terça-feira, 31 de julho de 2012

Brasil já colheu 63% do café estimado para o ciclo 2012/2013, diz Safras



COLHEITA ESTÁ ATRASADA EM RELAÇÃO A IGUAL 

         PERÍODO DO ANO PASSADO,QUANDO 75% 

         DA SAFRA 2011/2012 ESTAVA COLHIDA

Divulgação/SXC
Foto: Divulgação/SXC
Foram colhidas 34,49 milhões de sacas de café até 26 de julho

A colheita de café da safra brasileira 2012/2013 foi indicada em 63% até 26 de julho. O número faz parte do levantamento semanal de Safras & Mercado para a evolução da colheita da safra. A colheita está atrasada em relação a igual período do ano passado, quando 75% da safra 2011/2012 estava colhida. Na semana passada, a colheita estava em 55%.
Tomando por base a estimativa de Safras para a produção de café do Brasil em   2012/2013, de 54,9 milhões de sacas de 60 quilos, é apontado que foram colhidas 34,49 milhões de sacas até 26 de julho.
RURALBR, COM INFORMAÇÕES DA SAFRAS E MERCADO

Exportação mundial de café cresce 5,1% em junho

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Café arábica: produção menor no Brasil pode elevar preço futuro

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Colheita de café segue atrasada no Brasil

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CCCMG : Paixao por cafe e cosmeticos torna realidade sonho de empresaria sulmineira

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LEI QUE CRIA O FECAFÉ - FUNDO ESTADUAL DO CAFÉ É SANCIONADA




O governador Antonio Anastasia sancionou, na última sexta-feira (27/7/12), a Lei 20.313, que institui o Fundo Estadual de Café (Fecafé). A matéria, de autoria do próprio Poder Executivo, tramitou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais na forma do Projeto de Lei (PL) 2.781/12, tendo sido aprovado em 2º turno no Plenário no dia 10/7. A publicação da sanção no Diário Oficial "Minas Gerais" aconteceu no dia 28/7. O Fecafé tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social, a competitividade e a sustentabilidade da cadeia produtiva do café.

O novo fundo terá 25% de seus recursos destinados a financiamentos a fundo perdido. Esses recursos poderão ser utilizados na contratação de seguro agrícola, na capacitação de técnicos e cafeicultores, na promoção do café mineiro nos mercados nacional e internacional e na realização de estudos estratégicos visando à competitividade e à agregação de valor aos produtos da atividade cafeeira.

Os demais recursos do Fecafé poderão ser utilizados para a aquisição de equipamentos, até o limite de 90% do valor do investimento. A taxa de juros é de 12% ao ano, com prazo de 84 meses para o pagamento do empréstimo. Poderão se beneficiar do fundo pessoas físicas e jurídicas participantes da cadeia produtiva do café, consórcios intermunicipais com atuação nessa área e empresas públicas que desenvolvam projetos voltados para o fortalecimento da cadeia produtiva do café.

Por sugestão da ALMG, o grupo coordenador do Fecafé terá também um representante do Conselho Nacional do Café e um da ALMG.

FOTOS DO MEGA LEILÃO DO CIRCUITO 28/07/2012,SUCESSO DE VENDAS COM MAIS DE 90% LOTES VENDIDOS.



FOTOS MARCIAL RAMOS


FOTOS MARCIAL RAMOS


 FOTOS MARCIAL RAMOS

sexta-feira, 27 de julho de 2012

ARNALDO BOTTREL REIS PRESIDENTE DO SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE VARGINHA INFORMA ESCLARECIMENTO SOBRE ASSUNTO: CREA-NOTIFICAÇÕES-ORIENTAÇÕES




Em razão de notificações recebidas por Produtores Rurais, expedidas por Agentes Fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais – CREA-MG, foram realizadas Audiência Pública na Assembléia Legislativa de Minas Gerais e reuniões com a Federação (FAEMG).
Desde a realização da Audiência Pública, a partir de 17 de junho de 2012, todas as notificações foram suspensas.

Das reuniões realizadas entre o CREA-MG e a FAEMG, ficou ajustado o seguinte:

1. O objetivo das ações fiscalizadoras do CREA-MG é a verificar se o produtor rural é assistido por profissional do ramo da Agronomia (Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Florestal, Engenheiro Agrícola ou Técnico Agrícola);

2. O Produtor Rural deve ser esclarecido inicialmente pelo Agente de Fiscalização do CREA-MG, quanto ao objeto da mesma: se é assistido por profissional, quem é este profissional e se este profissional emitiu e recolheu o ART;

3. Sendo assistido por profissional, deve ser emitido o formulário de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, com o recolhimento do respectivo valor - a obrigação da emissão e o recolhimento da ART é de responsabilidade única e exclusiva do Agrônomo;

4. Assim, se o produtor rural, nas operações de crédito ou em
sua atividade, é assistido por profissional:

a. Sofrendo ação fiscalizadora do CREA-MG, deverá informar se é assistido por:
i. Profissional da EMATER;
ii. Cooperativa – informar qual cooperativa;
iii. Empresa fornecedora de insumos (sementes,agrotóxico, etc) – informar qual empresa;
iv. Profissional contratado – informar o nome do agrônomo que elaborou o projeto ou que lhe presta ou lhe prestou assistência.

b. Em vindo a contratar profissional, seja para obter operações de crédito, seja para assisti-lo em qualquer fase da produção rural, o Produtor Rural deve recomendar ao mesmo que:
i. proceda à emissão da ART e do recolhimento respectivo;
ii. seja fornecida ao Produtor Rural cópia destes documentos para arquivo;
iii. seja informado o nome do profissional ao Agente
Fiscal.

5. Em sendo assistido pela EMATER, por Cooperativa ou por
Empresa fornecedora de insumos, a ART é de responsabilidade
destas.

6. Aos produtores que receberam notificação do CREA-MG
recomendamos que encaminhem a resposta na forma do item
4.a, retro.


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Clima adverso e volatilidade diminuem vendas de café


 

O clima adverso, que prejudica a entrega de café de melhor qualidade, e a volatilidade nos preços estão comprometendo o ritmo de comercialização da safra 2012/13, tanto no mercado interno quanto para exportação, afirmam analistas e representantes de empresas


O clima adverso, que prejudica a entrega de café de melhor qualidade, e a volatilidade nos preços estão comprometendo o ritmo de comercialização da safra 2012/13, tanto no mercado interno quanto para exportação, afirmam analistas e representantes de empresas. A temporada 2012/13 começou oficialmente no início do mês, embora a colheita tenha se iniciado antes.

"O produtor não quer se comprometer a vender neste começo de safra", afirma Rodrigo Costa, diretor da Caturra Coffees, em Nova York. O motivo principal, segundo ele, é a incerteza em relação aos preços. Depois de atingir máximas históricas em maio de 2011, quando superou os US$ 3,20 por libra-peso, o café arábica registrou queda brusca neste ano. Apesar da recuperação das últimas semanas, a commodity fechou a quarta-feira a US$ 1,7915 na bolsa de Nova York.

Gil Barabach, analista da consultoria Safras & Mercado, confirma que os negócios estão mais lentos no mercado físico. Segundo ele, apenas 20% da nova safra foi vendida até sexta-feira. Em anos normais, lembra, as vendas atingem 25% já em maio.

Além da menor disponibilidade de produto em função do atraso da colheita, as vendas antecipadas também estão em marcha lenta. Até o fim do ano passado, conta o analista, os produtores apostavam que os preço iriam subir e decidiram segurar o café remanescente da safra 2011/12. Como a alta não ocorreu, ficaram com o produto na mão e só retomaram as vendas em março. Barabach observa que não existe "agressividade" nas vendas porque os produtores acreditam que as cotações devem se recuperar no médio ou longo prazo.

Sem citar números, Carlos Honorato Ferreira, diretor comercial da Unicafé, uma das maiores exportadoras do país, observa que há um volume pequeno de contratos de longo prazo (para entrega a partir de agosto) em relação a outros anos, devido à grande volatilidade dos preços internacionais e do câmbio.

Para Ferreira, o ano está sendo atípico para este tipo de venda. Em 2012, os embarques da empresa, que em 2011 somaram 1,8 milhão de sacas, devem cair em virtude também da crise na Europa e da desaceleração econômica nos Estados Unidos. Segundo ele, as torrefadoras lá fora encontram dificuldade de financiamento. "O comprador está adquirindo o produto da mão para a boca", explica.

Guilherme Braga, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), avalia que o vendedor brasileiro está cauteloso diante da falta de informações mais precisas sobre os prejuízos provocados pelas chuvas durante a colheita, principalmente no Sul de Minas, São Paulo e Paraná.

Além disso, os cafés de melhor qualidade recebem um prêmio sobre os preços dos grãos "médios" na bolsa de Nova York. E não há mecanismos de proteção, um hedge, para estes prêmios.

Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, também observa uma redução dos contratos de longo prazo. "É bastante clara essa diminuição", afirma. Apesar de ser muito difícil estimar o tamanho da queda, ele acredita que seja superior a 20% em relação ao mesmo período de 2011.

Segundo Carvalhaes, o fato traz insegurança para toda a cadeia produtiva, pois quem adquire o produto por meio destes contratos também tem compromissos a cumprir. "Essa insegurança leva à dificuldade de fixar contratos". Para ele, a volatilidade dos preços reflete a queda dos estoques mundiais após uma década de preços baixos, que desestimularam a produção em todo o mundo, e o consumo crescente.

Michael Timm, diretor-geral da Stockler Comercial e Exportadora, afirma que o menor número de contratos de longo prazo para exportação tem maior ligação com o clima desfavorável do que com os preços. Segundo ele, a demanda dos importadores pelo café brasileiro tende a aumentar nos próximos meses quando uma maior quantidade de grãos chegar ao mercado

Carine Ferreira

28 de julho.A nossa homenagem ao dia do Agricultor





Eles trabalham em silêncio. Lutam sem parar por melhorias, desde o preparo do solo até a colheita. Muitos são responsáveis pela geração de emprego e renda, construindo a grandeza do nosso povo. São vários profissionais em um só, pois plantam, empreendem, inovam e administram. São a força… no batente desde o amanhecer até o entardecer.
São corajosos… se revelam na tradição, cultura e história. São guerreiros… enfrentam as dificuldades climáticas, pragas e doenças. São inteligentes… não se cansam de aprender, buscando sempre mais e mais conhecimento. São alegres e divertidos…. problemas? Eles não se abatem por causa deles. Na realidade, eles os veem como desafios. São heróis… São exemplo de vida… São o celeiro do mundo! Parabéns, agricultores! Obrigado pelo pão nosso de cada dia….





quarta-feira, 25 de julho de 2012

Acordo em comissão pode garantir aprovação da MP do Código Florestal



Entendimento a ser conseguido no colegiado tende a ser reproduzido em Plenário, segundo senadores, neutralizando possíveis tentativas de reapresentação de emendas

O projeto do novo Código Florestal foi aprovado em dezembro
pelo Senado, mas as alterações promovidas pela Câmara
motivaram vetos da presidente Dilma

Os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) consideram possível a construção de um acordo sobre a medida provisória do Código Florestal (MP 571/12) ainda na comissão mista que analisa a matéria. Um texto de consenso, acreditam eles, poderia ser aprovado sem alterações nos plenários da Câmara e do Senado.

— A comissão mista reproduz a correlação de forças no Congresso — argumenta Rollemberg. Para ele, o entendimento no colegiado tenderá a se reproduzir em Plenário, neutralizando possíveis tentativas de reapresentação de emendas por parlamentares não contempladas pelo relator na comissão mista, senador Luiz Henrique (PMDB-SC).

O relatório de Luiz Henrique foi aprovado dia 12, após muita discussão e tentativas de obstrução da Frente Parlamentar da Agricultura. Mas ainda ficou pendente a deliberação sobre 343 pedidos de destaques para votação de emendas em separado.

Apesar do grande número de destaques, Moka considera que não haverá grandes mudanças no relatório.
— O texto que temos hoje contempla a maioria da sociedade — avalia o senador.

A MP 571/12 foi publicada no fim de maio, para cobrir lacunas deixadas por vetos da presidente Dilma Rousseff ao projeto aprovado pela Câmara dos Deputados, que deu ­origem ao novo Código Florestal (Lei 12.651/12).
A medida promove cerca de 30 alterações na nova lei, algumas delas para facilitar a regularização de pequenas propriedades onde áreas protegidas foram desmatadas ilegalmente. O governo, por exemplo, propõe reduzir a exigência de recomposição de mata ciliar para pequenos produtores que plantaram em Área de Preservação Permanente (APP) até 2008.

Resgate de propostas

O texto da Presidência da República também resgatou normas propostas pelos senadores para o novo código que haviam sido retiradas pelos deputados. Um exemplo é o capítulo que regulariza a produção consolidada de camarão e sal em apicuns e salgados, respectivamente.

Os vetos e as novas regras introduzidas por meio da medida provisória foram recebidos com críticas no Congresso, em especial pelos deputados, resultando na apresentação de 696 emendas à MP 571/12.
Luiz Henrique acolheu parte das sugestões, atendendo, entre outras, a demandas para regularização de médios proprietários rurais e daqueles com terras em áreas de cerrado na Amazônia Legal.

Mas ainda não foi suficiente. Durante reunião da comissão mista, deputados da bancada ruralista cobraram mais modificações, e o embate foi transferido para o exame dos destaques, previsto para reunião no dia 7 de agosto.

Jornal do Senado

terça-feira, 24 de julho de 2012

Exportações de café da América Latina caem 2%

Exportações de café da América Latina caem 2%

Cafeicultor mineiro corre para amenizar danos da chuva


 

Os cafeicultores de Minas Gerais estão correndo para diminuir o prejuízo: após duas semanas de chuva, que atrasou a colheita e afetou o grão, o tempo se abriu e os produtores passaram a acelerar o trabalho no cafezal



Os cafeicultores de Minas Gerais estão correndo para diminuir o prejuízo: após duas semanas de chuva, que atrasou a colheita e afetou o grão, o tempo se abriu e os produtores passaram a acelerar o trabalho no cafezal, para garantir a qualidade e o preço do produto. Os cooperados da maior organização de café do mundo, a Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), já deveriam ter colhido, a essa altura da safra, 70% da área plantada - colheram 50%. As águas e o vento derrubaram, no chão, 30% do café cultivado pelos agricultores da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel).
"Vai haver uma perda significativa de receita para o produtor", afirmou o porta-voz da Cooxupé, Jorge Florêncio, estimando que, nesta safra, o nível de "café bom" produzido pela Cooxupé deverá cair de 85% para 65%, em médias, do volume total.
A expectativa negativa dos cafeicultores, em relação aos preços, está ligada antes ao déficit de qualidade do produto do que à possibilidade de haver baixa no volume final da produção. Exposto à chuva, o grão escurece, adquirindo um aspecto ruim, e fermenta-se precocemente, tornando a bebida pior.
O conselheiro Nivaldo de Mello Tavares, da Cocatrel, calcula perdas de R$ 100 por saca em função da qualidade. A "saca boa" custa R$ 430 [no ano passado, valia R$ 530], de acordo com ele. Enquanto o café afetado pela chuva, quando recuperado, deve valer em torno de R$ 330.
"O produtor está correndo para colher o café do pé", contou Tavares. Depois, se possível, tentarão recuperar os grãos que ficaram caídos no chão, segundo o conselheiro, que disse haver muita dificuldade em percorrer o solo encharcado das lavouras - até mesmo para as máquinas.
"No ano passado, parou de chover em maio e só voltou em setembro. Tivemos 90% das sacas com boa qualidade", lembrou Tavares. "Neste mês, tivemos chuvas de 60 mililitros, quando o normal é zero." A Cocatrel, que envolve produtores de 65 municípios, registrou produção de 1,3 milhão de sacas em 2011. Para este ano, previa um novo volume, de 1,5 milhão. Mas os líderes da organização já admitem que a produção não deve mais chegar a tanto.
A Cooxupé, por outro lado, mantém a projeção inicial de produzir 5,5 milhões de sacas de café na safra atual. "A colheita está um pouco atrasada, então a tendência é acelerar", disse Florêncio. "O tempo deu uma firmada agora. Pelo menos, parou de chover", acrescenta. Na melhor das hipóteses, considerando as estimativas do início da temporada, a Cooxupé colheria seis milhões de sacas nesta safra.

Espírito Santo
Se a chuva afetou os cafezais mineiros, o mesmo não se pode dizer das lavouras de café do Espírito Santo. Na região serrana, as chuvas foram, inclusive, favoráveis, à cultura. "As chuvas de junho beneficiaram o desenvolvimento do grão. A colheita começou quando já haviam parado", relatou o gerente de Café da Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi), João Elvidio.
A organização, que investe no desenvolvimento do tipo conilon, para produzi-lo de acordo com o mercado de cafés especiais, deve acumular produção de 300 mil sacas do grão (inclui-se o arábica) na safra em vigor.

Bruno Cirillo

Seguro Rural



 

A entrevistada do CNA Brasil Rural de hoje é a Superintendente Técnica da CNA, Rosemeire dos Santos.No programa ela explica a importância do seguro rural para o desenvolvimento da agropecuária brasileira e como a entidade vai ajudar os produtores


A entrevistada do CNA Brasil Rural de hoje é a Superintendente Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rosemeire dos Santos. No programa ela explica a importância do seguro rural para o desenvolvimento da agropecuária brasileira e como a entidade vai ajudar os produtores.

“Na atividade agropecuária estamos sujeitos à variação do clima, a doenças que refletem na produtividade e, consequentemente, na renda do produtor. Com o seguro rural garantiremos ao produtor uma renda mínima, caso haja algum problema de clima ou de doença na sua propriedade”, destaca a superintendente.

Por isso, o seguro rural é um importante instrumento de política agrícola em qualquer país. Além de proteger a atividade agropecuária, principalmente, contra os fenômenos climáticos inesperados, o benefício proporciona uma tranquilidade maior ao produtor rural e à sua família e, de forma indireta, aos parceiros e investidores deste negócio. No Brasil, o seguro rural ainda não alcançou a importância que possui em outras economias pelo mundo.

Uma medida que pode estimular a evolução do setor, por exemplo, é a disponibilização de R$ 400 milhões para a subvenção ao seguro rural, anunciados no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2012/2013. Com essa medida, espera-se que a cobertura da área plantada aumente para 20%.

O Brasil precisa de propostas para a criação de um mercado de seguro agrícola eficiente, amplo, forte e duradouro e a CNA apoia essa iniciativa. Difundir o seguro rural significar levar mais tranquilidade ao homem do campo e fortalecer cada vez mais a agricultura brasileira.

A CNA ampliará a divulgação nos estados e orientará os produtores com informações sobre os produtos existentes e de que forma podem ser acessados. “Nós podemos ajudar tanto na articulação junto ao governo para garantir a subvenção para o programa do seguro rural quanto na articulação junto à seguradora, para que produzam um seguro que atenda às necessidades dos produtores”, afirma Rosemeire.

Quando a entidade elaborar o plano de trabalho do seguro rural para os próximos anos, técnicos da CNA vão se reunir com os produtores rurais, seguradoras e re-seguradoras para que sejam criados produtos adequados às culturas de cada região do País.

A superintendente técnica ainda explica as peculiaridades do seguro rural, que são bem diferentes de outras modalidades. “Esse seguro envolve um risco maior, uma quantidade maior. Além disso, é muito regionalizado por conta do solo, do clima, da tecnologia utilizada pelo produtor. Então para justificar o investimento que está sendo feito em seguro no País e para facilitar a cobertura das seguradoras, nós estamos trabalhando com o cadastro único do produtor, em que vamos ter a série histórica de produtividade e do nível tecnológica da fazenda, de forma que o produtor tenha cobertura adequada ao seu porte à tecnologia, sua produtividade”, finaliza.

Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha informa ofício recebido sobre ''a insatisfação dos produtores rurais com CREA " através da assessoria do Deputado Estadual Antônio Carlos Arantes (PSC)





segunda-feira, 23 de julho de 2012

Negócios na Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador devem movimentar R$ 13 milhões


Estimativa é da organização do evento, realizado em
Belo Horizonte (MG)




Bons negócios e qualidade dos animais em pista, aliados a um momento de aquecimento do mercado de genética, são a tônica da 31ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, em Belo Horizonte (MG). De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), Antônio Sergio Barbosa, os 1,5 mil melhores animais do ano equestre 2011/2012 participam da competição, que segue até este sábado, dia 28.

– O criador não tem dificuldade. Desce, encontra butique, secretaria, diretoria, sala de imprensa. Os pavilhões estão todos lotados e o público está entusiasmado com a raça. A gente espera ter uma excelente semana – aponta.
Os negócios devem movimentar R$ 13 milhões, de acordo com a expectativa da entidade. Os números do primeiro leilão indicam prosperidade, segundo o pecuarista Yuri Engler.

– A média foi de R$ 76 mil com liquidez de 85%. A gente considera boa, porque foram dois embriões entre os lotes. Às vezes, vende um e não vende outro. Acho que foi um excelente resultado. É só entrar aqui no parque todo ano para ver que o momento é bom – diz.
A exposição vai além da avaliação dos animais inscritos. É também uma oportunidade de promover a interação entre os criadores do Brasil e do Exterior. Quatro delegações estrangeiras marcam presença no evento. A norte-americana Lynn Kelly revela que começou a criar cavalos da raça em 2001. Ela relata que compra embriões e sêmen congelados e tem feito bons negócios, conquistando novos criadores nos Estados Unidos.

– Quero aumentar a diversidade genética. Temos apenas 200 animais e cinco criadores que ajudei a iniciar. Se conseguíssemos pelo menos 500, a raça se tornaria mais conhecida, pois quem conhece se apaixona – conta.
O presidente da Associação Argentina do Cavalo Mangalarga Marchador, Carlos di Somma, também aposta no potencial de mercado para a raça no país vizinho.

– Os especialistas, criadores e juízes elogiaram muito o comportamento do animal. A morfologia, o deslocamento dele. Se comparado à raça similar que tem na Argentina, o peruano del paso, quem tem mais rendimento é o mangalarga marchador.

CANAL RURAL

sexta-feira, 20 de julho de 2012

CNA faz propostas para melhorar o seguro rural


 

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou nesta semana propostas para um assunto que considera prioritário: a cobertura do seguro agrícola



A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou nesta semana propostas para um assunto que considera prioritário: a cobertura do seguro agrícola no Brasil. As sugestões (oito, no total) têm como base uma pesquisa feita pela entidade.

A primeira proposta é dar previsibilidade ao Programa de Subvenção ao Prêmio Seguro Agrícola, por meio de um planejamento de, no mínimo, cinco anos, e o estabelecimento de garantia dos recursos, considerado a época de liberação no calendário agrícola.

A proposta seguinte é criar um banco de dados com informações dos produtores.

O terceiro ponto é criar uma Comissão de Acompanhamento de Subvenção composta por integrantes do governo e representantes dos produtores e das seguradoras.

O quarto, ainda de acordo com a CNA, é tornar gradativamente obrigatório o seguro agrícola nas operações de crédito, estabelecendo menores taxas de juros nas operações.

A quinta proposta é criar benefícios rurais no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) como estímulo para desenvolver boas práticas agrícolas.

A proposta seguinte é negociar a participação de estados e municípios num amplo programa de subvenção, fazendo com que verbas estaduais e municipais complementem os recursos federais.

Outra proposta é levar em consideração as diferentes necessidades regionais (culturas e riscos), além dos aspectos socioeconômicos e políticos das diferentes regiões do País.

O estudo também propõe a criação do Fundo de Reparação das Seguradoras, com o objetivo de proporcionar estabilidade e reduzir os riscos sistêmicos do programa.


 

CCCMG : Clima impulsiona cotacao do cafe em Minas Gerais

CCCMG : Clima impulsiona cotacao do cafe em Minas Gerais

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Comentário exclusivo: Votações importantes são adiadas para agosto pelo Congresso

Comentário exclusivo: Votações importantes são adiadas para agosto pelo Congresso

Geada já atinge algumas regiões produtoras de café em Minas Gerais, e perdas continuam a castigar a colheita

 
A região cafeeira de Minas Gerais continua sofrendo com as perdas causadas pelas chuvas, e na última madrugada chegou a gear em alguns municípios, o que trouxe ainda mais preocupação aos produtores rurais.

De acordo com Victor Ângelo Ferreira, produtor da cidade de Nepomuceno, a região recebeu uma geada leve nesta madrugada, e a maior preocupação é que o acontecimento se repita . “A segunda geada é sempre mais forte”, diz ele. O prejuízo na propriedade de Victor já chega a R$80,00 por saca.

O cenário das lavouras no sudeste brasileiro é caótico, e a maior parte dos grãos já são classificados como bebida Rio, cuja qualidade já é inferior. Além disso, o preço do café Rio corresponde a praticamente a metade do valor dos grãos de qualidade, além do rendimento ser menor. Há quem acredite que a demanda continuará existindo, ainda assim, mas as perdas são visíveis.

Além da geada dessa madrugada, as chuvas também continuaram durante a última semana nas regiões produtoras, e já há previsão de que a safra seja menor do que as projeções iniciais. A incerteza com relação a que tipo de produto será colhido também faz as exportações estacionarem, já que o produtor ainda não sabe o que terá em mãos para fechar os contratos de venda.

Segundo a Cooperativa dos Produtores de Café de Coopiumhi-MG, a última madrugada registrou temperaturas de 2,5 graus. As pastagens de baixada já foram impactadas, mas os prejuízos para o café só poderão ser medidos daqui a alguns dias.

No Globo Rural: Cafeicultores correm contra o tempo e trabalham à noite em MG

Na lavoura de Eufrânio Pereira em Três Pontas, no sul de Minas Gerais, as colheitadeiras não entram em algumas partes, o terreno acidentado só permite a colheita manual ou com a ajuda das derriçadoras. Até agora, o agricultor só colheu 37% das 800 sacas previstas.

Em muitas fazendas, quando a noite chega o trabalho continua. Em uma propriedade em Três Pontas, os secadores funcionam sem parar para dar conta dos 300 mil litros de café que chegam diariamente das lavouras.

Veja a notícia completa no site do Globo Rural

Atrasada, colheita de café no Brasil atinge 46% do total

 

O Brasil colheu até meados de julho quase metade da produção de café esperada para a temporada 2012/13, o que indica um atraso na comparação com o mesmo período do ano passado


 

O Brasil colheu até meados de julho quase metade da produção de café esperada para a temporada 2012/13, o que indica um atraso na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a consultoria Safras & Mercados nessa quarta-feira (18).

O atraso na colheita ocorre após um período chuvoso nas principais regiões produtoras do Brasil, o maior produtor e exportador global.

Até 12 de julho, os produtores tinham colhido 25,31 milhões de sacas, de uma estimativa total de 54,9 milhões de sacas.

"A colheita está atrasada em relação a igual período do ano passado, quando 61 por cento da safra 2011/12 estava colhida", afirmou a Safras em relatório.

O percentual de colheita indica um avanço de seis pontos na comparação com o índice registrado na semana anterior.

Em Minas Gerais, maior produtor brasileiro, os cafeicultores colheram 9,4 milhões de sacas, de um total de 28,3 milhões da estimativa de safra.

No Espírito Santo, que colhe principalmente o café da variedade robusta, a colheita soma 9,7 milhões de sacas, ante uma safra total projetada em 14,1 milhões de sacas.

A colheita do robusta começa antes da do arábica, variedade que predomina nas lavouras de Minas Gerais.

Fonte original: Reuters

quarta-feira, 18 de julho de 2012

CCCMG : Cafeicultores correm contra o tempo e trabalham a noite em Minas Gerais

CCCMG : Cafeicultores correm contra o tempo e trabalham a noite em Minas Gerais

Desde o início do mês, enquanto duas máquinas avançam nas plantações, as equipes se revezam em dois turnos nos 300 hectares da fazenda. O novo horário de trabalho agradou a muitos funcionários, já para o cafeicultor, a mudança traz gastos que ele não esperava. "Isso representa 20 ou 30% a mais de gasto com turnos dobrados e horas extras. O clima está sendo um complicador para nós na colheita do café", conta Arnaldo Botrel.

terça-feira, 17 de julho de 2012

CCCMG : Chuva na colheita valoriza cafe de qualidade

CCCMG : Chuva na colheita valoriza cafe de qualidade

Caixa Econômica prorroga prazo para adequação ao novo padrão de certificação digital

 

 

Depois de reiterados pedidos da CNA, a Caixa Econômica Federal (CEF) prorrogou para 30 de junho de 2013 o prazo de validade dos certificados eletrônicos expedidos em disquete, somente para as empresas e estabelecimentos rurais com até 10 empregados


 
Depois de reiterados pedidos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Caixa Econômica Federal (CEF) prorrogou para 30 de junho de 2013 o prazo de validade dos certificados eletrônicos expedidos em disquete, somente para as empresas e estabelecimentos rurais com até 10 empregados. A Circular da Caixa nº 582, que prorroga o prazo, foi publicada na edição do dia 27 de junho de 2012 do Diário Oficial da União (DOU). Dessa forma, a emissão de novos certificados eletrônicos para recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pelas agências da CEF, só poderá ser efetuada para Microempresa Individual (MEI), Empresa de Pequeno Porte (EPP) e Microempresa (ME), optantes pelo Simples Nacional e com menos de dez empregados.

As demais empresas com menos de 10 empregados (produtor rural, empregador doméstico, profissionais liberais, condomínios etc), para continuar a utilizar os serviços no Conectividade antigo, já devem posuir um certificado válido, pois não serão emitidos novos certificados eletrônicos. Caso o usuário não detenha a certificação digital no novo padrão ICP Brasil, poderá ser obtida em qualquer Autoridade Certificadora (CEF, Certisign, Serasa Experian e outras) regularmente credenciada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). A versão anterior do Conectividade Social da CEF, que utiliza os certificados eletrônicos em padrão diferente do ICP-Brasil, permanecerá disponível para o envio de arquivos SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social) e GRRF (Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS), com uso de aplicativo cliente do Conectividade Social (CNS) e do ambiente “Conexão Segura” para atender a Circular nº 582.

Desde 1° de janeiro de 2012, passou a ser obrigatório para empresários de diversos segmentos, inclusive do agronegócio, realizar a certificação digital com a Conectividade Social. Os arquivos da SEFIP e da GRRF serão transmitidos pelo canal "Conectividade Social". Este novo ambiente eletrônico foi criado para empresas e escritórios de contabilidade que desejam cumprir com suas obrigações relacionadas ao FGTS.

Publicado em: 16/07/2012.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Saiba como plantar quando o solo está com produto químico

Saiba como plantar quando o solo está com produto químico

ALMG APROVA EM 2º TURNO PROJETO QUE CRIA O FECAFÉ



O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou em 2º turno, na Reunião Ordinária da terça-feira (10/7/12), a criação do Fundo Estadual do Café (Fecafé). O Projeto de Lei 2.781/12, de autoria do governador, tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social, a competitividade e a sustentabilidade da cadeia produtiva do café.
O texto foi aprovado com a emenda nº 2, da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO). Essa emenda inclui entre os componentes do grupo coordenador do Fecafé um representante do Conselho Nacional do Café e um da ALMG. As emendas nº 1 e 3, também de autoria da FFO, foram rejeitadas. Elas tratavam da transferência de crédito presumido para estabelecimentos exportadores e da mudança no critério de classificação dos pequenos produtores rurais.

O Fecafé terá 25% de seus recursos destinados a financiamentos a fundo perdido. Esses recursos poderão ser utilizados na contratação de seguro agrícola, na capacitação de técnicos e cafeicultores, na promoção do café mineiro nos mercados nacional e internacional e na realização de estudos estratégicos visando à competitividade e à agregação de valor aos produtos da atividade cafeeira.

Os demais recursos do Fecafé poderão ser utilizados para a aquisição de equipamentos, até o limite de 90% do valor do investimento. A taxa de juros é de 12% ao ano, com prazo de 84 meses para o pagamento do empréstimo. Poderão se beneficiar do fundo pessoas físicas e jurídicas participantes da cadeia produtiva do café, consórcios intermunicipais com atuação nessa área e empresas públicas que desenvolvam projetos voltados para o fortalecimento da cadeia produtiva do café.

Consulte a lista de todas as proposições analisadas.
http://www.almg.gov.br/atividade_parlamentar/plenario/interna.html?tipo=res&dDet=10|07|2012&hDet=14:00

Fonte: Assessoria de Comunicação ALMG

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Comissão aprova relatório sobre MP que altera Código Florestal

Comissão aprova relatório sobre MP que altera Código Florestal

CNA, Sebrae e Pelé lançam campanha para consolidar imagem do agronegócio sustentável brasileiro


O Time Agro Brasil é uma campanha que terá como estrela Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, maior jogador de futebol de todos os tempos


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançaram na noite desta terça-feira (10/7), em Brasília (DF), o Time AgroBrasil, em evento que reuniu cerca de 980 pessoas. O Time Agro Brasil é uma campanha que terá como estrela Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, maior jogador de futebol de todos os tempos. A campanha pretende consolidar a imagem do agronegócio sustentável brasileiro no País e no exterior. 

Com prazo até 2014, a campanha tem por objetivo mostrar que os produtores rurais brasileiros dão exemplo ao mundo de como produzir alimentos preservando o meio ambiente, ocupando apenas 27,7% do território nacional com a atividade agropecuária e preservando 61% dos biomas do País. Com a iniciativa, a CNA quer mostrar que o Brasil, famoso por revelar grandes jogadores de futebol, também tem craques na agricultura e na pecuária. 


“Precisamos expandir nossos mercados e só iremos conseguir isso mostrando que o alimento brasileiro é confiável e de qualidade. E ninguém como o Pelé, com credibilidade internacional, para mostrar o quanto os nossos produtos são saudáveis e confiáveis. Esperamos que ele, que marcou tantos gols nos campos, ganhando três copas do mundo, possa nos ajudar a marcar os gols que precisamos para mostrar a nossa produção sustentável lá fora”, destacou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu. Na cerimônia de lançamento da campanha, ela mostrou afinidade com o futebol, associando o papel dos jogadores nos campos de futebol ao dos agricultores nos campos de produção. “Temos mais de cinco milhões de craques, que são nossos produtores rurais, que devem jogar junto com a pesquisa, com a tecnologia, com as políticas para o campo. Em agricultura, estamos na primeira divisão mundial e devemos ter um time bem preparado”, enfatizou.


O diretor presidente do Sebrae, Luiz Eduardo Barretto, destacou que a parceria lançada hoje para difundir a imagem do agronegócio sustentável brasileiro é “a primeira de muitas parcerias para os próximos anos”. Segundo ele, o Brasil, que é cinco vezes campeão do mundo no futebol, será campeão mundial na agricultura com essa campanha estrelada por Pelé. Em seu discurso, o rei do futebol afirmou que está preparado para o novo desafio. Lembrou os tempos em que era jogador e de quando ajudou a trazer a primeira Copa do Mundo para o Brasil, o que tornou o futebol brasileiro conhecido e o melhor do mundo hoje. Neste contexto, Pelé, que também é produtor rural, afirmou que a agropecuária brasileira, que já é referência mundial, tem tudo para trilhar o mesmo caminho com o Time AgroBrasil, liderado por CNA e Sebrae. 

“Parece que é o pontapé inicial, mas não é, porque o Brasil já é referência na agricultura. Mas vamos fazer do Brasil será o primeiro do mundo na agricultura porque Deus só me bota em equipes vencedoras”, garantiu o rei, que recebeu do presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae e vice-presidente da CNA, Roberto Simões, a bola para dar início à campanha.


A cerimônia de lançamento do Time AgroBrasil contou com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, e os ministros Aldo Rebelo (Esporte), Mendes Ribeiro (Agricultura), Paulo Bernardo (Comunicações), Marcelo Crivella (Pesca e Aquicultura), e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, além de deputados, senadores. Participaram presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária e de sindicatos rurais de todo o País. Um dos pontos altos da solenidade foi a apresentação da Companhia de Dança Carlinhos de Jesus, cujos bailarinos fizeram evoluções no palco transformando-se de produtores rurais em jogadores do time Agro Brasil.

Ministro do STF, Gilmar Mendes; Pelé; Presidente da CNA, Kátia Abreu; Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo/ Crédito: Wenderson Araújo

terça-feira, 10 de julho de 2012

Pelé lança Time Agro Brasil em Brasília



Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, será a estrela do Time Agro Brasil, liderado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), campanha que será lançada nesta terça-feira (10/7), às 19h30, em Brasília




Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, será a estrela do Time Agro Brasil, liderado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), campanha que será lançada nesta terça-feira (10/7), às 19h30, em Brasília. O objetivo é consolidar a imagem do agronegócio sustentável brasileiro no País e no exterior. A campanha será realizada até 2014, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), para divulgar as práticas sustentáveis adotadas pelos produtores rurais brasileiros, além de outras iniciativas que assegurem a boa qualidade do produto nacional.

O Time Agro Brasil mostrará que o País tem uma das maiores, melhores e mais sustentáveis agropecuárias do mundo, utilizando apenas 27,7% do território nacional para produzir grãos, carnes, matéria-prima para biocombustíveis e plantar florestas. Além disso, o País mantém intactos 61% dos seus biomas, a partir de práticas e tecnologias que, além de conservar a qualidade da água, solo e biodiversidade, também proporcionam aumento de produtividade sem precisar desmatar novas áreas.

Considerado o melhor jogador de futebol de todos os tempos e eleito o “Atleta do Século XX”, Pelé, que também é produtor rural, tem presença confirmada no evento. O lançamento do Time Agro Brasil acontece na próxima terça-feira, 10 de julho, às 19h30, no Espaço Dunia City Hall (SHIS QI 15, conjunto 10, casa 15, Lago Sul, Brasília – DF).

BB vai destinar R$ 55 bi para financiamento na safra 2012/2013


O Banco do Brasil (BB) informou ontem que vai aplicar R$ 55 bilhões em crédito rural na safra 2012/2013. Esse volume é 14 % superior ao da safra anterior                         (R$ 48,2 bilhões)

O Banco do Brasil (BB) informou ontem que vai aplicar R$ 55 bilhões em crédito rural na safra 2012/2013. Esse volume é 14 % superior ao da safra anterior (R$ 48,2 bilhões). Deste total, R$ 10,5 bilhões irão para agricultores familiares, e R$ 44,5 bilhões, para agricultores empresariais e cooperativas rurais. Na safra 2011/2012, o BB desembolsou 23,5% a mais do que no ciclo anterior (2010/2011). 
O BB também anunciou que a partir de ontem atua no Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), integrante do Minha Casa Minha Vida. O programa oferece condições para a construção e reforma de moradia de agricultores familiares e trabalhadores rurais. A expectativa do BB é contratar crédito para 100 mil unidades habitacionais até 2014, por meio do PNHR. 
O vice-presidente de Agronegócios do BB, Osmar Fernandes Dias, negou que a entrada no banco no programa seja para competir com a Caixa Econômica Federal, que já oferece esse tipo de financiamento. "O fator mais importante que determinou o ingresso do Banco do Brasil nesse segmento é a relação estreita que o banco tem com os agricultores familiares. Não estamos concorrendo com a Caixa. Estamos complementando um trabalho que a Caixa afaz com bastante competência", disse. 
Para ter acesso a crédito até R$ 25 mil para construção e R$ 15 mil para reforma, a renda familiar anual deve ser até R$ 15 mil. Segundo o banco, nesse caso, não há cobrança de encargos financeiros e o subsídio é 96%. O prazo para pagamentos é de até quatro anos. 
No Grupo 2 do programa, enquadram-se as famílias com renda anual acima de R$ 15 mil e até R$ 30 mil. Nesse caso, os encargos financeiros são 5% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). No Grupo 3, estão as famílias com renda anual acima de R$ 30 mil e até R$ 60 mil. As taxas de juros variam entre 6% e 8,16% ao ano mais a TR. Nos grupos 2 e 3, podem ser financiados até R$ 80 mil. 

Safra pode crescer 4,5% 
A nova safra de grãos e oleaginosas do Brasil (2012/2013) poderá atingir 170 milhões de toneladas, o que representaria um crescimento de 4,5 por cento ante a produção estimada para a temporada 2011/2012, disse o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. 
O ministro não detalhou como seria esse crescimento na entrevista a jornalistas em Cuiabá, capital do maior produtor de soja do Brasil, o Mato Grosso. 
A ser confirmada a expectativa do ministro, o Brasil teria um novo recorde de produção, superando o registrado na temporada passada (2010/2011), quando o País produziu 162,8 milhões de toneladas, segundo dados do Ministério da Agricultura.

Por falta de consenso, leitura de relatório do Código Florestal é adiada - Notícias Agrícolas

Por falta de consenso, leitura de relatório do Código Florestal é adiada - Notícias Agrícolas

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Gatilho beneficia propriedades médias em novo Código Florestal



Mais de 300 mil médios proprietários rurais são beneficiados na nova versão da reforma do Código Florestal que o relator Luiz Henrique (PMDB-SC) apresenta hoje no Congresso


Mais de 300 mil médios proprietários rurais são beneficiados na nova versão da reforma do Código Florestal que o relator Luiz Henrique (PMDB-SC) apresenta hoje no Congresso.
O texto modifica a medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff em 25 de maio no trecho que se refere à recuperação de margens de rio em médias propriedades (entre 4 e 10 módulos fiscais). A MP estabelece que elas recuperem 20 metros da vegetação às margens de rios de até 10 metros de largura. O relator acrescentou um "gatilho" que faz com que elas só tenham de fazer essa recuperação se a exigência não superar 25% da área total do imóvel.
Em imóveis com mais de 10 módulos fiscais, os proprietários terão que recuperar ao menos 30 metros de vegetação às margens de rios, conforme prevê a medida provisória. As grandes propriedades representam 63% da área ocupada por propriedades privadas no País. A nova proposta deverá ser votada nesta quarta-feira pela comissão especial do Congresso. Até outubro, vai à votação nos plenários da Câmara e do Senado, antes de seguir para sanção presidencial.
A questão mais polêmica ainda é a exigência de recuperar a Área de Preservação Permanente desmatada às margens de rios. A MP já prevê uma exigência menor para os pequenos proprietários (até quatro módulos fiscais). Eles representam pouco mais de 90% dos imóveis rurais do País, que somam menos da quarta parte da área toral das propriedades privadas.
Outra mudança importante apresentada pelo relator, que também atende a pedidos de integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, trata da concessão de crédito aos proprietários rurais. A medida provisória baixada por Dilma Rousseff prevê que os financiamentos serão suspensos num prazo de cinco anos aos proprietários que não fizerem inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e não comprovarem a regularidade dos imóveis.
"O temor é que a medida travasse o crédito", disse o senador Luiz Henrique, cujo texto libera os proprietários da exigência de comprovar a regularização ambiental de suas terras.
Segundo o relator, a nova versão do Código Florestal mantém restrições à expansão do cultivo de camarão em manguezais. "Agora se conformaram", disse Henrique sobre um dos temas mais polêmicos da votação da reforma do Código Florestal na Câmara. A exploração do camarão fica submetida a licenciamento ambiental e limitada a 10% das áreas de apicuns na Amazônia e a 35% nos demais biomas.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE VARGINHA RECEBE MEDALHA MÉRITO RURAL 2012 EM BELO HORIZONTE - FAEMG


FOTOS MARCIAL RAMOS

FAEMG comemora Dia do Produtor com entrega da comenda 

A FAEMG comemorou na quinta-feira (5) o Dia do Produtor Rural Mineiro com a entrega da Medalha do Mérito Rural. Foram homenageadas 19 pessoas e instituições que prestaram relevantes trabalhos ao meio rural, dentre os quais Gilman Viana Rodrigues, ex-presidente da Federação, que foi agraciado com a Grande Medalha. A solenidade teve a presença do vice-governador, Alberto Pinto Coelho, secretários de Estado, parlamentares e representantes de entidades de diversos segmentos econômicos.

A relevância da agropecuária na economia do Estado e as ações necessárias para manter sua pujança deram o tom a todos os pronunciamentos do evento. O presidente da FAEMG, Roberto Simões, ressaltou que as perspectivas para os próximos meses são positivas, apesar do desempenho do setor ter sido afetado pela conjuntura internacional e intempéries climáticas no primeiro semestre.

Também enfatizou que a retomada do vigor passa pela adoção do novo Código Florestal no Estado. “O setor depende fundamentalmente da aprovação do Código Florestal e da Medida Provisória que o regula. Temos uma Lei federal vigente e precisamos que o Estado de Minas Gerais nos apóie cumprindo a lei”, disse ao comentar que, enquanto o Estado não adotar a nova legislação, os produtores mineiros perdem competitividade frente aos dos estados que já a seguem.

O secretário de Estado de Agricultura, Elmiro Alves do Nascimento, reafirmou o compromisso do governo em apoiar o segmento e informou que o Estado está mobilizado para proporcionar mais segurança no campo, uma das demandas mais intensas dos produtores. O interesse de manter um relacionamento estreito com o setor agropecuário também foi expresso no discurso do vice-governador. “A prosperidade da agropecuária transborda para os outros segmentos econômicos, contribui para o equilíbrio das contas, para a abertura de novos mercados. Os produtores merecem nosso reconhecimento.”

Agraciados:

Política
Deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSC)

Técnico-Científica
Antônio Wander Rafael Garcia

Comunicação
Diário do Comércio

Produtor Rural
Antônio Rodrigues da Cunha Júnior (Alto Paranaíba)
Aureliano Chaves Correa de Figueiredo (Sul)
Cláudio Carvalho Ottoni (Triângulo)
Gabriel Donato de Andrade (Norte)
Geraldo Pinto Fiuza (Alto São Francisco)
João Trivellato Filho (Zona da Mata)
José Mendonça de Morais (Alto Paranaíba)
Lucas Johannes Maria Aernoudts (Alto Paranaíba)
Sinval Martins de Melo (Rio Doce)
Virgolino Adriano Muniz (Sul)

Sindicato
Frutal (Triângulo)
Monte Santo de Minas (Sul)
Nova Ponte (Alto Paranaíba)
São Francisco (Norte)
Varginha (Sul)

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

ALUGAMOS PARA EVENTOS

ALUGAMOS PARA EVENTOS
PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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