sábado, 29 de outubro de 2011

DEPUTADO FEDERAL DIEGO ANDRADE RECEBE COPIA DO PROJETO INTEGRACÃO DO CAFÉ ARÁBICA EM VARGINHA

 MARCIAL RAMOS
António Carlos Mendes Campos,Arnaldo Bottrel Reis e Dep. Diego Andrade


Em visita ao Diário Correio do Sul, o deputado Diego Andrade debateu alternativas para arrecadar recursos financeiros através de reajuste nos royalties da mineração.

Foi entregue para o deputado uma copia do projeto integracão Café Arábica que está sendo planejada uma viajem para Colômbia no primeiro semestre de 2012 ,pelo Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha,Arnaldo Bottrel Reis, Diretor Superintendente do Jornal Correio do Sul,António Carlos Mendes Campos,CCCMG,Minasul,Credivar,ACIV,SEBRAE/MG,
Produtores Rurais e Colaboradores.

Em debate, Diego ressaltou vários pontos determinantes para Minas Gerais alavancar sua economia e projetos que estão sendo apresentados por ele no Congresso Nacional, na intenção de investir no desenvolvimento das cidades mineiras.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Novo Código Florestal deve ser votado no próximo dia 8


O novo relatório do Projeto de Lei 30/2011, que propõe a atualização do Código Florestal, traz avanços na questão da regularização dos passivos ambientais dos produtores rurais


O novo relatório do Projeto de Lei 30/2011, que propõe a atualização do Código Florestal, traz avanços na questão da regularização dos passivos ambientais dos produtores rurais, oferecendo mais facilidades e menos ônus para incluir mais de 90% das propriedades rurais do País na legalidade. A avaliação é do presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente e vice-presidente diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Assuero Doca Veronez, a respeito do parecer do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator da matéria, apresentado nesta terça-feira (25/10) nas Comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e informática (CCT) e de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado. Após a leitura do relatório, houve pedido de vista coletiva, o que adiou a discussão para o dia 8 de novembro.

Os dispositivos que tratam da regularização do passivo ambiental foram separados pelo relator em um capítulo específico sobre disposições transitórias. Ao anunciar a mudança, o relator explicou que procurou tornar mais clara a redação referente a este ponto no texto e que proposta pretende “corrigir os erros do passado”. No texto, ele manteve a data limite de 22 de julho de 2008 para regularizar a situação dos produtores, ficando proibidas novas aberturas a partir desta data. “O texto neste ponto ficou mais auto-aplicável e menos polêmico, avançando em questões onde havia dúvidas de interpretação. Embora seja o texto possível e não o desejável, o parecer melhora muito os tópicos que tratam da situação dos produtores rurais, que terão mais facilidade para se regularizarem”, disse o vice-presidente da CNA.

A expectativa de Veronez é que o texto tenha mais avanços nas próximas discussões. Depois de votado na CCT e na CRA, a matéria será apresentada e votada na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), onde o relator será o senador Jorge Viana (PT-AC). O presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA disse que espera mais ganhos para os produtores da Amazônia. “Até agora, os ganhos para a região são muito pequenos. Por isso entendo que ainda temos alguns ajustes a fazer. São pequenos, mas que pode ajudar a melhorar a situação econômica dos produtores”, afirmou. Ele reforçou, ainda, que pelo cronograma estabelecido pelos senadores, a previsão é votar o novo código Florestal no plenário do Senado até o final de novembro.

Relatório - O texto apresentado pelo senador Luiz Henrique, na forma de emenda substitutiva global, possui 72 artigos e traz mudanças em relação à versão aprovada no fim de setembro na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Luiz Henrique acatou 39 emendas ao relatório e rejeitou outras 44. Entre as mudanças anunciadas, o relator informou que separou no texto as questões transitórias das permanentes. Enquanto os pontos transitórios, inseridos em um capítulo exclusivo, visam corrigir os erros do passado, as questões permanentes visam garantir a proteção das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e as reservas legais existentes e recompostas, criando um “direito ambiental para o futuro”.

Outro ponto do projeto diz respeito aos incentivos econômicos para a preservação, o pagamento por serviços ambientais. O relator incluiu no texto dispositivo que trata da remuneração a produtores que conservarem florestas e vegetação nativa em suas propriedades. “As regras baseadas no comando e no controle não foram capazes de deter desmatamento ilegal. Por isso vemos a necessidade de adicionar mecanismos econômicos de preservação”, enfatizou. Pela proposta, este tópico será regulado em projeto de lei a ser enviado pelo Poder Executivo em um prazo de 180 dias após a sanção presidencial do novo Código Florestal.

O parecer apresentado na CRA e na CCT prevê, ainda, a criação de um Inventário Florestal Nacional, que seria um cadastro com todas as árvores existentes no Brasil, tanto em terras públicas e privadas, visando coibir a extração ilegal de madeira no País. A proposição garante também regras de proteção de manguezais e veredas, considerados APPs, e limita a agricultura de vazante de rios aos pequenos agricultores. O relator manteve, ainda, as hipóteses de utilidade pública, interesse social e baixo impacto ambiental para novas intervenções ou supressões em APPs. Durante os debates, muitos senadores apresentaram novas sugestões de emendas ao texto. No entanto, fecharam acordo para apresentar novas emendas ao relatório até 1º de novembro.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE VARGINHA PARTICIPA DA ABERTURA OFICIAL DO ENCONTRO DE NEGÓCIOS SUL DE MINAS

Sindicato dos Produtores Ruarais de Varginha e colaborador da ACIV do Sebrae MG no Encontro de Negócios Sul de Minas – Rodada Internacional



Pela primeira vez a cidade de Varginha recebe um Encontro de Negócios concomitante a uma Rodada Internacional. Em reflexão a este importante momento, que provavelmente impulsionará a economia local e regional, o presidente da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Varginha – Aciv, Sr. Aloysio Ribeiro de Almeida relembra os esforços e a idealização que fez possível essa ação. 
      “Foram quase dois anos de planejamento, e a incessante preocupação do gerente da Macro Região Sul do Sebrae, nosso amigo, Juliano Cornélio. Antes de mais nada, devemos agradecer a toda a equipe do Sebrae MG que aceitou esse desafio e tornou possível esta realização”, ressalta.

      Para o presidente da entidade, não foi ao acaso que Varginha foi escolhida como cidade sede, e existem motivos reais para avaliar este evento como um marco para a história do Sul de Minas. “Ao vermos concretizar a realização do Encontro de Negócios Sul de Minas, promovido pelo Sebrae em parceria com a Aciv, sentimos a alegria por contribuir com este evento tão esperado, para mostrarmos as riquezas de Minas”, comemora.

Região Exportadora

       Dados recentes apontaram a importância que a exportação tem em nosso município, e a relevância que a região Sul tem perante a economia mineira. “As diversas atividades econômicas existentes nos segmentos: de pecuária leiteira, metalurgia de alumínio, extrativo mineral, café, agroindústria, eletroeletrônica, helicópteros, autopeças, avicultura, bebidas, malharias, têxtil, geram um PIB de mais de 30 bilhões de reais, sendo 13% do PIB mineiro”, informa.

       Sr. Aloysio lembra as conquistas econômicas que a região registrou nos últimos anos. Completa: “Os investimentos no Sul de Minas, no período de 2010 e 2011, somam mais de R$ 2 bilhões, e geraram quase 50 mil novos empregos. Este Encontro de Negócios traz para Varginha e região a oportunidade de acesso a novos empreendimentos. Por isso, a parceria da Aciv com o Sebrae tem possibilitado a oportunidade de desenvolvermos junto ao setor empresarial a orientação de negócios, consultorias, seminários, planejamento, gestão, contando com o apoio do sistema financeiro público e privado, e entidades relacionadas a esse mesmo objetivo”.

      Outro setor preponderante é o Porto Seco, que atua de modo ativo no procedimento de logística derivado de importação e exportação, fato não limitado apenas a nossa região, mas oferecido para todo o Brasil. Atualmente Varginha conta também, como aliados neste segmento de transporte, as linhas aéreas regionais e os despachantes aduaneiros, que são fatores que interferem de modo positivo em todas as atividades empresariais.

     “Aliados a todas estas considerações, que tanto contribuem para a valorização de nossa cidade e região, constituem um fato histórico, a realização deste Encontro de Negócios Sul de Minas e Rodada Internacional”, acrescenta.

Parceiros

      Entre os parceiros e realizadores do evento, o presidente da Aciv reforça a importância da atuação do diretor superintendente do Sebrae MG, Afonso Maria Rocha. “Se não fosse o seu incentivo e a confiança depositada para esta realização, hoje não teríamos esta alegria. Além de um profissional com visão, compartilha conosco a ideia de que é com a educação que elevaremos a nossa realidade econômica”.

      Afonso participou da construção e implantação da Escola Técnica de Formação Gerencial – ETFG, hoje as instituições que oferecem o conhecimento de ensino médio concomitante ao técnico em administração existe em 14 cidades mineiras.

      Em Varginha, a ETFG além de disseminar o conhecimento através da metodologia do Sebrae, também oferece o curso de Técnico em Logística, tema bastante explorado nos dias atuais inclusive um dos focos da Rodada Internacional. Além disso, a instituição de ensino é credenciada ao Programa de Educação Profissional – PEP do governo do estado de Minas Gerais.

      Participam do evento, como apoio a Trip Linhas Aéreas, Trip Cargo, Sindicato do Comércio Varejista de Varginha – Sindvar, Porto Seco Sul de Minas, Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Minas Gerais, Inter Aduaneira, Prefeitura Municipal de Varginha, Unimed Varginha, Escola Técnica de Formação Gerencial de Varginha, Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais, Banco do Brasil, Regional Sul Fiemg e Caixa Econômica Federal.    

Programação das Atividades

                     26/10
Horário  Atividade

9h às 18h   Salão Rodada de Negócios

9h às 18h  Atendimento Sebrae – MG
   Orientação de Negócio e Consultorias Individuais
   Consultorias Individuais

9h às 18h  Seminário do Café
• Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais – CCCMG
• Centro de Excelência do Café – ASCAFÉ
• Fundação PROCAFÉ
• Sistema COCCMIG
• Porto Seco do Sul de Minas

                     27/10
Horário  Atividade

9h às 18h   Salão Rodada de Negócios

9h às 18h  Atendimento Sebrae – MG
   Orientação de Negócio e Consultorias Individuais
   Consultorias Individuais

9h às 18h  Estratégias para o Desenvolvimento do Sul de Minas
• Banco do Brasil
• Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Minas Gerais
• Porto Seco do Sul de Mias
• Trip
• E entidades relacionadas ao desenvolvimento

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Sindicato dos Produtores Rurais de Ilicínea e o Senar Minas realizarão o PROGRAMA CIDADÃO RURAL em Ilicínea

PROGRAMA CIDADÃO RURAL

Realização Sindicato dos Produtores Rurais de Ilicínea – MG e Senar Minas com Apoio da Prefeitura Municipal de Ilicínea.
As distâncias e dificuldades de acesso às áreas rurais em todo o Brasil prejudicam o atendimento de serviços básicos aos cidadãos como: a emissão de carteira de identidade, carteira de trabalho, CPF, título de eleitor, cartão do Sus , bolsa família etc.
Por isso o SENAR Minas ( Serviço Nacional de Aprendizagem rural ),  idealizou o   Programa Cidadão Rural juntamente com o Sindicato dos Produtores Rurais de Ilicínea , no qual promove uma ação conjunta local com entidades conveniadas, órgãos públicos e privados e organiza equipes de trabalho que, em um só dia, realizam atendimentos nas áreas de saúde : exame de vista, exame de sangue,  Orientações sobre Tuberculose, Aids, Hanseniase, Dengue, sexualidade e Planejamento familiar, Saúde bucal entre outros,  cidadania: Todos os tipos de documentos, cultura, esporte e lazer.  Rua de brinquedos, Campeonato de truco, peteca, vôlei, AMAI, Participação dos grupos culturais,  Banda da Policia Militar de Lavras, Canil da Policia Militar de Varginha, apoio da Policia Militar de Ilicínea. Educação: Redações nas escolas: Título: “Homem do Campo”, participação do Pólo UAB e casa da cultura com estandes explicativas, Escolas Estaduais e Municipais, Creches, Apae,  Assistência Social: Bolsa Família, Paif, Cadunico. Emater estande explicativa, CEMIG: Caminhão de informações, Caminhão do INSS com informações sobre aposentadoria. COPASA: Distribuição de água.  Área do Meio Ambiente, com palestras, distribuição de mudas entre outros.
O SENAR entende que a solução para a disparidade social e garantia dos direitos de cidadania deve, necessariamente, passar pela organização e voluntariado. Dessa forma, assume sua responsabilidade e reforça a idéia da “reunião de forças” em prol do bem comum, servindo de exemplo para outros agentes de melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro.  OBJETIVO: Prestar serviços às comunidades rurais que apresentem notórias deficiências no atendimento às famílias nas áreas de cidadania, saúde, educação, esporte, lazer e cultura.
INÍCIO E TÉRMINO DAS ATIVIDADES: O evento acontecerá dia 29/10/2011(Sábado) , tem duração de um dia, com início das atividades às 8 horas e término às 17 horas.
EQUIPE DE TRABALHO: Para cada serviço oferecido, deverá ser negociado um o prestador de serviço (Voluntário ) e uma estratégia de reforço para cada equipe . Os serviços, desde a sua abertura, deverão funcionar ininterruptamente, para que se possa atender o maior número possível de pessoas.
ESTRUTURA DE APOIO : Para realização do Programa Cidadão Rural, torna-se necessário disponibilizar alguns serviços de apoio tais como: locutor, serviço de som, transporte do público, equipes de trabalho, alimentação das equipes de trabalho , lanche para toda comunidade.  ( 1 Pão com carne e batata , 1 suco e 1 maça ) . ( 6 mil lanches ) .
LOCAL DE REALIZAÇÃO DO EVENTOAcontecerá na Praça João Lourenço Leite, Rua Francisco de Ouro em seguimento a Rua : 12 de Outubro  e Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida . Sindicato dos Produtores Rurais de Ilicínea
"Valorizando o Homem do Campo ”Telefone: 3854-1383  ou   8409 3072

Um abraço,
Zanoni Junqueira Vilela - Presidente do
Sindicato dos Produtores Rurais de Ilicínea 

Eliane Oliveira
Mobilizadora do Senar

Empregador rural pessoa física não precisa recolher contribuição sobre receita bruta




Por votação unânime, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve jurisprudência firmada anteriormente e deu provimento, nesta segunda-feira (1º), ao Recurso Extraordinário (RE) 596177 para declarar a inconstitucionalidade do artigo 1º da Lei 8.540/92, que determina o recolhimento, para a Previdência Social, da contribuição incidente sobre a comercialização da produção rural (antigo Funrural) por empregador rural pessoa física, com alíquota de 2% sobre a receita bruta de sua produção


Na decisão, que seguiu o voto do relator, ministro Ricardo Lewandowski, a Suprema Corte declarou a inconstitucionalidade do artigo 1º da Lei 8.540/92, que deu nova redação a dispositivos da Lei 8.212/91.
O Plenário determinou, também, a aplicação desse mesmo entendimento aos demais casos que tratem do mesmo assunto. Com isso, rejeitou pedido da União para que, caso desse provimento ao recurso, modulasse a decisão para que não se aplicasse a todos os casos.

A decisão favorece todos os produtores rurais (empregadores pessoas físicas) que poderão reaver,judicialmente,os valores descontados quando da comercialização de sua produção rural (café,por exemplo), relativo 5 (cinco) anos.

Senador questiona anistia a desmatadores

 

Relator do Código Florestal em três comissões, Luiz Henrique propõe que produtor recupere o que desmatou


O relator do Código Florestal em três comissões no Senado (Justiça, Ciência e Tecnologia e Agricultura), Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), apresenta hoje seu parecer final sobre o tema, no qual procura encerrar a polêmica sobre a anistia a desmatadores. Essa é uma das principais mudanças que ele propõe ao texto aprovado na Câmara, em maio, e que desagradou a ambientalistas e à presidente Dilma Rousseff. Em seu relatório, o senador afirma que nenhum produtor estará liberado de recuperar o que desmatou ilegalmente, como estava prevista na controversa emenda 164, batizada pelos verdes como da “anistia”.

O projeto ainda terá de passar pela Comissão de Meio Ambiente e pelo plenário. Depois, volta para a Câmara, que decidirá entre o texto aprovado pelo Senado ou o aprovado pelos deputados.

O conceito de “áreas rurais consolidadas” — plantações e pastos já estabilizados até julho de 2008 em locais frágeis ambientalmente, as chamadas APPs — está mantido, mas a permissão para elas dependerá de programas de regularização ambiental. Esses programas serão feitos pela União e pelos estados, e dirão aos produtores o que terá de ser replantado com mata nativa e o que poderá continuar como atividade produtiva. Se virasse lei o texto da Câmara, todos os agricultores que tivessem desmatado APPs ilegalmente até 2008 estariam automaticamente perdoados, podendo manter normalmente suas atividades.

— O conceito de área rural consolidada, eu não posso mexer, se não, os deputados rejeitam este texto quando ele voltar para a Câmara. Mas, do jeito que eu coloco, acaba com o berreiro dos ambientalistas — acredita Luiz Henrique.



Proteção dos manguezais é retomada no relatório

Além disso, o relatório de Luiz Henrique retoma a proteção dos manguezais, que havia sido subtraída na Câmara. Essa era uma das principais críticas do Ministério do Meio Ambiente. Há ainda dois temas que não foram definidos: se haverá uma regra especial para APPs dentro das cidades e a previsão de incentivos econômicos para a recuperação e preservação ambientais. Pela Constituição, o Legislativo não pode criar novos gastos para o governo.

Luiz Henrique defende que a concessão de crédito para a recuperação comece com os pequenos produtores.

— Você tem que separar o pequeno agricultor do bandido da motosserra — ponderou.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Câmara sediará encontro brasileiro de secretários de Meio Ambiente

 

Evento deve contar com a presença de cinco ministros


A Câmara sediará na terça (25) e na quarta-feira (26) o Encontro Brasileiro de Secretários de Meio Ambiente - Articulação Política pela Sustentabilidade. A palestra de abertura será feita pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que falará sobre desafios e perspectivas para o setor.

O evento também terá debates sobre a proposta de novo Código Florestal; saneamento básico e tratamento de resíduos sólidos; simplificação do licenciamento ambiental; Rio+20 – ação global pela sustentabilidade; e agenda de sustentabilidade das grandes competições esportivas (Copa do Mundo e Jogos Olímpicos).

Além da ministra do Meio Ambiente, serão palestrantes os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores); Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República); Ideli Salvatti (Relações Institucionais); e Mário Negromonte (Cidades).

Também participarão das discussões, entre outros, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO), e o presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (Cbic), Paulo Safady Simão.

Gargalos
“Vamos discutir os grandes gargalos da necessária proteção ao meio ambiente, sob o viés do ideal da sustentabilidade”, disse o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Giovani Cherini (PDT-RS).

O evento é promovido pelo Centro de Altos Estudos em Sustentabilidade da Academia Brasileira de Filosofia (ABF), em parceria com a Comissão de Meio Ambiente da Câmara, a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a Eco.X - Distribuindo Sustentabilidade e a AP.ecos - Agência de Promoção Eco Sustentável.

O encontro será realizado no auditório Nereu Ramos (anexo 4 da Câmara), a partir das 9 horas. No final do evento, será entregue uma carta com as conclusões do debate aos gabinetes dos presidentes da Câmara, Marco Maia, e do Senado, José Sarney.

Fonte original: Agência Câmara

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Com tecnologia, bienalidade do café perde força

 

 

 

 

 

O crescente emprego de tecnologia pelos cafeicultores brasileiros tem aumentado a produtividade das lavouras e diminuído a diferença de rendimento entre safras de ciclo baixo e alto


O crescente emprego de tecnologia pelos cafeicultores brasileiros tem aumentado a produtividade das lavouras e diminuído a diferença de rendimento entre safras de ciclo baixo e alto. Cultura com característica bienal, o café alterna anos de alta e de baixa produção. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que a produtividade dos anos de ciclo baixo saltou 47% em dez anos, de 14 sacas de 60 quilos para 21 sacas por hectare, entre 2001/02 e 2011/12. Na outra ponta, o rendimento dos anos de ciclo alto subiu de 21 para 23 sacas entre 2002/03 e 2010/11. No último ciclo, de baixa, a safra foi a maior desde 1999/2000, com 43,15 milhões de sacas, queda de 10,3% ante a safra passada, de acordo com a estatal.

Embora não permitam dizer que o ciclo bienal do café está em xeque, os números mostram uma forte aproximação entre os anos de alta e baixa produção. Isso, afirmam pesquisadores, é resultado direto do emprego mais generalizado de tecnologia, em especial por pequenos e médios produtores. "A planta continua tendo um ciclo bienal. Mas quando você adensa, irriga, maneja a fertilidade, consegue mitigar essa bienalidade. A produtividade oscila muito mais próxima da média. Não chega a acabar, mas reduz a amplitude", afirma o pesquisador Celso Luis Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura de São Paulo.

Entre os fatores que têm ajudado o cafeicultor a tirar mais grãos das lavouras ano a ano Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca, pesquisador da Embrapa Café/Incaper, destaca a renovação das lavouras. "Os novos plantios têm sido feitos em bases tecnológicas mais avançadas, com variedades mais produtivas e adaptadas a cada região", afirmou. "Os cafezais do cerrado da Bahia têm produtividades altíssimas porque os cultivos são novos, irrigados", lembra. Ali, o rendimento é de cerca do dobro da média nacional.

No Espírito Santo, onde predomina a variedade robusta, a média de plantas por hectare passou de 1,5 mil para 3 mil nos últimos 18 anos; no Paraná, chega a 15 mil e 20 mil plantas em algumas áreas. "O adensamento reduz os riscos de geada, economiza água e conserva o solo", afirma Fonseca. E os bons preços pagos pelo grão têm gerado uma renovação mais intensa em Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. "Na região de Franca (SP), 25 milhões de mudas estão sendo produzidas", contra Vegro, do IEA.

No caso da irrigação, seu emprego tem avançado no País, o que contribui para elevar a produtividade e reduzir a diferença que caracteriza a bienalidade. "A irrigação é relativamente nova no Brasil, mas no Espírito Santo, por exemplo, já abrange um terço das áreas", diz Fonseca, da Embrapa Café/Incaper. Segundo ele, a formação de algumas áreas novas de cafeicultura, como ocorre em Goiás, só se faz com irrigação. Não há dados sobre a extensão das áreas com a tecnologia, contudo. Fonseca as estima em cerca de 20%. Já Vegro calcula esse porcentual em 10%. Mas ele vê avanços. "Por ano, são agregados 12 mil hectares de irrigação no Brasil." O avanço em áreas como o sul de Minas Gerais, que responde por 25% da produção do país, também se dá pela necessidade de mitigar os efeitos de anos de estiagens muito intensas. Ali, diz o pesquisador da Embrapa, chove bem, mas às vezes em épocas erradas.

De acordo com Fonseca, o alto custo da irrigação na fase de implantação do sistema - de R$ 3 mil até R$ 7 mil por hectare - é compensado pelo aumento de produtividade. "O custo de utilização é pequeno, mesmo considerando o gasto com energia", disse. Segundo ele, a diferença de rendimento dos cafezais irrigados chega a ser o dobro. "Isso também contribui para tornar menos intensas as variações de produção de um ano para outro."

Futuro

O panorama tecnológico da cafeicultura nacional tem melhorado, mas ainda há obstáculos, diz Aymbiré Fonseca, da Embrapa Café/Incaper. O maior deles, diz, é justamente a disseminação de conhecimento entre os produtores. "A transferência de tecnologia é o grande salto que temos que dar no curto prazo", diz. Para Celso Vegro, do IEA, "o conhecimento agronômico é, hoje, o maior capital na cafeicultura. Mais que o dinheiro." Ambos acreditam que novos saltos de produtividade virão no futuro, mas de forma gradual.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Venha e participe com a gente ! Voçê é muito importante e especial !


 

A partir desta quinta-feira (20), Varginha será a capital do Mangalarga Marchador no Sul de Minas. O Sindicato dos Produtores Rurais, a Associação Brasileira e o Núcleo do Sul de Minas dos Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador “Unidos na Marcha” realizam curso para criadores, concurso e provas funcionais. Tudo será no Parque de Exposições Coronel João Urbano de Figueiredo Filho. A programação será realizada de quinta-feira até sábado, com a presença de criadores do Sul de Minas e outros estados.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sobre o Sistema CNA - Quem é quem


 

Quem é quem CNA

 

Presidente CNA

Senadora Kátia Regina de Abreu (TO)

A Primeira mulher a comandar a CNA, foi também a primeira a presidir uma Federação estadual de agricultura e um sindicato rural.
Formada em psicologia, Kátia Abreu assumiu o trabalho no campo em 1987, quando ficou viúva e assumiu a Fazenda Aliança, no antigo norte goiano, atualmente Aliança do Tocantins. Seis anos depois, ganhou destaque entre os produtores da região ao implementar tecnologias de inseminação artificial no Tocantins. Como conseqüência do sucesso na atividade, foi convidada a se candidatar à presidência do Sindicato Rural de Gurupi. Eleita, sua gestão ficou marcada pela modernização do sindicato, pela união dos pecuaristas e agricultores e por projetos sociais que levaram cidadania ao povo do campo, como o Projeto Sindicato no Campo.
Nesta época, Kátia Abreu trouxe para os leilões os pequenos produtores, que passaram a comercializar pequenos lotes de seus rebanhos. Dois anos depois, Kátia recebeu novo convite, para candidatar-se à presidência da Federação da Agricultura do Estado do Tocantins (FAET). Em 2005, elegeu-se Vice-Presidente de Secretaria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cargo que antecedeu a atual posição de presidente.
Kátia Abreu também tem uma rica histórica política e, em 2006, foi eleita Senadora com mais de 330 mil votos. Atualmente, é membro Titular das Comissões de Assuntos Sociais, Assuntos Econômicos, e de Agricultura e Reforma Agrária.

   Diretoria 2012-2014

  1. Ágide Meneguette
    1º Vice-Presidente
    Ágide Meneguette (PR)
  2. Pio Guerra Júnior
    Vice-Presidente de Secretaria
    Pio Guerra Júnior (PE)
  3. Ademar Silva Júnior
    Vice-Presidente de Finanças
    Ademar Silva Júnior (MS)
  4. Fábio de Salles Meirelles Filho
    Vice-Presidente Executivo
    Fábio de Salles Meirelles Filho (MG)
  5. Assuero Doca Veronez
    Vice-Presidente Diretor
    Assuero Doca Veronez (AC)
  6. Carlos Rivaci Sperotto
    Vice-Presidente Diretor
    Carlos Rivaci Sperotto (RS)
  7. Homero Alves Pereira
    Vice-Presidente Diretor
    Homero Alves Pereira (MT)
  8. José Ramos Torres de Melo Filho
    Vice-Presidente Diretor
    José Ramos Torres de Melo Filho (CE)
  9. Júlio da Silva Rocha Júnior
    Vice-Presidente Diretor
    Júlio da Silva Rocha Júnior (ES)

domingo, 16 de outubro de 2011

Senadora Kátia Abreu é reeleita presidente da CNA


Senadora Kátia Abreu (reeleita) Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha, Arnaldo Bottrel Reis


A senadora Kátia Abreu foi reeleita,sexta-feira (14/10), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pelo Conselho de Representantes da entidade


Senadora Kátia Abreu

A senadora Kátia Abreu foi reeleita,sexta-feira (14/10), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pelo Conselho de Representantes da entidade. Titular da chapa única formada para a eleição, a senadora concorreu num colégio eleitoral integrado pelos 27 presidentes das Federações estaduais de agricultura e pecuária, juntamente com a nova Diretoria, que comandará a CNA pelo triênio 2012-2014. “Foram três anos de muita luta e de bons resultados. Agora vamos continuar trabalhando para trazer segurança jurídica ao produtor rural, contribuir para a geração de emprego, de Produto Interno Bruto (PIB), e mostrar aos brasileiros e ao mundo que somos a maior e mais barata agricultura do planeta”, afirmou após a eleição. 


Primeira mulher a comandar a CNA, uma federação estadual de agricultura e pecuária e um sindicato rural, a senadora Kátia Abreu continuará trabalhando com o mesmo vigor em defesa dos 5,175 milhões de produtores rurais, responsáveis pelo crescimento de 228% da produção agropecuária nos últimos 34 anos e pela preservação ambiental. O setor garantiu ao País a formação de uma “poupança ambiental” de 73,7 milhões de hectares, áreas que deixaram de ser utilizadas graças ao esforço modernizador da agropecuária nacional. Desde 2008, quando foi eleita presidente da CNA pela primeira vez, a senadora Kátia Abreu vem atuando com firmeza nos debates sobre a questão ambiental, propondo ações que permitam o equilíbrio entre a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente. A presidente da CNA considera essencial a atualização do Código Florestal brasileiro, aprovado na Câmara dos Deputados em maio e em tramitação no Senado, para garantir segurança jurídica a 95% dos produtores rurais, jogados na ilegalidade pelas constantes mudanças da legislação ambiental. Com a aprovação do novo Código Florestal, poderão continuar produzindo alimento de qualidade e barato em 27,7% do território do País, mantendo os atuais 61% da vegetação nativa preservados.




Sob a liderança da senadora Kátia Abreu, mais de 25 mil produtores rurais reuniram-se, em abril, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, dias antes da votação da matéria na Câmara. “Os produtores vieram de todas as partes do Brasil para mostrar, de forma democrática, civilizada e pacífica, ao Congresso Nacional e à sociedade o desespero em que eles se encontram”, recorda a senadora Kátia Abreu. 
Ainda no contexto ambiental, a presidente da CNA lançou, em 2010, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Projeto Biomas, cujo objetivo é desenvolver pesquisas voltadas para a preservação de áreas ambientalmente sensíveis e o uso sustentável de cada um dos seis biomas brasileiros. O uso das espécies corretas de árvores agrega biodiversidade ao sistema produtivo e permite uma produção mais sustentável. O projeto conta, hoje, com o apoio da Monsanto, SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e John Deer.
Lançado internacionalmente durante a Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), em Cancún, no México, em 2010, o projeto Biomas foi considerado pelo site BBC Mundo como uma das 10 boas notícias surgidas durante o encontro. Também aceitou o desafio de protagonizar a elaboração e estratégias para o fomento da agropecuária de baixo carbono e para isso lançou o Programa de Governança Climática para uma Agropecuária de Baixo Carbono (PABC). 

Outra prioridade da presidente da CNA é o debate e construção com o Governo federal de uma nova política agrícola, que garanta renda aos produtores rurais e reduza os riscos da atividade agropecuária, proposta que já foi levada pela senadora Kátia Abreu à Presidente da República, Dilma Rousseff. O novo modelo prevê, entre outros pontos, a reorganização das linhas de financiamento, garantindo a inclusão de mais produtores ao processo produtivo, especialmente dos produtores das classes D e E, além do fortalecimento da classe C.
A busca por maior segurança jurídica no campo foi outro tema que motivou ações e concentrou as atenções da presidente da CNA em seu primeiro mandato. A senadora Kátia Abreu liderou, em abril de 2010, em Brasília, o Movimento Paz no Campo, que, entre outras ações, solicitou ao Ministério da Justiça a criação de um Plano Nacional de Combate às Invasões de Terras. Para monitorar as invasões de terras em todo o País, criou o Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo. 

Sob a presidência da senadora Kátia Abreu, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) desenvolveu ações que capacitaram mais de 3 milhões de produtores rurais por meio de cursos de formação profissional rural oferecidos em todo o País. Também foram desenvolvidas atividades de promoção social, que reuniram aproximadamente um milhão de participantes, além de programas especiais, executados pelas unidades regionais, beneficiando 16,578 milhões de pessoas. 

Merece destaque o programa Útero é Vida, que proporciona acesso aos exames laboratoriais preventivos do câncer de colo de útero às mulheres do campo. Outro programa lançado em sua gestão foi o SENAR Rondon, que garante o intercâmbio de conhecimentos entre alunos do ensino técnico e universitários de diversas áreas e as comunidades rurais. O SENAR ofereceu, ainda, cursos à distância, nos quais foram matriculados 51.423 participantes.

Nova Diretoria - Além da presidente, senadora Kátia Abreu, compõem a nova Diretoria do triênio 2012-2014, o 1º vice-presidente, João Martins da Silva Júnior (BA) ; o Vice-Presidente de Finanças, José Mário Schreiner (GO); o Vice-Presidente Executivo, Fábio de Salles Meirelles Filho (MG) ; e o Vice-Presidente Secretário, José Zeferino Pedroso (SC). Os cargos de vice-presidentes diretores serão ocupados por Assuero Doca Veronez (AC), Carlos Rivaci Sperotto (RS), Eduardo Riedel (MS), Júlio da Silva Rocha Júnior (ES) e José Ramos Torres de Melo Filho (CE). Também foram eleitos nesta sexta-feira os titulares e os suplementes do Conselho Fiscal da CNA. Álvaro Arthur Lopes de Almeida (AL), Carlos Fernandes Xavier (PA) e Raimundo Coelho de Souza (MA) foram eleitos titulares do Conselho Fiscal. Os suplementes são José Álvares Vieira (RN), Muni Lourenço Silva Júnior (AM) e Renato Simplício Lopes (DF).


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dívidas - Linha de crédito para agricultura familiar





O Ministério do Desenvolvimento Agrário formalizou ontem, após reunião com movimentos sociais e produtores, uma linha de crédito para pagamento de dívidas de agricultores familiares


O Ministério do Desenvolvimento Agrário formalizou ontem, após reunião com movimentos sociais e produtores, uma linha de crédito para pagamento de dívidas de agricultores familiares. A modalidade será de até R$ 25 mil, com prazo de pagamento de até dez anos sem período de carência. Agora, o ministério vai discutir os detalhes da operação, que ainda será avaliada e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Representantes do Sindicato Rural são escolhidos delegados da Conferência do Trabalho


Os representantes do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha, Antonio Miranda Botrel e Marcial Magno Theófilo Ramos foram escolhidos como delegados nacionais durante a Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente. Eles vão representar o segmento patronal do Sul de Minas na Conferência Nacional, em Brasília, de 2 a 5 de maio de 2012. Durante a conferência estadual foram aprovadas 32 propostas para serem levadas ao encontro nacional no próximo ano. Entre as sugestões, estão a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário, e a inclusão de data-base para os servidores públicos nas três esferas estaduais. Também foram apresentadas propostas……para erradicar o trabalho infantil e simplificação dos procedimentos tributários e sanitários para pequenos produtores rurais. A 1ª Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente de Minas Gerais foi realizada no Plenário Presidente Juscelino Kubitschek (Palácio da Inconfidência). Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Artigo Código Florestal, equilíbrio entre produção e preservação




Código Florestal, equilíbrio entre produção e preservação

Clésio Andrade, Senador por Minas e presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT)

O atual Código Florestal em vigor, Lei 4.771, de 1965, em revisão pelo Congresso Nacional, exige a recomposição ambiental de 57,4 milhões de hectares hoje destinados à produção agrosilvopastoril. Para atender a essa exigência seria necessário reduzir em aproximadamente um quarto a produção agropecuária nacional.
Especificamente em relação ao café, a exigência em vigor imporia a redução de 24,7% da produção, o equivalente a 664 mil toneladas. Minas Gerais, que produz a metade do café brasileiro, teria que deixar de produzir 334,7 mil toneladas do grão, ou seja, 12,5% da safra nacional. No Espírito Santo, seriam outras 234,7 mil toneladas.
Vale ressaltar a contribuição do café para a balança comercial brasileira, US$ 5,8 bilhões, dos quais US$ 2,04 bilhões deixariam de se concretizar, caso houvesse o corte na produção. A estimativa de redução total nas exportações dos principais produtos chega aos US$ 36,3 bilhões, sendo menos US$ 7,61 bilhões em soja; US$ 2,99 bilhões em milho; US$ 9,39 bilhões em cana de açúcar; US$ 7,55 bilhões em bovinos; US$ 1,98 bilhão em suínos; e US$ 4,69 bilhões em frangos.
Estas são as estimativas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), com base em análise de dados públicos, fornecidos pelo IBGE e pelo INPE, que apontam apenas três unidades da federação que ainda não ultrapassaram o limite legal para exploração agropecuária: Distrito Federal, Piauí e Bahia.
Os dados apresentados às três comissões temáticas do Senado Federal que examinam o assunto, no último dia 15, pela CNA e não contestados, podem ser ainda mais graves em relação ao café, pois a cultura típica de altitude ocupa historicamente terrenos classificados como Áreas de Preservação Permante (APP), principalmente em pequenas e médias propriedades familiares.
O principal argumento contra o cultivo do café nesse tipo de terreno é o perigo de erosão. Porém, o agricultor atual já aprendeu e aplica técnicas de contenção, como a correta adoção das curvas de nível e cultivo em plataformas, pois se não fizer isso, ficará com o prejuízo de perder sua lavoura. Ele é o principal interessado em manter um cultivo que já se faz presente há décadas.
Pelas características, a quase totalidade de cafeicultores nessas condições são os pequenos produtores familiares, que querem ver seus plantios considerados atividade agrícola consolidada e, com isso, terem segurança jurídica para continuar a produzir.
É preciso, pois, ponderar com equilíbrio a exigência de recuperação ambiental de 57,5 milhões de hectares, diante da realidade de que 60% do território nacional já são cobertos por florestas e existirem 85,8 milhões de hectares de matas nativas nos estabelecimentos rurais, estes ocupando 38,7% do território nacional.
O Brasil já é o pais com o maior percentual de cobertura florestal no mundo. Para cumprir a exigência legal teria de aumentar em 6,7% a cobertura florestal existente, o que contribuiria com 0,44% de cobertura florestal a mais no planeta. Um custo econômico e social que representa um sacrifício talvez desnecessário para o país, agravado pelo fato de representar também a perda de mais de 1,13 milhão de empregos.​
E-mail: imp.clesioandrade@senado.gov.br
Telefones: (61) 3303-2877 e 3303-5067
Fax: (61) 3303-2746
Murilo Murça -
mmurca@senado.gov.br
Assessoria do senador Clésio Andradewww.clesioandrade.com.br
Twitter: @clesioandrade_

Novo Código Florestal está perto do consenso, diz setor

 

 

O novo Código Florestal, que passa por analise no senado brasileiro, parece estar próximo de um consenso entre ambientalistas e ruralistas




O novo Código Florestal, que passa por analise no senado brasileiro, parece estar próximo de um consenso entre ambientalistas e ruralistas. Para a bancada que apoia a agricultura, as compensações legais para áreas já consolidadas é um dos poucos temas que ainda geram impasses. Além disso, o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), relator de duas comissões do Senado afirmou, durante o Seminário Reforma do Código Florestal, em São Paulo, que incluirá no projeto de lei incentivos econômicos para aqueles que preservam florestas.

Durante debate realizado na ultima sexta-feira, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ismael Perina Junior, presidente da Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul (Orplana), e articulador do grupo Brasil Verde que Alimenta, afirmou que o novo Código Florestal enfim está chegando a um consenso. "Tanto o País, quanto as florestas e a agricultura são preciosos para nós, e com base nisso nasceu esse grupo que está fazendo gestões junto aos deputados, e está fazendo com o senado. Para mostrar que o setor rural está fazendo o seu papel", afirmou ele.

Para ele, a principal reivindicação dos ruralistas é em relação aos custos para reflorestamento. "A questão do cerceamento do uso das terras tem de gerar compensações, se eu comprei e não posso usar, o governo tem de compensar. Os outros temas já foram muito discutidos, e chegamos a um consenso", disse o também produtor rural Perina Junior.

Já o senador Silveira, relator de das comissões, Ciência e Tecnologia e Reforma Agrária e Agricultura, pelas quais a reforma de Código Florestal ainda será analisada até chegar ao plenário, pretende incluir no projeto incentivos econômicos para aqueles que preservarem florestas e estuda algumas sugestões para beneficiar quem mantiver as árvores em pé em suas propriedades rurais.

Uma das sugestões, a de criar o "papel verde nacional", partiu da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). "Se um estudo de impacto ambiental determinou que o projeto de uma indústria vai gerar um determinado dano ambiental, essa indústria então compraria papéis verdes de um cidadão que tem uma floresta. Ou seja, transforma-se a floresta num bem econômico ou, mais simplesmente, faz a árvore em pé valer mais que a árvore cortada", garantiu.

Ainda durante o evento o professor Eduardo Condorelli, engenheiro agrônomo da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), afirmou que caso o código seja aceito como está, a agricultura brasileira responsável por quase R$ 60 bilhões na balança comercial brasileira em 2010, perderia mais de R$ 30 bilhões com as reduções previstas. "Se o nosso agricultor precisar replantar árvores em cima de suas produções, o Brasil perderia muito com isso. Não foi o produtor que invadiu a Área de Preservação Ambiental (APP), foi a APP que invadiu a produção dele, com reduções de área como a acontecida em 1989. Na época as áreas de conservação foram delimitadas em 50%, e atualmente a exigência subiu para 80%", afirmou.

Segundo dados levantados por Condorelli, junto ao IBGE, Conab entre outros, o Brasil possui atualmente 329 milhões de hectares na mão de agropecuaristas, ou seja, 38% do território nacional. Das 5,2 milhões de propriedades rurais existentes, cerca de 84% são familiares, ou seja, não possuem mão de obra terceirizada. "Desse total de área rural, mais de 85 milhões de hectares são preservadas com florestas nativas. Então dos 150 milhões que teríamos que preservar, faltam 64 milhões para atender a lei", lembrou ele.

Condorelli contou que essa perda de área, traria uma redução de 41 milhões de toneladas de grãos, dos 160 milhões previstos para esse ano. A produção de cana-de-açúcar recuaria 23%, de café cairia 27%, e bovinos 37%. "Não sei como é possível a locomotiva nacional andar sem álcool. E isso tudo não some sem deixar marcas, as exportações teriam uma redução brusca também".

Para o engenheiro agrônomo da Farsul os embarques de soja teriam uma redução de 42% com a perda dessas áreas, as exportações de derivados da cana recuariam 62%. E o mais grave vem das carnes, com as vendas de carne bovina caindo 181%, e de suínos 134%. "No caso das carnes passaremos de exportadores para importadores", disse.

Por fim, Aldo Rebelo ainda lembrou que a agricultura está no centro das discussões, pois terá mais de 80% dos produtores rurais na mais completa ilegalidade. "Só não estão ainda porque nossos presidentes Lula e Dilma não aplicaram as multas".

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cultura de café em sistemas orgânicos é 11 a 15% mais barata

 

 


 

 

 

 

Os custos operacionais totais (COT) de implantação da cultura do café nos sistemas orgânico e orgânico de montanha são, respectivamente, de R$4.024,94 e R$3.830,76 por hectare


Os custos operacionais totais (COT) de implantação da cultura do café nos sistemas orgânico e orgânico de montanha são, respectivamente, de R$4.024,94 e R$3.830,76 por hectare. Já no sistema convencional o valor chega a R$4.501,43, o que significa COT 11% maior do que o do orgânico e 15% maior do que o do orgânico de montanha.

O estudo foi elaborado pelos pesquisadores Patrícia Helena Nogueira Turco (Polo Leste Paulista/APTA Regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento), Marli Dias Mascarenhas de Oliveira (Instituto de Economia Agrícola /Apta/SAA) e Osmar de Carvalho Bueno (professor adjunto da UNESP/Botucatu). O objetivo foi comparar os custos de implantação dos três sistemas de produção, a fim de permitir que se conheçam os recursos que mais oneram a implantação de café convencional, orgânico e orgânico de montanha.

A área de estudo foi o Sul de Minas Gerais para o sistema orgânico de montanha e a região da Alta Mogiana no Estado de São Paulo para o sistema orgânico. Os dados utilizados, referentes a 2009, foram coletados através da aplicação de questionários junto aos produtores. Os dados do sistema convencional são da Fundação Procafé.

A estrutura do COT leva em consideração os desembolsos efetivos realizados pelo produtor durante a implantação da lavoura, englobando despesas com mão-de-obra, operações com máquinas e implementos agrícolas, insumos e, ainda, o valor da depreciação dos equipamentos agrícolas utilizados no processo. Assim, foram calculadas as despesas com operações agrícolas (manuais e mecanizadas) e com material consumido, totalizando os Custos Operacionais Efetivos (COE). Os custos com depreciação de máquinas, serviços de terceiros e encargos diretos sobre a mão-de-obra (40% do valor da despesa), somados ao COE, resultam no COT.

Produção orgânica

"Movimentos crescentes visando reduzir o uso de insumos agrícolas e implementação de sistemas de cultivo baseados em procedimentos biológicos renovam o interesse de pesquisadores e agricultores em práticas agrícolas, com adubação verde e rotação de culturas, que visam à recuperação e manutenção da fertilidade do solo e à redução no consumo", dizem os autores do trabalho.

"Isso tem levado produtores a optarem por sistemas de produção que diminuem os impactos causados por produtos derivados de combustíveis fósseis e busquem a utilização de sistemas apropriados, adequando tipos de terrenos de suas propriedades, além de sua condição de sistemas familiares. Nesses casos se encaixam os produtores orgânicos e os de montanha com dificuldades de mecanização devido à alta declividade do solo."

De acordo com os pesquisadores, o primeiro passo a ser dado pelo cafeicultor que quer produzir organicamente é a filiação a uma instituição não-governamental, reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A seguir, ele deverá solicitar uma visita de certificação, visando iniciar o processo de conversão para a agricultura orgânica. De acordo com a Instrução Normativa nº 717/05/99 (Diário Oficial nº 9419/05/99), o período mínimo para a conversão de cultura perene é de 18 meses, que será contado a partir de data da visita de certificação.

De maneira geral, esses cafés conseguem significativo ágio sobre o café convencional, ou commodity, observam os pesquisadores. "Assim, uma questão relevante é conhecer custos com a implantação desses sistemas de produção para averiguar as diferenças em termos de desembolsos na exploração de cafés especiais."

Elaborado pela Assessoria da Apta
Fonte original: Governo do Estado de São Paulo

Sancionada lei para renegociação da Dívida Ativa

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PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE VARGINHA

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ALUGAMOS PARA EVENTOS

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DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ANORMALIDADE NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE VARGINHA, ESTADO DE MINAS G

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