sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Dilma cobra ministras sobre acordo do Código Florestal: 'E eu não sei de nada?'




Em bilhete flagrado por fotógrafo do 'Estado', presidente questinou acordo entre relator e ruralistas

Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Inconformada com o acordo feito na quarta-feira, 29, na Câmara, entre o relator do Código Florestal, deputado Luiz Henrique (PMDB-SC), e a bancada ruralista, a presidente Dilma Rousseff inaugurou uma nova forma de cobrança de seus ministros: o envio de bilhete flagrado por fotógrafos, durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), na manhã desta quinta-feira, 30, no Palácio do Planalto. "Por que os jornais estão dizendo que houve um acordo ontem no Congresso sobre o Código Florestal e eu não sei de nada?", reclamou a presidente, em bilhete endereçado às ministras Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, e Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, mas entregue primeiro à Ideli, pelo chefe do cerimônia da Presidência.
"Não houve acordo com o Congresso e o governo. A posição do governo era de defesa da MP com foco especial na escadinha. O relatório votado manteve a escadinha", explicou Ideli, na parte que pôde ser registrada pelas câmeras. A ministra Izabella também respondeu à presidente, mas não foi captada pelos fotógrafos.
Em seguida, em seu discurso, a presidente Dilma, demonstrando sua insatisfação em relação ao acerto no Congresso, afirmou: "Governo não assume responsabilidade por negociações que não foram feitas com a presença dele", desabafou Dilma sobre Código Florestal, ressalvando, no entanto, que "o governo está aberto a negociações". A presidente fez questão de dizer ainda que "o governo considera importante alguns itens dessa medida provisória, entre eles, o que nós chamamos de escadinha e também não vê motivos, não há motivos econômicos para que nós não mantenhamos as áreas de proteção ambiental ao longo do leito dos rios, sejam eles perenes ou não".
A presidente Dilma quer que, no Senado, a base governista modifique o texto aprovado na comissão mista já que acredita que ele será referendado pelo plenário da Câmara. Quer que o Senado retome o texto original da MP, com uma área maior de recomposição ambiental na beira dos rios, do que a que foi aprovada na comissão especial na quarta-feira à noite.
Após a cerimônia, em entrevista, a ministra Izabella disse que "o governo vai continuar o diálogo e tentar ver como vai corrigir isso", lembrando que a MP enviada pelo governo fazia um "equilíbrio entre o social e o ambiental". Segundo Izabella, "o que nós vimos (na votação) foi uma decisão, que foi um retrocesso do ponto de vista de recuperação ambiental, porque iguala os grandes proprietários aos pequenos proprietários, diminuindo possivelmente - ainda não temos os números, vamos ver o impacto no meio ambiente - daquilo que é obrigatório de recuperação". A ministra acrescentou ainda que foi uma decisão da comissão mista "não pactuada com o poder Executivo, que sempre teve a posição de manter a medida provisória fundamentalmente na escadinha". E completou: "vamos avaliar como se desdobra agora".
A ministra Ideli, por sua vez, por meio de nota oficial, depois de reiterar que o texto aprovado na quarta-feira "não teve aval ou concordância do Governo Federal", afirmou que, durante toda a tramitação do texto, todos os ministérios envolvidos na discussão "sempre deixaram claro que o ideal era manter a proposta original da MP 571". Ideli justificou também que, nas conversas mantidas ao longo do dia, com vários parlamentares da comissão, em especial o presidente e o relator da matéria, foi reafirmado que a posição do governo era pela manutenção sem alteração do item 61 - A, que se referia à escadinha, alterada pelos deputados. Para Ideli, "este item produz equilíbrio socioambiental ao determinar que todos precisam recuperar áreas de preservação, mas quem tem mais terras, deve recuperar mais".
Texto aprovado. Pelo texto aprovado, em rios de até 10 metros de largura em propriedades médias, de 4 a 15 módulos fiscais, a recomposição de áreas desmatadas será de 15 metros contados da borda da calha do leito regular. Nos outros casos, com rios de qualquer largura, em propriedades acima de 15 módulos fiscais, a definição da área de recuperação foi remetida ao Plano de Regularização Ambiental, respeitado o parâmetro de, no mínimo, 20 metros e, no máximo, 100 metros, contados do início da margem. Na MP, a exigência era maior. Para propriedades de 4 a 10 módulos fiscais, 20 metros e, imóveis acima de 10 módulos fiscais, o mínimo de 30 metros e o máximo de 100 metros. Para imóveis menores, ficou mantida a exigência de 8 metros até 2 módulos, e de 15 metros até 4 módulos.
O relator da MP fez outra mudança no texto de quarta-feira, atendendo a pressão dos ruralistas, principalmente de Tocantins e de Mato Grosso, Estados incluídos na Amazônia Legal. A mudança reduziu a área de recomposição no cerrado amazônico, que passou a ser beneficiado com a regra que limita em 25% o total do imóvel para recuperação da vegetação, no caso de médias propriedades. Toda a região abrangida pela Amazônia Legal seguia regras mais rígidas. Com a mudança, apenas áreas de florestas da Amazônia Legal ficam excluídas do limite de 25%.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Dilma diz que mudanças na MP do Código Florestal não tiveram participação do governo


Parte das alterações atendeu a pressões da bancada ruralista no Congresso Nacional

Roberto Stuckert Filho/PR
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Presidente diz que mudanças não foram negociadas com o governo

A presidente Dilma Rousseff criticou nesta quinta, dia 30, a forma como a Medida Provisória (MP) do Código Florestal foi aprovada na comissão mista do Congresso Nacional e disse que as alterações na proposta original não foram negociadas com o governo. Parte das mudanças aprovadas na quarta, dia 29, após acordo dos integrantes do colegiado atendeu a pressões da bancada ruralista para flexibilização das exigências ambientais.

— O governo está aberto a negociações, mas não assume a responsabilidade por negociações que não foram feitas com a presença dele — disse a presidente, em discurso na 39ª reunião do Grupo Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Um item que desagradou o governo foi a mudança na chamada “regra da escadinha”, que trata de recuperação de áreas nas margens de rios.


— Enviamos ao Congresso Nacional um Código Florestal acrescido de uma medida provisória. Consideramos importantes alguns itens dessa medida, entre eles o que chamamos de ‘escadinha’, e também não há motivos econômicos para que não mantenhamos as áreas de proteção ambiental ao longo dos rios — explicou.


Dilma disse ainda que é importante manter a preocupação com o meio ambiente e que o Brasil é um país que tem grande força nessa área.


Após a cerimônia, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, foi questionada por jornalistas sobre a possibilidade de a presidenta vetar itens que desagradem o governo.


— Vamos avaliar como se desdobra (a tramitação legislativa da MP) agora que vai a plenário (da Câmara) e, em função da negociação no plenário, como isso volta para o Executivo — respondeu.


A tramitação de medida provisória prevê ainda, após pronunciamento da comissão especial, votações na Câmara dos Deputados e depois no Senado.


A “regra da escadinha”, uma reivindicação dos pequenos agricultores, prevê que a recomposição das matas em margens de rio deveria ser progressiva, de acordo com o tamanho da propriedade. Assim, quanto maior a propriedade, maior o reflorestamento. Pela forma como a MP foi aprovada na comissão especial, houve redução na área a ser recomposta. A matéria agora segue para análise da Câmara dos Deputados.



  Canal Rural

Ambientalistas e ruralistas se dizem satisfeitos com acordo sobre o Código Florestal

 Votação das emendas à Medida Provisária foi finalizada nesta quarta

Antônio Cruz/Abr

Foto: Antônio Cruz/Abr
Parlamentares finalizaram debate na comissão

Ao fim de longo impasse sobre a votação das emendas à Medida Provisória (MP) do Código Florestal, ruralistas e ambientalistas saíram da reunião da comissão mista do Congresso Nacional que analisa o texto se dizendo satisfeitos com o acordo fechado.

— Foi uma negociação duríssima porque a causa ambiental tem sempre poucos votos aqui. Mas foi o melhor possível, porque se essa MP cai no dia 8 (de outubro, quando perderia a validade por decurso de prazo), ela deixaria os pequenos agricultores em uma situação muito difícil — disse o senador Jorge Viana (PT-AC).

Um dos parlamentares representante dos ruralistas, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), também classificou o acordo final como um ganho para os produtores rurais. Segundo ele, antes o texto da MP previa que a definição das áreas de preservação permanentes a serem recompostas seria definida pelo governo federal. Agora, após aprovação de emenda na comissão, são os estados que irão definir quanto cada produtor terá que recompor baseado no bioma da região e nas diretrizes definidas pela lei.

— O impasse era exatamente esse. Agora nós temos um parâmetro mínimo, mas a partir daí serão os planos de regularização dos estados que vão definir o critério para cada bioma, e não uma regra única que inviabilizaria 100% dos produtores rurais — disse Caiado.

Assim como ele, o presidente da comissão, deputado Bonh Gass (PT-RS), que é ligado ao setor ambientalista, também se declarou satisfeito com o resultado da votação. Apesar de o acordo com os ruralistas ter resultado na diminuição da recomposição nas áreas de preservação permanente que já foram desmatadas, Bonh Gass disse que os representantes dos produtores não conseguiram impor tudo o que desejavam.

— Os ruralistas queriam todas as áreas (já desmatadas) consolidadas, queriam poder derrubar mais, queriam anistia das multas (ambientais). Nós conseguimos ampliar as áreas de reservas entorno de nascentes, não ter anistia e trazer de volta as áreas de preservação em rios intermitentes. Então nós tivemos grandes avanços — avaliou o deputado.

A revisão da emenda aprovada no início de agosto que acabava com a obrigatoriedade de preservar as margens dos rios chamados intermitentes – que secam durante o período do ano e depois voltam a existir na época das chuvas – era o ponto mais preocupante para os ambientalistas. Para retirar a emenda, que já havia sido aprovada, eles precisavam de unanimidade na votação de hoje, o que dependia do apoio dos ruralistas. Foi em troca da revisão desta emenda que os ambientalistas concordaram em modificar as diretrizes sobre a recomposição das áreas desmatadas.

Com a finalização da votação das emendas, a MP segue agora para ser votada na Câmara dos Deputados na próxima semana, e na semana seguinte no Senado. O cronograma prevê a um esforço concentrado para a votação nas duas semanas, por causa das campanhas eleitorais, que tradicionalmente esvaziam o Congresso.

Noticías Canal Rural

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Com falta de acordo na FPA, reunião do Código Florestal é adiada para quarta - Notícias Agrícolas

Com falta de acordo na FPA, reunião do Código Florestal é adiada para quarta - Notícias Agrícolas

Com falta de acordo na FPA, reunião do Código Florestal é adiada para quarta - Notícias Agrícolas

Com falta de acordo na FPA, reunião do Código Florestal é adiada para quarta - Notícias Agrícolas

Com falta de acordo na FPA, reunião do Código Florestal é adiada para quarta - Notícias Agrícolas

Com falta de acordo na FPA, reunião do Código Florestal é adiada para quarta - Notícias Agrícolas

Com falta de acordo na FPA, reunião do Código Florestal é adiada para quarta - Notícias Agrícolas

Com falta de acordo na FPA, reunião do Código Florestal é adiada para quarta - Notícias Agrícolas

Presidente de comissão e relator da MP do Código Florestal tentam fechar acordos para votação de emendas nesta terça


Para o deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS),

 acordo precisa ser feito

 para evitar mais um adiamento da votação


Divulgação/INPE

Foto: Divulgação/INPE
Emenda que colocava fim às áreas de preservação permanente nas margens de rios perenos foi considerada absurda pelos ambientalistas

Às vésperas da próxima reunião da comissão especial que analisa o texto da Medida Provisória (MP) do Código Florestal, o relator da matéria, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), e o presidente da comissão, deputado Elvino Bonh Gass (PT-RS), ainda tentam negociar um acordo em torno das votações de emendas ao texto enviado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional.

As votações já foram adiadas uma vez quando o clima de tensão entre ruralistas e ambientalistas aumentou por causa da aprovação de uma emenda que acabava com áreas de preservação permanente (APPs) às margens dos chamados rios perenes ou intermitentes. Os ambientalistas consideraram absurda a emenda, que põe fim à preservação de mata ciliar nos rios que secam durante um período do ano, e o relator pediu o adiamento da votação para o dia 28 para que um acordo pudesse ser refeito.

Três semanas depois, Luiz Henrique e Bonh Gass ainda não conseguiram um consenso entre as bancadas para as votações. Segundo o deputado que preside a comissão especial, os ambientalistas não abrem mão de que não seja concedida anistia aos desmatadores; de que as áreas de veredas não sejam agricultáveis; e da revisão da emenda que pôs fim à preservação permanente de rios intermitentes. Além disso, os ambientalistas querem que as áreas de preservação em torno dos rios não possam ser usadas para represas se isso significar nova supressão de vegetação nativa.

Mesmo assim, Bonh Gass acredita que um acordo possa ser fechado até esta terça, dia 28, para evitar que a votação seja mais uma vez adiada. Na opinião dele, se a MP perder a validade por decurso de prazo sem ser votada pelo Congresso, pequenos produtores e agricultores familiares ficarão prejudicados. 

– Estamos em curso com muitas negociações e, se não fecharmos um acordo, ela [a MP] vai caducar, o que significa não termos todos os avanços que temos construídos com a presidente Dilma no sentido de valorizar a agricultura familiar, no sentido do conceito de que você pode produzir alimentos sem devastação ambiental – avaliou o deputado.

Na mesma linha, o relator considerou que o pior cenário pode ser a queda da validade da medida provisória por decurso de prazo. 

– Não votar seria o pior, porque aí ficaríamos no território da não lei – disse.

Luiz Henrique declarou que conversou com os representantes da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) para construir um novo acordo para reformar a emenda sobre os rios perenes. Segundo ele, se houver unanimidade, é possível fazer uma “grande emenda de redação” para anular os efeitos da emenda aprovada anteriormente.

Para fechar o acordo, no entanto, os ruralistas querem que não exista a faixa de preservação de 50 metros em torno das veredas e várzeas por já considerá-las áreas de preservação permanente. Além disso, eles querem poder usar as áreas de preservação nas margens dos rios para a infraestrutura de irrigação das lavouras.

Para tentar alinhavar um acordo que garanta a votação das cerca de 30 emendas que ainda faltam ser apreciadas nesta terça, Luiz Henrique e Bonh Gass vão se reunir ainda nesta segunda, dia 27, com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e outros membros do governo. A votação está marcada para esta terça, às 14h, mas os dois parlamentares já admitem que ela pode demorar algumas horas para começar se for necessário.

Emendas à MP do Código Florestal devem voltar a ser examinadas hoje





Comissão mista da MP retoma hoje os trabalhos, que foram suspensos devido a desentendimentos no dia 8, quando foi aprovada a exclusão de rios não perenes do conceito de área de preservação permanente
A comissão mista que analisa a Medida Provisória do Código Florestal volta a se reunir hoje para exame de emendas ao relatório do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) à MP 571/12.
Os trabalhos da comissão foram suspensos no dia 8, quando foi aprovada emenda de parlamentares ruralistas que excluiu rios não perenes do conceito de área de preservação permanente (APP). A medida desagradou ao governo e a parlamentares que defendem regras de proteção ambiental, levando o relator a propor a suspensão dos trabalhos para nova tentativa de entendimento.
Na avaliação de Jorge Viana (PT-AC), o clima hoje é favorável à retomada do diálogo. O senador manteve contatos com o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Homero Pereira (PSD-MT), e acredita que será possível rever a regra que desprotege rios temporários (que secam durante parte do ano e, segundo o relatório, podem desaparecer caso as margens não sejam preservadas) e evitar mudanças que possam desfigurar o texto de Luiz Henrique.
Luiz Henrique insiste no consenso para prosseguir a votação. Muitas das 28 emendas restantes são polêmicas e exigem amplo entendimento dos membros da comissão.
Pontos polêmicos
Os ruralistas defendem, por exemplo, a construção de reservatórios em APPs, para irrigação e aquicultura; a exclusão de várzeas do conceito de áreas úmidas; e a edição de decreto específico para tratar das multas cobradas de proprietários rurais que descumpriram a legislação ambiental.
Também estão em discussão emendas que tratam de regras sobre o cômputo das APPs no percentual mínimo obrigatório de reserva em área de Cerrado da Amazônia Legal e da recomposição mínima de mata nas nascentes e nos olhos d’água.
A reunião está marcada para as 14h. Das 37 emendas apresentadas ao relatório, aprovado pela maioria dia 12 de julho, 5 foram votadas e 4 retiradas na última reunião.
Em 8 de outubro a MP 571/12 perde a validade. Se isso acontecer, o texto do Código Florestal prevalecerá como foi aprovado em 25 de maio pela presidente Dilma Rousseff, com vetos.
Jornal do Senado



domingo, 26 de agosto de 2012

Senador Jorge Viana vê ambiente favorável para acordo sobre Código Florestal


São Paulo – O senador Jorge Viana (PT-AC), que integra a comissão mista que discute o novo Código Florestal, avaliou que o clima é favorável à retomada do diálogo e para um possível acordo sobre o tema que já há mais de um ano é debatido no Congresso Nacional. A comissão mista volta a se reunir na terça-feira (28) e tem o desafio de concluir o exame de emendas à Medida Provisória 571, de 2012, decretada pela presidenta Dilma Rousseff, em maio.

"O freio de arrumação adotado pela comissão mista, com o adiamento por duas semanas da finalização do exame da matéria, foi uma estratégia acertada, pois favoreceu a reabertura de negociação entre ruralistas, ambientalistas e governo", disse Viana.

De acordo com o senador, o relator da medida provisória, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), não aceita mudanças que possam desfigurar seu relatório e o governo não aceita que a MP seja modificada para incluir aspectos que sequer haviam sido considerados nas negociações quando o projeto de novo Código Florestal tramitou no Congresso.

Nas duas últimas semanas, Jorge Viana disse ter se reunido com o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Homero Pereira (PSD-MT), em encontro considerado muito positivo. Também manteve conversas com Luiz Henrique, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e outros parlamentares em busca de entendimento sobre a matéria.

O relator está otimista. Luiz Henrique informou que chegará a Brasília no domingo à noite para poder retomar os entendimentos em torno do seu voto logo na segunda-feira (27) pela manhã.

Com informações da Agência Senado.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Expointer receberá equipamento inédito no Brasil para casquear bovinos





Expointer receberá equipamento inédito no Brasil para casquear bovinos

Tronco hidráulico beneficia animais e casqueadores

Entre os dias 25 de agosto e 02 de setembro, a cidade de Esteio no Rio Grande do Sul promoverá uma das principais feiras da pecuária nacional que chega a 35ª edição – Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer). Durante o evento, a ITC DO BRASIL - indústria e importadora de produtos agropecuários - destacará em seu stand o CASTRONC (tronco hidráulico para casquear bovinos). Os criadores terão a oportunidade de realizar o casqueamento de seus animais neste novo equipamento gratuitamente e conhecer os benefícios oferecidos para os bovinos e profissionais.

“Hoje é necessário pensar em produtos que atendam às necessidades do rebanho e também do profissional envolvido. Os casqueadores sofrem um grande desgaste por despenderem de muita força durante sua atividade. O CASTRONC possibilita qualidade de vida ao profissional, maior rendimento e desempenho no trabalho”, ressalta Nicolaas Nienhuys, diretor presidente da ITC DO BRASIL

O tronco não beneficia somente o animal, mas o casqueador. O uso do tronco manual faz com que os profissionais tenham problemas de dores de coluna, desgaste na rótula do braço, bursite e dores musculares. Com o uso do tronco hidráulico, o manejo do animal é realizado pelo conjunto de motores e pistões, excluindo os esforços humanos.

O grande avanço, em comparação com o tronco manual, é a eficiência do trabalho. “Hoje, os profissionais que utilizam o tronco manual sofrem com as manivelas e amarrações das patas. Com este método é possível casquear no máximo 25 animais por dia, enquanto o CASTRONC, 60 ou mais”, frisa Nicolaas. 

O CASTRONC terá fabricação própria no Brasil e será produzido sob encomenda. A entrega será efetuada após 30 dias (úteis) do fechamento do pedido. A expectativa da empresa é vender até o fim do ano 40 unidades, com valor de venda a partir de R$55.000,00, sendo totalmente financiável pelo cartão BNDES/Finame.

O casqueamento em bovinos oferece bem-estar, corrige as imperfeições e facilita a locomoção do animal para se alimentar, permitindo que fique em pé sem desconforto. Evita possíveis doenças, possibilita melhor qualidade dos membros, um dos aspectos levados em conta para animais julgados em pista. Em bovinos adultos é possível corrigir pequenas imperfeições nos aprumos, já nos bezerros há possibilidade de reparar estas deficiências. Todos estes cuidados reduzem o registro de doenças relacionadas ao casco, proporciona maior lucratividade na produção e com o uso do CASTRONC este procedimento é muito mais eficiente.

Saiba como utilizar o Castronc


O CASTRONC dispensa uso excessivo de cordas, de pessoas e principalmente de força manual. O processo é simples: 

1° - O animal entra no tronco, a porta fecha em volta do pescoço através de um dispositivo;

2° - A tampa traseira trava o animal dentro do tronco;

3° - O animal deve ser levantado pela barrigueira de forma que fique imobilizado;

4° - Um pistão levanta a pata traseira até a altura desejada;

5° - Um motor hidráulico tem a função de levantar e fixar a pata dianteira;

6° - Regulagem para adaptar conforme tamanho do animal;

7° - Pistões elevam o tronco para facilitar o trabalho;

8° - Piso de borracha antiderrapante;

9° - Fechos rápidos para segurança do animal e do casqueador; 

10° - Equipamento seguro, eficiente e fácil de manipular, além de evitar problemas com timpanismo.

Características do produto


· O tronco hidráulico não provoca lesões por não realizar amarrações desnecessárias. Como resultado, o animal fica menos tempo no tronco e menos estresse;

· O profissional pode casquear uma quantidade maior de gado por dia, praticamente, mais que o dobro de animais;

· O equipamento é composto de um conjunto de sete pistões e dois motores hidráulicos que manejam o animal e imobilizam para executar o serviço de casqueamento. Uma característica importante: a porta canga é adaptável às diferentes raças;

· Suas dimensões: 2,25 cm (altura) x 1,40 cm (largura) x 2,10 cm (comprimento);

· Três rodas aro oito que facilitam o transporte local e seu carregamento por meio de caminhonete ou carreta;

· Sistema eletrohidráulico com motor de 3 CV, trifásico (pode ser monofásico); sistema com 48 litros de óleo hidráulico. Peso aproximado de 700 kg.

Consórcio Pesquisa Café exibe programa Café Web TV pela internet



 


Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café



O “Café Web TV”, programa da Rede Social do Café, está disponível agora no site do Consórcio Pesquisa Café. O programa vai ao ar às segundas-feiras trazendo em 15 minutos as principais notícias sobre café da semana. O Café Web TV é mais uma ferramenta resultado do projeto “Desenvolvimento e avaliação de ferramentas de comunicação rural para a cafeicultura do sul de Minas Gerais”, do Consórcio Pesquisa Café, e conta também com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), por intermédio do Polo de Excelência do Café.
Disponibilizado no site do Consórcio, o programa de TV online reúne informações recentes sobre: pesquisa e eventos que contam com a participação de instituições do Consórcio Pesquisa Café e parceiras, além de produção, manejo, certificação, café e saúde, exportação, mercado, consumo, entre outros. Notícias de interesse para os mais diversos públicos do agronegócio café: pesquisadores, produtores, exportadores, consumidores, estudantes e agentes da extensão rural. “Temos o objetivo de firmar uma parceria com a Emater-MG para que os programas sejam vistos por todos os técnicos da Empresa”, explica o mediador da Rede Social do Café, Sérgio Parreiras Pereira.
Além de trazer mais informações sobre o produto, o Café Web TV permite ampliar o plano de ação do Consórcio Pesquisa Café que visa incorporar as redes sociais como ferramenta de comunicação dialética entre pesquisa, extensão e cafeicultores, explica Sérgio, coordenador desse plano de ação. A programação de pesquisa do Consórcio, coordenada pela Embrapa Café, conta com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa/Funcafé).
O programa, apresentado em formato de telejornal pela bolsista do Consórcio, Daniela Novaes, já alcançou a média de 600 acessos semanais e vem crescendo, registrando 400 acessos só nesta segunda-feira (20/08).
Acesse e assista todas as edições do programa Café Web TV na página do Consórcio Pesquisa Café (http://www.youtube.com/user/consorciocafe) e na Rede Social do Café (http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/comunidade?id=218).
O Consórcio Pesquisa Café foi criado em 1997, pelas instituições: Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento (Mapa), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Universidade Federal de Lavras (Ufla) e Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Cristiane Vasconcelos

Café: Colheita avança, mas negócios ainda são lentos - Notícias Agrícolas

Café: Colheita avança, mas negócios ainda são lentos - Notícias Agrícolas

Arroba do boi gordo pode atingir pico de 110 reais, afirma analista

Arroba do boi gordo pode atingir pico de 110 reais, afirma analista

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

PRODUTORES JÁ ESTOCARAM 4 MILHÕES DE SACAS DE CAFÉ, SEGUNDO DADOS DO CNC


Conforme dados do CNC, até o momento, recursos tomados pelos produtores já permitiram a estocagem de 4 milhões de sacas (2 milhões com recursos do Funcafé, 1 milhão de sacas com recursos do Banco do Brasil e outro 1 milhão de sacas com recursos dos demais agentes financeiros, conforme dados levantados pela Febraban). "Estamos acertando com os bancos recursos adicionais que poderão totalizar R$ 1,8 bilhão para financiar a estocagem", comenta o executivo.
Silas Brasileiro observa que as cotações do café recuaram nos últimos dias por causa de especulação com o clima no Brasil. "O tempo seco das últimas semanas favoreceu a colheita e entrou muito café de uma vez no mercado, pressionando os preços", explica. Ele considera, no entanto, que as chuvas de junh o e julho prejudicaram a qualidade e o volume da safra. "Caiu muito café no chão por causa das chuvas e isso vai repercutir negativamente em qualidade e em volume", prevê Silas Brasileiro. "A safra deste ano deve alcançar 50 milhões de sacas, ou menos", calcula.

O mais recente levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta a safra brasileira de café em 50,45 milhões de sacas. O CNC já encaminhou pedido à Conab para que promova um novo levantamento, no qual poderá se confirmar as perdas causadas pelo clima adverso.

Fonte: Portal do Agronegócio

Comissão aprova proibição de venda casada em operações de crédito rural




Comissão aprova proibição de venda casada em operações de crédito rural

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 755/11, do deputado Hugo Leal (PSC-RJ), que proíbe os bancos de condicionar a concessão de crédito rural à contratação, pelo produtor, de qualquer serviço, ou à aquisição de qualquer produto a título de reciprocidade.

Segundo Leal, é comum bancos adotarem a estratégia de concessão de crédito associada à imposição de certas exigências, como saldo médio ou compra de produtos, como seguro de vida. “Os preços cobrados são, não raro, muito superiores aos de mercado”, afirma.

O projeto foi aprovado na forma de substitutivo do relator, deputado Zé Silva (PDT-MG), que fez apenas um ajuste de redação. Para ele, a exigência de reciprocidade por parte dos bancos é uma prática indevida e extremamente prejudicial aos agricultores.

Agricultura familiar

O relator retirou do projeto a expressão “de qualquer modalidade de seguro”, para que a lei não impeça os casos em que o mutuário queira negociar, por exemplo, o seguro de vida destinado aos mutuários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para garantir a quitação do saldo devedor junto ao banco em caso de morte natural ou acidental do segurado.

Tramitação
A proposta, de caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Produtor de café contará com R$ 600 mi para estocagem

Os produtores de café terão à disposição, por meio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), mais de R$ 600 milhões para financiamento da estocagem do produto


BRASÍLIA - Os produtores de café terão à disposição, por meio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), mais de R$ 600 milhões para financiamento da estocagem do produto. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, já havia anunciado a decisão no último encontro do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), órgão que reúne governo e iniciativa privada para debater as demandas do setor. A liberação do recurso ainda depende da aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), que estará reunido no dia 30 de agosto. Até meados de agosto, o Mapa já permitiu a estocagem de quatro milhões de sacas das quais dois milhões de sacas são de recursos do Funcafé.




DCI



terça-feira, 21 de agosto de 2012

Exportadores de café do Vietnã evitam vendas antecipadas

Exportadores de café do Vietnã evitam vendas antecipadas

Cooperativas de crédito movimentam R$ 18,4 bilhões no primeiro semestre de 2012




Crédito ao produtor rural cresce 22,7% no período e soma R$ 9 bilhões

Editora Globo
O patrimônio líquido das instituições cooperativistas de crédito de todo país cresceu 5,45% no primeiro trimestre de 2012 e somam R$ 15,9 bilhões
A carteira de crédito do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) registrou crescimento de 23,3% no primeiro semestre de 2012, movimentando R$ 18,4 bilhões. O saldo da carteira de crédito do Sicoob destinado à pessoa física teve um acréscimo de 19,4% alcançando R$ 3,4 bilhões no final dos primeiros seis meses de 2012.
Para o produtor rural pessoa física, o acumulado do crédito ofertado foi de R$ 9 bilhões, o que equivale a um crescimento de 22,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para pessoa jurídica, as operações de crédito ultrapassaram a marca dos R$ 5 bilhões, o que representa crescimento de 54,5%, e de R$ 854 milhões de saldo acumulado para pessoa jurídica rural. 

Para o diretor de Desenvolvimento Organizacional do Sicoob Confederação, Marden Marques Soares, a expansão docooperativismo de crédito e o crescimento do Sicoob são resultados das vantagens oferecidas pelo setor. “Na cooperativa, paga-se menos tarifas em relação às demais instituições financeiras, os cooperados participam dos resultados e das decisões. Com isso, eles passam a também ser donos das cooperativa, diferentemente do que acontece no mercado financeiro em geral”, diz. 

patrimônio líquido das instituições cooperativistas de crédito de todo país cresceu 5,45% no primeiro trimestre de 2012 e somam R$ 15,9 bilhões. Os empréstimos no setor cooperativista de crédito aumentaram em 5,7% em relação a dezembro de 2011, enquanto que as demais instituições financeiras cresceram 2,39% no primeiro semestre de 2012. 

por Luciana Franco-GLOBO RURAL


Congresso Gir Leiteiro discute momento atual do mercado da raça

Congresso Gir Leiteiro discute momento atual do mercado da raça

FAEMG promove workshop sobre cadeia produtiva


FOTO CCCMG

O SISTEMA FAEMG promove nesta terça-feira (21), em sua sede, em Belo Horizonte, o Workshop da Cadeia Produtiva do Café. O evento integra o Fórum da Agropecuária Mineira: Realidade e Rumos, que, ao longo de 2012, discute os desafios e as perspectivas do setor rural e pautará as ações da entidade.

O workshop reunirá representantes e especialistas de todos os elos da cadeia produtiva da cafeicultura para um debate sobre os aspectos mais relevantes para o setor: produção, agregação de valor, beneficiamento, mercado, custos, linhas de crédito e seguro de produção. O presidente das Comissões Técnicas de Café da FAEMG e CNA, Breno Mesquita, explica que o objetivo é fazer com que as demandas da cafeicultura se consolidem em uma pauta única da Federação junto aos governos estadual e federal. “No workshop discutiremos e retomaremos ideias inovadoras para todo o agronegócio do café, proporcionando integração de ações e investimentos”, comenta.

A realização do workshop ocorre em uma conjuntura favorável. Há 15 anos, os investimentos em produtividade e qualidade foram intensificados, esforço que tem levado ao crescimento contínuo do consumo de café pelos brasileiros. Entre maio de 2011 e abril de 2012, o consumo de café cresceu 3,05% no Brasil, de acordo com dados da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café). Nos últimos oito anos, o volume de cafezinhos tomados pelos brasileiros fora de casa aumentou em 307%. Também é o ano no qual se espera a maior safra desde que o grão começou a ser cultivado no país, há 300 anos. São esperadas 50,6 milhões de sacas, das quais mais de 50% serão produzidas em Minas.

Até o momento já estão confirmadas as participações do presidente do Sindicafé (Sindicato da Indústria de Café do Estado de Minas Gerais), Ricardo de Sousa Silveira; do presidente do Centro de Comércio do Café, Archimedes Coli Neto; da diretora executiva da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais), Vanusia Nogueira; do diretor executivo da Abics (Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel), Roberto Cezar Ferreira Paulo; do coordenador de Projetos do Centro de Inteligências e Mercados da Ufla (Universidade Federal de Lavras), Fabrício Andrade; do presidente da Coocafé (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha), Fernando Romeiro de Cerqueira; do presidente do CNC (Conselho Nacional do Café), Silas Brasileiro; e do gerente de divisão da Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil, Antonio Pontoglio Júnior. A agenda do Fórum ainda prevê a realização de workshops sobre Leite, Cana-de-Açúcar e Suinocultura nos próximos meses.
FAEMG

Colheita de café na região da Cooxupé alcança 76,6% - Notícias Agrícolas

Colheita de café na região da Cooxupé alcança 76,6% - Notícias Agrícolas

Reajuste salarial do setor público afeta o setor privado


Os inconvenientes de um sistema de indexação, ainda por cima mal feito, podem se acumular em cadeia


Os inconvenientes de um sistema de indexação, ainda por cima mal feito, podem se acumular em cadeia. Exemplo: o salário mínimo, com um sistema de dupla indexação (crescimento do PIB de dois anos anteriores mais a elevação do IPCA), tem um efeito inflacionário duradouro.
Era previsível que o funcionalismo público pleitearia elevação real de salário igual à do salário mínimo (em torno de 10%), na falta de uma legislação com regras claras para o direito de greve na função pública. O Congresso Nacional também não as definiu. E o resultado é que o Supremo Tribunal Federal vem ditando algumas normas muito tímidas.
O governo parece estar pronto a ceder parcialmente a esses pedidos de reajustes que põem em risco a execução equilibrada do Orçamento, numa economia em que os salários do setor púbico já ultrapassam os do setor privado.
Não podemos alimentar ilusões de que, diante da concessão de um reajuste real de 10%, obtido pela maioria do funcionalismo no início da safra de dissídios das grandes categorias de sindicatos, isso não seja tomado como base para exigências de reajustes salariais equivalentes ou até mais elevados no setor privado.
As discussões em torno do aumento dos salários vão se realizar num período em que os preços estarão no seu pico, por causa da pressão dos preços agrícolas e da provável elevação do preço da gasolina, que criará uma expectativa de retorno da inflação e, portanto, de anulação rápida das conquistas salariais.
Os setores que foram beneficiados com o alívio temporário dos encargos sociais logo verificarão que, com salários mais altos, o faturamento aumentará nominalmente e a vantagem prevista com o alívio dos encargos vai desaparecer. Já os outros setores verão o aumento de outros inconvenientes.
Há um fato inelutável: a competitividade da economia continuará diminuindo e tornando sem efeito os ganhos de eficiência que poderiam decorrer de uma melhora da infraestrutura, a partir dos investimentos anunciados no País.
Temos de ser realistas: outros países, como o Chile e o México, estão tendo taxa de crescimento muito superior à nossa, embora sofrendo também, como a nossa economia, dos efeitos da crise nos países desenvolvidos. É um desdobramento que nos pode eliminar do grupo dos países que conseguiram manter crescimento num contexto internacional desfavorável (Brics). Mas pior do que isso pode ser a volta progressiva da superinflação.

O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

DA REDAÇÃO: Tendência altista para cotações do café de boa qualidade - Notícias Agrícolas

DA REDAÇÃO: Tendência altista para cotações do café de boa qualidade - Notícias Agrícolas

Café resistente à seca pode garantir produtividade

Café resistente à seca pode garantir produtividade

Produção e comércio de flores cresce no Brasil


Produção e comércio de flores cresce no Brasil
As flores se adaptam facilmente a todos os tipos de ambientes e atendem aos anseios das mais variadas situações. É exatamente por isso que, mês a mês, os números têm apontado que este é um dos setores econômicos que mais cresce no Brasil. Em um cenário totalmente oposto ao da indústria - que tem enfrentado grandes quedas nos gráficos mercadológicos -, a produção e comercialização de flores prevê um crescimento para 2012 de 15%, comparado ao ano passado.
Em 2011, as flores movimentaram R$ 4,3 milhões, 13% a mais que em 2010. De acordo com o Ibraflor - Instituto Brasileiro de Floricultura -, esse desenvolvimento está fundamentado na qualidade da produção e na mudança de hábito da população que tem hoje produtos com beleza e vida útil correspondente ao valor gasto pelo consumidor.
"Confirmamos esse cenário. A mudança comportamental ainda é lenta, mas podemos senti-la nas ações desenvolvidas por nossa empresa. Os produtos da Rosas Reijers são bem aceitos, principalmente, na rede de supermercados. Acreditamos que o varejo seja o principal responsável por alavancar este crescimento", opinou a engenheira agrônoma Camila Reijers, que fez um adendo. "Antigamente, percebíamos que asvendas de rosas aumentavam somente em datas comemorativas. Mas hoje, esse hábito foi transformado e as pessoas levam rosas para casa pelo simples fato de enfeitar o ambiente e deixá-lo com um tom mais agradável".


A importância das datas comemorativas
Não se pode negar que as datas comerciais também tem fundamental importância para os números positivos do segmento de flores, em especial as rosas. No Dia das Mães, por exemplo, a Feira de Flores do Ceagesp - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo - vendeu aproximadamente 2 mil toneladas de flores - a média da semana fica entre 800 e 1 mil toneladas. Já o Dia dos Namorados apresentou alta de 12% nas vendas. Segundo dados do Ibraflor, atualmente, o brasileiro consome R$ 20,00 por ano, cerca de US$ 66% a mais que em 2006, quando o consumo médio girava em torno de US$6/ano.
"Esses números são reais, mas isso não quer dizer que não devemos nos preocupar com o futuro. A Europa e EUA estão em crise e a confiança dos investidores diminuiu diante de tais países. A Ásia desacelerou, embora continue estável, assim como o Brasil... Por isso, precisamos estar com os pés no chão, manter os investimentos na empresa para continuar oferecendo produtos de qualidade e a preços acessíveis. Temos consciência de que o poder de compra do brasileiro (ou seja, o mercado interno) é o que está segurando a economia nacional", declarou a engenheira agrônoma da Rosas Reijers.

O setor de floricultura em números
- Cerca de 9 mil produtores no Brasil;
- Aproximadamente 12 mil hectares de área produtiva;
- Emprego direto: 42 mil (3,5 pessoas por hectares);
- Mão de obra: 81,3% contratadas e 18,7% familiar;
- Mais de 300 espécies de flores produzidas;
- Consumo per capta de R$ 20,00 por habitante;
- Pontos de venda no varejo: 25 mil.

Notícias Hoje na Rural Centro

Receita libera programa gerador da Declaração do Imposto Territorial Rural


Prazo para entrega das informações

 encerra às 23h59min59s 

do dia 28 de setembro


O programa gerador da Declaração do Imposto Territorial Rural está disponível no site da Receita Federal. Após o preenchimento da declaração, o contribuinte deverá utilizar o aplicativo Receitanet, encontrado também na página do órgão, para enviá-la. O prazo de entrega termina às 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 28 de setembro.
São obrigados a apresentar a declaração o proprietário, o titular do domínio útil e o dono a qualquer título de imóvel rural, exceto o imune ou isento. Mas, se houve mudança nas informações cadastrais referentes ao imóvel rural, quem for imune ou isento terá também que declarar. De acordo com a Receita, a multa mínima para quem perder o prazo de envio é R$ 50,00.
AGÊNCIA BRASIL

domingo, 19 de agosto de 2012

PULVERIZAÇÃO LOGO APÓS A COLHEITA - RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS


 

O inverno este ano está mais úmido e chuvoso em comparação com a média dos últimos trinta anos. Estas condições favorecem o ataque de Phoma e Mancha Aureolada.
Estas doenças atacam as folhas novas, ramos e chumbinhos, provocando grandes prejuízos, principalmente em lavouras com alto potencial de produção e nas mudas novas.
Os produtos que são usados para o controle destas doenças possuem um período de carência descrito nas bulas, ou seja, após sua aplicação deve-se respeitar um número de dias para a realização da colheita.
Uma boa opção é realizar a pulverização logo após a colheita, naqueles talhões necessários, eliminando o problema da carência. Além disto, o controle preventivo é o mais eficiente para as duas enfermidades.

Adriano rabelo de Rezende
Engenheiro agrônomo e coordenador do departamento técnico da Minasul

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Ministério da Agricultura criará plano plurianual para próximas três safras


 


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) criou um grupo de trabalho para elaborar uma proposta de plano agrícola e pecuário plurianual



O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) criou um grupo de trabalho para elaborar uma proposta de plano agrícola e pecuário plurianual, anunciou ontem (16/08/12) o secretário de Política Agrícola da pasta, Caio Rocha. O plano deverá trazer estratégias do governo para as próximas três safras -- 2012/13, 2013/14 e 2014/15.

O documento deverá conter diretrizes para o período e trazer informações como projeções de cenários, gargalos para o agronegócio e sugerir medidas para aperfeiçoar os mecanismos de concessão de crédito, de seguros, de apoio à comercialização e ampliação da capacidade de armazenagem. Formado por técnicos da Secretaria de Política Agrícola, o grupo de trabalho tem 120 dias para apresentar a proposta.

De acordo com o Ministério da Agricultura, o plano plurianual permitirá ao produtor rural se preparar e se organizar com maior antecedência. Dessa forma, a política precisa ser planejada em ciclos mais longos, para contemplar questões como a comercialização e o crédito rural no longo prazo.

Fonte original: Agência Brasil

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

ALUGAMOS PARA EVENTOS

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PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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