terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Região da Serra da Mantiqueira de MG produz o melhor café natural do Brasil

 


 

O melhor café natural da safra 2011 do Brasil é produzido na Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais



O melhor café natural da safra 2011 do Brasil é produzido na Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais. Trata-se do lote do produtor Luiz Flávio Pereira de Castro, proprietário do Sítio Colinas, em Carmo de Minas (MG), que obteve 91,656 pontos (em uma escala de 0 a 100) no primeiro Cup of Excellence - Natural Late Harvest. O concurso inédito, destinado aos cafés naturais, foi realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

Das 38 amostras classificadas para a fase internacional, 19 mantiveram notas superiores a 85 pontos e se consagraram como vencedoras do concurso. Para a realização do Natural Late Harvest, a organização elevou a nota de corte na fase internacional, com o objetivo de comprovar a qualidade dos cafés naturais brasileiros. 

"Os certames do Cup of Excellence em todo o mundo consideravam como cafés especiais os que obtêm nota superior a 84 pontos na escala de zero a 100 pontos do concurso. A partir do Natural Late Harvest, essa nota foi elevada para 85 pontos e nossos cafés corresponderam à expectativa, com 19 amostras vencedoras", explica Silvio Leite, juiz principal do certame.

Segundo o presidente da BSCA, Luiz Paulo Dias Pereira Filho, a realização de um concurso destinado exclusivamente a cafés naturais no País era um antigo sonho da entidade. "Os cafés naturais, que são colhidos e secos com a casca, proporcionando doçura acentuada e maior sensação de corpo à bebida, representam entre 85% e 90% da produção nacional", explica. "Era vital tomarmos uma iniciativa para difundir, em nível global, a excelente qualidade desses grãos. Com a realização desse concurso, pudemos mostrar aos compradores de todo o mundo que nossos cafés naturais são especiais e podem agradar a todos os paladares", completa.

O júri internacional do Cup of Excellence - Natural Late Harvest foi constituído por degustadores e classificadores das principais empresas compradoras de café do mundo, originários da Europa, América do Norte, Ásia e Oceania.

A diretora-executiva da BSCA, Vanusia Nogueira, destaca o reflexo que os investimentos em qualidade e, especialmente, na certificação de cafés vem trazendo aos produtores. "Dos 19 vencedores, 14 são da Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais. Além disso, temos que destacar o trabalho do governo mineiro em prol dos cafés do Estado, haja vista que nove lotes são certificados pelo programa Certifica Minas Café", enumera. 

Os demais vencedores são oriundos da região do Vale da Grama, em São Paulo (dois lotes), e do Sul (dois lotes) e do Cerrado (um lote) de Minas Gerais. O resultado completo pode ser conferido no site da BSCA.

Cafés Presidenciais
A tabela mundial de classificação dos concursos Cup of Excellence considera os cafés que obtêm notas superiores a 90 pontos como presidenciais. E os naturais produzidos no Brasil se sobressaíram nesse ponto, com os quatro primeiros colocados do Natural Late Harvest obtendo esse status. "Aos poucos, estamos passando ao mundo a mensagem de que, além de quantidade, o Brasil produz cafés com qualidade excepcional. E termos quatro cafés presidenciais reflete o trabalho que os produtores brasileiros vêm realizando nesse sentido", enaltece Vanusia.

O juiz principal do concurso, Silvio Leite, anota que os jurados ficaram impressionados com a qualidade apresentada pelos cafés finalistas do certame como um todo. "As observações apresentadas foram as melhores possíveis. Tivemos cafés excelentes e, de fato, os presidenciais se sobressaíram na opinião do júri internacional, o que nos leva a crer em um bom resultado no leilão dos vencedores", estima.

Leilão internacional
No dia 14 de março de 2012, o Brasil volta a ser o centro das atenções dos principais compradores de cafés especiais de todo o mundo. Na ocasião, os 19 lotes vencedores do Natural Late Harvest serão ofertados, através da internet, no leilão Cup of Excellence. "Muitos compradores internacionais já focam o mercado de cafés naturais do Brasil, como os asiáticos, o que nos leva a crer em acirrada disputa e bons preços a serem pagos", projeta o presidente Luiz Paulo.

O primeiro concurso de qualidade para cafés naturais do Brasil contou com o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), do Centro de Excelência do Café do Sul de Minas (CEC - Sul de Minas), do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), do Conselho Nacional do Café (CNC) e da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul), que também patrocinou o evento. A auditoria ficou a cargo da IMO Control do Brasil.

A etapa de pré-seleção e a fase nacional do concurso foram realizadas no CEC - Sul de Minas, em Machado (MG). Já a fase internacional ocorreu na Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha, com o anúncio dos vencedores e a cerimônia de premiação sendo realizados no Lagamar Resort Hotel, também em Varginha (MG).

Fonte original: Associação Brasileira de Cafés Especiais

Em estação de alta umidade, cafeicultor deve adotar medidas preventivas contra a ferrugem





Em estação de alta
umidade, cafeicultor deve adotar medidas preventivas contra a ferrugem
Verão, época de chuva e calor.



Para a cafeicultura, a estação pede ações de prevenção contra a ferrugem, doença causada pelo fungo Hemileia vastatrix, que encontra na combinação de umidade e temperatura nesse período, as condições ideais para sua manifestação. O cafeicultor deve ficar atento nos primeiros meses do ano, pois o fungo pode estar de forma latente alojado nas folhas, daí a importância do monitoramento da lavoura para adoção de medidas de controle.
Na região cafeeira da Bahia, há produção de café arábica, nas zonas de maior altitude e oeste do estado, e de café conilon, ao sul. Segundo a professora Sandra Elizabeth de Souza, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), surgiram sintomas pontuais na região do conilon, por conta do aumento das chuvas nos meses de novembro e dezembro de 2011, fazendo com que os produtores iniciassem as ações de controle com fungicidas. A professora ressalta ainda que entre janeiro e fevereiro os cafeicultores devem continuar esse trabalho de prevenção das lavouras, pois se não controlar os sintomas no início, fica difícil depois que a doença se instala nas plantações.
A professora explica que o fungo causador da ferrugem leva de 30 a 40 dias para manifestar os sintomas nas plantas. Para evitar prejuízos maiores na lavoura, ela faz duas recomendações aos produtores: “Investir na adubação da planta, para suportar a competição por nitrogênio e proteínas com o fungo, e monitorar e observar o surgimento dos primeiros sintomas de pontos amarelados nas folhas para entrar com o controle imediato”.
Em Minas Gerais, maior produtor do Brasil, a pesquisadora do Centro Regional do Sul de Minas da Epamig, Sara Chalfoun, conta que até o momento o estado não sofre prejuízos na produção com a ferrugem, mas, a temperatura média de 23ºC e chuvas na região criam um ambiente propício para o aparecimento da doença. Sara ressalta que a manifestação dos sintomas se deve mais à alta umidade do que à chuva forte e constante, que impede a entrada do fungo nas folhas. A preocupação maior da pesquisadora é com a mudança no regime de chuvas devido às mudanças climáticas. Segundo ela, com as chuvas começando agora em novembro – antes era em setembro – acontece o que a pesquisadora chama de “ferrugem tardia”. Ela explica que “a mudança no período de chuvas está mudando a curva histórica da doença para os meses de janeiro e fevereiro. Antes ela surgia nos meses de novembro e dezembro”.
A consequência disso é que, quando os sintomas da ferrugem passam a se manifestar de janeiro a março, e não mais nos últimos meses do ano, a eficácia do fungicida aplicado tradicionalmente por volta de novembro já está bem reduzida. “Isso gera um duplo prejuízo ao agricultor, que tem que fazer uma aplicação adicional, dificultando a adoção de controle fixo”. Também como a professora Sandra Elizabeth, a pesquisadora Sara Chalfoun aconselha que o produtor faça o monitoramento sobre os sintomas na lavoura como medida para tomada de decisão sobre a aplicação do produto no tempo devido.
Na região cafeeira do Paraná, assim como em Minas, o pesquisador do Iapar, Marcos Antônio Pavan, informa que não há registro de ferrugem até o momento. Para ele, o controle da doença no estado se deve principalmente à adoção de cultivares resistentes. Segundo Pavan, a maioria dos produtores do Paraná já utiliza cultivares como a IPR 59, uma das poucas plantas no mundo resistente a diferentes tipos de ferrugem, a IPR 98, IPR 99 e IPR 107, cultivares obtidas com o apoio do Consórcio Pesquisa Café.

Pesquisas
Instituições do Consórcio Pesquisa Café desenvolvem diferentes estudos na área de melhoramento genético para obtenção de novas cultivares resistentes à ferrugem e com alta produtividade, como Embrapa Café, Iapar, IAC, Incaper, Epamig, entre outras. A Fundação Procafé, por exemplo, em parceria com a Embrapa Café, fez o pedido de registro de quatro cultivares resistentes à doença no último ano. O pesquisador da Embrapa Café, Carlos Henrique Siqueira de Carvalho, participa das pesquisas e explica que esse é um trabalho de longo prazo, que pode levar até 30 anos. Ainda assim, segundo Carlos Henrique, nos últimos 10 anos, mais de 30 cultivares já foram disponibilizadas para o produtor.
Uma alternativa para reduzir o tempo de pesquisas é a tecnologia da Biofábrica, projeto desenvolvido em parceria da Embrapa Café com a Fundação Procafé. A tecnologia permite uma rápida obtenção de um grande número de mudas, por propagação vegetativa da cultivar selecionada, com características agronômicas desejáveis, tais como a resistência a doenças, pragas e à seca, o que pode reduzir em até 10 anos as pesquisas para obtenção de novas cultivares.
A pesquisadora da Embrapa Café, Eveline Caixeta, participa do programa de melhoramento da UFV/Epamig, que utiliza a biotecnologia como ferramenta, tanto no desenvolvimento de marcadores moleculares, como na ampliação dos conhecimentos genéticos da resistência do cafeeiro à ferrugem. A biotecnologia é uma ferramenta também com grande potencial para o entendimento do mecanismo genético da resistência à ferrugem.
Continuamente, surgem novas raças de ferrugem resistentes às defesas das cultivares já existentes no mercado, o objetivo dos estudos é gerar tecnologias e conhecimentos que aumentem a eficiência e a rapidez na obtenção de novas variedades de cafeeiros com resistência à doença.  Segundo a pesquisadora, no momento, os marcadores moleculares desenvolvidos e os genes de resistência à ferrugem estão sendo empregados na construção do mapa genético do cafeeiro e está sendo avaliada a eficiência da seleção assistida por marcadores no melhoramento.
Outra importante pesquisa na área é da Universidade Federal de Viçosa (UFV), instituição do Consórcio, divulgada no início de janeiro, revelou novidades no estudo da ferrugem no cafeeiro desenvolvido por professores dos departamentos de Fitopatologia e Biologia Geral. O professor da área de fitopatologia da UFV, Robert Weingart Barreto, falou sobre a descoberta da “criptossexualidade” no fungo Hemileia vastatrix, causador da doença, que pode levar à criação de estratégias mais eficazes para aumentar a resistência da planta à ferrugem. A descoberta mostra que as estruturas assexuadas da ferrugem, na verdade, funcionam como sexuadas. “Os eventos típicos da reprodução sexuada acontecem de modo oculto, dentro das estruturas sexuadas, o que passou despercebido dos pesquisadores durante mais de cem anos”, explicou Robert.

Fonte: Asscom Embrapa Café

Senadora Kátia Abreu diz que atual Código Florestal é " incumprivél ''.



Presidente da CNA critica órgãos do governo e cobra ações em benefício do agronegócio (Elza Fiúza / Agência Brasil)
A senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que também é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), afirmou, nesta segunda-feira (30), que o Código Florestal, se for aprovado com o texto atual, é “incumprível”. A afirmação foi feita durante a apresentação da 1ª Sondagem de Expectativa do Ano, na sede da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA), no Centro do Rio de Janeiro.
“O Código Florestal, que deve ser votado nos próximos dias, é incumprível”, afirmou a senadora. “A instrução normativa número 31, do Ministério do Trabalho, que é inovadora e tem muitos pontos positivos para proteger o trabalhador, tem exageros que os produtores não conseguem cumprir, em um Brasil tão diferente e desigual como o que temos hoje”, acrescentou.
Kátia Abreu também criticou ampliações de terras indígenas, que classificou como “irregulares” e “inconstitucionais”, e citou o caso da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. “A Constituição é claríssima ao dizer – e o STF confirmou isso na Reserva Raposa do Sol – de que terra demarcada não pode ser ampliada. E o governo federal, através da Funai (Fundação Nacional do Índio), faz vista grossa diante deste fato e continua ampliando as reservas, afrontando o estado de direito e a Constituição”, afirmou.
Logística e marco regulatório são desafios
A presidente da CNA afirmou que os principais desafios do governo para o desenvolvimento do agronegócio são a logística, o marco regulatório e a insegurança jurídica do país. “Precisamos ver o que o governo federal pode fazer nos próximos três anos, para que, até 2020, o Brasil seja o maior produtor e exportador das Américas, em todos os itens”, ressaltou.


Entretanto, a senadora elogiou o governo federal e a presidente Dilma Rousseff. “Eu sou senadora de oposição, e todos vocês sabem disso. Mas, apesar de não ter votado na presidente Dilma, tenho tido boas surpresa como o governo, com algumas decisões tomadas”, discursou. “Estou bastante otimista com a presidente da República. A presidente da CNA esta bastante satisfeita, com relação a ter sido aberto um canal de diálogo sobre o agronegócio no país”, complementou.
Mas, em seguida, atacou órgãos do governo, que ela acusou de corrupção: “Para que Denoc (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia)? Para desviar recursos e colocar colegas nos cargos, que não têm compromisso com o pais, que não têm projeto e que não querem fazer as mudanças que o Brasil precisa.”

G-1



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                  agricultura


 A senadora participou de solenidade comemorativa dos 115 anos da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), que foi o berço da CNA.
– O grande desafio é planejar o agronegócio para 2020, tentar minimizar os gargalos para que nós possamos chegar lá como o maior produtor e maior exportador de alimentos do mundo. E nós temos condições para isso, de forma sustentável, sem precisar desmatar uma árvore. Basta nós implementarmos fertilização nas nossas áreas, elaborarmos grandes planos de negócios, direcionarmos os produtores para as atividades corretas, que nós podemos aumentar a produção – afirma.
Kátia destacou que documentos, decretos e instruções normativas emitidas diariamente pelo governo agravam a questão da insegurança jurídica no que diz respeito, por exemplo, às invasões de fazendas e ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Porém, reconheceu que esses problemas têm sido minimizados pelo enfraquecimento do movimento.
– Isso devido ao descrédito que ele tem hoje na sociedade. Invasão é crime e a sociedade não abre mão disso – aponta.
O crescimento da China em 2011, em torno de 8,5% não deve alterar as exportações brasileiras de alimentos, na avaliação de Kátia Abreu. Os preços internacionais, entretanto, não devem se sustentar.
– Poderá ter uma queda (nos preços) das commodities. Isso é uma coisa natural que aconteça, mas nós precisamos estar preparados para isso, porque crise é crise – diz.
A senadora avaliou ainda que a presidenta Dilma Rousseff a tem surpreendido de forma positiva na construção de um novo modelo de política agrícola para o país. Criticou, porém, que as preocupações do Executivo têm se concentrado ainda nas contingências de curto prazo, como câmbio, crédito e inflação, deixando de lado “questões cruciais, estruturais”.
– Se não partirmos para as reformas estruturantes, como as reformas política, da Previdência e tributária, o Brasil não vai andar como deveria – salienta.
Ela aproveitou a solenidade para criticar alguns órgãos do governo federal que, na opinião dela, não cumprem o papel que a sociedade espera e acabam se envolvendo em escândalos.
– O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), entre outros, servem apenas para desvio de recursos e para nomeação de pessoas que não têm projetos nem compromissos com o país – sentencia.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CNA promove debate sobre agricultura de baixo carbono



Evento deve esclarecer procedimentos para acesso às linhas de financiamento


Daniel Conzi
Foto: Daniel Conzi/ Agencia RBS
Senadora Kária Abreu fará abertura do evento


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promove nessa terça, dia 31, um debate sobre a agricultura de baixo carbono. O tema será discutido durante o seminário de lançamento do Guia da Agricultura de Baixo Carbono, primeiro de uma série de quatro encontros regionais organizados pela CNA em parceria com a Embaixada Britânica, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Banco do Brasil e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, fará a abertura do evento, que contará também com a presença do secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, e da conselheira da Embaixada Britânica, Stephanie Al-Qaq, além de especialistas e de produtores que tiveram experiências bem sucedidas com a adoção de práticas sustentáveis em suas propriedades, como o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli.

Segundo a CNA, os seminários também servirão para esclarecer produtores, técnicos dos bancos e extensionistas rurais sobre os procedimentos para acesso às linhas oficiais de financiamento, que somam R$ 3,5 bilhões nesta safra, para a adoção de práticas que contribuam para a redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs) na atividade rural.

Começa a ser definida a 19ª Agrishow, maior feira agrícola da América Latina

 

 

Abrir espaço para que a agricultura regional possa participar da 19ª Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), que acontece em Ribeirão Preto de 30 de abril a 4 de maio, é uma das novidades


Abrir espaço para que a agricultura regional possa participar da 19ª Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), que acontece em Ribeirão Preto de 30 de abril a 4 de maio, é uma das novidades apresentadas pelo gerente da Agrishow, José Danhese em Ribeirão Preto em reunião com a prefeita Dárcy Vera esta semana. A notícia foi divulgada na semana passada quando a prefeita recebeu em seu gabinete no Palácio Rio Branco, além de José Danhese; Renato Mesquita, coordenador de Vendas; e Marilda Meleti, gerente de Eventos da Reed Exihibitons, uma das principais organizadoras de eventos do mundo. "Este ano a Agrishow terá muitas novidades. Uma delas será o aumento da área para expositores" disse Danhese. - O gerente explicou que embora a Agrishow seja uma feira internacional, ela tem soluções para o pequeno, médio e grande produtor. "Queremos explorar melhor o mercado dos pequenos produtores, principalmente da região", acrescentou. Ficou definido que tão logo os detalhes sejam definidos será organizada uma coletiva com a imprensa. Por seu lado, a prefeita diz que reunir prefeitos da região em torno da feira. "A ideia é organizar um encontro com os prefeitos da região para convidá-los a participar da maior feira agrícola da América Latina", afirmou. 

No ano passado as três instituições financeiras abertas que operaram durante a Agrishow, os bancos Bradesco, do Brasil e Santander contabilizaram negócios de R$ 1,755 bilhão durante os cinco dias de feira 52% a mais do que no ano anterior. No período a feira recebeu 146.832 compradores e visitantes institucionais dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul, Nordeste e também procedentes de 50 países de todos os continentes. O evento também foi prestigiado por diversas autoridades Estaduais e Nacionais, além de cinco ministros da Agricultura do Cone Sul - Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. Esta será a 19ª edição da Feira de Tecnologia Agrícola em Ação, que é uma dos maiores no País, em agronegócio. A estimativa é de que neste ano o evento reúna mais de 760 marcas para negócios e exposição. No ano passado foram 765 expositores de 45 países. No ano passado, durante a abertura da feira, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou a permanência da Agrishow em Ribeirão Preto pelos próximos 30 anos. Alckmin assinou um contrato de cessão da área da Fazenda Experimental, que pertence ao Estado, onde ocorre a feira, por mais 30 anos a partir de 2014.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Relator do Código Florestal na Câmara diz que sua versão do texto ficará pronta antes do Carnaval



Deputado Paulo Piau ( PMDB-MG ) afirma que busca concenso entre ambientalista e ruralista.

 

Gustavo Lima
O relator do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, Paulo Piau (PMDB-MG)


O relator do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, Paulo Piau (PMDB-MG), afirmou nesta quinta, dia 26, em entrevista ao programa Mercado e Cia, do Canal Rural, que sua versão para o texto deve ficar pronta até o Carnaval (21 de fevereiro). Ele afirma estar mantendo diálogo constante com deputados, líderes partidários e membros do governo, em busca de um consenso. A matéria será apreciada na Casa nos dias 6 e 7 de março.
– Trabalhamos muito no período de recesso parlamentar e o relatório está praticamente pronto. Antes do Carnaval estará pronto para ir a Plenário. Minha expectativa é vencer essa etapa, com a compreensão da parte ambiental e da produtiva, para que o Código Florestal seja aprovado pela presidente Dilma Rousseff – diz.
Questionado sobre as modificações que poderiam ser feitas no texto aprovado no Senado, Piau revelou defender a manutenção das regras da polêmica emenda 164.
– A emenda aprovada na Câmara consolidava todas as áreas em uso da Áreas de Proteção Permanente (APPs) e depois se buscava para o meio ambiente tudo o que era mais importante. Era uma forma mais evoluída, mas o Senado foi mais conservador. No final, vamos chegar ao mesmo ponto, porque, de qualquer maneira, o produtor teria que conservar as matas, nascentes, morros. Vamos mostrar aos senadores que e emenda 164 está preservada no texto do Senado – adianta.
Piau ressaltou ainda não concordar com as intimações do Ministério Público de Minas Gerais emitidas a produtores rurais para que se comprometam a realizar a regularização ambiental, com averbação de áreas de Reserva Legal, licenciamento ambiental e cadastro ou outorga para o uso de recursos hídricos.
– Temos promotores que querem cumprir a lei, mas se baseiam na lei atual, que não pode ser cumprida. Eles não entendem que o Código Florestal é para valer. Insistem em uma lei que é alienígena. Só podemos lamentar essa amolação – aponta.


Redução de gases poderá ser recompensada.




Portal de NotíciasProjeto estabelece regras para viabilizar a remuneração do proprietário que mantém área florestada, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa



Iniciativa prevê implantação do Redd+, mecanismo criado pela Organização da
Nações Unidas para estimular preservação

Está pronto para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) projeto que cria sistema de redução de emissões de gases por desmatamento e degradação florestal, conhecido como Redd+. A iniciativa visa estabelecer valor econômico para a floresta e criar regras que viabilizem a remuneração do proprietário que mantém área florestada. 

Para Eduardo Braga (PMDB-AM), autor do projeto (PLS 212/11), o sistema contribuirá para que as florestas brasileiras sejam vistas como ativos econômicos. A medida, acredita ele, vai estimular a preservação e a recuperação de áreas florestadas nas propriedades rurais, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para minimizar os efeitos das mudanças climáticas.

O país ainda não conta com uma regulamentação dos serviços ambientais, ou seja, a remuneração pela proteção de ecossistemas responsáveis pela manutenção da vida no planeta e das condições necessárias à produção agropecuária. Caso o sistema Redd+ seja transformado em lei, comunidades tradicionais ou mesmo agricultores individuais que preservam matas nativas poderão entrar nesse mercado e ter acesso a uma nova fonte de renda.

Para viabilizar o mecanismo, o projeto prevê que seja instituída a Unidade de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Uredd), correspondente a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente que deixou de ser emitida com a manutenção da floresta. As Uredds poderão ser usadas na obtenção de financiamentos ou convertidas em títulos para negociação em bolsas de valores do país ou no exterior.

O texto estabelece a criação de uma Comissão Nacional para Redd+, que vai regulamentar a Uredd e a emissão de títulos. Também prevê que o sistema seja financiado por fundos sobre Mudança do Clima, Amazônico, de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Florestal, além de recursos provenientes de acordos internacionais, doações e de orçamentos públicos.

Durante a tramitação do projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/11) no Senado, Eduardo Braga chegou a apresentar emenda para incluir o sistema de Redd+ na nova lei, mas a sugestão foi rejeitada. O texto aprovado pelos senadores incluiu outros incentivos econômicos e financeiros para preservação e recuperação de áreas florestadas, como a concessão de crédito agrícola com juros menores e prazos de pagamento maiores, entre outros.

Nos debates sobre o novo código, tanto Eduardo Braga como Jorge Viana (PT-AC), que dividiu com Luiz Henrique (PMDB-SC) a relatoria da ­matéria, argumentaram diversas vezes que as florestas devem ser vistas como ativos e não como ônus ou impedimento ao desenvolvimento do Brasil. 

Na justificação do PLS 212/11, Eduardo Braga afirma que a formalização de um sistema de Redd+ no país é essencial para consolidar o controle do desmatamento nos biomas, por meio de incentivos à preservação. O relator do projeto na CCJ, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), elogiou a iniciativa e apresentou voto favorável. Além da Comissão de Justiça, a proposta será analisada pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Meio Ambiente (CMA), essa última em votação final. 
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Senador(es) Relacionado(s):
Eduardo Braga
Jorge Viana
Luiz Henrique
Ricardo Ferraço

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

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PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

ALUGAMOS PARA EVENTOS

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DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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