai governo, e o que vemos é uma mesma situação: descaso total com o setor”, diz Marcelo Pimenta, produtor de café em São Sebastião do Paraíso, membro de uma família que há gerações trabalha com o produto.

O Analista de mercado da Coccamig, Leandro Gomes Ribeiro da Costa, disse em entrevista ao programa “Café com TV”, da TV Alterosa, que “o lado negativo da situação é justamente o fato de que o quadro de ofertas provoca, em um mercado de livre concorrência, menores preços e isso faz com que o produtor amargue prejuízos, porque o preço que estamos trabalhando na safra atual, na verdade mal cobre os custos de produção”.

Para o produtor de cafés especiais em Ibiraci, Hugo Wolff, “o mercado de café arábica vive dois mundos opostos. Há menos de dois anos as cotações alcançavam o dobro do preço que se vê hoje. Certamente alguns produtores apostaram certo em se capitalizar e reinvestir em ações que barateassem o custo e, outros que provavelmente investiram em aumentar suas plantações para lucrar no volume produzido acumulando mais custos por, pelo menos, 4 anos e esperançosos do clima fazer seu papel e o mercado o dele. Como produtor, procuro traçar metas sem qualquer expectativa de ajuda do Governo, se vier algo, ótimo! Historicamente a monocultura é um frágil negócio. Quem produz quantidade de um único produto não pode reclamar do sistema de oferta e procura, é réu e vitima dele mesmo. A diversificação de uma propriedade, qualquer que seja seu tamanho, é fundamental na perpetuação bem sucedida, e não me refiro a fazer riquezas, e sim, a não ser obrigado a vender ou se endividar nos bancos, principal beneficiário de momentos como este”, disse.

O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, considera que “falta de sensibilidade dos responsáveis pela política cafeeira que não compreendem as dificuldades que os cafeicultores estão passando com os preços atuais. A velocidade de trabalho da burocracia não acompanha a tomada de decisão que os mercados exigem”.

Já o presidente da Cooparaiso, deputado federal Carlos Melles, tem uma visão contundente sobre o assunto: “Eu acho que o governo do PT, nesses dez anos, ainda veem a cafeicultura como a dos barões do café, não evoluíram, o PT não acordou para a política do café até hoje. Eu fiz um artigo,que “o café não tinha subido a rampa do Planalto” com o PT e realmente não subiu. O presidente Lula sabia, eu não sei se a presidente Dilma sabe bem : esse negócio de dar mais prazo ao financiamento é dar mais corda ao enforcado, prorroga o sofrimento. Café, e produtos agrícolas em geral, sem pilares de política, não se sustenta”, disse.

Melles ressalta: “Eu ouvi a declaração de quem está no Ministério da Fazenda, tomando conta dessa área, que é um jovem bem intencionado, preparado para ser um homem de política, mas não de política agrícola, política de café, porque ele realmente não tem conhecimento, com também não o tem quem fez no passado. É um descaso. A política do preço mínimo, a política do programa de opções, a política do Pepro, ou a política de um programa de mercado futuro dá sustentação no geral e o Brasil parece que se esquece de que é o maior produtor e o maior consumidor e te que dar rumos para a política mundial; o Brasil olha para o pé e o produtor de café, consequentemente, é prejudicado”, relaciona o presidente da Cooparaiso.

Para ele é preciso que “os produtores entrem com um pedido ainda mais sério para a presidente, que é a desoneração da folha de pagamento, que ela fez para todo mundo, e tem que fazer também para a cafeicultura, porque senão a grande cafeicultura brasileira (mineira de montanha e a capixaba) não sobrevive. Se há o preço de garantia, se tem o programa de opção e se tem o prêmio de escoamento quase que a prorrogação é desnecessária porque sobe o preço do patamar do café; o problema é que o Brasil não tem limite de sinalização, de sustentação, ou seja, custa R$ 330,00 produzir e o preço é R$ 280,00 e isto vem de longo tempo. Isto é até uma falta de consideração do governo com o produto que fez o Brasil, que é o café”, pontua.

Melles ainda ressalta as comparações entre as produções das diferentes regiões cafeeira. “Veja os números: Franca tem R$ 440,00 como custo de produção; Guaxupé, R$ 330,00; Paraíso, R$ 380,00, é a mesma região, o preço do salário mínimo é o mesmo, o preço da mão de obra é a mesmo, a produtividade é a mesma, mas o Brasil é o país do descrédito. A Conab não tem credibilidade para dialogar com o mercado, pois tem que ter transparência. De 1994 para cá, o salário mínimo, que é o maior componente de custo da economia, subiu 1200% aproximadamente e o preço do café 230%, daí dá para se ver que não há seriedade no processo. Os adubos, os insumos cresceram 600%, então não há seriedade para política agrícola no Brasil”, finaliza o presidente da Cooparaiso e presidente de honra do Conselho Nacional do Café (CNC), Carlos Melles.

 

“O preço mínimo de R$ 380,00 para o café seria a base das políticas que o governo possa vir a fazer, abaixo disso, tudo fica complicado. Apesar da seriedade dessa reivindicação do preço mínio que começou a ser feita em novembro do ano passado, foi levada pelo governo com grande morosidade. O prejuízo que se acumulou até agora é muito grande. Para isso virar realidade agora, ‘a vaca já foi para brejo’”, reclama o presidente do Sindicato Rural de Varginha, Arnaldo Bottrel.  
Fonte: Coffee Break

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

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PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

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ALUGAMOS PARA EVENTOS

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PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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